História My friend II - Capitulo 8

Hoje eu acordei me sentindo muito bem. Hailey estava certa, um bom sexo faz com que você se sinta melhor, mesmo depois de um fora.

Depois da diversão no banheiro, foi impossível disfarçar para os outros o que tinha acontecido, mesmo sem comentários, era possível ver na cara de todas aquele “eu sei o que aconteceu”. A festa seguiu divertida, por vezes trocávamos algumas frases de duplo sentido, mais foi só isso. Ao fim da festa, cada um seguiu para o seu lado e pronto.

Tomar café sozinha não é ruim, mais se você tem coisas para falar e para saber, vira a pior coisa do mundo.

- Bom dia! – minha irmã entra na cozinha exclamando.

- Bom dia!

- O dia está lindo, não é? – ela pergunta se sentando.

Dou risada.

- A noite foi ótima, não é? Porque o período do dia que você mais odeia é a manhã! – digo ainda rindo.

- Maravilhosa! Menina... que homem! – ela diz.

- A nossa mãe ficará orgulhosa em saber das nossas novas aventuras! – digo e ela solta uma gargalhada.

Nossa mãe está pirando com essa nossa fase, a cada foto que sai da gente com um novo affair, ela vira politico em época de eleição e começa a fazer discursos. Segundo ela, temos que aproveitar a vida, mais precisamos maneirar mais.

- Falando nisso... que porra você foi fazer no banheiro?

- Adivinha... – peço rindo.

- Você é pior do que eu! – ela diz dando mais risada.

- Valeu muito a pena, se você quer saber... o jogador sabe o que faz com o “presente” que lhe foi dado... – digo me lembrando da ironia dele ao perceber o meu olhar no seu membro.

Ela dá mais risada ainda.

- Também não tenho do que reclamar, do que me foi oferecido! – ela diz.

Entre os nossos comentários sobre as nossas conquistas, nós decidimos fazer uma viagem rapidinha.

- Estou precisando fazer umas compras mesmo... – digo a minha irmã.

- Para relaxar? Chama o francês! – ela diz rindo.

- Pode ser... mais eu estou mesmo com vontade de sair andando pelas ruas com as mãos cheias de sacolas... – digo apoiando meu queixo com uma das mãos.

- Também estou precisando... – ela fala.

- Então vai se arrumar, porque eu quero começar a fazer isso logo! – digo.

Ela vai para o quarto dela e eu vou para o meu. Vesti um jeans, uma regata e um tênis. Minha irmã também se vestiu de forma básica.

Peguei o carro que havia alugado, para a minha temporada aqui e nós partimos em direção a Santa Monica. Durante a nossa viagem, cantamos, fizemos dancinhas e Kendall gravou tudo. Quando chegamos em Santa Monica, fomos direto para as lojas.

A primeira parada foi na Gucci. Só o cheiro daquela loja, já me fazia feliz. Eu e Kendall ficamos loucas com as botas e adquirimos os modelos de camurça em dois tons diferente. Depois fomos para a Dior e mais uma vez piramos na loja. Apesar de fazer compras ser algo que sempre esteve ao nosso alcance, isso não tirava a nossa alegria a cada vez que íamos, ainda mais por podermos gastar o quanto quiséssemos.

Agent Provocateur foi onde tivemos trabalho para escolher peças. As minhas sacolas se encheram de ligas e espartilhos, minha irmã escolheu peças cheias de cores.

Estávamos indo para a Chanel quando passamos pela porta da Tiffany. Ao olhar a vitrine e ver uma infinidade de anéis de compromisso, eu voltei a me sentir mal.

- Não fica assim... – minha irmã diz e tenta me abraçar, mais é impedida pelas sacolas.

Dou risada da trapalhada dela.

- Vamos logo para a Chanel! – digo.

Seguimos para a loja. Compramos algumas bolsas, cintos, lenços. Depois seguimos para a loja Givenchy. Pegamos um monte de peças e fomos para o provador. A primeira a “desfilar” foi minha irmã. Eu gostei de quase tudo o que ela vestiu, então, ela levou quase tudo. Enquanto ela se trocava, eu fui começar a experimentar as peças que havia separado, só que como sou um pouco desastrada, derrubei um dos tops que havia escolhido, então me abaixei para pega-lo.

- Deveria ter certeza que não havia ninguém atrás de você... – escuto a voz do francês.

Ele estava com as mãos nos meus quadris e com o quadril colado no meu.

Dei risada e voltei a me erguer.

- Petulante... – digo.

- Somos íntimos... – ele diz e sorri de lado.

Me escoro na parede do provador.

- Isso foi ontem... – digo.

Ele ri.

- Gostei das ligas que você comprou... – ele diz.

Eu não acredito que ele olhou.

- Isso é invasão de privacidade! – digo tentando não deixar transparecer que eu gosto da ousadia dele.

- Mon cher... você me deu uma de recordação... acho que posso conferir quais serão os meus próximos presentinhos... – ele diz e pisca para mim.

Dou risada alta.

Vou para perto dele e coloco meus braços em volta do seu pescoço. Fico na ponta dos pés e o puxo um pouco para mim.

- Desculpe te desapontar, mais aquele foi o primeiro e o ultimo presentinho que eu te dei... – digo com a boca colada em seu ouvido.

Vejo seus pelos se arrepiarem e escuto uma risadinha dele.

- Tenho certeza do contrario... e acredito que o episodio de ontem não sai da sua cabeça! – ele também diz bem próximo ao meu ouvido.

Senti o mesmo que ele.

- Você deu o seu melhor e foi bom... mais eu só queria uma trepada e eu consegui... – digo e deixo uma mordida no lóbulo da sua orelha.

Ele ri mais uma vez.

- Eu também consegui o queria, mais ainda tem mais coisas que eu quero... ah e eu não passo vontade! – ele diz e dá um tapa na minha bunda.

Puta que pariu, que homem.

Dou risada e me afasto.

- Desculpa atrapalhar as preliminares de vocês, mais eu vou adiantar e garantir uma mesa no restaurante aqui perto... – minha irmã interrompe o momento.

- Ei, eu preciso da sua opinião! – reclamo.

- Tem o francês ai que vai te dar o que você quiser... estarei no nosso restaurante favorito a espera dos dois... e caso prefiram ir para outro lugar, me avisa! – ela diz.

Mando o dedo do meio para ela e ela ri saindo andando.

- Opinião sincera, viu? – digo voltando minha atenção para Karim.

- Te dou mais do que isso... – ele diz observando o provador.

- A opinião já está de bom tamanho! – digo e fecho a porta.

Experimentei varias peças e ele dizia o que achava, claro que sempre soltava alguma gracinha. Depois fomos encontrar minha irmã e eu o fiz carregar minhas sacolas.

- Eu não sou nada seu, sabia? – ele diz.

- Pense no que pode ganhar em troca... – digo em francês para ele.

Ele se surpreende ao ouvir a língua nativa.

- Não sabia que falava a minha língua... – ele diz.

- Você não sabe nada sobre mim... mais dá um Google nas línguas que eu sou fluente! – digo.

Ele ri.

- Vou querer ouvir todas... – ele fala.

Dou risada.

- Acompanhadas de gemidos... – ele completa.

Solto uma gargalhada a alta no meio da rua.

Esse francês.