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História My girl, dont lie to me. - Capítulo 23


Escrita por: pearljam

Notas do Autor


Aqui estou eu, lol.

Capítulo 23 - Capítulo 23


Elizabeth.

Acordei com a cabeça explodindo, puta que pariu! E nem seria só pela bebida: minha tia que chegou e não vi o ar de sua graça; Kurt Cobain todo estranho mesmo que eu nem o veja com tanta frequência; e que a qualquer ponto meus pais  vão entrar no assunto de eu voltar pro internato, graças a minha ida ao hospital os distrai um pouco.

Preciso ver o Krist, aliás, mesmo que pareça uma coisa totalmente precipitada, eu o adoro dele demais, o seu jeito calmo – certo, ele fuma maconha diariamente –, e a vó dele é super.

Eu recém estou no primeiro ano, e nem sei direito minha situação sobre notas, não devem estar tão horríveis. Quem sabe Kevin me ajuda, ou alguém que consiga burlar notas.

–  Elizabeth! – a minha grita, argh!

Levanto-me praguejando minhas dores nas costas, que lindo, como será quando estiver mais velha.

– Estou descenndo! – respondo.

Amo como funciona a comunicação aqui em casa, e que exemplo eu sou para Chuck e Charlie.

[...]

Minha mãe anda de um lado para o outro com as coisas do café, enquanto meu pai sentado confortavelmente bebericando seu café. Isso me irrita. E demais. Puta merda! Vá ajuda-la.

– E como está, Elizabeth? – pergunta.

– Bem, e você, meu querido? – digo, e ele olha confuso pelo “meu querido”, foi proposital.

– Seu rosto não mostra isso, nenhuma dor de cabeça? – pergunta, insinuando que eu tenha enchido a cara a noite toda.

– Só dores na costa, então, sei lá, isso não te diz que eu enchi a cara, certo? Então, pergunta outra coisa a respeito da minha saúde.

Ele deixa a torrada sobre a mesa, a minha mãe desviou sua atenção para mim. E ele bebeu café antes de me responder qualquer coisa, talvez não queira ser grosseiro.

– Pelo menos, não aparenta. Isso é bom.

Minha mãe grita para os meus irmãos, eles descem como uma gigante bola de neve pronta para derrubar qualquer coisa a frente deles.

Ouço alguem bater na porta. Percebo como minha mãe se pega de surpresa e olha para meu pai, esperando ele assentir. (Puta merda! Faça o que quiser sem ele conssentir ou não!)

– Oi – minha mãe diz fraco.

– Oi! – reconheço a voz animada, e sorrio de lado.

E lá está ela, minha tia Delia, totalmente animada e com os braços abertos.

“Só agora?!” – pernso.

Mas caminho até ela e a abraço. Ela cheira meu cabelo, ela sempre fez isso, me abraça muito forte e beija minha testa.

– Que saudades de você. – sussurra em meu ouvido. – acho que as coisas estão tensas por aqui.

Balanço a cabeça positivamente, e mesmo ela tocando no assunto eu sorrio abertamente.

Eu gostaria tanto de ficar aqui com ela e conversar sobre tudo que anda acontecendo, mas tenho que ir para aquela droga de colégio.

Quando nos afastamos olho dentro dos olhos dela e ela olha nos meus. Por onde ela andou?

– Eu estava por terminar o café, e agora, iria pro colégio, gostaria de ficar aqui contigo, sumida. – e ela ri.

– Tudo bem, terás tempo, irei ficar só um pouco por aqui. Mas você poderá me visitar.

– Achei que fosse ficar aqui. – e ela olha por cima, exatamente para meus pais.

Nossa! Minha outra tia vai encher o saco, se ela ao menos pudesse ficar com a boca fechada, e nossa, ela vai aparecer por aqui algum dia, se eu soubesse o dia fugiria.

– Vamos, Elizabeth. – meu pai chama.

Abraço Délia mais uma vez.

Fizemos um sinal só nosso, significa um até breve.

[...]

Como meu colégio é horrivel. Lembro-me do primeiro dia, e caralho, aqueles garotos não estão mais incomodando eu ou Kurt, sorte. E aliás, Kurt está sem seus óculos e seu cabelo está crescendo um pouco, percebo como sua franja cai sobre seus olhos.

– E aí, Elizabeth?! – os garotos dizem com uma feição nojenta.

Eu os ignoro, que caralho, eles só sabem jogar bola e andar suados por aí.

Procuro Kurt pelos corredores, mas nada. Por onde anda?! Espero que por bons lugares, o que eu não posso dizer, mas ele...

– Elizabeth! – olho para trás e Izzy, com seu jeito todo animado.

– Oi, Izzy, diga.

– Putz! Você anda sumida e tal, mas suas notas estão numa boa. Que vadia! – e ri.

Ela não entende meu lado e eu não entendo o lado dela, de ficar estudando e tudo mais, mas ela ganha por isso, eu mesma pago pelas tarefas e trabalhos.

– Estava preocupada contigo, desculpa dizer, sabe? – ela diz receosa.

Eu estou numa boa, poxa. Mas também não vou mentir que não bebo, é bom.

– Estou numa boa – ergo as mãos – você sabe, ainda não me prostituo por aí e tal. Bebo numa boa, cara.

O sinal bate.

– So umas ressacas... – nada que eu não me acostume. Ela me repreende por dizer isso, mas ignora um pouco o assunto e segue para sala e eu a acompanho.

Sinto-me agoniada por ficar aqui nesse colégio, me sinto presa, e muito presa. É horrível, mas eu entendo que é so por três anos. Mas se pudesse eu faria sinal de fumaça para Kevin vir me buscar e me levar daqui na sua moto, que é muito foda. E ficariamos pelo parque, conversariamos e talvez rolasse um beijo, ah, ele é lindo.

Sento no lugar de sempre, e recebe os mesmo olhares dos professores. Só um me olha de um jeito pervertido, sinto nojo extremo dele.

Kurt aparece após o professor, um tanto atrapalhado. Mas senta apressadamente na sua carteira, eu o encaro até ele olhar para mim. Eu tanto fuzilo ele, do tipo: o que você anda fazendo?!


Notas Finais


boa leitura e diga o que achou
Estou com outras histórias neste link também: https://www.wattpad.com/user/moslau


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