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História My Girls - O que você quer, meu anjo?


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 85 - O que você quer, meu anjo?


POV LAUREN

-PAI. – gritei entrando dentro da casa e Marie apareceu seguida do meu pai. – Camila está gravida, eu vou ser mãe. – abracei os dois que me beijavam e desejavam parabéns. Camila entrou na casa e meu pai foi abraça-la, enquanto eu ainda estava com Marie, estou tão feliz, caramba, Camila havia marcado um exame de sangue pra ter total certeza, eu já tinha, então não importava isso. Depois do exame de sangue faria a ultrassom, era onde poderíamos “ver” o pequeno bebê. Ela tinha marcado pra daqui duas semanas. Estaria com seis semanas, eu pesquisei e só dará pra ver o pequeno embrião, mas pra mim isso já basta. E sim, estou fazendo pesquisas sobre gravidez e lendo livros sobre o assunto também. Ela começaria a ter enjoos e oscilações de humor. Camila já dava medo normalmente, imagina com oscilações de humor do nada? Mas pra falar a verdade eu estava ansiosa pra isso, parecia ser mágico, e eu não mudaria nada, pra onde eu ia estava com um livro de capa rosa com um pequeno bebê na capa, com o titulo “Ela está grávida, e agora?” o livro falava de todas as fazes, sobre todas as semanas, sintomas, dúvidas e ainda tinha ideias de nomes, era bem legal pra falar a verdade, não sabia que o assunto podia ser tão interessante. Qualquer coisa eu recorria ao livro, como se ele fosse a minha salvação, e pra falar a verdade em alguns momentos realmente estava sendo.  Eu dava água pra Camila de meia em meia hora, ela dizia que não estava com sede, mas como eu li que precisa beber muita água, eu insistia até que ele bebesse pelo menos um pouco.

-Huum, cheirinho de chocolate. – Camila comentou enquanto estávamos na sala com meus pais.

-Ah, é mesmo, to com um bolo de chocolate no forno, vou lá olhar. – Marie disse e foi até a cozinha. O olfato fica apurado, então, normal. Camila foi a primeira a ir pra cozinha pra comer o tal bolo, eu até tentei pegar um pedaço do dela, levei um belo tapa na mão. Marie me deu um pedaço e eu tentei comer, Camila pegou um pedaço do meu bolo, bonito, não é? Mas tudo bem, até por que ela tá com nosso bebê em sua barriga. Pouco tempo depois fomos pra casa, a noite já caia e pela manhã eu tinha que acordar cedo, desde a inseminação, Camila e eu não fizemos mais amor, eu sei que não faz mal e tal, mas eu fiquei com receio que isso fizesse a inseminação dar errado, e agora que eu sabia que tinha dado certo, eu li no livro que Camila provavelmente não sentia muita vontade, e eu, respeito, claro. Chegamos em casa e eu deixei a chave do carro na mesa da cozinha.

-Amor, to com fome. – Camila reclamou, tinha uns sete minutos no máximo que ela tinha comido bolo, não tem condição, mas deixa pra lá.

-O que você quer, meu anjo? – perguntei beijando sua testa.

-Huum, frango frito. – Camila disse e eu fui pedir, até por quê se eu fosse fritar frango naquela cozinha iria sujar tudo, e eu não estava nem um pouco afim de limpar. Eu sentei no sofá e Camila se sentou no meu colo, de frente pra mim com uma perna de cada lado. – Você acha que vai ser menino ou menina?

-Menina, com seus olhos e seu jeitinho. – eu disse passei meu dedo no seu nariz, Camila me deu um selinho, começou a traçar meus lábios com seus dedos.

-Se fosse um garoto podia ter seu jeito. – ela disse acariciando meus cabelos.

-Que jeito? – perguntei entorpecida por seus carinhos.

-Ter esse charme, esse cavalheirismo todo, e doce igual a você. – ela disse e eu já sorria. – Amor, já pensou se fossem gêmeos?

-Gêmeos? – perguntei e ela assentiu. – Acho que eu ficaria louca. – eu disse e Camila gargalhou. – Não, sério, quando um dorme o outro chora, e os dois choram, e como você ia dar mamar pra duas crianças ao mesmo tempo? – perguntei curiosa.

-Não sei, seria engraçado você correndo atrás de duas crianças. – ela disse com um pequeno sorriso no rosto. Ficamos ali nos olhando, em meio a carinhos e declarações de amor, eu viveria ali pra sempre, os olhos doces de avelã me traziam a paz que o mundo tentava tirar, agora teríamos um filho e nosso família estaria em construção. Eu só tinha que saber como pedi-la em casamento, sim, eu pensava em fazer isso, na verdade desde quando Vero decidiu pedir Lucy, eu só não sabia como fazer pra falar a verdade. Eu disse a Vero que era só perguntar e pronto, mas não era assim, mas eu não podia dar o braço a torcer e dizer a Vero que eu não sabia como fazer.

(...)

-Kate, pode trazer os documentos do caso do Senhor Roger, por favor? – eu falava no telefone com minha secretária.

-Claro, senhora Jauregui. – ela respondeu e dois minutos depois eu já estava com os documentos, por isso gosto dessa garota. Separação, e a mulher quer levar tudo que o homem tem, pra falar a verdade é até um caso simples, dei uma analisada no documento e assinei o que tinha pra assinar, esse caso resolveria hoje a tarde no fórum, meu celular começou a tocar e eu atendi sem ver quem era.

-Alo?

-Oi amor. – Camila disse com a voz manhosa, ela estava trabalhando hoje.

-Oi meu anjo, tudo bem? – perguntei enquanto arrumava a mesa.

-Tudo, quer dizer, mas ou menos. Amor, tem como você buscar o Zayn hoje no colégio? – ela perguntou com um jeito doce, que se ela pedisse pra mim tirar toda a areia do deserto do Saara, eu o faria.

-Claro. – eu disse enquanto olhava nossa foto, logo teria mais uma com nosso bebê.

-Ah obrigado, meu pai ta no meio de uma reunião, minha mãe teve que visitar a vovó e Sofia não atende minhas ligações. Você é minha salvação, Lo. – ela disse lindamente.

-Sou sua salvação é amor? – perguntei e ela assentiu. – Então que tal, se você aceitasse sair com sua salvação hoje a noite, pra jantar? – regra número um de um bom relacionamento, não deixar nada ser monótono.

-Claro. – ela disse e eu ouvi seu sorrisinho. – Mas tá na hora de você ir, se não vai se atrasar pra pegar o Zayn. – ela me mandou um beijo e desligou o celular, olhei no relógio e já era onze e meia, peguei a chave do carro e meu blazer e sai da sala com os documentos do senhor Roger.

-Kate, eu vou buscar meu cunhadinho na escola, e depois do almoço vou direto pro Fórum. – eu avisei, teria que levar Zayn comigo, ele tem quatro anos, tomara que não apronte. Sai com o carro e quinze minutos depois cheguei na escola, o pequeno garoto quando me viu pulou no meu colo. – E ai, garotão, tá com fome? – perguntei bagunçando seus cabelos.

-To, cadê o papai? – perguntou.

-Tá no meio de uma reunião, a gente almoça junto e você vai trabalhar comigo, tudo bem? – perguntei e ele assentiu. – Mas você vai ter que ficar quietinho, é uma audiência. – eu disse como se um simples caso de separação fosse algo interessante.

-Tá bom, mas depois eu vou querer um sorvete se um for um garoto bonzinho. – ele fez a mesma cara que a irmã faz quando quer alguma coisa.

-Ta bom, vamos almoçar então. – coloquei ele no carro e fomos para o restaurante, ele me contava tudo que tinha feito na escola e eu me imaginei com meu futuro filho fazendo a mesma coisa. Sorri com meu pensamento.



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