História My Girls - Beleza da família.

POV LAUREN

Trigésima primeira semana de gravidez e o dia do chá de bebê, que se transformou em chá de fraldas, por que ninguém sabe o sexo, graças a certa latina que eu não quero citar o nome mais tem uma bunda enorme. Camila encomendou um bolo de fraudas, eu fiquei duas semanas querendo descobrir como se comia um bolo de fraudas, e a meia hora atrás descobri que é só pra enfeite, tem tanta gente nessa casa, eu não conheço nem metade, e o Thor tá com um laço rosa no pescoço? Quem fez isso com meu cachorro? Se bem que ele tá merecendo um castigo mesmo.

-Querida. – me virei em direção a voz e vi minha mãe de braços abertos vindo em direção.

-Mãe. – falei e a abracei apertado. – Que bom que veio.

-Até parece que eu não viria no chá de fralda dos meus netos. – falou enquanto limpava meu rosto, ajeitava meu cabelo, e a blusa que estou usando, por que mães sempre fazem isso?

-E Chris e Tay? – perguntei.

-Ficaram em Nova York, as aulas já começaram e não deixei eles faltarem, vão ficar sozinhos algumas semanas. – falou e eu arqueei uma sobrancelha. – Se tiver espaço pra mim aqui, não é?

-Claro mãe, pode ficar o tempo que quiser. – falei e ela me deu um beijo no rosto, quase arrancou pedaço com a força aplicada.

-Vou falar com a Sinu e Marie. Se cuida bebê. – ela disse e foi saindo.

-Mãe, eu não sou mais bebê. – eu falei, e ela fez de conta que nem me ouviu. Fui procurar minha namorada desaparecida no meio de tanto de gente, vou procurar pela barriga, se bem que tem um monte de barriga aqui hoje, de onde saiu esse tanto de mulher grávida? Passei os olhos por todo o quintal estritamente decorado, e senti um forte tapa na minha bunda.

-E ai, Jauregui. – Vero disse parando ao meu lado.

-Que é demônia? – perguntei acariciando minha bunda dolorida.

-Quem você pegou? – ela perguntou e eu estranhei.

-Ninguém. – eu disse.

-Tem uma marca de batom enorme no seu rosto. – falou.

-Foi minha mãe, e ai, como está a nova grávida do recinto? – perguntei sobre Lucy.

-Ótima, tirando os enjoos matinais, tá legal. – segui até perto da Normani e peguei o refrigerante dela.

-Mani, você viu a Camila? – perguntei bebendo o refrigerante.

-Tá lá dentro. – ela disse e eu agradeci seguindo pra dentro de casa, to com saudade da minha latina, cheguei na sala e a vi abrindo a porta pra mais algumas pessoas. Quando as pessoas seguiram para os fundos eu fui até ela.

-Oi amor. – ela disse me dando um selinho. – Quem te deu esse beijo? – perguntou virando meu rosto e analisando.

-Minha mãe, limpa pra mim, Camz. – pedi e ela me levou até a cozinha e retirou o batom vermelho do meu rosto. Comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço e puxar seu corpo em direção ao meu, com um grande empecilho.

-Amor... – ela disse e soltou o ar. – Não dá, não começa o que você não pode terminar. – ela disse e eu sorri maliciosa pra ela.

-E quem disse que eu não posso terminar? – perguntei e mordi seu queixo.

-Tá cheio de gente na nossa casa, como vamos sumir assim pra transar? – perguntou e eu sabia que ela queria tanto quanto eu.

-Vem que eu te mostro, só precisamos de dez minutos. – a puxei pela mão em direção ao nosso quarto, vi a Ally ali perto. – Ei, Ally, fica de olho na porta por favor, já voltamos. – fomos para o quarto, e não foi só dez minutos, mas ao final valeu a pena, até as piadinhas feita por nossas amigas por estarmos com os cabelos e roupas bagunçadas.

(...)

-Mãe, vamos. – chamei pela segunda vez, estamos indo a mais uma consulta dos meus bebês, Camila acabou de descer e só falta minha mãe.

-Já estou pronta, apressadinha. – ela disse ao descer. Guiei as duas até o carro e abri as portas pra que elas entrassem, fomos em direção ao consultório e em menos de dez minutos fomos chamadas, eu entrei por último.

-Olá, essa senhorita eu não conheço. – doutora Smithers disse se referindo a dona Clara.

-Oh, eu sou Clara, mãe da Lauren. – ela se apresentou.

-Dá pra ver de onde a beleza da família vem. – a doutora disse, e que porra é essa? Ela tá dando em cima da minha mãe? E dona Clara está corada? Forcei uma tosse, e vi Camila rir da minha reação.

-Então, vamos a consulta, não é? – falei enquanto olhava a doutora Smithers se separar da minha mãe e ir em direção a mesa.

-Então, Camila, como vem se sentindo? – ela perguntou com um sorriso.

-Muito bem, só um pouco de dor nas costas. – ela disse.

-Isso é normal, por causa do peso, mas Lauren fazendo a massagem direitinho melhora, não é? – ela perguntou e desviou o olhar pra minha mãe, a gravida é a Camila e ela tá colocando as asinhas de fora pra minha mãe, vou te contar viu, mereço.

-É, melhora sim. – fez mais algumas perguntas até falar pra Camila deitar na maca, o exame de hoje seria tridimensional, ela disse que tentaria não mostrar o sexo dos bebês, e foi uma pena que ela conseguiu.

-Bom, eles estão ótimos, eu vou estar na cidade pra fazer seu parto, senhorita Cabello, só temos mas uma ultrassom, com trinta e sete semanas. – ela explicou. É bom mesmo que já não to mais gostando dessa doutora Smithers sem vergonha dando em cima da minha mãe. Ela me entregou as fotos e eu fui andando e babando pelas fotos dos meus filhos, estão com as bochechas redondinhas, tão lindos e fofos. Só me dei conta de que estava sozinha quando olhei pra trás e vi que minha latina e minha mãe ainda falavam com a médica, em meio a sorrisinhos. Eu vou ficar de olhos bem abertos em relação a isso, me aproximei e elas se despediram, dei a mão pra minha mãe e pra minha latina e as levei pra casa, debaixo das minhas asas, assim que tem que ser, até por que, que eu saiba minha mãe não gosta de mulher.