História My Girls - Repensando a ideia de casar.

POV LAUREN

Chegamos ao nosso quarto, levei Camila até nossa cama e ela me puxou junto dela, meu corpo sobre o seu, demos inicio a um beijo desesperado, é como se quiséssemos apressar as coisas, pra não sermos interrompidas como sempre. Camila puxou meus cabelos separando nosso beijo.

-Eu quero mandar hoje. – ela disse e empurrou meu corpo, me fazendo deitar na cama e ela veio ficar em cima de mim. Começou uma trilha de beijos do meu pescoço até meu colo. Mas ela foi impedida pelo moletom, ela o arrancou com velocidade e eu suspirei só com isso. As mãos de Camila dançavam pelo meu corpo, e aperta cada parte que ela explora. Ela levou seus lábios até os meus e deu uma mordida generosa. – Você fica tão linda assim, tão entregue pra mim.

-Não se acostume, minha latina. – desci minhas mãos até sua bunda, eu tenho um tesão por essa bunda, ela sorriu maliciosamente e mordeu minha bochecha, logo depois o lóbulo da minha orelha, ela desceu e chupou meu pescoço, eu sabia que aquilo deixaria uma marca enorme, mas quem liga? Sua mão desceu ao encontro do botão da minha calça, eu retirei o tênis com meus próprios pés. Ela desabotoou a calça e desceu o zíper, a tirou com a maior facilidade me encarando. Estou em completa desvantagem, ela tá totalmente vestida, não que uma camisola seja roupa demais, mas ainda estou em desvantagem. Tirei sua camisola e ela ficou apenas de calcinha, bem melhor, ao olhar seus seios minha boca salivou. Ela percebendo o que eu queria trouxe seu corpo sobre o meu, segurou minhas mãos sobre a minha cabeça e deixou seu seio perto da minha boca, ela me olhou com a cara mais pervertida que eu já vi na vida, abriu um sorrisinho de lado, e eu me perguntei que Camila safada é essa?

-Chupa. – foi o que ela disse e o que eu fiz. Suguei seu mamilo, o mordi, ouvindo seus gemidos, deslizei minha língua sobre ele em uma massagem lenta e torturante, eu senti meu centro pulsar. Ela levantou seu corpo fazendo seu seio sair da minha boca, mas isso só pra levar o outro e eu repeti todo o processo. – Muito bem, Jauregui. Quero que continue a me chupar. – ela disse e eu já ia avançando em seu seio novamente. – Ai não, querida. – ela disse e se levantou, caminhou ao meu lado e praticamente se sentou no meu rosto, seu sexo totalmente exposto a mim. Deuses, Camila ainda me mataria. Seu sexo estava pingando por minha causa, existe possibilidades de ficar mais excitante? Abri seus lábios e assoprei sobre seu clitóris e vi que seu corpo se arrepiou, deslizei minha língua de seu clitóris até sua entrada lentamente, fiz o mesmo processo algumas vezes. – Você sabe fazer melhor que isso, Jauregui. – ela sabia como me ganhar, era fato. Circulei minha língua sobre seu clitóris e ela gemeu manhosamente, é eu estava enganada, ouvindo seus gemidos deixa ainda mais excitante. Não resisti em descer minha mão direita e fazer uma pressão em meu clitóris. Ela percebeu e sorriu maliciosa. – Isso, Lo. Se toque pra mim. – sua voz arrastada enviou uma vibração por todo meu corpo. Com a mão livre eu lhe penetrei dois dedos sem aviso e ela gemeu alto, mas logo mordeu o lábio pra segurar e não acordar nossos filhos que estavam em um quarto não tão longe assim. Mordi seu clitóris e o mantive preso entre meus dentes, sem fazer tanta pressão, só pra segura-lo próximo a minha língua que o encontrava toda vez que eu tocava seu ponto G pra aumentar a sensação de prazer da Camila. Eu percebi que ela se aproximava de seu ápice e eu intensifiquei meus movimentos em meu sexo. Comecei a gemer em cima de seu clitóris e isso parecia acendê-la mais. Não demorou muito e ela gozou na minha boca, assim como eu em meus dedos, retirei meus dedos de dentro dela e bebi tudo que ela tinha derramado, Camila saiu de cima de mim com a respiração ofegante, pegou minha mão direita e chupou meus dedos, os que a pouco eu me tocava. – Deliciosa. – eu me arrepiei por completo novamente.

-Você acaba comigo, Camila. – falei e ela veio beijar meus lábios carinhosamente.

-Que tal irmos pro chuveiro, podemos repetir lá. – ela disse mordendo meu queixo, e eu fui, com essa morena eu vou a qualquer lugar.

(...)

-Querida, o que aconteceu com seu pescoço? – Sinu perguntou alisando o último chupão que eu levei assim que entrou na minha casa.

-Nada demais, tia Sinu. – as vezes eu ainda a chamava assim.

-Eu sei o que foi, o nome disso é a boca da sua filha, mãe. – Sofia disse entrando ao lado de Demi e eu corei na hora.

-Vocês tem que se controlar crianças. – Sinu disse e Camila parecia mais envergonhada do que eu, a melhor solução que eu achei foi pegar Zayn e ir brincar com ele. A família Cabello veio almoçar aqui hoje, só não sei o motivo ainda. Rosa hoje teve trabalho. Estávamos almoçando quando eu resolvi perguntar.

-Algum motivo especial pra virem almoçar com a gente hoje? – perguntei.

-Comemorar os cinco meses dos meus sobrinhos. – Sofia disse e eu ergui uma sobrancelha.

-Camz, se comemora cinco meses? – perguntei e ela estava rindo baixo, me puxou e me deu um selinho.

-Na verdade, é que nem eu e nem Sofia queríamos cozinhar, ela foi na minha casa querendo almoçar, e como eu também não estava afim de fazer viemos pra cá. - Sinu explicou e eu entendi agora.

-Além do mais temos coisas sobre o casamento pra resolver só falta dois meses.- Camila disse e eu entendi tudo.

(...)

-Vamos Lo, faça seus votos. – estávamos em meio a um ensaio que a Camila inventou.

-Não Camz, você não sabe o significado da palavra surpresa não? – ela estava insistindo nisso a alguns minutos, ela deve tá frustrada, eu não disse a roupa que vou usar, e nem meus votos, nem as alianças.

-Você é impossível. Eu to repensando a ideia de casar com você. – ela disse e eu engoli em seco, ela não pode tá falando a verdade, pode? Ela saiu e foi amamentar os bebês.

-Relaxa, Laur. Ela tá brincando. – Zayn disse, e ele tá crescendo rápido, já fez cinco anos.

-Espero que tenha razão, garotão. – falei bagunçando seu cabelo.

-Ela tá sim. Sinu era como ela, curiosa. Sofia puxou a mim, ela consegue esperar, mas a Camila, é impossível manter uma surpresa pra ela. Lembro que ela sempre levantava de madrugada pra ver seu presente de natal embaixo da árvore, mas depois que descobri como ela sempre acertava, eu tive a ideia de guardar os presentes em cima do guarda roupas, e assim seus planos foram frustrados. Ela ficou muito brava, mas passou com alguns biscoitos. – Alejandro disse se sentando ao meu lado.

-Eu não sou tão curiosa assim. – Sinu disse com os braços cruzados e a mesma carinha que a Camila faz quando é contrariada.

-Ah é sim, mãe. – Sofia disse no colo da Demi.

-É um complô, cuidado Alejandro Cabello, você ainda lembra como o sofá é desconfortável. – Sinu disse e foi na mesma direção que Camila foi a pouco.

-Viu, idênticas. – ele disse dando um tapinha em minhas costas. Essa latina não é nem louca de desistir.