História My Guardian Angel - You're the sun of my dark sky.

Eu não quero que esse momento acabe, onde tudo é nada, sem você. Eu esperaria aqui para sempre apenas para, para ver você sorrir, porque isso é verdade, eu não sou nada sem você -With me-

Justin Bieber P.O.V

Seus lábios, com textura que lembrava o algodão e um sabor irresistível, tocaram os meus com cautela, poupando que os segundos fossem em vão. Nossas línguas travavam uma batalha sem fim, e ambos sabiam exatamente os movimentos perfeitos a ser feito. Beijar Jenny era como se cada dia eu experimentasse uma novidade do paraíso, onde eu era liberto de meus tormentos e descobria sempre algo mais viciante que a antiga. Seu quadril se remexeu por cima do meu membro, que já estava duro, e eu gemi entre seus lábios quando ela puxou meu cabelo com um pouco de força e logo seus beijos desceram pelo meu pescoço, onde com a unha ela traçou uma linha ondulada pela minha tatuagem. Aquilo fez uma choque de prazer percorrer meu corpo e minhas mãos ficarem inquietantes por baixo de sua blusa. Segurei firme em sua cintura e a coloquei deitada no colchão, me encaixando entre suas pernas, e sem perder mais tempo, beijei novamente seus lábios em um ato desesperador. Uma mão eu deixei sobre a cama, colocando todo meu peso sobre ela, enquanto com a outra eu tateava os centímetros de seu corpo, apertando os lugares que eu sabia que a faria sentir prazer. Mordi seu lábio inferior antes de pararmos o beijo com falta de ar. Abri meus olhos, de vagar, para olhá-la, mas os seus continuaram fechados, apenas com um sorriso nos lábios, enquanto sua mão passava pela lateral do meu rosto. Cada detalhe dela era tão perfeito, seu sorriso perfeitamente alinhado, sua boca, seu nariz, seus olhos. Mas ela não tinha apenas beleza externa, ela era como uma joia por dentro, e eu me sentia o cara mais sortudo por ter descoberto seus mistérios. Cada dia eu amava mais e mais essa garota, e tinha certeza que iria querer passar o resto da minha vida ao seu lado. Seus olhos foram se abrindo aos poucos, e o brilho reluzente era o mesmo, hipnotizante e incansável. Ela mordeu os lábios de sua maneira única e piscou de uma forma constante. 

- Você é linda. -Um sorriso largo nasceu em seus lábios-

- Você é um babaca. -Falou brincalhona e uma risada escapou de meus lábios- Mas eu te amo.

Essas três palavras, algo tão pequeno e simples, mas que fazia minha vida valer a pena. Palavras que nunca teve o efeito que estava tendo agora sobre mim, era algo leve e relaxante, palavras que me faziam acalmar e não ter medo. Nunca um "eu te amo" me soou tão puro assim, e saídas de sua boca, atingia meu interior de uma forma forte e verdadeira. A beijei novamente e tirei sua blusa enquanto ela já adiantava, tirando o short que vestia. Beijei seus ombros e mordisquei a entrada de seus seios, onde um gemido escapou de sua garganta. Toquei seu mamilo sensível, que, por sinal, já estavam totalmente duros, com a ponta do dedo, e logo minha língua foi para o mesmo, fazendo movimentos circulares e em seguida, dando chupões árduos e ao mesmo tempo sutis. Jenny se mostrava impaciente e necessitada por mais, quando suas pernas envolveram minha cintura e seu quadril se levantou, podendo tocar meu membro. Passei a língua pela extensão de sua barriga, permitindo ver seus pelos ouriçarem, e rapidamente sua calcinha foi puxada até seus pés, depois subi com beijos leves por toda sua perna, até chegar em sua virilha. A toquei em sua intimidade, que já estava completamente úmida, e pude sentir suas unhas sendo cravadas em meus braços enquanto ela tentava se controlar. Deslizei um dedo para dento dela, e logo sua voz soou como um grito de prazer pelo quarto, o que me motivou a deslizar o segundo, a fazendo xingar e gemer meu nome reproduzindo o som mais excitante que existia. Fiz movimentos de vai e vem enquanto usava a ajuda da língua para o mesmo fim. Os gemidos de Jenny já eram algo incontrolável, a força em seus dedos cravados em meus braços só indicava o quão perto de um orgasmo ela estava, e antes que ela chegasse, eu parei, levando meus dedos até minha boca. Ela sorriu travessa e me puxou para cima, passando a língua pelos meus lábios, e puxando o mesmo com força, enquanto suas mãos desabotoavam minha calça e eu arranquei minha blusa. Fiquei sobre minhas mãos, e Jenny se pendurou em meu pescoço, beijando o mesmo. Imediatamente, fui jogado para o lado da cama.

- Eu também quero chupar você. -Aquelas palavras sujas saindo de sua boca era total privilégio meu, e eu adorava isso. Ela lambeu os lábios e prendeu o inferior entre os dentes, enquanto deixava seu dedo indicador descer pelo meu tronco, até chegar ao volume da minha box, onde ela encheu a mão e o apertou-

- Caralho! -Gemi-

- Amo ver você tão duro assim.

- A culpa foi sua.

- Amo isso também. -Suas mãos foram até minha cueca, que foi descida até os meus pés, e eu a chutei para longe. Pude nota-la olhar meu membro com desejo, mas eu sabia que em seu cérebro, algo perturbador também surgia quando seus olhos se fecharam com força.

- Está tudo bem? -Fiquei sobre meus cotovelos-

- Está, eu só... -Ela parou de falar-

- Você lembrou de algo ruim? -Jenny apenas assentiu- Foi algo que eu fiz? -Perguntei preocupado e ela negou- Me fala. -Pedi com calma, e o ar pesado de seus pulmões foram libertos antes dela olhar para mim-

- Eu não quero falar disso, não agora. É apenas algo do passado que não merece mais nossa atenção.

- Foi algo com Willian. -Falei, sem esperar alguma resposta. Eu a conhecia o suficiente para desvendar os enigmas por trás de suas palavras-

- Algo que não merece mais nossa atenção.

- Se você ainda está lembrando disso, é porque foi algo que não foi ainda sarado nem esquecido.

- Eu sei, é por isso que eu lembrei, porque é nesse exato momento que eu serei sarada.

Ela lembrou de quando foi estuprada, e podia deduzir com total certeza que ele a fez colocar seu pênis nojento naquela boca perfeita, e agora ela se lembrava dessa memória ruim para poder substituí-la por uma nova e boa. Não perguntei nem falei mais nada com ela, apenas sorri,

- Tem alguém lá embaixo carente da sua atenção. Faz muito tempo desde a última vez que ele teve seus cuidados.

Ela suspirou, aliviada, me dando um sorriso inocente, que, se não fosse pelo momento em que estávamos, eu acreditaria em alguma pureza naquela garota. Ela se concentrou novamente no que ia fazer. Suas mãos firmes envolveram toda sua extensão, e o prazer se instalou no mesmo, mordi os lábios fortes, não me permitindo que nenhum barulho alto saísse de minha boca enquanto ela não o devorasse. Sua língua passou pela cabeça e desceu por toda sua extensão até a base, onde ela subiu de volta e o abocanhou. Foi nesse momento que eu explodi. Agarrei seus cabelos impressionado com sua agilidade e facilidade nos movimentos, mesmo tendo feito isso em mim apenas uma vez. Quando senti que estava chegando ao meu limite, a puxei para cima, e antes que eu a virasse para ficar sobre ela, senti sua intimidade deslizar sobre o meu membro de uma vez, permitindo que gemêssemos em um único som. Ela cavalgava sobre meu membro com total experiência enquanto seus seios pulavam no mesmo movimento. Fazer amor com Jenny era sempre algo novo e viciante. Sei que é um momento inapropriado para dizer isso, mas eu já dormi com várias mulheres muito mais experientes que Jenny, porém nenhuma delas me fez sentir do modo que eu me sinto com ela. Segurei seu seio, o massageando, enquanto ela subia e descia, aumentando mais a velocidade. Quando seu corpo foi se cansando, ela o inclinou sobre mim, e eu segurei sua bunda, a ajudando nas últimas estocadas. Ela mordeu meus ombros quando levei minha mão até seu clitóris, o estimulando, e eu coloquei meu rosto na curvatura do seu pescoço, inalando seu cheiro doce misturado ao sal do suor. Senti meu membro inchar dentro dela, enquanto dava minhas últimas investidas o mais profundo que conseguia. Seu corpo pesou sobre o meu, indicando ter chegado ao seu limite, e foi necessário mais duas estocadas para meu líquido inunda-la, e eu nunca me senti tão feliz e ao mesmo tempo aliviado por ela estar usando anticoncepcional. Sua cabeça caiu sobre meu peito enquanto nossas respirações ofegantes nos impedia de respirar direito. Aos poucos, nossos batimentos foram voltando ao normal, e quando consegui reunir um pouco de forças, coloquei Jen deitada ao meu lado, repousando sua cabeça em meus braços. Suas pernas entrelaçaram com as minhas e sua mão ficou em meu peito.

- Eu amo você. -Meu sussurro se misturou com o barulho da onda forte que vinha lá de baixo, tomando algo quase inaudível. Mas Jenny reagiu e olhou para cima, com um sorriso fraco nos lábios, e me beijou com singelo-

- Eu também te amo... Muito. -Beijei sua testa, e logo dormimos-

•••

Na manhã seguinte, Jenny acordou eufórica e animada, cheia de planos.

- Justin, acorda e vem ver como a manhã daqui é linda. -Implorou, me sacudindo. Me despreguicei com dificuldade de abrir os olhos devido ao cansaço- Já são dez horas, vêm ver. –A puxei, fazendo seu corpo cair sobre o meu e beijei seus lábios-

- A única coisa linda daqui é você. -Jenny não pareceu muito comovida, e fez bico-

- Eu queria ver o sol nascendo com você.

- Mas já são dez horas, amor. -Acariciei seu rosto, e a olhei, tentando compreender sua expressão. Ela mordeu a parte interna da bochecha como se tivesse feito algo errado que não conseguiu esconder-

- Na verdade, ainda são cinco e meia.

- Você me acordou às cinco da manhã? -Gritei indignado-

- Mas nós estamos dormindo desde as sete da noite de ontem.

- Não importa, eu não acordo antes das oito. -Rebati em um tom grosso, e ela encolheu os ombros- Amor, eu só quero dormir mais um pouco.

- Eu pensei que seria legal ver o sol nascer com você. -Ela desceu de cima de mim, caminhando para fora do quarto. Me senti um completa babaca por ter sido tão idiota, e rapidamente me levantei, vestido apenas uma cueca e indo atrás dela. Cheguei na sala e Jenny estava na varanda virada para o mar, observando o mesmo. O cheiro do sal inundava minhas narinas, se misturando com o de Jen quando a alcancei e a abracei por trás, beijando seus cabelos-

- Eu fui um idiota, me desculpa. -Falei em seu ouvido, sincero-

- Foi mesmo. -Deu de ombros-

- Não precisava concordar, não. -Mordi seu ombro e ela se aconchegou em meus braços-

- Cala a boca e presta atenção no nascer do sol.

Sorri de seu tom mandão, e fiz o que ela ordenou. Era a cena mais linda que eu já vi, o laranja misturado com o azul escuro no horizonte tinha um efeito encantador, e a grande bola amarela brilhante que se erguia era hipnotizante. O vento fraco batia em nossa pele, nos fazendo não apenas apreciar o momento, mas senti-lo penetrando em nossos poros e sendo depositado em nossas lembrança eternamente, e com Jenny em meus braços, tudo isso não poderia ser melhor. Já havia visto vários nascer do sol, mas nenhum deles se comparava com o de hoje. Antes eu estava sozinho ou acompanhado de algum amigo, mas dessa vez eu estava acompanhado da minha garota, a luz do meu mundo, o amor da minha vida, a razão das minhas manhãs valerem a pena. E assistindo o amanhecer com ela ali, eu pude ter certeza que Jenny era o sol da minha vida, e assim como as manhãs não poderiam ser manhãs sem o sol, eu não seria eu sem ela.

Apertei meus braços ao seu redor e beijei sua cabeça, e ficamos ali alguns minutos, comentando apenas sobre alguns animais que apreciam na água, ou sobre como tudo aquilo era maravilhoso. Mas não falamos excessivamente, queríamos apenas aproveitar o silêncio e a presença mútua, e antes do sol se erguer totalmente, Jenny se virou para mim e me beijou, um beijo calmo e cheio de paixão, apenas mais uma marca para nossas memórias. Terminamos com um selinho demorado, e ela deixou sua testa apoiada na minha.

- Eu vou guardar esse dia para sempre comigo. Sabe, eu percebi que, as vezes, tudo o que precisamos é de momentos simples, como esse. Sem muitas palavras ou gestos, apenas deixarmos que o momento diga por nós. -Sua mão apoiou em meu peito, e lentamente ela se afastou- Nós somos como o amanhecer, eu sou o céu noturno e sombrio, e quando você começou a aparecer, totalmente brilhante e cheio de vida, no começo fiquei toda colorida, com cores misturadas e confusas, até que você me transformou em uma única cor, um azul brilhante e limpo. O sol que apareceu dando vida e resplandecência ao céu sombrio e sem graça. 

- Você anda muito filosofa ultimamente. -Falei em um tom orgulhoso e ela riu-

- Isso é bom?

- Não sei. -Disse sincero e puxei sua cintura para mais perto- Não sei se sou muito bom em interpretar essas metáforas. 

- Acho que você está precisando estudar.

- Mas eu já sou formado na escola. -Beijei o canto do seu rosto e sussurrei- Acho que preciso estudar outra coisa.

- Tipo? -Graças ao coque alto preso em sua cabeça, pude notar seus pelos ouriçarem- 

- Anatomia. -Beijei a curvatura do seu pescoço- E estava pensando que você poderia ser minha cobaia. 

Sem responder, seus braços envolveram meu pescoço e nossos lábios se tocaram novamente, em um beijo quente e cheio de amor.