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História My Happy Ending! - Capítulo 58: Esqueça


Escrita por: StaHeartphilia

Notas do Autor


Oyasumiiii Minaaa! <3
Sim, estou mega atrasada, eu sei e peço desculpas pela promessa não cumprida.
Eu havia cometido um erro quando escrevi este capítulo pela primeira vez, então, decidi mudá-lo por completo e começá-lo do zero. Ele devia ter sido postado na semana retrasada, mas, não consegui terminá-lo. Terminei ontem, mas, toda vez que tentei enviá-lo, dava erro (fiquei P*ta com isso!).
Enfim, consegui haha...

QUERO AGRADECER AOS QUASE 350 FAVORITOS! <3
E também quero pedir desculpas pelo atraso em responder os comentários, prometo deixar tudo em ordem esta semana.

O capítulo de hoje vai deixar todo mundo se perguntando o porquê de eu ter colocado o Natsu neste emprego e o que eu espero com isso. Pois bem, eu até precisei refletir sobre o nome do mesmo pois eu queria algo que soasse como uma "nova fase"... Espero que gostem.
Peço desculpas pelos erros e acredito que na sexta trago o capítulo "correto" desta semana. Boa leitura!

Capítulo 58 - Capítulo 58: Esqueça


Fanfic / Fanfiction My Happy Ending! - Capítulo 58: Esqueça

- Quem era? – Uma voz feminina o faz despertar.

- Quem?! – A encara por cima dos ombros.

- Oras, no telefone. – Aponta para o mesmo.

- Ninguém. – Suspira, colocando-o no gancho - Era engano.

- Engano? – Pergunta desconfiada enquanto o vê distraído com algo – Você está bem?

- Não sei. – Sorri sem humor – Eu deveria estar?

- Não estou entendendo. – Colocou as mãos sobre os ombros dele.

- Um dos meus filhos está preso. Me pergunto onde errei para que ele se tornasse o que se tornou? Será que ainda estou errando?

- Não foi culpa sua meu irmão. – Repousou o queixo sobre o ombro dele – Você é o melhor exemplo que seus filhos poderiam ter.

- Não quero errar com Natsu, Zeref e Wendy. – Olhou para o telefone fixamente - Será que estou tomando todas as decisões corretas?

- Claro que sim! – alguém que observava a conversa responde-lhe – Você é o melhor pai do mundo!

- Viu só? – Deu uma piscadela para o irmão - Você não ia a um piquenique hoje? – Grandeeney se senta ao lado dela.

- Desistiram de fazer. – Wendy lamentou – Achei que poderia vir pra casa e teria meu irmão o dia todo só pra mim. – Fez bico ao cruzar os braços.

- Eu ouvi isso! – Natsu diz ao entrar. Estava um pouco abatido e parecia cansado – Eu já desço, só vou trocar de roupa. – Bagunçou os cabelos dela.

- Até que enfim vou ter um pouco da sua atenção! – A pequena retruca.

- Isso é ciúmes da Lucy?! – Grandeeney pergunta e Natsu solta uma gargalhada enquanto subia a escada.

- Não! C-Claro que não é ciúmes! – Desviou o olhar.

- Seeei... – A abraçou e notou a saída de Igneel em completo silencio da sala. Ele havia ficado diferente após aquela ligação.

 

Natsu On:

Sentado sobre a cama, mais uma vez, insisti em ligar para ela. O seu silencio estava me deixando preocupado. Eu já não conseguia pensar em outra coisa, até mesmo quando meus olhos se fechavam, somente Lucy estava ali.

Jogo-me sobre o colchão sentindo-o amortecer o impacto das minhas costas, a sensação de ter sido atropelado por um caminhão ainda se fazia presente. Com o olhar fixo no teto, nada me fazia desviar da angustia de não escutá-la essa manhã. Onde você está Lucy?

Reconheço que o nosso relacionamento nem sempre foi um mar de rosas, na verdade, sinto que piso em espinhos a todo o momento. Porém, o sentimento que provem do meu peito nunca fora tão intenso por alguém. Lucy despertava em mim coisas que nem mesmo eu pensei que existissem. Havia uma sombra em meu coração que me manteve cego por alguns anos. Eu não queria saber o que era amar outra vez, mas não tive escolha, quando os meus olhos cruzaram com os dela pela primeira vez, eu já sabia que ela era aquela por quem eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance. Ela foi responsável por me fazer sorrir novamente, por sentir aquele frio na barriga pela insegurança de estarmos ao lado de alguém que nos é especial. Lucy resgatou em mim o desejo de me dedicar a um outro alguém e por mais que eu pense nas dificuldades que passamos e as quais estão por vir, mais quero estar ao seu lado e dar o melhor de mim.

"Lucy, Lucy... Se você soubesse que é em quem penso toda hora que acordo e que vu dormir... Você faz parte de mim, está impregnada na minha carne, se faz presente em minha mente a todo o momento... Eu levo você dentro do meu peito onde quer que eu vá!"

Tento ligar novamente e desta vez o seu celular encontrava-se desligado. Cubro os olhos com um dos braços e quando dei por mim, havia adormecido.

O meu sono é interrompido pelo rangido da porta e ao abrir os olhos vejo um sorriso gentil a me observar.

 

- Ela está me esperando né? – Perguntei ainda extasiado pelo sono.

- Não, saiu com uma amiga, foram a uma sorveteria. – Sentou-se ao meu lado – Como está se sentindo?

- Bem melhor. – Suspirei cansado – Acho que eu estava precisando desse cochilo. – Cocei os olhos na intenção de mantê-los abertos, o que não era uma missão muito fácil.

- Quando pretende contar ao seu pai que arrumou um emprego temporário? – Foi direta ao assunto causando-me surpresa.

- Como soube? – “Eu não havia dito a ninguém”.

- Recebi uma ligação da Mirajane. – Pegou-me pelas mãos – Seu pai não vai gostar disso, você sabe que ele não quer que você trabalhe até terminar os estudos? Ele te deixou ajuda-lo por um tempo porque você precisava ocupar a sua cabeça.

- Eu quero ajudar. – “Eu sabia de tudo aquilo, já tinha escutado este sermão inúmeras vezes” – Prometo que vou contar a ele.

- Eu não sou contra. – Olhou-me com um sorriso singelo – Sei que você é independente e não gosta muito desse controle que meu irmão impõe, mas, por mais que um filho cresça, para um pai, ele sempre será uma criança, dependente de cuidados.

- Eu sei disso, não o julgo por isto, quero ser como ele quando tiver os meus filhos. – Desviei o meu olhar – Só queria que ele me deixasse ajudar, eu sou parte dessa família.

- E essa carinha? – Referiu-se ao meu olhar abatido.

- Está tão visível assim? – Indaguei e ela assentiu - Não consigo falar com a Lucy. – Bufei – Prevejo que nessas férias vai ser muito difícil eu vê-la.

- Talvez o trabalho ajude você a se distrair.

- Tá certo. - “Ela tem razão” – É que...

- Que...?!

- Esquece, preciso parar de colocar coisas na minha cabeça. – Cocei a mesma enquanto pensava no fato de que talvez Lucy estivesse com o pai e por isso não tinha me atendido.

 

Não sou capaz de explicar a sensação desconfortável que me tomava. Não me lembro de ter feito algo de errado ou que a magoasse na noite passada. Será que estou colocando coisas na minha cabeça que não existem? Ok, vamos parar com o drama Natsu Drageel... Espero que Lucy esteja bem, só isso.

/Natsu Off

 

Lucy relutava em terminar o seu jantar. O tilintar do garfo no prato atraiu a atenção de Aquarius para si. Os olhos inchados e vermelhos da menina acanhada denunciavam que ela havia chorado. Aquarius não conseguia entender a finalidade de manter Lucy tão reclusa por causa de um casamento. Foi então que outra coisa roubou-lhe a concentração. A menina usava algo muito peculiar enquanto desdenhava o final de sua refeição. Ela estava vestida com uma camiseta masculina e esta ainda tinha o cheiro amadeirado de perfume. Na cor vermelha, tinha um dragão usando uma coroa desenhado nas costas, era uma das favoritas de Natsu. Por que ela estaria a usando?

 

- Camiseta bonita. – Comentou propositalmente.

- Ah! – Olhou para si mesma um pouco sem graça – Foi um presente de um amigo. - Lembrou-se do dia em que se encontrou com Natsu na cachoeira e ficou com a camiseta dele ao sujar toda sua roupa de terra. É claro que Virgo a colocaria na mala como recordação.

- Lucy, por que seu pai pediu para que eu ficasse com você até o dia do seu casamento?

- Porque ele não quer que eu conheça outros rapazes e desista do casamento. – Mentiu em partes, sem olhar nos olhos dela.

- Mas você decidiu se casar porque está apaixonada, isso não muda da noite para o dia. – A jovem apenas abaixou o olhar, tornando-o ainda mais distante – Você não ama o seu noivo?

- S-Sim. – Nunca um “sim” lhe soou tão doloroso, estava tentando manter uma mentira, mesmo sabendo que esta não duraria muito. Seu murmúrio saiu quase como uma obrigação, tinha que manter a pose de noiva feliz até resolver o que fazer com aquela situação embaraçosa. Aquarius sempre fora muito inteligente, cedo ou tarde ela irá perceber que tudo isso se trata apenas de uma encenação.

- Jude é sempre exagerado. – Chacoalhou as mãos em um gesto de deboche – Sua prima chega em três dias. – Comentou recolhendo os pratos, mudando de assunto – Ela foi conhecer a família do namorado.

- Que bom. – Não podia fingir que não sentiu inveja daquilo que chamam de um relacionamento “normal”. Observou seu prato quase vazio em silencio – Não sabia que Michelli estava namorando. – Viu-a vestir um avental azul e recolher as travessas da mesa – Eu posso ajud...

- Lucy! – Gritou assustada vendo-a se segurar na cadeira para não cair – Sente-se querida. – Começou a abanar com um folheto qualquer próximo ao rosto da sobrinha – Quer que eu pegue algo pra você? O que está sentindo?

- Não, não... – Negou lentamente com a cabeça – Eu estou bem, foi só um mal estar.

- Tem certeza? – Preocupou-se ao ver a face empalidecida de Lucy.

- Sim, eu vou me deitar. – Deu um abraço inesperado em Aquarius, que a fez sorrir de emoção – Nunca entendi o que te fez não mais pisar na mansão, mas, talvez hoje eu possa compreender. – Murmurou e a soltou, direcionando-se ao seu quarto.

 

Aquarius On:

O que está havendo com você Lucy? Por que não consigo ver sinceridade em seus olhos? Esses enjoos e tonturas... O que está escondendo de mim? Essa não é a mesma Lucy que me lembro de ter visto crescer em meus braços... Eu nunca quis lhe abandonar. Muita coisa aconteceu para que eu fosse obrigada a isso...

 

“- A culpa é sua! – Gritava entre lágrimas – E você vai conviver com ela todos os dias que lhe restam!”

 

Aquelas lembranças jamais seriam esquecidas. Eu não saberia como contar a você. Só queria que soubesse que mesmo longe, não deixei de pensar em você um minuto sequer. Um dia, quem sabe possamos conversar sobre tudo aquilo que o passado fez questão de acobertar. As dores que nem mesmo o tempo pode sanar, são aquelas cujos curativos não podem encobrir.

“Mas, talvez hoje eu possa compreender”.

O que a fez mudar tanto? Por que sinto tanta magoa nessas palavras? Jude não teria coragem de lhe contar a verdade, então, o que fez o sentimento de orgulho que você nutria por ele desaparecer? Por que temo ser apenas um peão nas mãos do seu pai numa partida de xadrez? Por que sinto que a única a se machucar em tudo isso é você minha pequena?

 

#

- Oh, me ligando tão cedo! – Parecia surpresa.

- Vamos chegar amanhã de manhã. – Disse ríspido.

- Você ainda não me disse o porquê de ter me procurado para cuidar de Lucy.

- E nem pretendo. – Continuou com seu jeito rude ao falar – Apenas mantenha-a sob vigilância e me avise qualquer coisa.

- Como vou saber que isso não é um jogo? – Perguntou desconfiada.

- Você pode interpretar esta situação da maneira que quiser, eu só quero garantir que minha filha fique bem e longe de todos que possam fazer mal a ela. – Praguejou em silencio ao se lembrar do rosado – Sei que você a ama, posso confiar em você para isso.

- Não banque o bom homem pra cima mim, você é a pior pessoa que já habitou a terra. Não sei qual é a sua intenção, mas, não vou permitir que destrua a vida de mais uma pessoa que amo.

- Tá, tá... Engula sua opinião, não preciso escutá-la, só quero que mantenha Lucy em segurança por alguns meses.

- Tudo bem, mas... – Bufou – Farei isso pela minha sobrinha, não por você! Que fique muito claro isso! – Sorriu ao ver que tinha o irritado e o mesmo havia desligado o telefone, interrompendo a ligação sem se despedir.

#

 

Eu nunca vou esquecer o que você fez Jude, nunca. Por mais que os anos passem, nada será capaz de curar essa ferida. Vai chegar o dia em que você pagará pelo ódio que criou nas pessoas e eu espero que neste dia, Lucy esteja bem longe de você e feliz!

/Aquarius Off

 

[...]

 

Igneel adentra a cozinha ainda ensonado e se depara com Natsu tomando café. Ele esfrega os olhos repetidas vezes para ter certeza do que via. Eram apenas 5:15h da manhã. Sentou-se de frente para o filho que mantinha um olhar calmo e despreocupado, e, antes que pudesse perguntar o que ele fazia acordado tão cedo, Natsu contou-lhe sobre o emprego que arrumara.

 

- Você o quê? – Soltou a faca suja de manteiga – Eu disse que não queria ver você trabalhando até terminar o colegial.

- Eu estou de férias pai, as meninas precisam de ajuda neste período na cafeteria. – Suspirou, sabia que seria assim – Só quero me ocupar um pouco.

- Não gosto dessa ideia. – Tomou um gole de café – Já vou avisando que o que ganhar é seu.

- Para de ser cabeça dura! – Espalmou uma das mãos sobre a mesa – Por que se recusa tanto a aceitar a minha ajuda?

- Natsu... – Não o deixou continuar.

- Eu já estou criado, sei me virar sozinho, moro de baixo deste teto, como na mesma mesa que o Senhor e eu só tenho a agradecer pela educação e criação que me deu. Mas... – Interrompeu-se ao ver Grandeeney chegar – Pai, também é um dever meu contribuir com alguma coisa, colocar comida na mesa, eu só...

- Tudo bem Natsu! – Encostou-se a cadeira – Você tem razão. – Seus olhos se encheram de lágrimas - Eu o criei para ser independente, para cuidar de si mesmo e dos seus irmãos. Eu o fiz o homem da casa desde muito cedo. Com 12 anos você deixava de brincar com as crianças da sua idade pra limpar a casa e cuidar da sua irmã. Você amadureceu rápido por conta de responsabilidades que lhe dei que na verdade eram minhas. – Grandeeney sorriu e piscou para o rosado – Você já é um homem que toma suas próprias decisões meu filho, me desculpe por não enxergar isso às vezes. Pode parecer egoísmo meu, mas, eu só quero seu bem.

- Eu sei, eu tenho o maior orgulho de carregar o seu nome.

- E eu me orgulho muito de não ter errado com você.

- Obrigado. – Beijou-lhe a testa – Você é o melhor! Agora tenho que ir... – Deu um outro beijo no rosto da tia Gran – Não quero chegar atrasado logo no primeiro dia. – Bagunçou os cabelos de Wendy que já havia acordado e deu as costas a todos.

 

A caminho da cafeteria e restaurante da família Strauss, Natsu perdia-se em seus próprios pensamentos, tanto que nem escutara Erza o chamando. O rosado arregala os olhos com o susto que levara ao ter seu braço puxado pela ruiva. Caminhando lado a lado, Erza e Natsu conversaram sobre Lucy, Jellal, as tão aguardadas férias e o que poderiam fazer durante estas. Ela diz a ele que também não conseguira falar com Lucy no domingo e que estava pensando em ir visitá-la à tarde.

 

- Peça pra ela me ligar, por favor! – Pede a amiga.

- Claro, pode deixar comigo. – Sorriu convencida – Aliás, onde você está indo tão cedo?

- Vou fazer um bico no café da Mira.

- Espera! – O fez parar pegando-o pela mão – Vai trabalhar com a Lisanna? – Ele assentiu sem entender o porquê da pergunta lhe feita – Natsu!

- O quem tem demais? É só um trabalho temporário... – Argumentou em sua defesa – Já superamos o que aconteceu, relaxa.

- Não brinque com fogo Natsu Dragneel! – O rosado engoliu em seco. Quando Erza dizia seu nome completo é porque estava realmente zangada – Não vá fazer burrices!

- Pode deixar pimenta. – Passou um dos braços em volta do pescoço dela e a despenteou.

- Bem, venho almoçar aqui então. – Sorriu perversa – E quero ser servida por você! – Ele apenas respondeu com um sorrio sem graça e atravessou a rua em direção ao café – “Engraçado, posso jurar que vi ele corar”.

 

O barulho da porta anunciou sua chegada. Natsu entrou olhando as horas no celular e retirando a jaqueta preta que usava. Mira limpava o balcão toda sorridente e lhe cumprimentou entusiasmada. O rosado começou a ajuda-la com a louça e logo pode escutar a voz de Lisanna vinda do escritório. Após um longo período, a porta deste se abre e ela sai acompanhada de uma outra pessoa. O som de algo caindo ao chão e se quebrando em centenas de pedaços faz com que os olhares de todos se direcionem a Natsu. A xicara que ele segurava havia se transformado em minuciosos pequenos pedaços espalhados pelo chão. Ele por sua vez, não acreditava naquilo que vira, continuava encarando a pessoa que acompanhava Lisanna.

 

- Que brincadeira é essa? – Encara Mirajane com a testa franzida – O que você faz aqui? – Desvia o olhar para aquela presença inesperada.

- Pensei que já soubesse. – Sorriu sem jeito – Seremos parceiros de trabalho.

- Só pode ser piada. – Abaixou a cabeça fazendo um gesto de negação.

 

Aquarius limpava o quarto de Lucy enquanto ela ainda dormia. A menina sempre muito organizada, já havia guardado todas as suas coisas no dia anterior, exceto dois pares de sapatos que ela usara. Ao guarda-los no guarda-roupa, Aquarius encontra um pequeno caderno em meio às roupas amontoadas. Ao pegá-lo, uma surpresa faz seus olhos lacrimejarem e seu coração apertar dentro do peito. Uma foto de Layla, sua irmã, sorrindo como normalmente fazia, sentada na grama, rodeada por flores e com a mansão como plano de fundo. Admirou-a por longos minutos e continuou a folhear o que mais se parecia com um diário em branco. Notou que na verdade este não estava em branco, mas sim, teve suas folhas arrancadas. Ao fechá-lo, outra foto cai deste. Atrás desta havia apenas um numero de telefone. Assim que a virou para ver de quem se tratava, sorriu ao imaginar ser aquele o noivo tão comentado de Lucy. O jovem de cabelos rosados e um sorriso contagiante era realmente muito bonito e curiosamente, usava a mesma camiseta que Lucy vestia naquele momento. Julgou então, ser um bom partido para a sobrinha. Mal sabia ela de aquele na foto não se tratava de Rogue Redfox.

 

- Tia?! – Indagou com os olhos entreabertos – O que...? – Interrompeu-se ao ver o que ela segurava.

- Me desculpe. – Disse sem graça pelo ato que tinha feito em bisbilhotar as coisas alheias – Não contive a minha curiosidade.

- Eu... – Pensou em se explicar, mas, ao mesmo tempo, teve medo em revelar quem Natsu era – Só não gosto que mexam nas minhas coisas. – Viu-a colocar o caderno no mesmo lugar onde o encontrou.

- O rapaz é muito bonito. – Sorriu gentilmente – Você fez uma boa escolha, deu pra perceber o porquê de ter se apaixonado. – Sentou-se ao lado da sobrinha – Quero muito conhecê-lo um dia. – Suspirou olhando para a janela – Vou pedir ao seu pai que autorize que seu noivo venha lhe ver.

- Não! – Disse impulsivamente.

- Não?! – Estranhou a reação da jovem, que momentaneamente tornou-se angustiada.

- Não peça nada a ele! – Implorou – Por favor?!

- Tudo bem, só achei que quisesse... – Foi interrompida pelas mãos de Lucy que pegaram as suas.

- Não precisa, quero ter um pouco de paz de todo mundo, incluindo meu noivo. – “Dele PRINCIPALMENTE!”, gritou internamente.

- Ok! Já não está mais aqui quem falou. – Sorriu aliviada – Bom, eu fiz bolo de chocolate, quer um pedaço?

- Hum, me bateu uma vontade louca agora, quero sim! – Levantou-se e seguiu a azulada até a cozinha.

 

Erza chega ao “Love in Flavors” toda animada e pronta para caçoar do amigo. Ela sempre fora o tipo de pessoa que perde o amigo, mas não perde a piada.

Assim que escolheu uma mesa para se sentar, colocou a bolsa na cadeira ao lado e antes que pudesse pedir que alguém viesse lhe servir, a dona de uma voz aguda lhe estendeu o cardápio com as opções do dia.

 

- Bom tarde, fique à vontade para escolher sua refeição, volto em alguns minutos para recolher seu pedido. – No mesmo instante a ruiva para de dar digitar a mensagem que digitava para Gray e encara quem a atendera.

- Você? – Olhou para a direção da cozinha e viu Natsu ao lado de Mira, ajudando no preparo dos pratos – Escuta aqui. – Mudou seu tom, adquirindo certa rigidez – Eu si qual é a sua intenção.

- Eu não tenho intenção nenhuma. – Continuou sorrindo – Não interprete mal Erza, eu estava precisando de dinheiro.

- Eu sei do que você precisa... – Levantou-se a fitando frente a frente – É de uns bons tapas na cara!

- Algum problema?

- Todos! – Vira-se para Lisanna – Será que eu poderia falar com o Natsu?

- Erza, não é lugar para arrumar encrencas, por favor. – A albina olhou para os lados ao notar que outros clientes assistiam a discussão – Eu vou chamá-lo.

 

Natsu havia se oferecido para cozinhar, além de ser uma das coisas que mais gostava, não precisaria cruzar com a nova contratada várias vezes ao longo do dia. Sentiu-se aliviado com isso. Lisanna se aproximou e o chamou, dizendo que uma pessoa o esperava. Por um minuto, sentiu seu coração bater mais rápido ao imaginar ser Lucy ou noticias suas.

 

- Erza?! – Indagou confuso.

- Senta!

- Eu estou em horário de serviço, não posso me sentar para conversar agora. - "Será que é tão difícil de notar isso Dona Erza?!".

- Eu mandei sentar agora. – Rangeu os dentes.

- O-O que foi?! – Perguntou hesitante ao ver a expressão carreada da amiga.

- O que essa garota faz aqui? Isso é um covil!

- A Mira disse que precisava de uma mulher pra trabalhar como garçonete e ela se ofereceu. – Bufou – Como ninguém mais procurou pela vaga, ela ficou com o cargo.

- E o que você ainda faz aqui? – Debruçou sobre a mesa, aproximando-se dele – Olha pra você Natsu, essa garota te faz mal.

- Não vou abandonar o emprego por causa disso.

- Pare de ser orgulhoso! Sorano já te fez sofrer muito, não acha que é o suficiente? – Pegou nas mãos dele, chamando sua atenção – Já imaginou como a Lucy vai se sentir?

- Eu vou contar a ela assim que ela resolver me atender. – Argumentou.

- Desisto! – Encostou-se bruscamente a cadeira, soltando-o – Quero o especial do dia. – Sorriu derrotada.

- Vou preparar com carinho. – Beijou-lhe a testa e voltou para a cozinha.


Notas Finais


Autora sua louca! Vai colocar Natsu para trabalhar junto com Sorano e Lisanna?
Calma gente, a fanfic é NaLu, relaxem!
Porém, isso servirá para colocar alguns sentimentos a prova...

Sobre o mangá...
* Eileen e Erza tem uma história! (Sabia)
* Gajeel não morreu :( queria tanto que continuasse "morto", só para o drama continuar, mas, adorei ele se lembrando da declaração que fez ao se ver morrendo haha...
* Zera é uma projeção de Mavis que pode ser vista agora? Isso quer dizer que os poderes da Primeira estão ainda mais fortes?
* Mira novamente sendo coadjuvante... :/
* Todos por Mavis? Time A vs Eileen? Mira e Cia vs Exercito de Eileen? Não sei, mas, já quero o próximo capítulo.

Para quem ainda não leu minha primeira One, segue o link: http://migre.me/udHOz
Aguardo vocês nos comentários, inté <3


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