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História My Happy Ending! - Capítulo 61: Confissão


Escrita por: StaHeartphilia

Notas do Autor


Dois capítulos em uma mesma semana?!
Só pode ser sonho!
Não, não é...
Na verdade, está semana eu não tive curso, então, pude escrever um novo capítulo.
Eu ia postá-lo de manhã, mas, trabalhei feita uma camela hoje e nem deu tempo.

Igneel finamente contará a verdade para o Natsu, ou seja, a raiva de vocês vai passar rapidinho haha...
Natsu vai descobrir onde Lucy está + vai ao seu encontro + vocês vão ler e saber! Q
Vou terminar de responder os comentários amanhã de manhã (Porque agora estou caída de sono!).

TEM MAIS uma coisinha que quero dizer.... MUITO OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS E FAVORITOS! <3 nem acredito que estou tão perto de 400, nunca imaginei que essa história chegaria tão longe, muito menos que seria umas das preferidas de alguém, O meu Muito Obrigada a todos!
Boa leitura e me perdoem pelos erros.

Capítulo 61 - Capítulo 61: Confissão


Fanfic / Fanfiction My Happy Ending! - Capítulo 61: Confissão

Há sete anos...

Já eram nove da noite e a lua cheia brilhava intensamente no céu enegrecido. Igneel lia um jornal de classificados na mesa da cozinha, enquanto observava os dois filhos estudarem. Enquanto Erik enrolava para terminar seus exercícios, Natsu já havia terminado sua lição de casa e estava desenhando para passar o tempo.

 

- Mamãe está demorando. – Disse enquanto dedicava toda a sua atenção a criação de um carro a sua maneira.

- Sim, está. – O irmão mais velho afirma, olhando-o de lado – Vou subir para o meu quarto, estou cansado de esperar. Tenho mais o que fazer... – Levantou-se recebendo um olhar carrancudo do pai – Quê?!

- Pode ir, pelo visto, ela vai demorar a chegar. – Desvia o olhar e dobra o jornal, colocando-o sobre a mesa – Você devia ir pra cama também.

- Não se preocupe. – Sorriu gentilmente sem tirar os olhos do papel – Não estou com sono, posso ficar mais um pouco.

- Sua mãe vai demorar Natsu. – Disse percebendo que o garoto estava sonolento – Ei garotão, você tem aula amanhã, vai pra cama. – Os olhos verdes o encararam por alguns segundos – Já já a mamãe vai lá te dar a benção.

 

Natsu o obedeceu, mesmo contrariado. Juntou todos os seus lápis no estojo, guardou-o juntamente com o caderno na mochila e subiu para o seu quarto.

Igneel sentou-se no sofá e continuou a ler os classificados. Faziam semanas que ele comprava inúmeros exemplares para procurar um novo emprego. Um anuncio no canto direito da página cinco atraiu sua atenção. Tratava-se de uma excelente proposta de trabalho.

 

Precisa-se de pessoas para as áreas de vendas e manuseio de peças agrícolas. Damos preferencia a pessoas já instaladas em Prizeo ou Magnóla, que tenham de 20 a 45 anos e alguma experiência na área. Oferecemos um bom salário e ótimos benefícios. Entre em contato: (xx) xxxx-xxxx.

 

A oferta pareceu-lhe tentadora. Um emprego como este viria bem a calhar. Com um marca texto amarelo, deixado na mesa de centro, ele assinalou o anuncio para que na manhã seguinte pudesse entrar em contato. Todas as suas esperanças foram depositadas ali.

Não seria essa a primeira vez que Rukkia se atrasava, mas, era a primeira em que ela não telefonava para avisar. Eram quase duas horas da madrugada e nem sinal de sua chegada. Igneel tinha apenas cochilado quando escutou o barulho de um copo ser colocado sobre a pia. Quando percebeu, Natsu estava vindo timidamente ao seu encontro.

 

- Você deveria ir pra cama papai. – Comentou com o rosto entristecido e preocupado, desde criança ele sempre fora muito transparente.

- O que está fazendo ainda acordado? – Pergunta ensonado.

- Não consegui dormir. – Baixou a cabeça – Tive um pesadelo.

- Tudo bem, pode ficar aqui comigo se quiser. – Viu o garoto se aproximar e deitar com a cabeça em seu colo.

- Ela não vem, não é? – Perguntou sem obter resposta – Mamãe não virá hoje.

- É, você tem razão pequeno. – Fez-lhe um cafuné - Mamãe poderia ter avisado, não acha? – Sorriu ao notar que ele havia adormecido – Durma com Deus.

 

O dia clareou e os primeiros raios de sol iluminaram a sala, fazendo com que Igneel despertasse. Natsu não havia se mexido a noite toda, dormia profundamente em seu colo. Ao tocá-lo, percebeu que seu rosto estava quente e suas mãozinhas frias.

 

- Natsu! Ei... – Viu-o abrir os olhos com dificuldade – Vou pegar um cobertor e ligar para sua mãe pra saber o que eu posso dar pra você. – Ele apenas assentiu, fechando os olhos novamente - "Droga Rukkia!", esbravejou em pensamento.

 

Igneel tirou o cobertor da cama de Natsu e levou até ele, cobrindo-o. Sentiu-se culpado por não ter percebido que o filho estava febril antes. Na verdade, ele se sentia inseguro quando se tratava da saúde das crianças, pois nunca tivera que lidar sozinho com uma situação dessas.

Ele tentou ligar diversas vezes no celular de Rukkia, mas, ela não o atendeu. Em uma ultima tentativa, ligou para a mansão dos Heartfilia, mas novamente, ninguém o atendeu. Sua preocupação só aumentava. Foi então que teve a ideia de ligar para sua irmã, que o atendeu de imediato.

 

- Ah finalmente alguém. – Disse aliviado.

- O que houve meu irmão? – Olhou para o relógio ao lado da cama – Por que está me ligando tão cedo? – Estranhou.

- Não consigo falar com minha esposa desde ontem à noite. – Parecia aflito – Natsu está com febre, não sei o que dar pra ele.

- Calma. – Riu do desespero dele – Vá até o armário da cozinha e pegue uma caixa azul na ultima porta de cima. Eu ajudei Rukkia a organizar os remédios quando passei as férias ai. Cada um deles tem um selo dizendo para o que servem.

- Certo. – Abriu a porta e avistou a caixa mencionada – Encontrei! – Agradeceu em pensamento.

- Se a febre não ceder, leve-o ao médico. – Bocejou.

- Obrigada minha irmã. – Desligou o telefone, encheu um copo d’água e levou para o garoto.

 

---------- # ----------

 

O silencio tomou conta da sala. Grandeeney encarou o sobrinho compassível e logo depois seu irmão com reprovação. Não aprovava o que ele havia feito e fazia questão de demonstrar isso. Igneel se sentou no sofá e fez sinal para que Natsu se sentasse ao seu lado. Essa conversa não seria uma das mais fáceis de lidar.

 

- Vem querido, seu pai quer falar com você! – Ela diz trazendo-o para perto e distanciando-se depois – Vou deixar vocês conversarem em paz. – Natsu a seguiu com os olhos até vê-la desaparecer.

- Então?! – Encara o mais velho – Creio que já sei o que vai me dizer. – Sorriu sem humor – Vai pedir que eu abra os olhos para vida e saia dessa depressão outra vez. – Baixou o cenho – Eu nunca me esqueci das suas palavras pai, só me dê um pouco de tempo.

- Não. – Aquele olhar triste o fez refletir – Não é isso que quero que faça. – As olheiras no rosto do filho eram como um castigo pelo seu engano – Confesso que no inicio eu havia gostado, em partes, da sumiço de Lucy. Por mais que eu soubesse o que sentia por ela, eu também o vi sofrer muito por causa deste sentimento.

- O que quer dizer com isso? – Indagou sem entender.

- Pra um pai é massacrante ver um filho ser humilhado e eu presenciei uma cena após a outra calado, respeitando sua escolha. – Respirou fundo – Você se arriscou, foi parar em um hospital, desafiou a si mesmo e a pessoas poderosas para ficar com essa garota.

- Pai eu... – O viu levantar a mão.

- Me deixe terminar! – Disse sem olhá-lo nos olhos – Talvez eu nunca tenha lhe dito isso. – Havia um nó em sua garganta - O dia em que cheguei ao hospital e vi você espancado, a mando de Jude Heartfilia, foi um dos dias mais difíceis que tive de superar. Senti-me um nada quando te vi naquela cama. – Pegou nas mãos dele – Você não vê o mal nas pessoas, mas, a sua bondade é o que faz de você especial. – Natsu abriu a boca para falar, mas, nenhuma palavra saiu, Igneel nunca tinha sido sincero a este ponto, nunca havia lhe contado o que sentira, ele sempre fora reservado com os seus sentimentos – Aos doze anos você era mais homem da casa do que eu. Comecei a repensar a minha vida, cheguei a conclusão de que cometi tantos erros, de que fui um péssimo marido e de que não era um bom pai. – Natsu nunca o tinha visto se emocionar dessa forma – Eu decidi que iria mudar, larguei a bebida, os jogos, passei a me dedicar inteiramente a vocês, o presente mais valioso que Rukkia havia me deixado. Eu só poderia dizer que fui um bom homem, se me permitisse ser um bom pai. – Secou algumas lágrimas que caiam – E olha só, depois de tantos anos, conhecendo você tão bem como conheço, errei novamente.

- Não entendo aonde quer chegar com essa conversa. – Disse confuso.

- Eu pensei que te manter afastado de Lucy seria o melhor pra você! – Encara o filho que se mantinha confuso diante daquela conversa – Mas eu estava errado. Olha pra você...

- Estou tentando seguir em frente do meu jeito. – Murmurou – Não é tão fácil quanto se diz ser.

- Mas, seguir em frente não é o que você quer, não se ela não estiver lá. – Passa as mãos pelo rosto procurando as melhores palavras para usar – Eu demorei muito para enxergar isso.  Você não precisa seguir em frente sozinho, ela não te deixou. – O vê desviar os olhos – Ela ligou.

- O-O quê? – Gaguejou – E-Ela... Ligou?

- Duas vezes. – Concluiu.

- Quando?! – Parecia desacreditado – Por que não me disse?

- Uma vez há cinco semanas e outra há duas. – O viu enrugar a testa.

- Semanas? – Arregalou os olhos – Por que o Senhor não me disse nada? – Ele apenas balançou a cabeça em negação – Por que pai? – Ele continuava em silencio – O Senhor sabe o quanto eu estava esperando por qualquer coisa que viesse dela. Você me viu descontar a minha fúria esmurrando uma parede até inchar os dedos, me viu chorar pelos cantos, por que continuou calado?! – Gritou.

- Porque fui um pai egoísta, porque achei que estava fazendo o certo, que estava protegendo você, sem ao menos perguntar o que você queria fazer. – Respondeu com a voz embargada – Eu sei que não foi correto o que eu fiz, quero lhe pedir desculpas por não levar em consideração, mais uma vez, a sua vontade. – O viu desabar em lágrimas e o abraçou – Me perdoa. Depois que perdi a sua mãe, eu só queria não falhar com vocês. - Gradeeney espiava da cozinha a conversa e estava comovida com o que escutara, eles ficaram quietos por um longo tempo, até que Igneel quebrou o gelo – Virgo esteve aqui, ela deve ter alguma informação do paradeiro de Lucy. – Natsu se afastou secando os olhos.

- Eu vou até a casa dela falar com ela. – Se levantou, indo em direção a porta – E pai... Obrigado, você nunca falhou comigo. – Igneel tapou os olhos com uma das mãos e respirou aliviado.

 

Lucy e Aquarius compravam pães quando um cartaz colado na parede chamou a atenção da menina. Crocus era famosa pela produção e exportação de grãos. Além de ser conhecida como a “Cidade da Soja”, um “Festival do Milho” também era organizado todos os anos. O cartaz anunciava as datas da “Feira do Grão”, feira está que reunia os eventos da cidade durante um mês inteiro todos os anos e que teria inicio na semana seguinte.

 

- Parece divertido! – Comenta ainda lendo-o - Achei até que já havia começado.

- São apenas preparativos. - Faz o pedido ao atendente - Você vai gostar. 

- Eu? – Arqueou as sobrancelhas – Vou poder ir a esta feira?

- Relaxa. – Deu-lhe uma piscadela – Nós todos iremos. - Disse pegando as sacolas do balcão.

 

No caminho de volta para casa, a mulher dona de longos cabelos azulados, tentou inúmeras vezes entrar no assunto “Rogue”, mas, Lucy não demonstrou interesse de falar sobre o noivo em nenhuma delas. Apenas lhe disse que se tratava de um rapaz antissocial e mal humorado. Vendo que a menina fugira do assunto, desistiu dele. Sua intenção, era descobrir se Lucy estava ou não sendo forçada ou não a se casar. Tinha esta impressão e a cada palavra que a sobrinha dizia sobre o assunto, sua certeza era ainda mais constante.

 

 [...]

 

Batidas na porta a assustam. Virgo corre ao encontro da mesma e ao abri-la se surpreende com o que vê. Natsu estava com os nervos a flor da pele e havia esmurrado a porta várias vezes antes desta ser aberta. Estava ofegante, sinal de que chegara ali correndo. Por instinto, Virgo o abraçou. Ela via naqueles olhos verdes intensamente brilhantes, uma esperança, a esperança que Lucy precisava.

 

- Meu pai me disse que me procurou hoje mais cedo. – Seus olhos refletiam apenas angustia – É sobre a Lucy, não é?

- Sim, entre. – Acenou, chamando-o – Como você sabe, eu perdi meu emprego na mansão.

- Perdeu? – Pareceu chocar-se com a notícia.

- Não recebeu a minha mensagem? – Indagou confusa.

- Devo ter apagado sem querer... – Previu que seu pai havia lido e excluído a mesma.

- Bem, mesmo não estando lá, eu mantive contato com os empregados e pedi para um deles conferir a conta de telefone. – Sorriu vitoriosa – Jude liga para um numero em Crocus toda semana, duas ou mais vezes.

- Crocus? – Questionou-a – Lucy tem algum parente em Crocus?

- Na verdade tem. – Riu sem humor – Pode ser que eu esteja errada quanto a isso, pois este seria o último lugar para o qual ele levaria a princesa, mas, não consigo pensar em outra pessoa.

- De quem está falando?! – Natsu sentia uma vontade imensa de vasculhar a cidade toda atrás de Lucy, a euforia de saber onde ela estava o deixou ainda mais nervoso.

- Aquarius. – Mostrou uma foto da mesma no jornal – Ela é professora e irmã de Layla, mãe da Lucy.

- Lucy nunca me disse que tinha uma tia que vivia em Crocus. – Encarou a foto.

- É que depois da morte da mãe de Lucy, Jude proibiu a aproximação de Aquarius. – Coçou a nuca – Digamos que aconteceram muitas coisas, eu nunca soube de fato o que houve.

- Você sabe onde fica a casa dessa mulher?

- Não, esse é o próximo passo. – Sorriu animada.

- Por que Lucy aceitou ir pra lá? – Continuava a olhar para a foto em destaque no jornal, de um evento que parabenizou os professores da rede municipal de Crocus.

- Pelo visto, você não leu mesmo a minha mensagem. – Sorriu sem graça – Jude a levou para um passeio, mas, era apenas um disfarce para leva-la até lá. – Baixou a cabeça – Me sinto culpada por não ter dito nada a ela. Eu sabia de tudo, mas, tive medo das ameaças daquele homem.

- Não se preocupe. - Sorria - Eu vou procurá-la! – Disse aumentando o tom de voz, fazendo-a se surpreender – Nem que eu tenha que bater de porta em porta. – Parou de falar ao se lembrar do pesadelo que sempre tinha – Talvez eu tenha uma ideia de onde devo começar. – Se levantou repentinamente – Obrigado Virgo! – Deu-lhe um beijo e saiu agitado.

- Boa sorte! – Sussurrou para a porta aberta, por onde Natsu havia saído.

 

Gray chegou da academia e resolveu tomar um banho para tirar o cansaço. Durante este, refletiu sobre seu relacionamento com Juvia, que ainda estava abalado pela traição. Ao sair do banheiro, deparou-se com Silver, seu pai, o esperando, sentado na beirada do colchão e batendo o pé incessantemente no chão, demonstrando sua impaciência. Pensou mais de uma vez em dar meia volta, mas, sabia que uma hora ou outra teriam de conversar.

 

- Tem um tempo para mim?! – Perguntou sério.

- Seja breve. – A campainha tocou – Só não repita o que eu já sei e não me diga mais mentiras.

- Não podemos ficar assim. – Respirou fundo – Quero me desculpar com você.

- Não é pra mim que você deve desculpas pai. – Batidas na porta fazem com que os dois a encarem – Quem é?

- Estou atrapalhando? – Perguntou sem jeito – Posso voltar depois.

- Não, pode entrar. – Silver se levantou – O Senhor sabe o que é o certo a se fazer, essa conversa pode ficar para depois. – Ele apenas saiu sem dizer nada.

- Cheguei em má hora, não é? – Disse coçando a nuca, envergonhado.

- Relaxa. – Apontou para a cadeira a sua frente – Senta ai cara.

- Preciso da sua ajuda Gray. – Suspirou – É urgente!

- Pode falar. – O viu pegar seu notebook e lhe entregar – E?!

- Preciso localizar todas as sorveterias de Crocus. – Gray continuou o olhando sem entender – Preciso encontrar uma que fica localizada em uma esquina, provavelmente, em um bairro nobre.

 

Após uma hora de pesquisa, Natsu e Gray reuniram nome e endereço de todas as sorveterias de Crocus. Se tratava de encontrá-la, não poderia errar. Não conseguia tirá-la da sua cabeça, tudo o que via, o fazia se lembrar. 

 

- E então? – O rosado perguntou impaciente.

- A noticia boa é que existem apenas nove sorveterias, mas, apenas duas ficam em uma esquina. – Sorriu satisfeito.

- E a parte ruim? - Pergunta receoso.

- Não tem parte ruim. 

- Consegue fotos? – No mesmo instante, o amigo lhe mostrou a fachada de ambas – É essa! – apontou para a primeira imagem.

- Como sabe? – Estranhou – Virou adivinho?

- Eu sonhei com esse lugar. – Fitava a imagem sem piscar.

- Os pesadelos? – Lembrou-se do dia em que Natsu contou o que o atormentava – Será que era um aviso?

- Não sei, mas, eu vou pra lá agora. - Levantou-se rapidamente – Obrigado, você me ajudou muito.

 

Natsu voltou para casa, pegou uma blusa de frio, as chaves do carro de Igneel e se despediu de Grandeeney. Estava com pressa, não se aguentava mais, precisava vê-la a todo custo.

 

Natsu On:

A tensão havia tomado conta de mim. Eu não sabia o que me esperava, eu só queria vê-la. Lucy era o que mais me importava naquele instante. Durante o percurso, muita coisa se passava pela minha cabeça, eu podia sentir minhas mãos tremulas no volante.

Que sentimento é este que surgiu dentro de mim? Quando percebi, já estava amando-a e talvez eu tenha dito isso poucas vezes para ela.

Como eu a vejo? Bem, Lucy é aquela pessoa com quem eu quero assistir um filme de domingo à noite, uma companhia que me fará rir nas dificuldades, alguém com quem poderei andas de mãos dadas pela rua, com quem quero compartilhar os meus sonhos e festejar as minhas vitórias. A distância me fez ver o quanto ela faz a diferença na minha vida. Eu não saberia abrir os olhar todas as manhãs e não tê-la ao meu lado. Só de saber que ela me espera todos os dias, já me deixa feliz. Desaprendi a ser só depois que a conheci, agora, eu quero ser apenas nós. Eu não mais imagino como seja o mundo sem ela por perto.

Meu coração está acelerado só em saber que estou indo ao seu encontro. Sinto falta do cheiro dos seus cabelos, do toque das suas mãos, do sabor do seu beijo e daquele rebolar alucinante que me deixa enlouquecido. Quero pegá-la no colo e beijá-la por inteira. Quero matar essa saudade que vem me matando diariamente.

 

O GPS indica o caminho pelo qual devo seguir. No início, pensei estar perdido, mas, ao dobrar algumas ruas, me deparo com a sorveteria, aquela com a qual eu sonhei várias vezes. Sinto uma pontada de dor na cabeça ao forçar a minha memoria a reconhecer a casa de Aquarius. Paro um pouco distante e me aproximo da mesma a pé. Era um bairro tranquilo, não havia ninguém na rua naquele momento, mesmo assim, procurei ser o mais discreto e cuidadoso que pude. 

/Natsu Off

 

Lucy ajudava Aquarius a preparar um bolo. Havia tido um desejo louco por bolo de cenoura com cobertura de chocolate, uma das especialidades da Virgo que a faziam se lembrar de sua “segunda mãe”. A aproximação entre Aquarius e a sobrinha era nítida. Por mais que Lucy ainda guardasse em segredo o que sentia, tinha se soltado mais. Estavam cheias de farinha e riam muito quando a campainha tocou.

 

- Já vai! – Gritou, lavando o rosto.

- Não vai adiantar. – Estava se divertindo com a imagem de Aquarius – Tem farinha em todo o seu cabelo. – Gargalhou.

- Você já se olhou por um acaso? – A campainha volta a tocar – Eu disse que já vou! – Gritou novamente – Nossa quem será essa mala?

- Quer que eu atenda? – Não conseguia controlar o riso.

- Não, pode ficar! – Dirigiu-se em direção a sala.

 

Parada em frente à porta, ela arrumou o cabelo, alisou a roupa e colocou um sorriso gentil nos lábios. Foi como levar um susto. Quando a abriu, a azulada deparou-se com um rapaz alto, magro, com um par de olhos verdes vibrantes e madeixas rosadas. Ficou sem ter o que dizer. Quem era ele? E o que ele queria?

 

- B-Boa tarde! – Disse tímido – A Lucy está?!

- L-Lucy?! – Indagou perplexa – Quem é você?!


Notas Finais


Sobre os spoilers do mangá:
* A FT está ferrada;
* Happy lembrando de Zeref dizendo que Natsu morrera também caso ele seja destruído, me deu a impressão que nosso querido gatinho azul vai fazer alguma importante em relação a isso;
* Juvia no Time A, vai lá garota, quero uma luta justa e foda pra ela, obrigada, de nada.
* A capa de 10 anos ficou linda e a homenagem dos outros mangakás foi mito! <3

Inté o próximo amores, beijo na bunda! :)


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