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História My happy little pill - What is happiness?


Escrita por: KimMinRyong

Capítulo 2 - What is happiness?


Fanfic / Fanfiction My happy little pill - What is happiness?

What is happiness?

Pov. Jimin.

 

Seu toque era suave, seus lábios finos e rosa e seus olhos eram escuros, estávamos sorrindo e ainda não tínhamos soltado nossas mãos, nos mantínhamos em um aperto amigável. Eu sei que também sou um homem muito bonito, sei quando chamo a atenção de alguém e posso dizer que essa era exatamente a situação.

 Andamos até a barra de proteção e nos sentamos, ele não tinha obrigação de continuar falando comigo, mas ele iria, ele queria falar, só não sabia como. Passamos um tempo nos olhando e de tempos em tempos riamos, tudo bem, eu não sabia bem como começar a puxar assunto também.

- Então... Jeon...? – Perguntei como se não lembrasse, mas seu nome não saiu de minha mente desde que ele havia dito.

- Jeon Jungkook, mas pode me chamar apenas de Jungkook. 

- Ah, claro... – Ri tímido – Então, Jungkook, veio com seus amigos? – perguntei o mais clichê possível, mas precisava começar de alguma forma.

-Não... Vim sozinho. – Tudo bem, isso me pegou de surpresa, ele riu quando viu minha confusão evidente.

- Você não me parece ser do tipo que gosta de festa. 

- E não sou, - riu no meio da fala, a risada dele era tão linda quanto o seu sorriso de dentes avantajados - mas faz um tempo que meus amigos não me vêm.

- Oh... Não sei se aguentaria passar muito tempo sem meus amigos – admiti tentando pensar na possiblidade, isso me assombrou.

- É difícil... – Suspirou - Sinto falta deles, mas certas circunstâncias não permitem o contato - Ele diz e infla as bochechas formando um bico nos lábios. Tão fofo, acabo rindo de seu ato.

- Quer um cigarro? - Pergunto pegando um em meu bolso.

- Não obrigado, eu não fumo.

- Eu também não fumava... Até hoje - Rio ao lembrar. 

- Eu sei... – O olhei confuso - Te vi conversando com seu amigo colorido mais cedo. – Riu cínico. 

- Ah... Como sabe que ele é meu amigo colorido? – Foi a primeira coisa que pensei, também agradeci por ele ter dito o termo certo.

- Vi vocês com outras pessoas durante a festa depois, é uma boate bem pequena – rimos. 

- Eu acho... Que não te passei a melhor primeira impressão, não é?

- Não! Até que passou, a princípio você dizia coisas como isso não é saudável ou bom... - Desvio o olhar e entrego o isqueiro que peguei de Jin para ele.

Ele riu e o pegou, retirou a capa de proteção e o ascendeu, logo eu me aproximei e coloquei a ponta do cigarro no fogo, puxando para que queimasse o tabaco que ficava para fora e ascendesse. Nesse meio tempo, eu se quer conseguia parar de olhar para Jungkook e ele também me olhava como se estivesse hipnotizado.

Acabei deixando que o fogo queimasse mais do que o necessário, acordei de meu transe e afastei meu rosto, ele fechou o isqueiro e assim o apagou, nós rimos disso, era tão obvio que queríamos alguma coisa, mas ainda assim não era só chegar beijando, bom... Não nessa situação.

- Você deve me achar um hipócrita, não é? – Perguntei soltando a fumaça de meu cigarro. 

- Por que acharia? – olhou para mim, mas eu continuei a olhar para qualquer outro lugar

- Me ouviu dizer todas aquelas coisas e agora eu estou aqui...- Traguei mais uma vez e soltei a fumaça. o olhei com a sobrancelha arqueada - Fumando na sua frente.

- Eu posso te achar dono muitas coisas, Park Jimin, mas não acho que hipocrisia seja uma delas. 

- Ah é? – Ele concordou com a cabeça - Tipo: o que?

- Acho que você tem uma bela bunda – Me entalei com a fumaça e comecei a rir. Eu dava socos leves em meu peito e ria tentando melhorar um pouco minha situação, mas estava complicado, ele também estava rindo e eu ria mais ainda.

- Que direto...

- Sou sincero.  - Continuamos rindo até nossos olhares se encontrarem.

Meu peito começou a arder um pouco mais, até mesmo fiz uma careta leve de dor, eu não lembro quando foi a última vez que tive uma conversar com alguém sem problemas ou clima pesado que não tenha sido o Jin, esse garoto era sim alguém bom para conversar, além de lindo.

E eu estava ali para me divertir e tirar todas as minhas duvidas sobre esse novo modo de viver.

- Quem é você, Jeon Jungkook? - Pergunto sério e ele sorri com o canto dos lábios, desviando o olhar. Eu queira saber mais sobre ele, ele me deixava tão... Calmo. 

- Se sente bem perto de mim, não é mesmo? -  Rio, tudo bem que isso era verdade, mas não admitiria para alguém que acabei de conhecer, eu tenho meu orgulho no fim das contas. 

- Por que acha isso? 

- Seu corpo me diz isso. – Acabei rindo com desdém, mas era só uma forma de proteger meu orgulho, não acredito que o deixei perceber. - Você adora um jogo de flerte, não é?

- Sim, afinal eu sou um pegador. - Sua vez de rir debochado. 

- Pelo o que eu vi lá em baixo, você ficou com várias pessoas, mas nem uma delas você foi quem tomou iniciativa. – Ele se quer tirava os olhos dos meus, com toda essa confiança invejável. 

- Talvez eu apenas estivesse guardado minhas atitudes para alguém melhor. 

- Alguém melhor? – Perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Você – arrisquei, ele riu, mas sabe aquelas risadas exageradas? Pois é - mandei mal, não é? – perguntei já me odiando por ter falado.

- Não, continua... Você está indo bem - Ele diz conseguindo controlar sua risada. 

- Para de rir – O empurro de leve e ele ameaça cair do parapeito, me assustei e tentei segura-lo, mas ele não se assusta ou demonstra medo quanto a isso, que tipo de pessoa é essa? 

- Sabe que se eu cair, você vai junto, não é? – Perguntou de repente, me acordando de meu transe.

- Por que diz isso? 

- Você ainda não soltou minha mão, desde que nos cumprimentamos. - Só então percebi que ainda estava segurando sua mão e fazendo carinho com meu dedo polegar. Coro violentamente e a solto rapidamente, ele ri. 

- De-desculpa... – Eu acabei de gaguejar? Pigarrei alto, para que ele pensasse que era algo preso em minha garganta e me ajeitei - Eu nem percebi. – Coloquei o cigarro na boca outra vez.

- Tudo bem, eu não disse que não gostei - Ele fala e segura em minha mão mais uma vez. O que me fez ficar mais vermelho. – Viu? Eu disse que você não era homem de atitudes – voltou a rir, se sua risada não fosse tão linda, já havia acabado com ela.

- Como é? - Pergunto erguendo uma sobrancelha.

- Eu digo isso por que, lá em baixo, você sempre ficava... – Estalou os dedos tentando encontrar a palavra certa - Submisso dos que te puxavam.

- Nossa - dou o meu melhor sorriso sacana - acho que eu mexi com você, não é mesmo? Você não para de dizer o que eu fiz durante a festa, não tirou os olhos de mim?

- Não de você – Fechei meu sorriso e ele riu.

- Então de quem? - pergunto confuso, será que ele olhava para algum dos meninos? Se ele estivesse falando comigo para ficar com um dos meninos, eu juro que me matava.

- Da sua bunda – recebi a melhor resposta e rimos mais uma vez, ele estava conseguindo me tirar as primeiras risadas verdadeira na noite. 

- Ouviu filha? Jeon Jungkook é seu fã número um - Digo "olhando" para minha parte traseira. 

- Sou mesmo. - Voltamos a rir.

Tentávamos normalizar nossas respirações depois de tanto rir e aproveitamos para olhar um para o outro, a vista daquele terraço era linda, mas a beleza de Jungkook tomou toda a atenção para si, estávamos calados apenas nos olhando, e agora, o carinho em sua mão é proposital, eu sabia o que estava fazendo, ou pelo menos achava que sabia.

Apaguei meu cigarro e o joguei fora voltando a lhe olhar.

Depois de tanto o olhar, fiquei curioso quanto a seu olho roxo. Mesmo relutante eu queria lhe perguntar, eu o olhava e torcia para que não estivesse sendo percebido, não parecia ser algo recente e, em sua bochecha, havia uma pequena cicatriz.

- Briga de rua. 

- Oi? - saio do meu transe e ele ri. 

- Meu olho roxo foi resultado de uma briga de rua. - Ele continua e passa a mão no local. - Eu... Tinha acabado de descobrir que minha namorada me traia com meu melhor amigo... – Soltou uma risada assoprada e eu respirei fundo.

-Jungkook, não precisa contar se não quiser. 

- Tudo bem - ele sorri - isso já faz tanto tempo que nem me atinge mais. – Eu apenas concordo - Depois de descobrir, eu fiquei completamente sem chão, tinha acabado de me mudar para Las Vegas com ela, planejávamos nos casar.

- Mas quantos anos você tem? – Perguntei de cenho franzido.

- Vinte - Arregalo os olhos e rimos. 

- Você é um bebê! E planejava se casar?

- Entendeu por que não ligo mais? - voltamos a rir. - Eu disse pra minha família que era amor verdadeiro, - reviramos os olhos ao menos tempo - mas por conta de ela não ter uma grande família como a minha, eles não deixaram e fugimos. 

- Tudo bem, - ri outra vez – mas isso ainda não explica o olho roxo. 

- Ah, sim, depois que eu sai da casa dela, comecei a andar sem rumo, eu realmente estava muito mal, eu só olhava pro chão e fazia mil comparações com ele, sabe? Todo aquele clichê, pois, chifre? – Gargalhei alto e ele me acompanhou, era bom saber que ele ria de seus próprios pesares – Em meio disso... Acabei esbarrando em dois garotos. Bom... Eles me xingaram, eu os xinguei, eles me bateram e bem... Era só eu, né?

- E depois disso? 

- Eu coloquei meu capuz e simplesmente levantei para ir embora, mas quando fui atravessar a rua... Um carro me bateu. – Arregalei os olhos outra vez - E fiquei em coma.

- Meu deus... E isso faz quanto tempo? – Ele franziu o rosto, fazendo uma conta rápida.

- Cerca de dois anos... 

- E seu olho ainda não melhorou?

- Sim, não irá melhorar tão cedo. Estou ciente quanto a isso. - Ele diz e sorri sôfrego, eu não conseguiria lidar com isso tão bem quanto ele. 

- E você voltou a falar com sua ex e seu amigo depois disso?

- Não, eles não me vêm desde que eu entrei em coma, - Concordei com a cabeça - mas não ligo. Espero que estejam felizes. 

- E você?

- Eu o que? - Ele pergunta e depois morde o lábio inferior, ele me entendeu, está tentando ganhar mais tempo para pensar em uma resposta, tenho certeza disso.

-Está feliz? - Ele suspira e pensa mais um pouco antes de falar.

- O que é felicidade? - rimos.

- Eu não faço ideia, mas se eu descobri, pode ter certeza que te aviso.

- Obrigado – rimos mais um pouco.

Depois daquilo, ficamos em silêncio, parecia que olhar um para o outro ou olhar para a paisagem era o suficiente, o vento frio da manhã começou a nos atingir, eu fechei os olhos para sentir melhor e logo os abri mais uma vez, me sentindo vigiado, olhei para Jungkook e ficamos desse jeito, com o olhar preso, depois de um tempo ele apertou mais minha mão e eu sorri.

O sol já estava nascendo.

- Está quase amanhecendo... – Ele conferiu - O bebê não tem que ir pra casa? - Digo fazendo uma voz de criança, ele revirou os olhos e me bateu de leve.

- Quantos anos você tem? 

- Vinte e dois – Sua expressão de indignação foi engraçada. 

- Nossa! Que idoso! – Ironizou.

- Como assim? - Não entendo seu sarcasmo.

- Você só é dois anos mais velho que eu e me chama de bebê?

- Bom, dois anos ou um, ainda sou mais velho. 

Fumo um cigarro imaginário e me aproximo de seu rosto, assoprando como se soltasse a fumaça ali, fazendo seu cabelo bagunçar um pouco, começamos a rir de minha brincadeira e quando percebemos, estávamos muito próximos, em uma mínima distancia de um contato maios.

Essa era a hora.

Estamos nos olhando fixamente, soltei um suspiro pesado e puxei sua nuca, colando nossos lábios em um selar forte. Levo sua mão, que eu ainda seguro, até minha nuca e depósito as minhas em sua cintura, o puxando e colando mais nossos corpos. Nos separei um pouco e mordi seus lábios, chupo sua língua de uma forma intensa, trocamos nossas cabeças de posições e vez ou outras apenas dávamos selinhos para retomar o ar.

Sua boca era macia, ainda que seus lábios fossem finos, eles completavam os meus que já eram inchados por natureza, ele mesmo arriscava dominar o beijo, puxava meu cabelo e me arrepiava tanto, não era o suficiente, ele sempre aumentava o ritmo e nossa, eu estava amando aquele beijo, parece que ele se segurou mesmo para não me beijar antes.

Desci uma de minhas mãos para suas coxas e apertei ali, ele parou de me beijar só para ofegar um pouco, ele nem separou nossos lábios para isso e, com sua boca ainda aberta soltando suspiros, eu deixava selinhos ali, até ele mesmo não aguentar mais e voltar a me beijar, subindo em mim e se sentando em meu colo.

Ficamos assim por tanto tempo que apenas paramos quando percebemos que a luz do sol já estava bem mais presente. Nos separamos devagar, nenhum dos dois estava com pressa e essa era a melhor parte, encostamos nossas testas e começamos a rir. 

- Eu... acho que perdemos a noção do horário. - Ele diz no meio da risada.

- Você acha? – fomos parando de rir aos poucos, ele passou seu dedo polegar por meus lábios e suspirou.

- Eu já vou, Jimin, - Sorri sem mostrar os dentes, estava tão legal - agora sim está tarde.

- Bom... Pelo menos consegui te mostras minhas atitudes antes de você ir. – Apertei sua coxa novamente e ele voltou a rir.

- Acho que fiz bem em te provocar.

- Você coisas demais para mim. – Ele me beijou outra vez, não com a mesma urgência, mas um beijo mais ensaiado e mais curto, nos separamos logo, com algumas mordidas leves. 

Ele sai de cima de mim e ajeita sua jaqueta, acho que me empolguei um pouco. Ele me estende a mão e me puxa para que também ficasse de pé e assim faço, ele passa seus braços por meu pescoço e eu seguro sua cintura, algo que se torna engraçado, pois ele é mais alto que eu.

- Foi bom te conhecer, Jimin. – Quase sussurrou.

- Faço de suas palavras, as minhas. 

- Eu... Espero que encontre a sua felicidade. – Ri em escarnio – Ou que ao menos descubra o que é.

- Eu também espero – Levei uma mão até se rosto e deixei um carinho onde não estava machucado, nos beijamos uma última vez, e assim que findamos ele murmura um "Tchau" e vai até a porta do terraço. - Jungkook! - chamo antes que se vá.

- Jimin? – Ele responde se virando.

- A gente vai se vê outra vez? – Não sei por que perguntei isso, geralmente não me prendo a casos de uma noite, mas ele era diferente, sua segurança me lembrava muito a de Jin hyung.

- Não sei... – sorriu - Talvez quando você estiver feliz – ri de suas palavras.

- Como hoje?

- Depende, estava feliz enquanto conversava comigo? - concordo com a cabeça - então sim... Exatamente como hoje... - sorrimos. - Tchau Park. – Acenou e eu o imitei.

- Tchau Jeon. – Digo por fim e ele sai, logo em seguida fechando a porta, sorrio bobo e me sento no chão, apoiando minha costa na barra de proteção.

Eu parei para pensar em tudo o que aconteceu naquela noite, mas muitas coisas haviam acontecido e eu acabei dormindo ali mesmo.

 

 

 

Sinto algumas batidas em meu rosto...

 

Mas, o que?

 

"Jimin!"

 

 Abro os olhos e vejo Taehyung tentando me acordar, olho ao meu redor e todos os meninos estão lá. Eu dormir mesmo no terraço? "Vamos! Já amanheceu" ele me ajuda a levantar, mas logo caio sentado por sentir uma forte dor de cabeça.

Ótimo modo de começar a manhã de natal, Jimin.

- Inferno! - digo passando a mão por minha testa. 

- Não, ressaca! – olho para Jin Hyung, ele está tão impaciente quanto eu - Para de ser criança, Jimin, todos aqui também estamos. - Colocou as mãos no bolso de sua jaqueta preta de couro. 

- Talvez você devesse lembrar que essa é a primeira vez que ele toma a pílula. – Yoongi me defendeu e se abaixou um pouco para me ajudar a levantar.

- Mesmo assim, ele já teve porres piores. - Me levanto e estalo a minha costa, vendo uma expressão agoniada nos demais - sério que você dormiu aqui? Mesmo tendo uma cama lá em baixo? – Jin continuou a me alfinetar.

alguma coisa aconteceu.

- Não foi intencional, - Me defendi um pouco ofendido e ele suspirou - depois que o Jungkook foi embora eu sentei aqui e acabei dormido... – Falei tentando me lembrar de quando cai no sono.

- Jungkook, quem? - Hobie pergunta. Eu sorri.

- Um menino que eu conheci ontem - olho para baixo e sorrio. 

- Parece que alguém se apaixonou - Namjoon disse com um sorrido maldoso.

- Até parece que você entende disso. - Jin murmurou na intenção de não ser ouvido, mas todos o olhamos, estava muito silêncio para que ele não fosse escutado – Se precisarem de mim, vou estar ali- apontou para o outro lado do terraço e retirou um cigarro de deu bolos. ele se vira para ir, mas Namjoon segura o seu braço.

Não ia dar nada bom.

Jin olhou para a mão que lhe segurava e logo depois para o rosto de Namjoon, os dois pareciam muito mal, eu temi que algo muito ruim tivesse acontecido. O Hyung suspirou negando com a cabeça algumas vezes e riu incrédulo com o canto dos lábios.

- O que? – perguntou seco.

-Não acha que já chega? Você passou a noite toda fumando. – Jin arregalou os olhos – sem contar que seu trabalho começa em algumas horas, não quero que seu chefe brigue com você.

- Desde quando você se importa se eu fumo, ou comigo? - Namjoon arregala os olhos incrédulo.

- Eu sempre digo para você não fumar de dia! – Riu desacreditado, pelo o olhar que Jin lançou para sua mão, que ainda segurava o braço do hyung, ele deveria ter apertado - De noite ou quando não se está bem até vai, mas é desnecessário fazer isso no dia-a-dia. 

- E quem te disse que eu estou bem agora? - Jin responde e força seu braço para que Namjoon o solte, sua força acabou fazendo o outro se desequilibrar um pouco, eu odiava ver o Hyung desse jeito – Com licença. – Finalizou sem desgrudar os olhos de Namjoon, colocou o cigarro entre os lábios, o ascendeu e foi embora.

- Aish! – Ele gritou e chutou alguns latões de óleo, nem um de nós atrapalhou, sabíamos que quando eles brigavam, não adiantava dizer algo, esperávamos que se acalmassem - Esse menino ainda vai se matar! Ele não sabe a hora de parar? Quem ele pensa que é? UM MENINO DE QUINZE ANOS QUE ACABOU DE DESCOBRIR O QUE É CURTIR? ELE NÃO SABE QUE DEVERIA SER O MAIS VELHO? 

- Namjoon... – Me aproximei e toquei em seus ombros, logo ele soltou uma respiração mais pesada e se apoiou em mim - O que está acontecendo com você? Você não está irritando assim apenas pelo Jin ter fumado outro cigarro! - Ele suspira e olha pra baixo. 

- Não, - Negou com a cabeça, falando mais baixo - não estou, mas posso dizer que ele se matando com nicotina é o motivo principal!

- Tudo bem! Acreditamos em você – Hoseok se aproximou e me ajudou a colocá-lo sentado.

-Você, quer falar sobre o que está te incomodando? - Taehyung pergunta. 

- Eu... Eu estava com um casamento arranjado... – Enquanto todos se assustavam, eu apenas suspirei, tinha que ser algo relacionado a isso, só assim para que o hyung ficasse tão mal -  Tive um contra tempo... 

- Tá... – Yoongi respirou fundo – E o que seria?

- Ele vai ter que acontecer... - "O que?” Dissemos logo em seguida. - é... Só não espalhem. Além de vocês o único que sabe é o Jin... Ele está com raiva de mim por causa disso.

- Mas, porque? – Taehyung perguntou.

- Ele disse alguma coisa sobre eu não poder aceitar isso e eu falei que tinha que fazer, que minha empresa cresceria muito e eu ficariam em lençóis agradáveis por muito tempo!

- E o que ele disse? – Hoseok perguntou.

- Que eu sou um insensível de merda que está ridicularizando algo que pessoas completamente apaixonadas fazem – pressionei os olhos, ele conseguia pegar pesado quando estava magoado. – Depois disso, eu falei que não via necessidade do que ele estava dizendo e mencionei que ela gosta muito de mim... – Arregalei os olhos – ele me chamou de idiota e agora... Isso que vocês acabaram de ver.

- Merda! – praguejei baixinho e passei a mão por meu rosto, bela forma de começar o Natal.

Feliz aniversário, Jesus.

- O que aconteceu, Jimin? – Yoongi perguntou.

- Kim Seokjin aconteceu! – suspirei - Podem ir, eu vou ficar para conversar com ele... - todos assentiram e foram em direção à porta, mas Namjoon parou antes de chegar ao fim.

Ele olhou para o lugar que o hyung estava e abaixou a cabeça com um sorriso triste, me olhou por cima dos ombros, pediu em um sussurro para que eu cuidasse dele e foi embora sem me dar direito de responder.

Suspirei e comecei a pensar no que dizer, ele com certeza deve estar chorando, Seok chorando, ele nuca faz isso na frente dos outros, realmente seria estranho presenciar isso... Muito estanho.

 Decido por ir logo, o que ele tem de durão, tem de sensível e não havia outra coisa que ele estivesse fazendo. Provei de minhas suspeitas quando encontrei seu cigarro praticamente inteiro e apagado no caminho, ele não ia fumar, só o ascendeu por que sabia o quanto Namjoon se incomodava com isso.

Quando chego ao outro lado do terraço, meu hyung estava sentado no parapeito abraçado aos seus joelhos, podia ouvir o seu fungar. Me apoiei na parede e fiquei olhando para ele, ele precisava chorar um pouco, precisava disso, mas me assuntei ao ver algumas gotas de sangue ao seu lado, logo pensei que estava ferido e corri, que se foda o tempo dele.

- Jin? - Minha voz sai preocupada – O que aconteceu? - Passo minhas mãos por seu corpo atrás de algum machucado. 

- Relaxa, Jimin - ele me faz tirar as mãos dele, me empurrando um pouco - Eu soquei a parede e me machuquei... Eu estou bem... - suspiro aliviado.

- Você me assustou. – Bati em seu baraço e ele abraçou mais ainda seus joelhos. 

- Desculpa... – Pediu manhoso e eu superei, como eu disse, sensível - Você pode me deixar sozinho? – Ele se quer havia olhado para mim, eu sabia o motivo, seus soluços haviam parado, ele estava se segurando.

- Jin, não é nem uma anormalidade chorar! – O repreendi.

- Para mim é – Diz ríspido – Só vai embora, por favor!

- Que tal a gente fazer assim: você conversa comigo e eu finjo que nunca te vi chorando? – Me aproximei mais e sentei ao seu lado.

- Eu estou destruído, Jimin - Ele diz finamente olhando para mim e eu não sei se gostei disso, eu odeio o ver chorar - Eu sei que nunca teria chances com ele, mas eu não consigo acreditar que ele vai se casar - Jin para de falar e esconde seu rosto com as mãos,

Apenas o abraço. Passo meus braços por sua costa, ele enterra seu rosto no meu pescoço e chora. Seus braços rodeiam meu corpo e eu aperto mais o nosso abraço, o que antes era apenas um choro fino, se tornou um chorar alto, ele soluçava e não poupava nada, era como se estivesse guardando aquilo tudo por muito tempo e agora finalmente estava pondo para fora.

Beijei sua cabeça e comecei a me segurar para dizer o que estava querendo, eu me preocupava muito com ele, não queria lhe ver passar por momentos ruins

- Jin... – Chamei com muito receio - Eu sei que... Você não está bem, mas, o seu chefe...

- Eu não vou trabalhar hoje... – Ele fungou e secou as próprias lágrimas.

- Mas você vai sofrer por isso depois! – o apertei contra meu corpo.

- Eu já cumpri minha dívida, Jimin – Arregalei os olhos e me afastei um pouco para lhe olhar - Não preciso voltar para casa se eu não quiser. –

- Então por que ainda continua com esse emprego? – Perguntei indignada.

- Já como eu não devo mais nada, posso ficar com o dinheiro. E ninguém contrataria um ex garoto de programa. – Suspirei.

- Larga esse emprego, Hyung... Por favor...

- Eu vou largar... – Me respondeu rápido.

- Isso é ótimo! - Digo sorrindo.

- Vou voltar para a Coreia.

- O... O que? - Digo me separando um pouco dele. O suficiente para olhar em seus olhos vermelhos – Co... Como, como assim? NÃO! Você...Você não pode me deixar aqui sozinho... - Meus olhos começaram a lagrimar. Ele se ajeita sentando mais próximo de mim e segura meu rosto com as duas mãos, guiando minha cabeça contra a sua juntando nossos lábios.

 Iniciamos um beijo intenso e lento, com mordidas, cupões e mãos bobas, ele sabia como me acalmar, isso sem dúvida nem uma, abracei sua costa com uma das minhas mãos e apertei sua coxa com a outra, eu não queria perder mais uma pessoa na minha vida, ele era meu melhor amigo, não podia me deixar sozinho aqui.

Ele separou nossos lábios e encostou nossas testas, eu ainda estava chorando, mas me controlava o quando podia, naquele momento era ele que precisava da minha compreensão.

- Vem comigo – Sussurrou e eu me assustei.

- O que? – Não acreditei, ele passou seu polegar por minhas bochechas e olhou meus olhos com ternura.

- Vamos voltar, eu sei que você sente falta de Seoul. - Suspiro e abaixo a cabeça. 

- Sinto, mas sinto falta de como eu vivia, ela não estará mais lá, Hyung – Ele suspirou – Morar em Seoul apenas me fará lembrar que fracassei em ser feliz. - Ele solta o ar de seus pulmões. 

- Eu te entendo... – desceu sua mão até que alcançasse a minha – Espero que você me entenda também.

- Isso quer dizer que nunca mais vamos nos ver? – Meus olhos voltaram a lagrimar e ele negou prontamente com a cabeça.

- Não, eu voltarei para Las Vegas um dia... Por você e pelos meninos... Parte de mim ainda está aqui.

- Isso inclui o Namjoon? – Ele suspirou pesado e olhou para o chão.

- Não preciso voltar pelo Namjoon, já vai ter alguém vivendo por ele.

- Você sabe que ele não a ama, né? – Se calou e pressionou os olhos - Jin... 

- Amando ou não... Ele vai se casar, não é mais preocupação minha. 

- Ele é completamente preocupação sua!

- Jimin... Eu... Eu não quero falar com sobre ele, de jeito nem um! – Suspirei, eu não queria que ele se irritasse ainda mais, eu me preocupava muito com ele – tudo bem, quer fazer o que então?

Ele não disse nada, só mordeu os próprios lábios e se aproximou, quando percebi, já estava em meu colo, ele me olhava com certo receio, acho que tentava me pedir permissão, como se perguntasse se eu estou bem com isso, mas o que ele não sabia, é que tudo o que eu mais queria era ficar com meu amigo .

 

[...]

 

Entramos em meu minúsculo apartamento, aos beijos, batíamos em tudo o que estava em nossa frente, mas não ligávamos nem um pouco, por mim a casa podia se destruir por completa, eu apenas estava com uma ereção que precisava ser contida o quanto antes, ainda melhor se fosse por meu melhor amigo. Separo nossos lábios e seguro na gola da sua jaqueta, o levo até meu quarto e o jogo na cama.

Eu só queria me entender com ele da forma que ambos fazíamos tão bem, me deito por cima de seu corpo e acabo roçando nossas ereções, impulsionando meu quadril conta o seu, ele mordeu o lábio inferior e deixou alguns gemidos escaparem de seus lábios, tirei sua jaqueta e suas mãos percorrem o meu corpo por de baixo da minha camisa, a tirando sem demora alguma.

 Ele arranha meu abdômen e muda as posições, ficando por cima de mim, tira minha calça juntamente com minha cueca, aproveitei para fazer o mesmo com ele, não demorando muito para que estivéssemos os dois da mesma forma.

Naquela manhã, nós transamos de todas as formas que conhecíamos, eu realmente precisava dele, então não deixamos de lado o que mais queríamos, sexo! Logo que terminamos eu me levantei para pegar nossos celulares, para coloca-los perto de nós mesmos, aproveitei para colocar o despertador.

É minha gente, nem todo mundo tem o luxo de não trabalhar no natal, eu só tinha sorte por meu trabalho se pela parte do fim da tarde.

Olhei para o hyung na cama e sorri, ele era tão lindo, seu corpo, sua forma de ser, tudo!

- Ainda se recuperando? – Joguei meu celular no criado mudo e me ajeitei para voltar a deitar ao seu lado.

- Nem me fale... Você e os meninos souberam como me usar... - rimos. 

- Vamos dormir um pouco, sei que deve estar cansado. - Ele concorda e se distancia um pouco para que eu deite com ele na cama, o coloco em meu peito e acaricio seus fios. - Jinnie... - "hum?" Ele murmura - eu te amo muito... – Ele suspirou.

- Eu também te amo, Minnie.

- Sabe que, para o que precisar, eu estarei aqui, não é? – Ele só concordou com a cabeça – Desculpe por não poder ir com você para a Coreia. – Ele me olhou e sorriu sem mostrar os dentes.

- Desculpe por ter que ir - Ele diz e junta nossos lábios. 

Eu vou sentir tanto a sua falta.

 

 

Pov Yoongi.

 

Corro com minha bicicleta até o hotel onde trabalho torcendo para que meu chefe ainda não tenha chego. Passo por cima de alguns bancos e driblo alguns hidrantes para chegar mais rápido, eu realmente deveria te ido para casa mais cedo, acho que nunca vou aprender.

Logo eu consigo chegar ao local e vejo o carro do meu chefe estacionado em frente ao estabelecimento. "Merda" murmuro para mim mesmo e corro mais rápido, parei em frente ao local e deixei meu "transporte" - se é que posso chamar assim - em frente ao prédio de quinta categoria e entro já preparando meu discurso.

Nem me dei ao luxo de prender minha bicicleta, só espero que ela ainda esteja lá quando eu for demitido!

- Oppa! – Reconheci a voz de Sana e suspirei aliviado na hora.

A garota corre até mim e eu corro até ela, bem como um filme clichê e meloso, mas eu não ligava, eu estava salvo! A menina pulou nos meus braços e eu a apertei com força, ela riu e se separou um pouco, me olando desconfiada.

- Sana! Que bom te ver! Não faz ideia do quanto estou feliz em te ver – ela arqueou uma sobrancelha.

- O que? Finalmente resolveu ceder aos meus encantos? - reviro os olhos e a solto rindo – Aigoo, Oppa!

- Não! Já disse que gosto do mesmo que você! – Ela revira os olhos quando eu passo minha mão em seu cabelo, o bagunçando.

- Você não parece gay, Oppa! Sem brincadeira nenhuma! - Vou andando para atrás do balcão rindo de sua indignação.

- Sana, não é por que sou gay que tenho que ser afeminado e não é por ser ativo que sou menos gay que os outros – comecei a ajeitar algumas chaves no painel e a ver se tinha alguma reserva pendente em minha prancheta.

- Mas então por que está feliz em me ver?

- Eu pensava que era o seu pai, com certeza perderia meu emprego por chegar depois dele mais uma vez. 

- Estava na noitada mais uma vez, não é? – perguntei com raiva e eu ri - Estava com aquele tal de Taehyung? O do Hoseok? – Desfiz o meu sorriso e virei de frente para ela, batendo com a prancheta no balcão e a assustando.

- Não te interessa! 

- Escute o que eu estou te falando, Yoongi! Eles ainda vão acabar ficando juntos e você vai morrer apaixonado pelos os dois - rio debochado, não há a menor chance de Hoseok e Taehyung namorarem.

- Sana, no dia em que isso acontecer, eu juro que coloco fogo em um dos quartos desse hotel comigo dentro. - Digo e ela fingi um arrepio. 

- Que horror, Oppa! Não seria melhor se... – Se debruçou no balcão e apoiou o rosto em uma das mãos – Se você ficasse com alguém que realmente gosta de você? – Eu ri.

- Quer ficar comigo? - pergunto apoiando minhas mãos no mesmo balcão e ela balança a cabeça concordando, um pouco acanhada por eu ter me aproximado muito de seu rosto - crie um pênis, que aí a gente pode até conversar.

- YA! – gritou indignada, me fazendo voltar a rir e me afastar dela - Isso é coisa que se diga para o sexo oposto?

- Quando não se tem interesse por esse? Sim! É sim! 

- Só... Faz o seu trabalho Min Yoongi. - Rio de sua frustração e lhe dou um beijo na bochecha. Indo colocar meu uniforme. 

 



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