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História My Heartbeat II KiriBaku - A Experimentação


Escrita por: gabizera123 e KatsukiProject

Notas do Autor


Hey hey hey.

Este capítulo contém cenas destinadas a maiores de 18 anos, se é que me enteeeendem.

Enfim, obrigada @CecySazs pela betagem, sua linda.

Boa leitura ^^

Capítulo 30 - A Experimentação


Fanfic / Fanfiction My Heartbeat II KiriBaku - A Experimentação

Narrado por Bakugou Katsuki

Não sei dizer se estou no céu ou no inferno, porque a boca de Kirishima me vicia e me deixa sem ar, mas meu corpo queima tanto que o diabo deve estar sentindo inveja das chamas que tenho no rabo.

Claro que eu não esperava tanta iniciativa do ruivo num momento desses, mas que veio a calhar, com certeza. Não pretendo me aproveitar de sua curiosidade, porém, convenhamos que este é o contato mais profano que já tive nos últimos tempos. Se ele acha que precisa treinar tanto mais para me deixar louco, está enganado, porque com minhas mãos passeando livremente por sua cintura, suas costas e... Porra, essa bunda que desejo apertar desde o primeiro momento em que o vi.

Se estou excitado? Obviamente. Vou me desesperar e sair porta à fora? Dessa vez, não. Já compreendi que Kirishima também pretende ir além, ele quer saber como é e eu fico mais do que feliz em mostrar.

Me afasto um pouco do beijo, sorrindo faceiro ao ver uma expressão totalmente nova no rosto de Eijirou, as bochechas vermelhas, mas não pela vergonha; a boca entreaberta para conseguir um pouco mais de ar entre os amassos, as pálpebras semicerradas. Não tem nada melhor do que vê-lo também se render a mim e aos meus toques, no entanto, seus olhos nublados pela sensação quente se tornam intensos antes de avançar novamente para continuar.

Agora sim, estou fodido e completamente rendido. Ele me apalpou todo há minutos atrás e, certamente, se minha resistência não fosse pelo menos decente, eu teria gemido que nem uma cadela no cio quando suas mãos apertaram meu peito. Parece ter sido muito útil para o ruivo, pois não consigo nem controlar o calor extremo que me toma quando ele mesmo usa mais suas mãos, tanto quanto eu.

Seus dedos passam pelo meu abdômen, pela cintura e roçam meus mamilos com cautela, então não me faço de rogado ao colar ainda mais nossos corpos, querendo mais da pele dele na minha, do calor que ele também sente. Encho as mãos com essa bunda macia e firme, gemendo um pouco alto demais quando ele morde meu lábio inferior no mesmo instante, aquela sensação cortante em meu abdômen me diz tudo, porque é impossível ignorar meu pau pulsando por atenção.

Ouvir Kirishima gemer com meu aperto, trazendo seu corpo ainda mais para perto do meu, é divino, é como estar sonhando, mas o que verdadeiramente me chama atenção está um pouco mais abaixo...

Nossos quadris ficam perfeitamente alinhados, com o ruivo por cima de mim, quando aperto mais ainda para deixá-lo insanamente grudado ao meu corpo, perco o pouco ar que havia nos pulmões pelo contato inesperado que surge disso porque sempre estive curioso para saber sobre...

Antes que eu possa falar algo, ou ao menos olhar para baixo quando nos afastamos, Kirishima me abraça com uma força descomunal, deixando ainda mais evidente o fato de que está tão duro quanto eu, pois seu pau está roçando no meu de um jeito bem indecente.

Santo Deus, isso é um caralho de respeito, não estou vendo, mas pela sensação... Respiro fundo para me acalmar, conseguir alguma pureza em minha mente, pois é maior do que eu esperava, entendo o motivo do tapa sexo do clipe não ser o bastante no tamanho P. Há boatos de que agora eu não peguei pressão, puta que pariu.

— Certo, olha, sem pânico. Eu sabia que essa era uma reação natural do corpo e tudo mais, só que eu nunca estive preparado para estar assim com alguém tão perto, então, pelo amor de Deus, não faz nenhum comentário estranho que eu já tô morrendo de vergonha — a voz de Eijirou me tira dos devaneios lascivos, principalmente por ele parecer muito mais em pânico do que empolgado pela situação.

É tão fofo que me faz sentir um pouco de culpa por estar pensando tanto com a cabeça do pau, ao invés de ser mais compreensivo.

Ousado e malicioso como sou, não consigo deixar de aproximá-lo ainda mais, fazendo nossas ereções roçarem com mais ênfase uma na outra, causando um arrepio que certamente não foi só em mim. Kirishima definitivamente não faz ideia do quão gostoso é.

— Não precisa se preocupar, você não é o único — declaro com um sorriso enorme, ainda estudando melhor a expressão de patinho assustado no rosto de Eijirou. Ele parece muito envergonhado, mas não vejo motivos para que se sinta assim, afinal, estou muito feliz de saber que ele me deseja tanto quanto eu o desejo.

— I-Isso é um pouco constrangedor. — Kirishima se esconde de mim, apoiando sua testa em meu ombro, ofegante demais para falar com mais firmeza. Consigo sentir seu corpo tenso e não gosto dessa resposta, não quero que isso pareça forçado ou traumático de alguma forma, mesmo que para mim seja a coisa mais comum do mundo, para Kirishima é novidade.

Não vou tornar isso algo sobre mim porque é sobre ele, somente ele.

Abraço seu corpo com calma, para não o deixar mais desconfortável, mesmo que meu pau fique muito contente com toda a movimentação brusca. Foco em deixar beijos em seu rosto com suavidade, me sentindo dez vezes mais gay do que já sou, mas satisfeito por senti-lo ficando menos tenso.

Não menos duro, vale ressaltar.

— Não significa que precisamos fazer algo a respeito, mas se quiser continuar, vai ser impossível eu não ficar excitado com seus beijos e suas mãos em mim — decido fazer o que faço de melhor, ser sincero. Não adianta nada me precipitar e deixar só mais evidente que sei muito mais o que fazer nesses casos, mas se ele quer aprender, eu vou ensinar da melhor forma.

Ele se afasta vagarosamente, suspirando com calma antes de me olhar de verdade. Suas bochechas continuam rosadas e ficam até mais quando ele fala algo que eu jamais esperava.

— O que você faria a respeito disso? — Talvez seja apenas um surto insano de coragem, mas a encarada fixa que Kirishima mantém no meu rosto é suficiente para provar que ele está falando muito sério.

Engulo em seco e quase abro a boca para ofegar em seguida, tentado a dar uma olhada na cueca branca do ruivo mais para baixo, mas concentrado demais em seus olhos para conseguir essa brecha.

O que eu faria a respeito disso? Oh, droga, só pode ser um teste da vida por ter sido uma puta dadeira por tanto tempo.

— Bem... Muitas coisas, Eijirou. Muitas coisas... — falo, me recostando cada vez mais no sofá, deixando Kirishima sentado confortavelmente onde está enquanto me encara com uma atenção mais que evidente. Desço meu olhar por seu pescoço, depois pelo peitoral, o abdômen e...

— Ei! Sem olhar ainda, seu tarado! Eu quero saber que coisas, mas começa do básico porque eu imagino que você saiba umas bem estranhas. — Eijirou coloca o cobertor na frente do local divino bem na hora, logo quando meus olhos estavam chegando abaixo do umbigo. Volto a olhar em seu rosto ostentando um sorriso lascivo, apreciando o fato disso deixá-lo ainda mais vermelho e fofo.

— Tá... Se você quiser, eu posso te explicar como... — Começo pelo mais básico de tudo, imaginando como seria divertido ditar tudo o que ele deve fazer, mas novamente sou interrompido com Kirishima se inclinando para me olhar, dessa vez ele mesmo com um sorriso leve nos lábios.

— Você acha que nunca me masturbei na vida? Agora, o ingênuo não sou eu — a informação não é tão surpreendente, mas com certeza é relevante para a imagem que estava sendo construída até agora na minha cabeça.

— Isso muda tudo... Então devo te perguntar se você quer resolver isso no banheiro ou aqui mesmo — deixo as opções em aberto, por motivos muito simples, na verdade: se ele quiser apenas ficar mais confortável, um local fora das minhas vistas o deixaria tranquilo, mas me deixaria sem diversão; conquanto, se quiser fazer isso aqui mesmo bem em cima de mim, eu vou apreciar muito o show.

— Eu não vou bater uma no seu banheiro sabendo que você tá aqui, ainda mais quando você vai saber que estou lá fazendo isso — Kirishima responde com bastante convicção, cruzando os braços na frente do peito para impor seu ponto. Meu sorriso se torna ainda maior, porque as outras inúmeras alternativas, sem considerar “deixar de lado” uma delas, obrigatoriamente envolvem minha presença.

— Então você escolhe: eu posso te ajudar ou você pode se ajudar aqui do meu lado... Lembrando que eu sei ajudar com diversos métodos, pode ser com minha mão ou minha boca, quem sabe... — desato a falar tudo o que me vem à mente, sentindo certa empolgação com as imagens que se projetam em pensamento a cada nova alternativa. Só paro quando Eijirou coloca a mão sobre a minha boca, olhando-me com certa apreensão preocupante.

— Isso tudo envolve você v-ver o... — A vontade de rir dessa situação só cresce quando Kirishima olha para os lados, como se precisasse conferir que não tem ninguém por perto antes de se aproximar, sussurrando bem baixinho perto da mão sobre a minha boca: — ...meu pau?

Meu Deus, como pode ser tão adorável e gostoso na mesma proporção? Consigo respirar fundo para não começar a gargalhar pela pergunta, mas não deixo de sorrir maldosamente quando ele se afasta para ter minha resposta. Coloco minhas mãos na cintura alheia com cautela, observando cada reação dele aos meus dedos pressionando a pele firmemente.

— Ver, tocar, lamber... Quantos verbos você quer saber? — pergunto, enquanto meus polegares traçam as linhas perfeitas no corpo de Kirishima, cada músculo bem desenhado que posso sentir como bem quiser... Pelo menos, é o que parece já que nada faz Eijirou se afastar ou se encolher com medo, ele apenas relaxa e se ajeita cada vez mais.

— Ce-Certo... Ninguém vê as minhas... coisas, a não ser a senhora Mikoto, que é a minha depiladora. Ela é uma senhorinha muito fofa, então com certeza não viu... É... Não do jeito que está agora, né... — Continuo respirando profundamente, focado em não dar risada pela divagação do ruivo enquanto ele se remexe em meu colo. A movimentação toda só me deixa mais sensível, me obrigando a segurar seus quadris no lugar antes que eu acabe me deixando levar pela expectativa. — Então, t-tudo bem, mas primeiro você tem que me mostrar essas tatuagens aqui...

Quando Kirishima termina sua frase, deixando as palavras morrerem no ar para usar a ponta dos dedos em minha cintura, meu corpo responde imediatamente, se tornando ainda mais quente conforme os indicadores alheios traçam o contorno dos desenhos que vão até minha virilha. Os olhos dele acompanham suas mãos no local, e eu uso esse tempo para analisar melhor sua expressão, Eijirou não parece receoso com sua decisão de ir além, apenas ansioso e, com certeza, muito curioso.

Saber que sou responsável por isso me deixa fodido de tesão, portanto, só tenho mais uma coisa a perguntar antes de agir de verdade:

— Você quer fazer isso ou... quer que eu faça e te leve comigo? — quando questiono isso, já deixo minhas mãos subindo sorrateiramente pelas costas de Kirishima, meu rosto chegando perto de seu pescoço, sem tirar minha visão das expressões que tomam sua face enquanto espero. Sinto os dedos dele subindo pela minha cintura, apertando o local e indo cada vez mais para cima, traçando todos os desenhos que tenho até chegar em meus ombros, mantendo as palmas ali.

— Acho que você vai precisar levantar — a resposta do ruivo não condiz exatamente com o que eu perguntei, mas se é uma ordem, eu com certeza vou cumpri-la. Se é para ser cadela, que seja do homem certo, já é óbvio que Eijirou me tem na coleira há muito tempo.

Espero ele sair de cima de mim, ainda se cobrindo com o cobertor e não me dando nenhuma brecha para ver o que me aguarda. Kirishima me encara seriamente determinado quando paro à sua frente, meu pau marcando a calça leve, ainda mais quando as mãos do ruivo alcançam as laterais, puxando um pouco como teste. Sua pele já é tão vermelha quanto seu cabelo, um suspiro profundo é dado como um aviso, mas mesmo sendo, eu não esperava que ele fosse tão assertivo.

Sinto o ar gelado nas minhas bolas até antes de raciocinar que minhas calças chegaram aos meus pés. O movimento é tão rápido que meu pau tem impulso para bater na barriga com um estalo, depois pendendo duro como pedra sob a observação chocada do outro.

— MEU DEUS, VOCÊ TÁ SEM CUECA! — ele quase grita de desespero, colocando as mãos na boca enquanto fica encarando minha rola. Vejo que seu olhar até consegue acompanhar os desenhos tribais que tenho nas laterais da virilha, desde um pouco abaixo da cintura até chegar ao topo das coxas, mas a cada poucos segundos de análise, ele volta a olhar para o meu pau, em seguida em meus olhos, para novamente voltar ao looping de aceitação.

— É como você esperava? — decido perguntar, para ver se ele ainda consegue formar palavras tranquilamente, porque a falta de comentários mune um pouco minha confiança, ainda mais se tratando da opinião de Eijirou sobre mim.

— É... Eu achei que fosse maior —  Kirishima diz, de forma bem espontânea depois de engolfar uma boa dose de ar, me deixando brevemente ofendido com o fato do meu pau não ser suficientemente grande para seus anseios. —  Você fez a-assim pra caber na cueca, né? — Seus dedos tocam as tatuagens, extremamente perto da minha ereção, ao ponto de que consigo sentir o calor da sua mão tão próximo.

Ah, era sobre os desenhos. Graças a Deus, ou não, meu pau está na medida e-

— Bem, sim. Acho que é interessante instigar a curiosid- Ah! — Perco o ar completamente quando sua mão de fato chega no meu pau, sem aviso algum e antes que eu consiga notar sua aproximação verdadeira. Ele passa o dedo delicadamente da base ao topo, empurrando com o indicador para vê-lo indo de um lado a outro.

Puta que pariu, como é possível que eu fique mais duro ainda com isso?

— Seu pênis é... lindo? Eu não sei elogiar isso... Acho que é muito fofo, é bem rosinha — Kirishima fala, enquanto experimenta segurar só a cabeça da minha pica, apertando bem de leve, de um jeito que é impossível não gemer. Trinco o maxilar para controlar a minha vontade de avançar com os quadris, apenas para segurar seu pulso e afastar lentamente.

— Eu não chamaria de fofo, meu pau é incrivelmente delicioso — dito com um sorriso safado, me inclinando lentamente em cima de Eijirou para fazê-lo deitar-se no sofá. Apesar de engolir em seco, talvez um pouco receoso com o rumo, ele segue meus movimentos, deitando-se até sua cabeça encontrar a almofada que estava mais para o canto. — O que sei fazer com ele é ainda mais, mas, agora, eu também quero sanar minha curiosidade...

— Tá legal, muita calma agora! — As mãos dele chegam ao meu peito, não me afastando, mas fazendo com que minha aproximação não continue. Paro onde estou, ajoelhado no sofá, com o pau pulsando por atenção no meio das pernas, quase como se estivesse mais ansioso para os passos seguintes do que eu. Pensar com a cabeça de baixo sempre fora meu problema, então procuro ser mais racional. — É... Eu não sei, você quer ver mesmo? Tipo, é meio estranho... Não sei, o seu é tão bonito, mesmo tortinho pra direita e...

— Eiji, olha pra mim... — Vejo que Kirishima está novamente pensando demais, preocupado com coisas que nem mesmo passariam pela minha cabeça. Mesmo citando as diversas situações malucas que o preocupam, ele ainda fica vidrado em meu corpo, olhando tudo com muita atenção enquanto move os quadris cobertos pelo desconforto. Para ajudar com isso, eu sequer preciso estar olhando, então quando finalmente consigo contato visual e silêncio, sou direto sobre o assunto. — Eu posso fazer você se sentir bem... sem olhar. Você confia em mim?

Ainda que eu esteja ardendo em chamas, meu coração palpita totalmente por algo mínimo. Kirishima pisca diversas vezes, pensando no que quero dizer, até que chega à conclusão e arregala os olhos. Chego a pensar que ele vai recuar, porém Eijirou tem o dom de me pegar de surpresa a todo momento.

— Sim, gosto dessa ideia. — Apesar da tamanha coragem de se jogar no fogo, o ruivo tenta cobrir o rosto com as mãos sobre as bochechas, desviando o olhar determinado logo em seguida, não conseguindo me encarar. É engraçado como ele não consegue evitar de falar, mas depois se encolhe de vergonha.

— Se quiser que eu pare, é só me dizer... — falo bem perto do rosto dele dessa vez, deixando um selinho demorado em seus lábios antes de completar a frase, sorrindo por vê-lo de olhos fechados esperando por mais: — ...a qualquer momento.

Não espero pela resposta porque minha própria resistência já vem cedendo. O beijo começa devagar e sinto Kirishima me puxar para perto, seus dedos puxando os fios na minha nuca suavemente. Fico ansioso, mas permaneço calmo o bastante para ignorar, porque mal comecei e tenho muitos planos para o novo nível.

Quebro o contato para levar meus lábios ao pescoço de Eijirou, testando sua sensibilidade enquanto pressiono meus dedos em sua cintura. Ele respira ofegante quando me aproximo de sua orelha, então faço questão de morder o lóbulo sem pressa alguma, evitando sorrir demais com a reação maravilhosa que recebo. A expressão dele é tentadora e estamos só aquecendo.

— Eu posso tocar? — pergunto depois de deixá-lo respirar um pouco, esperando um contato visual para ter certeza. Kirishima quase não consegue tirar palavras da boca, mas quando faz, é bem assertivo.

— Sem olhar, pode. — Sem olhar eu consigo fazer muitas coisas, então com certeza essa resposta vai me render bastante. Não deixo o contato visual e apoio uma das mãos no sofá, enquanto com a outra traço lentamente a lateral do corpo firme sob o meu, medindo cada reação. Kirishima parece quase perder o ar, mas volto a beijá-lo antes que isso o deixe tenso.

Ao invés de chegar ao desejado local logo no começo, passo minha mão da cintura dele para a coxa, apertando possessivamente antes de subir. Cesso o contato entre nossas bocas quando já sinto o tecido da boxer na ponta dos dedos, pronto para usar essa oportunidade de ouro.

— Você tem que me ver pra saber que não vou espiar — comento com a respiração pesada pelo tesão, mas sinto Kirishima estremecer antes de finalmente abrir os olhos. Nos encaramos por pouquíssimos segundos, o bastante para que ele abrisse a boca para começar a falar alguma coisa, porque eu precisava do momento perfeito para fazer isso.

Coloco minha mão exatamente sobre a ereção alheia, encaixando meus dedos perfeitamente para apertar o volume sob a cueca. A sensação quente dessa rola fodidamente grande na minha mão é incrível, mas a expressão quente e o gemido alto que consigo de Kirishima são espetaculares.

Eu mesmo não aguento manter a seriedade, mordendo o lábio para não soar ainda mais desesperado. Porra, ele não tem nem 1,70 e provavelmente me dá um passeio na cadeira de rodas, mas esse não é o foco!

— A-Ah, desculpa... Você me p-pegou de surpresa. — Kirishima suspira com a mão sobre os lábios, todo trabalhado no vermelho pimenta. É fofo, é másculo, seja lá o adjetivo que ele gosta, mas acho que estou chegando perto de não ver ele se encolher o tempo todo, o olhar meio vidrado me diz muita coisa.

— E posso continuar pegando? — questiono na maior cara de pau, umedecendo os lábios com a língua enquanto aprecio a vista. Eijirou não se dá o trabalho de responder dessa vez, olhando para baixo provavelmente para conferir minha mão em cima do seu pau, ainda com o tecido no caminho. Vê-lo tão ansioso por mais me deixa prestes a entrar em combustão, mas arrumo forças do além para fazer isso devagar.

Volto a beijá-lo com certa agressividade, nossos dentes batem no primeiro instante, mas não demora para que estejamos no mesmo nível de desejo. As mãos dele voltam a puxar meu cabelo e não me faço de rogado, colocando meus dedos sobre a barra da cueca branca que está me atrapalhando no momento, de forma sutil para testar a reação de Kirishima com minha intenção.

Ele ergue os quadris para ajudar a tirar e isso faz meu dia, minha noite, minha semana inteira, me livro da peça como se não houvesse nada mais importante no mundo. Agora, somos eu e ele pelados no sofá. Deus me ajude a não precisar tratar ejaculação precoce, porque só de apertar o pau alheio e ouvi-lo gemendo na minha boca por conta disso, me sinto na beira do precipício com riscos significativos de gozar sem nem me tocar.

— Sua mão é... muito quente. — Kirishima se afasta primeiro do beijo, olhando em meus olhos para ter certeza de que não vou desviar para dar uma espiada na peça que está na minha mão, mas ele nem precisa se preocupar, pois com o tato, já consigo imaginar todos os cenários onde ele vai me arrombar sem muito esforço. É bom pensar nessa hipótese por enquanto porque se for para cogitar o inverso... Não, Katsuki, pelo amor de Deus, você está testando os limites do seu tesão acumulado.

— Você me deixa quente — respondo meio ofegante, movimentando minha mão com pouca amplitude para testar a situação, analisando fixamente cada mínima reação no rosto do ruivo a cada toque. Seus olhos estão quase se fechando, mas ele mantém a atenção em mim enquanto aperta meus ombros com os dedos, sua face corada pela excitação não tem mais nada a ver com vergonha ou constrangimento, apenas prazer.

Sorrio quando a velocidade aumenta e, com isso, os gemidos dele também. Seus dentes fincam no lábio inferior para evitar os sons, mas faço questão de libertar sua boca do aprisionamento para sorver os ofegos com minha própria, lambendo seus lábios um a um enquanto faço o melhor para deixá-lo ainda mais no ar.

Meu pau lateja dolorosamente sem qualquer atenção, já que meu foco total é no corpo tenso abaixo do meu, as coxas que roçam na minha cintura cada vez mais pelo tesão inestimável que posso proporcioná-lo. Tudo nele me fascina inteiramente, me faz esquecer do meu próprio desejo, da minha própria necessidade, mas em um movimento repentino, sinto-o segurando meu pulso para cessar a masturbação, dando um tempo para que consiga respirar e me falar o que quer.

— Você não vai se sentir bem junto comigo? — a pergunta soa tão inocente e pervertida, que me deixa com um nó na mente por poucos segundos, antes que uma ideia magnífica pinte meus pensamentos com uma cena maravilhosa. Claro que estou fodidamente excitado e quero me aliviar do mesmo jeito, mas não imaginei que ele estaria à vontade para um passo desses.

— Tem certeza? — exijo uma confirmação antes de dar vazão aos pensamentos sujos que possuo com facilidade, me inclinando para pegar uma garrafa de lubrificante que deixo debaixo do sofá para eventuais ocasiões extraordinárias. Quando Eijirou vê o objeto em minhas mãos, instantaneamente fica tenso e com um olhar chocado.

— Meu Deus, calma! E-Eu não tô pronto pra essa parte, eu nunca... Eu... — Ele certamente deve ter entendido errado, então sorrio ao me aproximar para deixar um beijo em seus lábios, antes que suas divagações tomem uma proporção enorme como sempre acontece.

— Calma digo eu, não vou meter nada em você — sussurro com uma expressão maliciosa, porque a esta altura do campeonato eu já não consigo conter a puta que sou. Kirishima entende meu ponto e fica visivelmente mais aliviado, também curioso pelo próximo passo. Ele me vê despejando o lubrificante sobre a palma da mão, unindo os fatos quando volto a aproximar os dedos mais embaixo. Sei que Eijirou está olhando fixamente para nossas ereções, então inclino os quadris sutilmente até que quase se encostem.

— Espera, você va- Ah! É gelado... — Ouvi-lo ofegar pelo contato do líquido frio é mais que uma prova de resistência, porque finalmente tenho alguma fricção para apartar a excitação extrema, e de quebra a sensação morna do pau de Kirishima colado ao meu. Me contenho muito para não abaixar o rosto e ver a obra em minha mão, pois só pela proximidade sei o quanto nossos tamanhos diferem aqui.

Simplesmente, tentador. Nem guindaste me tira de cima dessa rola quando eu sentar nela, mas deixo para fantasiar depois, porque meu objetivo principal é fazer Eijirou gozar lindamente embaixo de mim, com seu pau latejando contra o meu no processo.

Deixo meus lábios passearem novamente por seu pescoço, sorvendo cada vibração de seus gemidos e sussurros baixos sobre algo que não consigo me atentar agora. Todo meu ser está vidrado na sensação quente de nossos corpos tão próximos, a masturbação em conjunto me deixando mais sensível que o comum, tanto pelo tempo sem isso quanto pelo fato de ser com ele. É escandalosamente nítido que não tenho mais controle algum, pois minha mão se move cada vez mais rápido nem mesmo os sons que venho evitando conseguem ser contidos.

Nossas respirações se misturam quando deixo meu rosto perto do dele, nossos narizes quase se tocando e meus olhos abertos o bastante para ver as sobrancelhas ruivas franzindo pela excitação, sua boca entreaberta e as bochechas rosadas pelo ardor. Não pensei que fosse possível Kirishima ficar ainda mais bonito, porém estou feliz em descobrir que estava errado.

— S-Suki... Eu estou t-tão perto... — As mãos quentes me puxam ainda mais para colar no corpo firme abaixo do meu, Kirishima soa desesperado e apressado em suas palavras gaguejadas com torpor, mas minha intenção continua sendo a mesma.

— Deixa eu ver, Eiji... — ofego pesadamente, quase errando os dizeres que pretendia dispor, pois não posso negar que meu orgasmo também está próximo há muito tempo e me segurar para conseguir levá-lo antes tem sido uma prova de resistência. Seus olhos encontram os meus quando faço questão de apertar mais nossas ereções, evoluindo o ritmo como se precisasse acompanhar as batidas fortes do coração no meu peito. — Eu quero ver você gozar.

Certamente atingi o tom mais sensual que podia, mas de nenhuma forma fora algo proposital. Fixo meu olhar na expressão divina no rosto alheio, no exato momento em que seu corpo tensiona sob o meu, as coxas apertando as laterais dos meus quadris e as mãos puxando meu cabelo com intensidade. Ver Eijirou revirando os olhos pelo ápice, abrindo ainda mais a boca ao gemer longamente por segundos espetaculares, tudo isso é em conjunto com a empolgação das minhas investidas me levam direto ao abismo.

Mordo o lábio para amenizar o rosnado agressivo que vibra em minha garganta quando gozo pouquíssimos segundos depois, sentindo não somente a porra de Kirishima escorrendo por meus dedos e, provavelmente, melando toda sua barriga. O peso em minhas pernas trêmulas se torna considerável depois do orgasmo, mas me mantenho ainda por ali, respirando fundo um par de vezes para me situar e levantar com cautela.

Apesar de termos chegado ao limite da brincadeira, Eijirou continua duro, com o pênis apoiado na barriga cheia de sêmen, as pernas abertas e desleixadas sobre o sofá, além da expressão tranquila e relaxada em seu rosto. Dessa vez não me contenho em dar uma boa olhada no que esteve sob meus dedos até o momento, contemplando a grossura e o comprimento acima da média que irão me levar do céu ao inferno, se ele assim quiser.

— Tá tudo bem? — questiono quando passamos alguns instantes em silêncio, para nos recompor e pensar brevemente sobre o que aconteceu. Claro que, se tratando de Kirishima, não deixo que ele pense sozinho por tempo demais porque não seria bom ficar sem saber a verdade agora que está fresca em sua mente.

O ruivo suspira coçando os olhos, só depois olhando nos meus com uma carinha preguiçosa que me dá vontade de mordê-lo inteiro. Ele não se incomoda que eu esteja literalmente secando a rola dele como se fosse um prêmio, mas o que de fato me surpreende chega logo depois de sua percepção.

Apoiando o peso nos cotovelos para erguer um pouco o tronco, Eijirou analisa a pintura de gozo que rasteja sobre seu abdômen trincado, semicerrando as pálpebras com desconfiança enquanto quase consigo ver as engrenagens girando em sua cabeça.

— Desculpa, eu vou te limpar em- — começo a falar o que penso ser o ideal para resolver seu dilema, mas sem que eu possa sequer terminar a frase, Kirishima simplesmente aponta para uma das gotas perto do umbigo, ditando algo retórico, ou que passou a ser retórico quando não encontrei respostas.

— Esse aqui é seu, né? — Ele passa o dedo no local, melando com a porra como se fosse leite condensado vazando da lata. Meu queixo quase vai no chão e meus olhos parecem estar prestes a saltar das órbitas quando o ruivo leva o dedo à boca, chupando-o intensamente sem deixar de me olhar.

Caralho, como esse fodido filho da puta ousa ser tão sexy totalmente do nada?

Eu provavelmente o atacaria com beijos ardentes até que começássemos outra vez, se não fosse por seu comentário espontâneo que arranca risadas minhas por longos e preciosos segundos.

— Eu sabia que o gosto não era igual em todo mundo. O seu é mais doce que o meu porque eu não como abacaxi.


Notas Finais


Ta passada?


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