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História My Hero Academia: Our reality - Capítulo 001; Sayuri's test


Escrita por: Saturno_o e Skylar1412

Notas do Autor


Oi gente :) Venho aqui apresentar a MHA: Our reality, que eu e a @Skylar1412 estamos fazendo com personagens nossas dentro do universo de BNH, estamos fazendo isso a um tempo e estamos muito felizes com o resultado. Essa é uma fanfic por pura diversão nossa, mas resolvemos postar aqui tambem para compartilhar e esperamos que gostem assim como nós estamos gostando.

A gente agradece também a maravilhosa da @Pandinha-BL que fez a nossa capa e estamos apaixonadas nela <3 ficou simplesmente linda demais.

Aviso: Aizawa e Hawks tem por volta de 35 anos na história, para que a idade faça sentido e tudo bata certo.

Enfim, boa leitura ;)

Capítulo 1 - Capítulo 001; Sayuri's test


Sábado | Festa do pijama.

"Então tá certo eu ir aí amanhã de tarde, né?" - Akira, 22:58

“E você ainda precisa confirmar? É  só vir, boba" - Sayuri, 22:59

“Mas seu pai sabe, né? Não tem problema eu almoçar aí" - Akira, 22:59

“Eu não vou nem te responder isso, te espero às 13" - Sayuri, 23:00

Não que não tivessem intimidade suficiente, mas a casa tecnicamente não era de sua amiga e sim do pai dela, então ficava receosa de aparecer do nada, mesmo tendo anos de amizade e Hawks já estivesse acostumado com as visitas corriqueiras. Era normal que as duas vivessem na casa uma da outra, então os pais automaticamente já sabiam que estavam juntas quando não em casa, logo não se preocupavam muito.

(...)

Já passava das 12 da tarde e a garota ainda não havia acordado. Ou melhor, as garotas. Ambas não tiveram uma mísera noite de sono decente, a de asas passou a madrugada jogando, já a outra ficou até às 4 da madrugada passando a ForYou do TikTok em busca de algo bom.

— Filha… – O pai a chacoalhou. – Você não tinha me avisado que ia na casa da Sayuri hoje?

A mais nova não respondeu, estava ocupada demais dormindo.

— Acorda aí, você me disse que ia sair. – Tentou novamente, com a voz manhosa.

Dessa vez foi um pouco mais bruto, sem mais nem menos empurrou a garota da cama, que já havia começado a abrir os olhos, o que causou um baita susto, o suficiente para que se tocasse de que estava atrasada. Logo em seguida, Shota deitou na cama da filha e caiu no sono, a deixando sem espaço para voltar a dormir.

"Mas vê se pode um negócio desses", pensou consigo mesma, reprovando a ação do pai.

Pensou seriamente na possibilidade de voltar a dormir na cama do pai, mas tinha combinado de sair e não deixaria de ir, afinal seria uma véspera importante. Tomou um banho rápido, e amarrotou algumas coisas básicas na mochila para levar, o resto sua amiga tinha em casa.

Não tinha pressa, mas também não estava completamente tranquila, já passava das 13:10 quando saiu de casa e era uma caminhada considerável até chegar lá.

"Eu tô chegando, você já acordou?" - Akira, 13:11

— Se ela não for atender a porta pra mim juro que vou quebrar ela. – Pensou alto, ficando ansiosa apenas pela possibilidade em ter que gritar para que Hawks fizesse isso.

Foram 15 minutos de caminhada, o sol não estava forte então isso ajudou a não suar, coisa que odiava. Com dois minutos andando já estava ofegante e dava graças a deus que tinha chego.

"Eu tô aqui na frente, cadê você??" - Akira, 13:27

"Garota, eu juro que se você não vir eu entro pela janela" - Akira, 13:29

"Eu não quero gritar pro tio Hawks abrir pra mim" - Akira, 13:33

— Meu deus ela não vai me atender não? – Reclamou. – TIO HAWKS! – Chamou, um pouco sem jeito, mas alto o suficiente.

Algum tempo depois, o homem atendeu a porta com uma cara estranha, já sabendo quem era e se deparou com a garota de cabelos rosas com as mãos para trás, demonstrando que estava sem graça.

— Akira, já te pedi para não me chamar de tio, faz parecer que eu sou velho. – Reclamou. – A Sayuri não me avisou que você vinha hoje, tá tudo bem? – Voltou ao assunto.

— Ai, desculpa ter vindo assim, tio Hawks. A gente tinha combinado isso a tempos e eu achei que ela tinha te avisado. – A garota se explicou, querendo estrangular a amiga.

— Que nada, você sabe que é da família. – Passou a mão na cabeça da menor, bagunçando seus cabelos e suspirou, desistindo de insistir que não o chamasse de tio. – Entra aí, vou te dar uma chave, assim não precisa ficar aí fora. Até me surpreende que não tenha uma ainda, ela tá lá em cima dormindo.

A garota subiu as escadas correndo, abrindo a porta com toda a força que tinha, fazendo um estrondo.

— NÃO QUEBRA MINHA PORTA! – O homem gritou da sala.

— DESCULPA, TIO HAWKS. – Gritou de volta. – VOCÊ! 

Apontou para a amiga, que se sentava na cama com a cara inchada e sem entender nada. Ficaram alguns segundos se olhando, até que Akira teve a coragem de correr e se jogar em cima da garota.

— Tive que gritar pro seu pai abrir, ele achou que tinha acontecido alguma coisa, porque não avisou ele?

— Não precisa só. – Disse sonolenta ainda e deu de ombros.

— O que vai querer fazer hoje? Quer dizer, amanhã é sua prova de recomendação, né.

Sayuri pensou por um tempo, realmente, amanhã seria sua prova para entrar para a U.A. por recomendação, não sabia como se sentia quanto a isso, mas queria muito passar. Então, olhou para a amiga esperançosa e com um olhar desafiador no rosto.

— Dez minutos de porrada sem perder a amizade?? – Indagou, animada.

— Dez minutos de porrada sem perder a amizade. – Afirmou sorridente, jogando sua bolsa em algum canto do quarto e saiu correndo para o quintal da casa enquanto a amiga a seguia. Ou achava que seguia.

Quando chegou na sala e olhou para trás não viu ninguém e se sentiu extremamente ridícula em rir que nem uma louca sem motivo. Olhou confusa para Hawks que estava no sofá a observando e depois para as escadas e foi andando até lá sem entender nada.

Quando pode ter uma visão do topo, viu a amiga com a roupa trocada, não mais de pijama, correndo em sua direção. Sentiu como se estivesse sendo perseguida e disparou para o quintal da casa, rindo novamente e escutando também o riso fraco de Hawks que se divertia com a situação. Quando chegaram ao quintal, Sayuri teve seus olhos doloridos, devido a luz forte que não estava acostumada, por ter acabado de acordar.

— A gente podia comer primeiro, né? Tem almoço aí? — Akira perguntou, colocando a mão em sua barriga. Não tinha tomado café já que acordou tarde e nem mesmo iria se tivesse acordado cedo, a fazia passar mal.

— Não, tem que pedir. O que você quer?

Admirava a amiga que falava para almoçar em sua casa e nem mesmo tinha comida, mas o importante era que Sayuri pagaria pelo seu lanche também, então estava tudo bem.

— Me pega aquele lanche lá que eu gosto, o que você vai querer?

— Frango do KFC. – Disse feliz em poder comer aquilo, fazia bastante tempo que estava com vontade e a oportunidade não surgia. 

Então, a garota foi até a sala, se sentando no braço do sofá ao lado do pai.

— Pai, me empresta o cartão? Vou comprar alguma coisa pra comer, o que você quer? – Perguntou, enquanto via o loiro apontar para o lugar que suas coisas sempre estavam e levantou rápido, para pegar o cartão.

Sabia que tinha a liberdade de usar quando quisesse o cartão, para o que precisasse, seu pai deixaria e afinal, os dois têm essa confiança um no outro mesmo. Mas de todo modo, sempre perguntava se podia ou avisava que iria usar.

— Me pede um hambúrguer, tô com fome também.

O homem não deu muita importância e continuou vendo o que quer que fosse que passava na TV. Já as duas garotas se jogavam no chão do quintal, admirando o dia que estava bonito e esperavam a comida chegar.

Depois que a comida chegou não demorou muito para que já tivessem acabado o almoço e se preparam no quintal, afinal os dez minutos de porrada sem perder a amizade era basicamente um evento.

— Então, a gente já viu um monte de festival esportivo, todos que estão gravados, certo? - Sayuri iniciou.

— Certo.

— A gente podia delimitar uma área então, aí dentro dela vale tudo, que cê acha?

— Pode ser, tipo um ringue?

— Isso, aí a gente usa os chinelos ou o que tiver.

— Vamos colocar as cadeiras na ponta de cada lado e a gente amarra uma corda.

— Corda eu acho que não tem… – A garota olhou ao redor. – Mas tem a mangueira, dá pro gasto.

Então as duas correram para fazer o mini ringue delas. Uma pegou as cadeiras e a outra ia amarrando a mangueira, passando entre as cadeiras até que se fechasse. Animadas, as duas pularam dentro da improvisação pronta que tinham feito.

— Vale tudo mesmo, né?

— Claro. – Confirmou. – Em seguida colocou o alarme, para daqui exatos dez minutos. – Um… Dois… Três… Vai! – Disse, jogando o celular na grama.

E então Sayuri correu em direção a amiga, querendo agarrá-la. Uma vez que fizesse isso a outra perdia, já que não conseguiria se mexer bem no ar. Akira por sua vez já sabia muito bem dos planos dela, ela mesma tinha consciência de como poderia perder, mas não fazia a mínima ideia de como jogaria Sayu para fora.

Com um pouco de dificuldade, Akira conseguiu desviar do ataque direto e do agarrão, dando uma de perdida em Sayu. Em seguida, criou rapidamente um bastão feito de ferro para se defender de qualquer ataque que que a outra fizesse.

“Akira Aizawa

Individualidade: Manipulação de metal.

Consegue manipular qualquer tipo de metal e criá-los a partir do ferro de seu sangue. Em contrapartida, se criar metal demais pode ficar anêmica.”

— Você acha que esse bastãozinho aí vai ajudar?

Nesse momento qualquer coisa que passasse na TV não era mais importante para Hawks, o que chamava sua atenção mesmo era a luta das garotas, adoraria saber como ambas se sairiam em seus testes, embora achasse que fossem muito bem, queria ter certeza.

Dessa vez tinha sido Akira que tomou a iniciativa, indo para cima da garota com seu mísero bastão, tentando acertar os golpes até que não houvesse mais lugar para onde ir e a garota caísse para fora do ringue, enquanto Sayu se defendia passando as asas ao redor do corpo onde os golpes iriam cair. Mas claro, não era tão simples assim. Assim como a garota a atacava, Sayuri resolveu atacar de volta, soltando algumas de suas penas para tentar levantar a garota ou a congelar.

“Sayuri Takami

Individualidade: Asas de gelo.

Tem asas grandes e fortes, com as mesmas utilidades que a de seu pai, a diferença é que consegue criar gelo a partir das penas.”

A mais nova, Akira, tentava a todo custo não ser pega, tentando desviar ou bater nas penas que vinham em sua direção. E não se engane, não é como se as penas não tivessem a tocado, muitas tocaram, mas foram de um mau jeito que não foi suficiente para se prender na roupa.

Encurralada, a garota sem mais nem menos voou, indo para trás de Akira, quem estava encurralada agora era ela e seria o mais adequado assumir que tinha perdido. Sayuri agarrou o pulso da amiga, rindo de como ela tinha sido enganada e a arremessou para o alto e para longe com toda a força que tinha. No entanto, aquilo não era tudo o que Akira poderia fazer, quando a amiga encostou em seu braço, manipulou seu bastão para que pudesse puxar Sayuri junto para o alto, basicamente as algemando junto. 

A garota não tinha sentido o metal em sua pele, já que não havia encostado, porque Akira tinha tomado todo o cuidado para que a outra não notasse. Quando Sayuri arremessou a amiga com toda a força que tinha para o alto tomou um susto quando sentiu um enorme puxão em seu pulso, fazendo com que voasse junto e o impacto prejudicasse sua habilidade de voar, já que a decolagem havia sido toda torta.

Então as duas subiram para o alto rodopiando no ar. No meio do processo, Sayuri entendeu o que tinha acontecido e lançou uma pena no metal que as mantém juntas, congelando o ferro e parte da mão da amiga.

A fim de se livrar do gelo, com a ajuda da “algema” mantendo as duas juntas, Akira tentou fazer com que rodassem mais forte e quando conseguiu desfez o metal, quebrando o gelo que ainda tinha ficado parte em sua mão. A quebra do metal soltando as duas fez com que cada uma fosse para uma direção diferente; dessa vez caindo.

Quando recuperou o senso de voo, Sayuri parou rapidamente de rodopiar e ir para o lado com ajuda das asas, ainda dentro do perímetro que tinham determinado. Quando olhou para baixo e viu a amiga entrou em um pequeno desespero, afinal Akira não sabia voar e a única coisa que aconteceria era ela se espatifar no chão.

Nem a própria Akira sabia o que iria fazer, não tinha pensado nessa parte do plano e bem… nem na primeira. Tudo que tinha feito foi puro improviso e não tinha noção de como ficaria bem se ninguém a pegasse, apenas esperava que alguém chegasse a tempo. Sayuri lá de cima pensou até em jogar alguma pena ou mergulhar para ver se conseguia alcançar a garota, mas logo se acalmou quando viu o pai a pegando no ar, antes que pudesse chegar perto do chão.

— Oi, tio Hawks. – Riu divertida. – Obrigada por me pegar.

— Quem diria que até na folga eu teria que trabalhar, ein? – O homem respondeu, enquanto descia e colocava a garota no chão, rindo divertido também.

Enquanto os dois estavam no chão, Sayuri desceu rápido, logo pousando.

— Eu conseguia pegar ela! – Reclamou com o pai.

— Eu sei que conseguia. – Disse convincente, olhando desconfiado a filha.

— Em minha defesa eu preferia ter a certeza de que me pegariam do que a chance de virar purê de batata, viu? - Se defendeu, jogando as mãos para o alto como se fosse algo óbvio, sendo sincera.

— Pelo menos eu ganhei. – Sayu disse, feliz com a vitória.

— O QUE? – Reclamou, prestes a brigar de volta para mostrar que ninguém ganhou.

A amiga apenas riu convencida, apontando para onde Akira estava de pé, então a garota olhou para baixo, vendo que estava literalmente do lado de fora da mangueira.

— Eu fiquei aqui dentro o tempo todo, você tá aí fora. – Disse vitoriosa, apontando o lugar que a outra estava.

— TIO HAWKS O SENHOR NÃO PODIA TER ME COLOCADO DENTRO DA MANGUEIRA NÃO?

— Eu te coloquei onde você estava caindo só, não me coloca no meio não. – Fez cara feia. - Senhor não, Akira, pelo amor viu.

Akira bufou revirando os olhos, mas logo depois achou a situação divertida. Havia mesmo sido divertido seus dez minutos de porradaria sem perder a amizade, era algo que deixava as duas animadas e felizes. Se dando por vencida, estendeu o braço para a Sayuri, fazendo um soquinho com a mão, que a outra também retribuiu logo em seguida, comemorando a vitória e a diversão que tiveram.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado e até o proximo capitulo <3


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