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História My Jujutsu Academia - A invasão!


Escrita por: mr_nobody408

Notas do Autor


Cap de hoje! O cap das perguntas e respostas vai sair no fim de semana, acho que esqueci de avisar! Enfim, espero que gostem!

Capítulo 37 - A invasão!


O terceiro dia de acampamento começou como os dois anteriores, os alunos da Classe A acordaram as cinco da manhã, levando bronca de Eraser, como de costume.

“Lembrem-se por que estão aqui! Principalmente os alunos da recuperação! Muitos de vocês tiveram resultados medíocres nos exames finais, então tratem de levar isso a sério!” Dizia levemente irritado.

“Não acha que é um pouco cedo demais pra ficar dando bronca Eraser?” Dizia Mandalay telepaticamente.

“Não acha que é cedo demais para o Tiger agredir os meus alunos?” Respondeu sarcasticamente.

“Bom ponto...”

Após o treino os alunos se arrumaram para tomar banho e fazer a janta, também ficaram sabendo do teste de coragem que fariam entre as classes.

“Você disse... entre classes...?” Perguntava Monoma com uma cara sinistra.

“Sim... (por que eu sinto que vou me arrepender de dizer isso?)” Disse Pixie-Bob.

“VAI SER A NOSSA CHANCE SE PROV-" Antes que pudesse sequer terminar sua frase, foi interrompido por um soco de Kendo.

“Nem começa... tá todo mundo cansado e você gritando com toda essa energia...” Disse a ruiva.

“(A Kendo realmente pode ser assustadora!)” Pensou a 1A.

E então os alunos jantaram e tomaram seus banhos, e agora se preparavam para o “teste de coragem", a Classe B se organizava na floresta, enquanto a Classe A havia se dividido em duplas, para participar, e Izuku, obviamente, ficou sozinho por causa do número de alunos.

“Isso é tão injusto...” Dizia enquanto recebia tapinhas nas costas, vindos de seus colegas.

“Muito bem gatinhos! Podem ir!” Disse Pixie-Bob, dando inicio ao “teste”, e eles ficaram na clareira por um bom tempo, até que sobraram apenas Izuku, Iida, Mineta, Ojiro e Koda, quando Izuku chamou a atenção para algo.

“Vocês também tão sentindo isso só estou sendo paranoico?” Disse o esverdeado.

“Do que você tá falando?” Perguntou Mineta.

“Esse cheiro... é cheiro de queimado! Não estão sentindo?” Perguntava enquanto cheirava o ar.

“Não sinto o cheiro de nada... tem certeza disso?” Perguntou Iida.

“Eu reconheceria o cheiro de queimado em qualquer lugar! O Kac... digo... em casa eu aprontava muito com palitos de fósforo quando eu era criança!”

“Não deve ser nada... talvez o Todoroki tenha ativado seu fogo sem querer por causa dos sustos!” Teorizou o azulado.

“Não sei... estou com uma sensação ruim...”

“Você sempre diz isso...” Interrompeu Mineta.

“E costumo estar certo!”

“Ei vocês! Parem de papo furado! É a vez da próxima dupla! Aaarghhh!” Dizia Pixie-Bob, quando de repente começou a ser puxada em direção à floresta, até ser atingida por um pilar de concreto que era segurado por uma mulher, extremamente forte, e com traços de barba no rosto, acompanhada de um lagarto, que lembrava Stain em seu modo de se vestir.

“Midoriya eu te odeio!! Por que os vilões tão aqui!?” Choramingava Mineta.

“Ara ara... se não são as gatinhas da floresta e os aprendizes!” Dizia a mulher.

“Mandalay! Avise os outros com sua telepatia!” Disse Tiger.

“Pode deixar! (Atenção todos! Vilões atacaram o acampamento! Quem puder se mover, vá para os dormitórios! Não os enfrentem, não sabemos quantos são ou seus poderes!)”

Então alguns segundos após o aviso, uma luz forte veio da direção dos dormitórios, mostrando um fogo azul enorme.

“Droga! Veio dos dormitórios! O Eraser não deve estar lá!” Disse Izuku.

“Boa noite alunos! Somos a Frente Avançada da Liga dos Vilões! É uma bela noite para acabar com as suas vidas!” Disse o lagarto.

“Vocês não tem nada o que fazer aqui!” Disse Tiger estressado. “Soltem a minha companheira!”

“Que tal eu soltar meu imã na cabeça dela!” Disse a mulher com barba.

“Calma lá Magne! Temos que ver se estão de acordo com os ideais de Stain primeiramente!” Disse o lagarto.

“Stain? Do que você está falando? Ele já foi preso!” Disse Iida.

“Mas os seus ideais ainda infectam muitos idiotas como... eu suponho que você seja um, não é lagartixa?” Disse Izuku, em tom provocativo.

“Vocês dois...! Vocês foram responsáveis pelo fim de Stain! Eu sou Spinner, o homem que vai levar o legado de Stain adiante!” Disse enquanto sacava uma espada gigante, feita de espadas menores.

“Você com certeza leva a falação sem sentido adiante!” Respondeu Izuku, entrando em posição de combate, mas sendo impedido por Mandalay.

“Não se envolvam! Eu e o Tiger cuidamos desses dois, Midoriya! Leve os que ainda estão aqui de volta para os dormitórios!” Disse a mulher.

“Eu não posso...”

“Isso não foi um pedido!”

“Não! Eu não posso porque... eu sou o único que sabe onde Ele está!” Disse, fazendo os olhos da mulher arregalarem. “Iida! Leve-os para o dormitório! Tô contando com você!”

“E onde você vai Midoriya?” Perguntou Mineta, quase se cagando.

“Salvar uma criança tola!” Disse antes de se virar e correr em direção ao esconderijo de Kota.

“Kota! Por favor volte para o acampamento! Eu não sei onde é o seu esconderijo, mas alguém que sabe está indo aí! Por favor se cuide! Me desculpe por não poder te salvar agora!”

“(A Mandalay tá realmente afetada por isso... ela nem percebeu que usou sua telepatia em todo mundo... eu preciso chegar logo no Kota!)”

Izuku estava perdido em seus devaneios, se perguntando sobre a segurança de Kota e de seus amigos no local.

Quando finalmente chegou na subida que levava ao esconderijo da criança, e se deparou com uma pessoa encapuzada, enorme, se preparando para atacar o garoto, e sem pensar duas vezes, interviu. 

Correndo o mais rápido que conseguia, tirou o garoto da direção do ataque, que acertou o chão e causou um baita impacto.

“(Essa foi por pouco... mais alguns segundos e ele teria acertado o Kota! Mas... quem é esse cara?)” Pensava.

“Hã? Um herói!? Não... você é só o pirralho que tá na lista pra eu matar!” Dizia o vilão, que agora Izuku pôde ver que carregava uma cicatriz feia no olho esquerdo e era um loiro acinzentado, o que o lembrou de Katsuki por um instante.

“(Droga um vilão... justo agora... a Mandalay disse pra evitar conflito, mas se eu sair daqui ele pode me seguir, além de que ele disse ter ordens pra me matar, então ele com certeza não vai me ignorar... droga! Droga! Pensa Izuku! Pensa! Além disso tem o Kota aqui e eu não tô com meu celular... merda! Não tenho outra escolha!)”

“P-por que?” Dizia Kota em meio à lágrimas.

“Está tudo bem Kota! Porque eu estou aqui!” Disse o garoto, sem perceber que soava igualzinho à um certo herói.

“Que tocante... você realmente age como a porra de um herói, se metendo onde não foi chamado... uma pena que eu vou te matar do mesmo jeito!!!” Disse o vilão, avançando para acertar um soco no garoto.

“(Agora é tudo ou nada!)”

O vilão jogou seu braço para frente, visando acertar um soco no garoto, mas o mesmo nem se moveu, e antes que o loiro pudesse reagir, havia levado um soco no rosto, o que o fez se afastar um pouco.

“Que irado! Eu consegui sentir que te acertei, mas mesmo assim você não moveu um músculo bem mostra um arranhão! E esse soco também não foi nada mal... mas vai precisar de muito mais que isso!” Disse de forma sádica.

“Que bom! Porque eu tenho um monte desses!” Respondeu o garoto, com a mesma acidez que o vilão.

E então o vilão avançou novamente, dessa vez ainda rápido, fortalecendo seus músculos da perna, e Izuku já se preparava para o contra-ataque, porém o vilão nunca veio, mas sim, tentou atacar Kota, que estava atrás de Izuku, que rapidamente tirou o garoto, novamente, da frente do ataque, que acabou por acertar o chão, tirando o equilíbrio de Izuku.

Se aproveitando dessa abertura, o vilão segurou Izuku pela perna, e o jogou com força dentro da caverna, ouvindo rapidamente o barulho do corpo do garoto atingindo uma parede, seguido de um gemido de dor, e um xingamento.

“Que merda! Eu devia ter perguntado se ele sabe onde tá um pirralho chamado Bakugo!” Pensou alto.

O vilão encarou o escuro da caverna por alguns instantes, quando sentiu o chão tremer, e viu um brilho vermelho vir em sua direção, do qual conseguiu desviar por um milagre.

“O que diabos vocês querem com aquele imbecil?” Disse Izuku num tom irritado, saindo da caverna, cheio de poeira.

“HAHAH! Você é um monstrinho mesmo pirralho! Eu não sei o porquê, eu não ligo pro que aqueles cuzões da Liga querem... desde que eu possa me divertir espancando otários como você, eu faço o que for preciso!” Disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

“Que saco... e eu pegando leve porque achei que poderia tirar alguma informação útil de você...” Disse enquanto estralava o pescoço, se alongando.

“Quero ver se vai continuar com essa confiança quando estiver morto!”

E assim os dois avançaram mais uma vez um contra o outro, Izuku agora tinha um olhar sério por baixo do óculos, e agora não ficaria apenas na defensiva, e o vilão percebeu isso, pois sentia um calafrio estranho, como se aquela fosse sua última luta.

O vilão tenta acertar um soco, que para a surpresa de ninguém, Izuku desviou facilmente, se abaixando e se posicionando atrás do mesmo, acertando em seguida, um chute em sua costela.

“HAHAHA! Seus golpes não machucam de primeira, mas do nada o impacto vem, e mesmo não sendo tão forte, ele fica queimando o lugar! Mas felizmente meu aumento muscular cobre isso facilmente!”

O vilão se gabava, e estava certo, por mais que ele não conseguisse acertar Izuku, os golpes de Izuku por sua vez, não eram tão efetivos, o garoto estava lutando com incerteza, pois liberar toda a sua força poderia acabar acertando Kota de tabela, era uma jogada arriscada, que preferia não fazer.

E mais uma vez, os dois oponentes avançam, punhos armados e braços erguidos, se preparando para mais um ataque, dessa vez sérios, Izuku estende seu braço, liberando uma grande quantidade de energia amaldiçoada, porém o vilão usa o braço fortalecido para afastar o garoto, e com o outro braço, segurou fortemente o esverdeado pelo pulso, causando uma grande dor no garoto.

“Como você vai proteger aquela criança assim seu merda? Uma criança vai morrer, e você não vai poder fazer nada quanto a isso!”

O vilão provocava o garoto, enquanto o usava para bater no chão várias vezes, como se fosse um brinquedo, criando várias crateras no chão, manchadas de sangue e saliva.

“É muito fácil falar como um herói! Mas agora eu quero saber como você vai me derrotar sendo fraco assim! Você não tem nada contra a minha individualidade de aumento muscular! Você é só mais um inutil!”

O vilão continuava a espancar Izuku, o usando como um brinquedo, sua expressão era de puro prazer, enquanto via o garoto gemer de dor e se contorcer, até que foi atingido por uma pedra, o que o tirou de seu pequeno transe.

“Mas que merda...?” Disse jogando Izuku longe, fazendo-o acertar uma árvore.

“Você torturou eles assim também? Papai... mamãe... waterhorse...” Choramingava Kota.

“Quem...? Ah! Eu lembro deles! Eles me deram esse olho artificial! Mas relaxa, eu não guardo rancor!”

“É por causa de pessoas como você que eles morreram! É por causa de vilões como você que coisas ruins acontecem!” Gritava Kota em meio à lágrimas.

“Crianças... sempre arranjando alguém pra culpar... eu só queria matar, e eles apareceram tentando me parar! Nada demais! Eles que foram idiotas de tentar me parar sem ter o poder pra isso!”

Essa última fala chegou na criança como um soco no estômago, ouvir os pais serem chamados de idiotas era a ultima coisa que o garoto queria aquela noite.

“E falando em idiotas... aqui vem mais um!”

O vilão se virou se deparando com Izuku, sem óculos, com vários cortes no rosto, com a camiseta rasgada e cheio de feridas, o garoto estava à distância de um braço, com um sorriso psicótico no rosto.

“Te peguei! Desgraçado!” Dizia o garoto, prendendo o braço esquerdo em um musculo fortalecido do vilão.

“E o que você vai fazer de diferente agora?”

“Eu vou com tudo!” Respondeu.

A aura e a expressão do garoto agora estavam totalmente diferentes, mesmo que inconscientemente, o vilão hesitou por um instante, reconhecendo que o garoto estava totalmente diferente de antes.

FLASH NEGRO!” Gritava o esverdeado, ao atingir o vilão, com um impacto enorme, erguendo muita poeira e mandando o vilão para dentro da caverna.

Por alguns instantes... o silêncio, que logo fora cortado pelo som de um corpo atingindo o fundo da caverna, mas Izuku não se preocupou com isso, pois teve que impedir Kota de sair voando por causa da onda de impacto do ataque.

“Foi mal por isso!” Disse Izuku segurando Kota pela camisa. “Ataques mais fracos não tavam fazendo nenhum efeito nele!”

“O-obrigado!” Respondeu o menor, ainda um pouco em choque.

“Vamos! A Mandalay pediu pra eu te levar pro acampamento e...”

“Você realmente me pegou pirralho de merda! Um segundo antes e eu estava nocauteado! Talvez até morto! Mas como eu disse... vai precisar de muita coisa pra me derrotar Mi-do-ri-ya!”

Passos lentos podiam ser ouvidos vindo da caverna, Izuku com certeza poderia apenas tirar Kota dali, mas seria arriscado deixar esse cara solto, ninguém de sua classe, e talvez nem os professores ou as Pussycats teriam chances contra ele, Izuku tinha que terminar a luta ali, nem que custasse sua vida.

“Enfim... vamos acabar isso logo tá? Eu preciso achar um merdinha chamado Bakugo... parece que eles querem capturar ele ou algo do tipo... você não sabe onde ele tá né?”

“O que vocês querem com ele?” Perguntou Izuku.

“Eu sei lá porra! Qual parte do 'desde que eu possa me divertir' você não entende? Eu só tô aqui pra bater em crianças fracotes!”

Izuku apenas suspirou, esse cara realmente era só mais um lunático, tentar tirar qualquer informação dele seria inútil, seria melhor acabar aquela luta logo, porém, antes que o garoto sequer tivesse visão do oponente, seus passos pararam, e rapidamente, o vilão estava a poucos centímetros do esverdeado.

O loiro carregava um soco, poderoso, seus músculos estavam totalmente diferente de antes, agora ele também estava levando a sério, Izuku mal teve tempo para reagir, conseguindo apenas dar um passo para trás e acertar um chute, de baixo para cima, no braço do vilão, fazendo o mesmo socar o ar, criando um canhão de ar pressurizado que cortou as poucas nuvens no céu escuro acima.

“Se eu tivesse te acertado você já era hein! Por que desviou? Quer dizer que está cansado não é? Me falaram que aquele ataque de raios te desgasta totalmente!”

O vilão então avançou com vários socos consecutivos, que foram todos esquivados por Izuku, que aos poucos ia ganhando uma expressão de cansaço, ao mesmo tempo que sentia sua sanidade e consciência irem se esvaindo.

“(Que droga! Eu preciso acabar com isso logo! A Mandalay deve estar desesperada! Isso se não estiver morta... NÃO! Nem pense nessa alternativa! Ela é uma profissional, ela deve estar bem! Eles já devem até ter derrotado os vilões na clareira!)” Pensava, tentando se manter são.

“Vai ficar nessa correria pra sempre? Você parecia tão confiante antes! Vem pra cima porra!” Dizia o vilão.

“(Droga, ele tem razão, se eu continuar assim eu vou perder...)” Pensava Izuku. “Kota! Se segura!”

“No que?” Perguntava a criança aflita. Não recebeu uma resposta.

Izuku conseguiu se afastar de Muscular, ficando entre o vilão e a criança, fazendo o vilão abrir um sorriso sádico e erguer a sobrancelha, enquanto o esverdeado tinha apenas um olhar confiante, e um pouco cansado, ambos sabiam o que viria agora.

O vilão novamente avançava com seu braço fortalecido o máximo que conseguia, enquanto Izuku se concentrava em canalizar toda a sua energia amaldiçoada para seu punho... 

Antes mesmo de armar o soco, seu punho já estava revestido de pequenos raios pretos e verdes, o próximo ataque seria extremamente destrutivo.

Em um pequeno instante, os punhos dos adversários se encontraram, finalmente, raios escuros e verdes, que podiam ser vistos de todo o acampamento, distorciam a imagem, a onda choque sozinha foi capaz de criar uma pequena cratera sob os pés dos dois, Kota se esforçava para se manter em pé, e os dois oponentes ainda estavam em pé, como se disputassem um cabo de guerra.

“Cara, você é muito forte!” Dizia Muscular.

“Você também não é nada mal!” Respondeu Izuku. "Kota! Eu não sei se eu vou aguentar! Então corre! E traz o Aizawa! Rápido!” Gritava com dor na voz.

“E-eu...” Balbuciava a criança.

“RÁPIDO!”

“Cara... você é muito maneiro Midoriya! Agora morre de uma vez!” Disse o vilão, fortalecendo cada vez mais seus músculos, praticamente enterrando Izuku com eles.

Izuku aos poucos ia perdendo a consciência, os músculos que o cobriam impediam qualquer luz de entrar, e nessa escuridão, aos poucos, pequenos brilhos começaram a surgir, como se fossem estrelas, Izuku já havia entendido o que era aquilo, mas por que agora?

As estrelas aos poucos apareceram, mas ainda assim não eram muitas, a escuridão era muito maior ali, era como se as estrelas tivessem... morrido!

É claro, fazia sentido, considerando a situação do próprio garoto, mas ainda assim, o brilho vermelho estava muito próximo de si, e parecia estar vivo, pedindo para ser segurado, e o garoto, como nas outras vezes, apenas fez isso, sentindo a energia atravessar todo o seu corpo, sentiu seu corpo esquentar, como quando você toma algo quente em um dia frio.

O garoto porém, não recobrou a consciência como de costume, ele continuou naquele plano... naquele... vazio... até que... sentiu algo em seu rosto, água... 

"Kota!"

“Para com isso!” Gritava o garoto, em uma voz que era abafada pelos músculos do vilão, que aos poucos se afrouxaram, permitindo o esverdeado ouvir melhor o que contecia.

“Calma lá! Eu já te mato tá? Tá? Só deixa eu acabar com esse aqui!” Dizia o vilão, quando sentiu Izuku se mexer e empurrar a mão mais para dentro dos músculos do vilão, ficando até o cotovelo coberto.

“Como se eu... fosse deixar!” Disse com dificuldade. “Inversão de técnica... Raio Carmesim"

Izuku então, estendeu dois dedos da mão cravada nos músculos do vilão, e um brilho vermelho, maior do que qualquer um que Izuku já produziu, se fez ali, uma explosão maior do que qualquer uma, pôde ser vista.

O estrondo pôde ser ouvido de toda a floresta, muitos pensaram que era Katsuki, mas o loiro e Shoto, que lutavam lado a lado contra um vilão, sabiam que não podia ser ele, e por esse motivo, se preocuparam.

O vilão agora era arrastado pelo raio vermelho, porém Izuku não estava satisfeito com isso, e seguiu o ataque, pulando e correndo por entre as árvores, se encontrou posicionado onde o vilão passaria, e preparou um ataque.

Outro Flash Negro, acertando o vilão de cima para baixo agora, o fazendo bater no chão, criando uma cratera, e quicar, apenas para receber outro Flash Negro, dessa vez em forma de chute, o jogando de volta para a frente da caverna onde Kota estava, inconsciente, derrotado, incapaz de fazer qualquer maldade.

Izuku estava ofegante, mas ainda sobre o efeito da adrenalina e de seu delírio por sobrecarregar o cérebro com energia amaldiçoada.

O garoto mal se aguentava em pé, ao mesmo tempo em que sentia que poderia correr uma maratona se pudesse, o garoto, que agora estava ensanguentado, suado e machucado, olhou para Kota, e num ato totalmente inconsciente, sorriu.

“Você tá salvo agora!” Dizia.

“P-por q-que você... f-foi t-tão longe?” Choramingava o garoto.

“Porque eu sou um herói! É isso que heróis fazem! Eles salvam crianças indefesas de vilões maldosos como ele!” Disse ainda sorrindo, erguendo um punho, sem perceber que sua outra mão estava destruída. “Sobe aí! Eu preciso te levar de volta para o dormitório! Ou pelo menos pra um lugar mais seguro!” Disse se abaixando, permitindo que o garoto subisse em suas costas.

“Obrigado...” Murmurou Kota, tirando um pequeno sorriso de Izuku, que logo se voltou para uma cara séria, ao perceber energia amaldiçoada saindo de um fogo preto, estranhamente familiar, que queimava as árvores ao lado do fogo azul.

“Essa vai ser uma noite longa...”


Notas Finais


Essa luta foi... intensa! O que será esse fogo preto...? Espero que estejam gostando! Criticas? Sugestões? Perguntas? Sintam-se à vontade! Nos vemos na próxima! Se cuidem e bebam água!


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