・━━━━ <<・Capítulo 3・>> ━━━━・
Já haviam se passado algumas semanas e a convivência de NamJoon com SeokJin estava cada vez melhor. O lúpus adorava a companhia do híbrido, que sempre lhe escutava com atenção quando precisava desabafar, e o de orelhas de gato adorava a ideia de poder ajudar o outro a se recuperar.
— Jinnie, já estou indo! — NamJoon gritou, enquanto procurava a chave de seu cargo em sua mochila.
— Namu! — O híbrido desceu as escadas rapidamente, com o objeto que o lúpus estava procurando em mãos.
— Ai, obrigado.
— Agora vai logo antes que chegue atrasado. — SeokJin falou, enquanto empurrava o outro para fora da casa.
— Não acredito que estou sendo expulso da minha própria casa. — Brincou, com um biquinho em seus lábios fartos, o que fez o híbrido soltar uma risadinha.
— Tchau, Namu. — Deu um beijo na bochecha do mais novo e, quando este entrou no carro e partiu para a escola que dava aula, entrou novamente na casa e foi até a cozinha para tomar, finalmente, o seu café.
Aquela manhã foi um pouco — lê-se muito — agitada, já que o lúpus esqueceu que naquela segunda as aulas iriam voltar. NamJoon estava tão preocupado em preparar as atividades e se divertir com a companhia de SeokJin que perdeu a noção do tempo.
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NamJoon conseguiu chegar a tempo no local em que trabalhava. Alguns pais já deixavam os seus filhos na escola e alguns destes, solteiros ou divorciados, lançavam olhares maliciosos ao ômega. O lúpus apenas os ignorou, estava acostumado com aquilo.
Cumprimentou o porteiro, um ômega chamado Jackson Wang que era um de seus amigos naquele lugar, e entrou na escola, indo diretamente para a sala dos professores. Cumprimentou os poucos colegas de trabalho que estavam ali e foi até a máquina de café expresso, pegando a xícara que sempre levava da mochila e a enchendo com a bebida. Precisava se manter acordado.
— JOONIE! — Lalisa Manoban, uma das professoras, gritou ao entrar na sala.
— Lisa, que susto! — Falou, ao sentir os braços da alfa ao redor de seu corpo.
— Também te amo, Namu. Como você está? 'Tá bem?
— Estou bem até, e você? Como a Chae está? Ela melhorou? — Perguntou e a Manoban se separou do ômega.
— Estou muito bem, meu amigo, e a Chae está bem melhor agora. O nosso pequeno ômega está acabando com as energias dela, mas a Chae está tão fofinha com aquela barriguinha. — Respondeu, fazendo uma expressão boba ao falar da beta e da filhote que estavam esperando.
— Cuide e alimente muito bem a Chae e o meu afilhado, ouviu?
— Quem disse que você vai ser o padrinho da minha filhote? — Cruzou os braços rente ao peito e ergueu umas das sobrancelhas.
— Eu disse. — Respondeu e, antes que a alfa pudesse retrucar, o sinal tocou. — Bom, agora temos que trabalhar. Até depois, Lali.
O lúpus saiu daquela sala e foi para a que pertencia a sua turma. Ao entrar, viu que alguns de seus alunos estavam conversando enquanto outros desenhavam na lousa. NamJoon, então, sorriu. Sentia muita falta de seus alunos.
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Jin estava deitado no sofá brincando com a sua calda de pelagem preta, a mordendo de vez em quando. Estava naquela posição a horas, tendo até dormido por alguns minutos, e estava cansado daquilo. Ao sentar, ouviu seu estômago roncando e resolveu ir até cozinha preparar algo para si.
O ômega abriu a geladeira e uma expressão de insatisfação se formou em seu rosto, já que nada — com exceção da caixa de leite — havia lhe chamado a atenção. O híbrido pegou a caixa e a colocou na mesa. Iria preparar leite morno para beber.
Procurou no armário perto da pia a panela que iria precisar, e quando olhou para cima por estar chateado por não a encontrar, viu que a mesma estava em cima da geladeira. O híbrido, então, ergueu os braços e, quando puxou a panela, acabou trazendo junto uma frigideira, que caiu em sua cabeça, que logo foi de encontro ao chão. O Kim colocou a panela que iria esquentar o leite em cima da mesa e levou suas mãos até a sua cabeça, com os olhos marejados. Estava doendo.
Depois de um tempo, pegou a frigideira e falou:
— Você não pode bater no Jinnie, panela vermelha! Isso é feio e não se faz!
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A pequena criança estava em sua cama, deitado em posição fetal enquanto pensava no casal que sempre lhe visitava e que havia sumido, sem mais nem menos. O menino de cabelo preto se perguntava se havia feito algo de errado para eles, mas nada vinha em sua mente. Havia sido um bom garoto.
Mesmo que houvesse se passado meses, ainda existia um pouco de esperança em seu coração. Havia se apegado muito ao casal e esperava ser adotado por eles, como estes haviam lhe prometido. Ele queria ter uma família, queria ser feliz sendo cuidado por pessoas que o amassem do jeitinho que ele era.
As outras crianças do orfanato sempre zombavam de si, falando que aquele casal nunca voltaria porque haviam escolhido um filho ideal em outro lugar, um filho que não seria uma aberração, um anormal. Aquelas palavras sempre machucaram o garoto, mas ele não acreditava nelas. Eles iriam voltar, eles prometeram e iriam cumprir.
Será que eles viajaram e esqueceram de avisar? Será que haviam desistido de adotá-lo? Será que aconteceu algo grave com eles?
Essas perguntas sempre rondavam a cabeça do pequeno ômega, que só queria ser feliz e ter uma família...
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