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História My Little Boy - Imagine Kakyoin Noriaki. - A Sarcedotisa é Confrontada. - Parte 1.


Escrita por: d3monn1ght

Notas do Autor


Imagenzenha pra aquecer os nossos corações perante ao final trágico da pt 3💖
Eu pulei os episódios do Julgamento porque eles eram totalmente em torno do Avdol e do Polnareff, então resolvi pular, pois não tive ideias suficientes para os episódios:'D E também para facilitar mais para mim, eu amo escrever essa fic, mas resolvi fazer pequenos cortes agora na história tanto pra não ficar forçando romance em episódio que não gira em torno de todos os Crusaders, como também para não fazer vocês enjoarem da fic ou algo do tipo e também não forçar minha mente e criatividade;_;
Espero que gostem de cap e desejo uma boa leitura! >:3

Capítulo 19 - A Sarcedotisa é Confrontada. - Parte 1.


Fanfic / Fanfiction My Little Boy - Imagine Kakyoin Noriaki. - A Sarcedotisa é Confrontada. - Parte 1.

" O Mar Vermelho. Todos os mergulhadores concordam que este é o mar mais belo do mundo. Por ter desertos em ambas as margens leste e oeste, ele passou a ser conhecido como Mar Vermelho. Não há cidades às suas margens para poluí-lo, e nenhum rio deságua nele. É um mar límpido, intocado. "





Depois que pegamos Avdol na ilha de onde o mesmo estava e aturar o choro do Polnareff em meus ouvidos por ter escondido o fato de Avdol estar vivo junto aos outros, tivemos a linda visão do submarino que o indiano comprou enquanto estava de repouso da jornada.


Era imenso! Eu nunca tinha visto um antes. Enquanto adentrávamos o transporte aquático Polnareff olhava abismado para seu interior. Podíamos ver os seres marinhos passando pelas janelas do submarino enquanto a viagem ocorria, podendo até mesmo tomarmos café para relaxar um pouco e um telefone para nos comunicarmos com alguma ajuda caso seja preciso.


Mas o que mais me surpreendeu foi o olhar de fascínio de Jotaro para o mar. Ele olhava com tanta atenção para cada morador do mar que passava pelas janelas que poderíamos jurar que ele os estava admirando. Por mais que ele possua uma postura bastante durona, há tantos mistérios que cercam este Joestar que se descobertos, podem nos fazer ficar de boca aberta com tamanha profundidade e sentimentalismo envolvidos.




Polnareff: —Ei, você sabe mesmo pilotar isto aqui, Avdol? * Questionou seu amigo que agarrava o controle do transporte com precisão. *


Avdol: —Tsc, tsc. Não é complicado. * Respondeu o francês e logo mais uma voz era invadia o diálogo entre a dupla. *


Joseph: —Eu também sei pilotar! * Falou com um largo sorriso em seu rosto para a dupla. *


Jotaro: —Você não vai pilotar nada. Não quero sofrer outro acidente. * Interrompeu seu avô que deu uma risada curta e cheia de ousadia. *


Joseph: —Como o meu neto é ríspido! * Tentou discontrair com o ambiente vergonhoso em que se encontrava. *


Kakyoin: —Um submarino... É a primeira vez que estou em um, e não é tão apertado como quanto eu imaginava. * Jogava suas palavras para o ar enquanto olhava ao redor transporte. *


S/n: —Também é a minha primeira vez em um. Nunca imaginei que iríamos viajar de submarino até o Egito, que loucura. * Falou em seguida enquanto tocava com delicadeza uma das janelas do submarino. *


Joseph: —Sim. Milionários costumam comprar este modelo para viajar debaixo ďágua. Como podem ver, temos até janelas... Eita! * Se afastou repentina da janela em que estava próximo para que Polnareff pudesse aproveitar sua visão do mar. *


Polnareff: —Ah! Que legal! Eu adoro coisas assim! Mas seria melhor se eu estivesse com uma gata... * Olhava o oceano com suas mãos sobre o vidro da janela. *


Avdol: —Você não muda mesmo, Polnareff. Mas não viemos aqui apenas a passeio. * Repreendeu o platinado enquanto o olhava de relance. *


S/n: * Sorria ao ver que todos os seus amigos estavam juntos novamente sem nenhum ataque de usuário de Stand para atrapalhá-los. *


Kakyoin: —Aqui é aconchegante. Pensei que submarinos teriam climas claustrofóbicos. * Falou enquanto se aproximava de sua amada. *


S/n: —Falando nisso... Eu nem tinha parado para pensar assim. Sempre imaginei estes meios de transporte com grande espaço interno e altura. * Se deslizou um pouco mais para frente, explorando cada mínimo detalhe do ambiente. *


Kakyoin: —E você, JoJo? * Ao perguntar para o moreno o mesmo o olhou confuso. *


S/n: —Como você imaginava um submarino. * Complementou para que Jotaro entendesse e logo o mesmo suspirou. *


Jotaro: —Eu nunca tive interesse em imaginar em como era um submarino. * Respondeu a dupla de jovens que o olharam levemente surpresos. *


S/n: —Nem mesmo o quão divertido poderia ser enquanto viaja nele? * Perguntou para o JoJo que respondeu sem rodeios. *


Jotaro: —Não. Mas se fosse para imaginar... Que fosse sem o velho dirigindo, para que eu não morresse em um acidente durante minha imaginação. * Ao responder a pergunta da menor a mesma e Kakyoin deram pequenas gargalhadas ao ouvirem tamanha barbaridade. *


Polnareff: —O que é isso? * Questionou Joseph enquanto apontava para um tipo de radar que tinha nos controles do submarino. *


Joseph: —É um sonar. É como um radar de ondas sonoras, capaz de detectar coisas submersas. * Ao finalizar Polnareff se pronunciou. *


Polnareff: —Uau... * Olhava com admiração para o tal sonar. *


Avdol: —O caminho está livre. Não há nada vindo na nossa direção. * Alertou Joseph e logo voltando sua atenção para os sensores. *


Joseph: —Com ele, podemos detectar se há alguém vindo nos atacar. * Finalizou com um sorriso confiante em seus lábios. *


Jotaro: —Mas se formos atacados aqui, não teremos como escapar. Afinal, estamos 60 metros abaixo do nível do mar. * Todos olharam surpresos para o moreno que estava sentado na mesa. *


S/n: —Jotaro tem razão. Estarmos dentro do oceano é uma grande vantagem, como também uma enorme desvantagem. Melhor tomarmos cuidado redobrado, mesmo não apresentando nada no radar. Não sabemos quais usuários e suas habilidades nos aguardam, devemos nos prevenir de qualquer ataque surpresa. * Enquanto a garota falava Night Hunter aos poucos saia de sua sombra como se não estivesse se sentindo segura no ambiente em que estava. *


Polnareff: —Oe... S/n... Por que Night Hunter está agindo dessa forma? * Ao questionar a mais nova percebeu que nem a mesma havia reparado que sua Stand estava ao seu lado. *


Kakyoin: —Lembram que ela pode agir por vontade própria? Pode ser que ela só queira aproveitar mais ainda o ambiente em que ela está ou até mesmo explorá-lo. * Se aproximou da Stand enquanto falava e logo a wendiga o encarava com seus olhos vermelhos. *


Avdol: —Hey, Night Hunter. Por acaso se esqueceu de mim? * Olhou de relance para a Stand que ao rever o indiano correu até onde o mesmo estava para ficar ao seu lado. *


S/n: —Às vezes eu me pergunto se minha própria Stand gosta mais de vocês do que de mim mesma. * Ao finalizar sua frase Polnareff deu uma gargalhada para tentar consolar sua amiga que olhava um pouco cabisbaixa para o chão. *


Joseph: —Bem, de uma forma ou de outra, iremos por em prática seus alertas junto com os de meu neto. Espero que ocorra tudo bem nesta viagem aquática. * Ao finalizar soltou um suspiro de alívio. *




☆ • ☆ • ☆




Kakyoin: —É... Eu não esperava menos de um submarino de luxo. Geladeira, cafeteira... Sem contar esses telefones via satélite. * Enquanto explorava o submarino com sua visão Polnareff logo se aproveitou da situação. *


Polnareff: —Me traz algo para beber, Kakyoin! Estou morrendo de sede!


Avdol: —Também quero.


S/n: —Eu também quero.


Kakyoin: —Certo. * Se dirigiu até a geladeira enquanto Night Hunter aproveitava a própria sombra do ruivo para explorar o eletrodoméstico. *


Avdol: —Night Hunter... Curiosa como sempre. * Olhava de relance para a Stand que parecia estar encantada com tantas bebidas em sua frente. *


Kakyoin: —Pode ser Coca-Cola? * Quando questionou seus colegas foi interrompido por Jotaro que fez mais uma pergunta. *


Jotaro: —Ei, Velho. Por que parou aí, de repente? * Continuava sentado à mesa ao lado de S/n enquanto o questionava. *


Joseph: —Pessoal, façam silêncio por um instante. Preciso fazer uma ligação. * Encarava as teclas do telefone enquanto avisava seus companheiros. *


Polnareff: —Ligação? Para quem?


Kakyoin: —Deve ser muito importante para você ter que ligar agora.


S/n: —Acho que já sei do que se trata...


Avdol: —S/n, não tome conclusões precipitadas.


Joseph: —Sim. É uma ligação muito importante e delicada. Por favor, façam silêncio.




☆ • ☆ • ☆




Durante a ligação delicada que Sr. Joestar disse que iria fazer, acabamos descobrindo que sua esposa não sabia do que estava acontecendo. Reparei que Jotaro por mais que tentasse manter sua postura de durão, era notória uma expressão de preocupação e culpa em seu rosto. Fiquei abalada ao saber do estado atual da Sr. Kujo.


Quando a Sr. Suzie estava na linha, apenas falou que tinha entrado em contato com sua filha perguntando por sua saúde, e a mesma respondeu que havia pegado uma gripe mas que logo estaria melhor. Mas quando o mordomo chamado Roses deu uma desculpa para que pudesse falar com o Sr. Joestar a história foi totalmente diferente.


A cada dia que se passava o estado de Sr. Holly piorava, o mesmo temia que sua patroa acabasse descobrindo toda verdade a cerca a viagem de seu marido para derrotar um inimigo de gerações da família Joestar para salvar sua filha e até mesmo o mundo com um grupo de pessoas que acabou conhecendo com seu neto durante sua jornada. Nosso tempo estava se esgotando e tínhamos de agir rápido antes que o pior acontecesse.


Sr. Joestar acabou por optar em não falar a verdade para sua esposa, já que a mesma poderia ficar nervosa e até mesmo impedir que a jornada proseguisse por medo de perder seu marido e seu neto em meio a mesma. Quando a ligação chegou ao fim todos nós demos o nosso apoio ao mais velho, que nos agradeceu em seguida com uma expressão preocupada em sua face.




Polnareff: —Parece bem fácil. Isso explica por que até você sabe pilotar, Avdol! * Ao finalizar sua fala enquanto pilotava o transporte, um barulho de algo se chocando contra o submarino foi ouvido. *


Avdol: —Caramba... Você não sabe de nada! Há muitos perigos no fundo do mar. * Repreendeu o francês que logo tentou descontrair. *


Polnareff: —Eu sei disso! Agora, vamos acelerar um pou... * Em seguida mais barulhos foram ouvidos, como se o submarino fosse se desmontar. *


Avdol: —Polnareff!! * Agarrou o ombro do platinado que começou a suar frio. *


Polnareff: —Mas eu não fiz nada! * Respondeu com pouco assustado com o olhar mortal que o indiano o jogava. *




☆ • ☆ • ☆




Polnareff: —Que preguiça... Nós já chegamos? * Perguntava para seus companheiros durante seu bocejo. *


S/n: * Estava ao lado de Avdol observando o sonar enquanto Night Hunter parecia estar adorando o barulhinho que o sonar fazia. *


Kakyoin: —Ah, temos exatamente seis xícaras. * Falou enquanto erguia uma das xícaras que estava na gaveta. *


Polnareff: —Ei! Prepara logo o café aqui que eu quero beber! * Reclamou com o mais novo que jogou um olhar irritado para o comportamento folgado do francês. *


Kakyoin: —Venha você preparar! * Falou emburrado com seu amigo que quase choramingou em resposta. *


S/n: —Kakyoin, se acalme. Eu irei lhe ajudar com o café, não se preocupe. * Dizia enquanto se aproximava de seu amado a fim de acalmá-lo enquanto sua Stand prevaleceu onde estava. *


Avdol: * Olhava com curiosidade para os dois jovens que pareciam estar em sintonia como letras de uma canção. *


Polnareff: —O que foi, Avdol? * Questionou o indiano que continuava confuso. *


Avdol: —Por acaso S/n e Kakyoin já estão de compromisso? * Arqueou uma sombrancelha enquanto perguntava para o platinado. *


Polnareff: —Ah, Avdol! Você ainda tem dúvidas?! * Respondeu seu amigo ainda descrente com a pergunta do mesmo. *


Avdol: —Bom... Pelo menos minha aprendiz está feliz. * Sorriu de leve para o casal que conversavam enquanto esperavam a cafeteira fazer seu trabalho. *


Polnareff: —Estou ancioso para ver estes dois pombinhos no altar! Mal vejo a hora de já sentir os abraços dos meus e minhas afilha... * O mesmo foi interrompido pelo indiano que pediu para que Night Hunter mordesse as nádegas do platinado, para que o mesmo se calasse. *




☆ • ☆ • ☆




Avdol: —Ei! Já consigo ver as margens da África! Vamos aportar! * Falou para seus companheiros após dar uma olhar na superfície. *



☆ • ☆ • ☆



Avdol: —Perto deste recife de corais, há um túnel submerso artificial. Ele acaba em terra, a 200 metros da praia. É lá que vamos desembarcar. * Dizia enquanto apontava para certos pontos em um mapa aberto na mesa. *


Joseph: —Finalmente, estamos no Egito.


Polnareff: —Sim, finalmente.


Jotaro: —Egito...


Kakyoin: —...


Avdol: —Sim. Finalmente.


S/n: —Está próximo de tudo isso acabar.


Avdol: —O que foi? * Questionou Polnareff que de repente soltou uma risada nasal. *


Polnareff: —Não é nada... Só estou muito feliz. Nós seis já estamos juntos há algum tempo. * Após sua resposta todos concordaram com suas cabeças com pura determinação estampada em suas faces. *



☆ • ☆ • ☆



Jotaro: —Ei, Kakyoin... Por que trouxe sete xícaras, se estamos em seis? * Olhou desconfiado para a tal xícara depois do ruivo ter servido café para seus companheiros. *


Kakyoin: —Que estranho... Devo ter me distraído. Eu jurava que só tinha seis... * Ao finalizar sua fala Joseph já iria dar um gole em seu café quando a própria xícara que estava em sua mão se transformou em algo parecido como uma gosma. *




O quê?!




S/n: —Sr. Joestar! * Gritou pelo mais velho ao ver que a xícara tinha tomado a forma de uma lâmina e logo cortando a mão do mesmo. *


Joseph: —O quê?! * O grito do mais velho foi interrompido por mais uma investida da tal "xícara" que com a própria lâmina criada, cortou os próprios dedos da mão mecânica arrancada que voaram em direção da garganta do velho Joestar o fazendo cair para trás. *


Jotaro: —Velho!


Polnareff: —Sr. Joestar!




Dogyasu!




Polnareff: —Impossível!


Avdol: —Um Stand! Um Stand apareceu do nada aqui dentro do submarino!




Todos olhavam assustados para o Stand que estava sobre a mesa que antes iriam tomar café, enquanto Joseph estava caído no chão desacordado. Em um ato de fúria, Jotaro invocou seu Star Paltinum para revidar a investida em seu avô vinda daquele Stand que ao perceber que o ser roxeado iria atacar, se esquivou e se fundiu ao próprio submarino como se fizesse parte dele.




Polnareff: —Ele sumiu!


Jotaro: —Não, não sumiu!


Avdol: —Ele se transformou! Ele virou um desses medidores! Assim como tinha virado a xícara!


Polnareff: —Sério mesmo? Mas estamos em um recife! Ainda estamos a centenas de metros das margens do Egito! * Olhava o sonar com cuidado enquanto Kakyoin e S/n tentavam levantar Joseph. *


Kakyoin: —O Sr. Joestar está inconsciente, mas só sofreu arranhões. Aquela mão era artificial... * Dizia com dificuldade em meio ao peso do mais velho sobre si. *


S/n: —Era por isso que Night Hunter estava tão estranha hoje mais cedo... Ela sabia que havia alguma coisa errada aqui, e mesmo assim não conseguimos entender aprofundadamente seu comportamento... Apenas vimos ele como uma curiosidade da mesma sobre querer explorar o local... E acho que na verdade ela queria encontrar o que estava a incomodando... * Todos a olharam surpresos e em seguida se entreolharam como se culpassem por tudo aquilo estar acontecendo. *


Avdol: —Não é possível... Como que este Stand veio parar aqui? Desde que eu recebi a ordem do Sr. Joestar para comprar este submarino, eu não deixei que ninguém entrasse nele, muito menos deixá-lo aberto por muito tempo para tomar "um ar"! As únicas pessoas que entraram agora no submarino fomos nós mesmos! * Ao terminar sua fala o telefone começou a tocar, tirando a atenção do grupo na situação em que estavam. *


Polnareff: —O telefone? Quem está ligando numa hora dessas? * Olhou assustado para o aparelho que interrompeu o clima de tensão do grupo. *


Kakyoin: —Ignore, Polnareff! Matenha-se alerta! * Repreendeu o francês que se continha para não atender o chamado do aparelho. *


Avdol: —É a Sacerdotisa! O inimigo está usando o Stand que representa a Sacerdotisa. * A fala repentina do indiano chamou a atenção dos demais que estavam no submarino que chegaram até mesmo a ignorar o telefone que tocava. *


Jotaro: —Você a conhece? * Questionou Avdol que olhava atento para o seu redor. *


Avdol: —Já ouvi falar dela. O nome da usuária do Stand é Midler... Esse Stand pode ser controlado à distância... Ela deve estar na superfície.


Kakyoin: —E qual é o poder dele? * Questionou o moreno na esperança de obter uma notícia boa. *


Avdol: —Ela pode virar qualquer coisa, desde metal a vidro, desde que seja mineral. Isso também inclui plástico e vinil. Sua textura é idêntica à do material, então não há como identificá-lo apenas pelo toque.


Polnareff: —Mas como é que ele entrou aqui? * Ao finalizar sua pergunta um dos medidores saiu de seu lugar de origem, fazendo a água invadir o submarino. *


S/n: —Entendi... Então foi assim! A maneira mais óbvia... Abriu um buraco e entrou. * Falou um pouco enfurecida enquanto continuava a ajudar Kakyoin com Joseph. *


Avdol: —Ele destruiu o sistema de emersão! Estamos afundando!


Kakyoin: —Também estamos ficando sem oxigênio! Não temos como navegar assim! * Mais uma vez o telefone interrompia a tensão do grupo que se aborreceu com tanta insistência vinda do aparelho e da pessoa que solicitava a chamada. *


Polnareff: —Que droga de telefone! Quem é que está ligando agora?... Jotaro?! * Olhou para o moreno que se aproximou do telefone. *


Avdol: —Ei! Cuidado para não tocar em... * O mesmo parou de falar ao ver que o mais novo já tinha atendido à ligação. *



—Oi, Joseph! Sou eu! A conversa caiu sem querer, então fiz o Roses me passar o telefone de vocês... Por que está tão quieto? E que hotel mais barulhento! Isso é uma sirene? Também ouço som de água... A banheira está transbordando?



Jotaro: —Desculpe, mas o velho não pode atender agora. * Respondeu friamente à voz feminina na ligação que logo o reconheceu pela voz. *



—Essa voz... É você, Jotaro? Cadê o Joseph? Você deveria estar no Japão! Por que está com o seu avô? ... Responda, Jotaro! ...



Jotaro: —... Não precisa se preocupar, vovó Suzie. O velho está comigo. Até mais. A gente te liga mais tarde.



—Jotaro!---



Avdol: —Segurem-se! Vamos bater no fundo do mar! * Alertou seus companheiros que se prepararam para o impacto. *


Polnareff: —OH, MY GOD!!  * Gritou desesperado pela divindade e em seguida ocorreu a colisão do transporte contra o solo marinho. *


S/n: —Droga... * Reclamou da água que aos poucos começava a molhar suas vestimentas. *


Polnareff: —Mas é lógico que isso ia acontecer! Sempre que a gente entra num veículo, ele se arrebenta! * Falou enquanto agarrava sua cabeça na tentativa de não pirar em meio a confusão. *




Nota da Autora: Guardem bem isto, pois no último capítulo dessa fanfic nosso boca de praga quase que coloca tudo a perder.




Jotaro: —Nunca mais vou entrar num submarino... * Se recuperava da batida letal enquanto pronunciava suas palavras. *




Nota da Autora: Contraditório, JoJo.




Polnareff: —Ei, o oxigênio está acabando... * Dizia com Joseph em suas costas para que S/n e Kakyoin pudessem estar livres caso algo de mais grave acontecesse. *


Jotaro: —Kakyoin... Você viu em qual dos medidores o Stand se transformou? * Perguntou para o ruivo que estremeceu com o questionamento e em seguida começou a se aproximar de onde o mesmo estava. *


Kakyoin: —Eu acho que foi neste aqui. * Apontava para o medidor falso enquanto falava. *


Jotaro: * Invocou Star Platinum que aos poucos aproximava seu punho do medidor mencionado, onde todos olhavam atentos para o medidor na esperança de verem alguma modificação no mesmo. *


Avdol: * Desviou seu olhar lentamente do medidor para olhar o seu redor, quando viu que atrás de S/n o apagador se incêndio começava a se modificar. * —Não, Jotaro! Ele já saiu dali! Ele está atrás de S/n! * Apontou para a mais nova que agora era afetada por uma investida das garras do Stand. *


S/n: —Night Hunter! * Invocou sua Stand que quando já iria capturar o Stand o mesmo desviou do ataque e em seguida revidando o mesmo. *


Avdol: —S/n! * Gritou pela menor que gritou de dor ao receber um arranhão próximo ao seu pescoço. *



—Ora!



Jotaro: * Conseguiu acertar o Stand inimigo usando Star Platinum e em seguida o afetado rosnou para o moreno enquanto se agarrava aos medidores do submarino. *


S/n: —Ele se transformou novamente! * Gritou ao ver que o ser se fundia ao submarino. *


Avdol: —Todos, para a escotilha! Ele se mesclou ao casco do submarino para escapar! * Gritou para seus colegas os alertando para possíveis ataques futuros. *


Polnareff: —Mas de que adianta? * Questionou o indiano enquanto continuava com o mais velho ferido em suas costas. *


Avdol: —Se continuarmos aqui, vamos sair bem feridos! Você está bem, S/n? * Ao questionar a garota a mesma ficou quieta por uns segundos enquanto um intenso sombreamento tomava conta de sua face. *


Polnareff: —Hey, S/n! Você está bem?! * Gritou pela garota que continuava com seu comportamento estranho. *


Kakyoin: —S/n... Me responda... Está tudo tudo bem? * Se aproximou de sua amada enquanto todos olhavam desconfiados para a menor que continuava de cabeça baixa. *


S/n: —... Sim. * Respondeu friamente aos questionamentos de seus amigos que ficaram levemente aliviados com sua a resposta. *


Avdol: —Vamos para a sala ao lado! Vamos prendê-lo aqui! * Correu até a porta que daria para a escotilha quando a válvula se modificou para um rosto estranho. *


Polnareff: —Avdol, cuidado! * Gritou pelo moreno ao ver que era o Stand transformado. *


Avdol: —Não pode ser! Ele veio até aqui e se transformou na válvula da escotilha... * Olhava impressionado para o Stand que ergueu seu pequeno braço arqueando seus dedos para que o indiano pudesse ver suas garras afiadas. *


Kakyoin: —Avdol, solte a válvula! * Gritou pelo cigano que parecia estar preso em seus pensamentos. *


Avdol: —O quê?! * Ao sair de seus pensamentos via que o Stand já iria o atacar quando de repente uma grande mão com garras bem maiores do que as do Stand surgiu na sombra do indiano. *


Night Hunter: * Tentou agarrar o Stand mas o mesmo desviou, se transformando novamente ao casco do submarino. *




—... Nante baaaaaaaaka.



Nota da Autora: Nante baka. = Que idiota.




S/n: —Por acaso acha que eu sou burra? Burra o suficiente para deixar esta oportunidade para você, Midler? Night Hunter é capaz até mesmo de pegar balas no ar com seus dentes, mastigá-las e cuspí-las em sua cara. Por que então ela deixaria que as unhas de um Stand tão horroroso como este me tocassem? Não adianta continuar nessa brincadeira de esconde-esconde, se você não aceita perder. * Todos olhavam impressionados para S/n que acabou quebrando o clima de tensão e suspense que estava no local. *


Kakyoin: —S/n? Do que você está falando? * Questionou o comportamento agressivo da garota que antes estava quieta. *


S/n: —Naquela hora que você avançou em mim, eu deixei que você me arranhasse. Tudo em que temos contato físico, nós deixamos nossos vestígios nele a partir do momento que entramos no ambiente. Sejam nossas impressões digitais, pegadas, rastros, ou até mesmo nosso próprio odor ou perfume. Uma das principais habilidades que Night Hunter possui, se baseia em rastrear seus inimigos pelos seus rastros energéticos, como alguns destes já citados, principalmente pelo rastro. Mas como estamos dentro de um submarino, vários rastros energéticos estão pelo ar e poderiam dificultar o local exato de sua localização...


Polnareff: —Mademoiselle, você é muito perigosa. * Sorriu convencido para a garota já entendendo o plano da mais nova. *


S/n: —... Esta minha habilidade não se limita apenas para rastros energéticos.




—O quê?! Onde você quer chegar com isto? Por acaso está querendo me afrontar, sua pirralha?!



Nota da Autora: —As falas da Midler não estão sendo ouvidas pelos Crusaders, e não aparece as falas dela nesta cena. Eu mesma criei pra não ficar um discurso sem emoção :'D




S/n: —Nosso sangue é um vestígio biológico, assim como nossas impressões digitais e odor. Em casos criminais onde ocorrem mortes violentas, ele é bastante importante para resoluções de crimes junto com suas marcas e manchas, quando encontradas nas vestes de seus assassinos. Mas ele não se limita apenas às roupas... Ele também pode ser encontrado nas armas usadas nos crimes. * Deu um leve sorriso sínico enquanto olhava de relance para um lugar em específico do submarino. *




—Cretina... Diga logo o que você fez, senão eu irei lhe retalhar!




S/n: —Você tentou cortar minha garganta usando as garras de seu Stand, não foi, Midler? Ainda bem que Night Hunter, quando se trata de vestígios biológicos, se sai bem melhor do que com os energéticos. * Finalizou sua pergunta jogando um olhar mortal para o mesmo local antes visto pela menor que fez a voz fina que vinha do Stand que rosnava, agora cessar ao perceber o plano da mais nova. *


Avdol: —Vo-Você usou o seu próprio sangue que ficou nas garras do Stand para que fosse mais fácil encontrar a sua localização... * Olhou impressionado para sua aprendiz mas logo deu um largo sorriso para a mesma. *


Jotaro: —Estou orgulhoso de você, S/n. * Baixou levemente seu quepe para que cobrisse um pouco do pequeno sorriso que o moreno dava ao saber do plano. *


Kakyoin: —Parece que alguém tem talento para a carreia policial aqui. * Olhou para sua amada determinado. *


Polnareff: —Oh! No, no! Mademoiselle não combina com tamanho trabalho arriscado. Sem contar que eu passaria o resto de minha vida adulta e velhice temendo que eu perdesse minha amiga para um assasino que busca vingança, apenas porque a verdade foi exposta! * Ficou levemente encabulado com a proposta do ruivo para S/n enquanto Avdol dava um tapa em sua própria testa admirado com o discursso motivacional do francês para sua aprendiz. *


S/n: —Foi mal, Kakyoin... Polnareff tem razão. Realmente não tenho um mínimo de interesse em trabalhar nesta área, e também temo que um revoltado com a vida invente de me atazanar pelo resto de meus dias. Mas mesmo eu não querendo exercer tal papel importante... Eu gostaria de me manter ainda mais informada sobre meus inimigos. * Sorriu maliciosamente para o local exato em que estava o Stand transformado e em seguida Night Hunter saltou em cima do mesmo que tentou se defender da investida, mas logo Night Hunter o segurava em suas grandes patas. *


Polnareff: —Isso! Nós o pegamos! * Falou vitorioso para seus companheiros que suspiraram aliviados. *


Avdol: —Foi por pouco... * Falou em seguida quase que sem sua voz perante o sufoco de antes. *


Jotaro: —Ao que parece, ele não é mais veloz que o Star Platinum e a Night Hunter. * Falou enquanto analisava o Stand com cuidado com o seu olhar. *


S/n: —O que faremos com ele? * Questionou seus companheiros e um dos mesmos se pronunciou. *


Polnareff: —S/n, tome cuidado com ele! Não hesite! Arranque logo a cabeça desse bicho! * Alertava sua amiga enquanto o Stand tentava se soltar das patas de Night Hunter. *


S/n: —Sim, senhor. * Fuzilou o Stand com seus olhos e em seguida Night Hunter cravou suas garras dentro do rosto do Stand que gritou com o ato, mas logo um grunhido de dor era ouvido da garota. * —Maldito... Ele virou uma navalha! * Gritou ao ver uma grande navalha nas mãos de sua Stand que em seguida se jogou no teto do submarino. *


Polnareff: * Ao tentar desviar do caminho da navalha ambulante sem querer deixou com que Joseph caísse no chão. *


S/n: —Não pode ser!


Avdol: —Ele é forte demais! * Gritou a dupla que olhava assustada para cima. *


Kakyoin: —Ele consegiu enganar a S/n... Ele é esperto! * Observava o Stand que dava grandes gargalhadas de sua farçanha. *


Joseph: —O que está acontecendo? Não sei o que houve... Estamos numa enrascada? * Olhou confuso para todos os lados do submarino procurando alguma resposta para o que estava acontecendo ao seu redor. *


Jotaro: —Calado, velho!


Avdol: —Se encostarmos nele, ele vai revidar... Então basta não encostar nele! Magician's Red! * Invocou seu Stand que rodeava seu corpo em chamas que ao abrir sua boca uma rajada flamejante foi em direção do Stand que se esquivou. *


Polnareff: —Silver Chariot! * O espadachim prateado avançou para cima do Stand com sua esgrima mas o material do mesmo era mais ainda forte que o de sua esgrima. * —Ele é duro! Nem a esgrima do Chariot é capaz de furá-lo!


Joseph: —Temos que atacar quando ele estiver visível. * Dizia enquanto se levantava do chão com dificuldade. *


Avdol: —Todos, para trás! * Gritou para seus companheiros e em seguida abriu a porta que dava para a escotilha. *


Polnareff: —Ainda tem oxigênio aqui! * Falou adentrando o corredor da mesma. *


Kakyoin: —Mas é só questão de tempo! * Seguiu o corredor com o platinado às pressas. *


Avdol: —Vocês estão bem? * Perguntou para avô e neto que seguiam o caminho *


Joseph: —Sim... * Adentrou o corredor em seguida após sua resposta. *


Avdol: —Esqueça ele, S/n. Ele vai se transformar de novo. Temos que prender essa coisa antes que o submarino afunde! Depois, pensamos num plano! * Ao finalizar sua fala seguiu o corredor. *




☆ • ☆ • ☆




Joseph: —O quê? Jotaro, você atendeu a ligação da Suzie? Porra... Você não devia ter feito isso! Tudo bem... Eu converso com ela quando resolvermos esta situação. Deixa comigo! * Falava para seu neto enquanto corria com o grupo pelo corredor. *


Jotaro: —Você tem um plano? * Perguntou para o mais velho que logo se exibiu. *


Joseph: —Sim... Um plano infalível. Eu, Joseph Joestar, já estive em várias situações parecidas com esta. * Falou convencido para seu neto que compreendeu. *


Kakyoin: —O que faremos agora? Nós o prendemos, ou será que foi ele que nos prendeu? Uma hora, ele vai abrir caminho e chegar até aqui!


Avdol: —E aqui, nesta sala cheia de máquinas, estamos em desvantagem! Este submarino já era. Temos que sair dele o quanto antes! Temos que chegar ao Egito!


Polnareff: —Mas estamos 40 metros abaixo do nível do mar! Não é muito profundo... Mas como chegaremos à superfície?


S/n: —Bela hora para eu não saber nadar...



☆ • ☆ • ☆



Polnareff: —Vamos dar uma de mergulhadores? Eu nunca fiz isso... * Dizia abismado com os equipamentos de mergulho à sua volta mas logo começava a se equipar com o seu. *


Joseph: —Andem logo! Rápido! * Corria freneticamente sem sair do lugar enquanto motivava seus colegas. *


Jotaro: —Yare Yare Daze... * Resmungou para si mesmo do comportamento de seu avô. *


Joseph: —Sem a minha mão, não tenho como me preparar... Me dá uma mãozinha, Jotaro. * Pediu para seu neto que observava com atenção seus equipamentos para mergulho. *


Jotaro: —Se vira aí. * Respondeu seu avô sem desviar sua atenção. *




To be continued -->


Notas Finais


ME PERDOEM A DEMORA PLEASE, MINHA PREGUIÇA E PROCRASTINAÇÃO SÃO CULPADAS PELO ATRASO!!;_;

Espero que tenham gostado do cap e até o próximooooo! >:3 Beijos e abraços da E.E.G que está atrasada com os erros💞


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