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História My Little Boy. - Capítulo 9: Em seus braços.


Escrita por: Sa-tur-n0

Notas do Autor


Oi, como vocês estão?
Desculpem-me pela demora, mas tive um bloqueio criativo...

E agora tô de volta com dois capítulos ><

Boa leitura!!!!! :)

Capítulo 9 - Capítulo 9: Em seus braços.


Fanfic / Fanfiction My Little Boy. - Capítulo 9: Em seus braços.

Após John ajudar sua avó com a louça do café da manhã -mesmo ela dizendo não precisar de ajuda- ele subiu as escadas correndo.Afinal, iria ajudar seu avô com as rosas, e não queria sujar seu suéter, ao entrar em seu quarto foi diretamente até seu guarda roupas, retirando de lá uma jardineira jeans escuro, e uma camisa listradinha de preto e branco de mangas curtas, as presas, seu avô já estava o esperando, retirou as roupas, que usava rapidamente, e as dobrou colocando em cima da cadeira de sua penteadeira, vestiu as roupas escolhidas e causou um par de all stars pretos, que já se encontravam um pouco desgastados, mas eram muito amados. Assim que estava devidamente vestido, saiu de seu quarto correndo animado, até a sala.

-Meu anjo, não corra nas escadas, é perigoso.- Seu avô ralhou consigo, assim que chegou aos últimos degraus da escada, onde parou de correr e desceu devagar, vendo seu avô sorrir para si.-Está pronto?- O mesmo perguntou e o garoto assentiu animado, ambos se dirigiram até a porta de casa saindo por ela.

 O clima estava agradável e uma leve brisa bagunçava os cabelos do garoto, que olhava por toda a extensão daquela rua com um sorriso em seus lábios róseos, lembrando-se do quanto foi feliz ali, das inúmeras vezes que caiu ralando seus joelhos, das várias vezes que brincava ali até tarde, eram lembranças felizes.

-Venha meu anjo.- Seu avô o chamou, tirando-o de seus devaneios, sorriu para o mesmo e aceitou a mão que lhe era estendida, assim desceram os poucos degraus que davam para um pequeno caminho de pedras, que cortava o jardim em frente a casa de seus avós.

-Lembra-se disso, pequeno?- Disse seu avô lhe mostrando um pequeno gnomo de decoração, localizado no meio de pequenas margaridas.

-Claro que lembro, eu quebrei o chapéu dele brincando de esconde esconde.- Sorriu ao lembrar.

-Você chorou muito naquele dia, só parou quando o consertamos.-O menor soltou uma pequena risadinha cobrindo sua boca com uma de suas mãos para abafar o som, assim que se lembrou.

-Eu me lembro...- Disse nostálgico lembrando-se quanto drama fez naquele dia, Thomas seu melhor amigo de infância passou o resto do dia assistindo desenhos consigo para que se acalmasse.

Lembrar de seu amigo fez com que pensasse em como ele estaria agora, e em como ele teria mudado em todo esse tempo, será que ele pensava em si, ou já tinha sido esquecido por ele? Deus sabia o quanto sentia falta de seu grandão... Foi tirado de seus pensamentos quando seu avô falou consigo.

-Coloque essas luvas para que não se machuque, pequeno.- Falou Charles lhe entregando luvas de jardinagem amarelas, quais aceitou de prontidão, as colocando em seguida, elas eram levemente maiores que suas mãos, mas iam impedir que se machuca-se.

Seu avô o levou até onde iriam plantar as mudas de rosas, Jonh sempre amou flores, assim como sua avó, vivia a ajudando na floricultura quando mais novo, alguns clientes iam até lá somente pelo doce garoto, diziam que seu sorriso iluminava o dia, que os deixavam felizes e mais leves.

-Então, pronto?- Charles perguntou se abaixando até uma muda de roseira, que já nascia um pequeno botãozinho.

-Sim.- Assentiu freneticamente olhando seu avô furar um pequeno buraquinho no canteiro com o auxílio de uma pazinha, lhe entregando a mudinha já preparada para ser plantada.

-Coloque-a aqui.- Falou indicando o buraco no chão, John se abaixou próximo a seu avô com a mudinha em mãos.

-Sim senhor.- Disse imitando um soldado, fazendo seu Charles rir.- Aqui esta sua nova casa rosinha.- Sussurrou baixinho, colocando a muda no buraco, cobrindo ao redor da mesma com terra, assim fazendo com as outras mudas de rosas, enquanto escutava seu avô lhe dizer, que eram todas rosas vermelhas.

-Pequeno, pegue aquela muda ali e a traga para mim.- Charles apontou para uma pequena mudinha afastadas das outras.

-Aqui está vovô.- O garoto disse ao entregá-la para o mesmo.

-Essa será diferente das outras.- O mesmo disse ao colocá-la no ultimo buraco, qual havia feito no canteiro.- Quando elas florescerem essa será diferente, quando as outras mostrarem-se vermelhas, essa será azul, como seus olhos.- Disse olhando para os olhinhos de oceano de seu pequeno neto.- Mas estará tudo bem, porque ser diferente não é errado, ela será muito bonita quando florescer, não acha?- Perguntou para o garotinho ao seu lado, após cobrir as raízes da mudinha com terra, como se fosse um cobertor que a protegerá do frio.

-Ela será muito bonita.- Disse olhando para a mudinha no canteiro, havia entendido o que seu avô queria dizer com aquilo, ele estava lhe dizendo indiretamente que não era errado por ser diferente, sorriu e lhe deu um beijo na bochecha, sua mãe havia lhes contado os motivos de estarem ali.-Posso regá-las?- Perguntou animado, e seu avô sorriu lhe entregando o regador, já cheio de água, ele começou a regar as pequenas mudas de roseiras cuidadosamente, imaginando como elas ficariam quando florescessem, enquanto cantarolava baixinho uma música qualquer.

-Vou entrar rapidinho pequeno, mas já volto.- Disse seu Charles, e o menor assentiu enquanto regava as mudinhas de rosas e ainda cantarolava, a essa altura já estava sem as luvas.

-Pronto.- Sussurrou ao terminar sua pequena tarefa, qual fazia com tanto carinho.

Estava distraído olhando para o pequeno anão de jardim e tinha lembranças da época mais feliz de sua vida, sua infância, quando foi arrancado de seus pensamentos por braços fortes que rodearam sua cintura, soltou um gritinho assustado, pelo ato repentino e tentou se soltar, mas a pessoa que o abraçava por trás era muito mais forte que si, estava prestes a entrar em pânico, e já podia sentir seus olhos arderem, quando sentiu a respiração da pessoa contra seu pescoço, próximo a seu ouvido.

-Calma ursinho, não vou te machucar.- A voz rouca do até então estranho, soou ao pé de seu ouvido, sua surpresa não poderia ser maior ao ter uma pessoa estranha lhe chamando pelo apelido que somente pessoas próximas a si conheciam.

-Humm... Q-quem é v-você ?- Tentou soar firme, mas falhou miseravelmente.

-Ah pequeno... Me deixa triste que não se lembre de mim.- Disse baixinho próximo ao seu ouvido.- Mas como já faz muito tempo, eu vou te dar um desconto.- Era estranho, estar nos braços daquela pessoa, lhe passava uma sensação conhecida de conforto.

-C-como m...me conhece?- Perguntou incerto.

-Vou te dar uma dica.- Disse ainda o abraçando.- Você gostava de me chamar de grandão. - Sussurrou, e com isso vieram lágrimas gordas aos olhos de John. 

-O-oh...M-meu D-Deus.- Disse entre cortado deixando que lágrimas descessem sem rédeas por seu rosto.-T-Tomi...?- Se virou de frente após o aperto em sua cintura diminuir consideravelmente, podendo ver o quanto seu amigo havia mudado, ele estava bem mais alto, podia chutar 1,80 de altura, seu cabelo loiro escuro estava milimetricamente arrumado em um topete, seus olhos verde escuros estavam radiantes como sempre, ele agora exibia muitos músculos, sua pele estava levemente bronzeada, seus braços agora possuíam tatuagens, e o sorriso em seu rosto era de tirar o fôlego, ele havia mudado muito...

-Então, sentiu minha falta?- Thomas perguntou ao que John enlaçou seu pescoço com seus braços, tendo de ficar nas pontas dos pés para isso.

-Se eu senti sua falta?- Perguntou em meio às lágrimas.- Eu pensei em você todos os dias.- Disse por fim, ao que Thomas passou seus braços novamente por sua cintura, retribuindo o abraço.- E-e v-você... sentiu m-minha falta?- perguntou com medo da resposta que viria.

-Claro que sim.- Respondeu rapidamente afundando seu nariz nos cabelos alheios, sugando o perfume adocicado que residia ali, estava tão feliz por rever seu pequeno.

John não podia estar mais feliz, por rever seu grandão, tirou seu rosto da curvatura do pescoço do amigo e deu um pequeno beijo em sua bochecha.

-Eu nem acredito que estou te abraçando de novo.- Disse lhe olhando nos olhos sorrindo, sentiu uma das mãos de Jonas segurar firme em sua cintura, enquanto a outra ia de encontro a seu rosto, limpando algumas lágrimas que ainda teimavam em escapar de seus olhos. 

-Eu realmente senti muita falta sua...- Thomas confessou, surpreendendo-se, não era muito de dizer o que sentia, mas era seu pequeno ali, as palavras saiam por seus lábios como mágica.

-E-eu também senti.- O menor sussurrou baixinho olhando para seus pés, se Thomas não estivesse tão perto não ouviria.

 Era como se o tempo houvesse parado, ambos compartilhavam do mesmo sentimento ali... a amizade. Haviam crescido juntos, e estavam matando a saudade que tinham em seus peitos, finalmente as duas crianças haviam se reencontrado, assim como haviam prometido que voltariam a se rever.

-x-

...

-E-estou c-com medo de n-não te ver novamente...- O pequeno garotinho de olhos azuis brilhantes dizia abraçando fortemente seu melhor amigo, enquanto chorava.

-Não fica com medo pequeno... Nós vamos nos ver de novo.- Sussurrou convicto do que dizia, estava com vontade de chorar também, mas tinha que ser forte por seu pequeno amigo.

-P-promete?-Perguntou fungando baixinho.

-Prometo.- Assim as duas crianças foram separadas por um tempo indeterminado, mas sabiam que mesmo que se separassem por muito tempo, voltariam a estar juntos, pois promessas não podem ser quebradas...  

...  


Notas Finais


Capítulo bem pequenininho, mas é importante pra história...

Desculpem-me algum erro.

Beijinhos!!!


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