História My Little Infinity - Califórnia

                                                        Marina P.O.V

Eu ainda não estou acreditando que vou me mudar para Califórnia, acho que é meu sonho desde que completei 8 anos. Meu nome é Marina Collins, eu tenho 17 anos quase 18, e vou acabar a escola na Califórnia e acho que vou gostar bastante. Eu só to achando um pouco difícil ter que deixar meus pais, vou ter que ficar 3 anos fora da Carolina do Norte.
 

- Vamos Filha! Esta quase na hora do seu voo sair. –Disse minha mãe com os olhos marejados.

- Já estou indo mãe. – Disse pegando minha jaqueta jeans. Fui saindo do quarto, quando cheguei na porta parei e encostei de lado na pilastra. – Então é isso, adeus. – Disse sorrindo.

Desci as escadas correndo fechei a casa e coloquei minhas malas no porta-malas, entrei no carro e meu pai acelerou e minha mãe estava no passageiro, só faltava 20 minutos pro meu voo sai, e o aeroporto não era muito longe.


                                                                   [...]

- Então é isso minha filha. – Disse minha mãe chorando e me abraçando. – Eu te amo tanto meu amor.

- Eu também te amo muito mãe. – Falei enquanto segurava o choro.

- Vou sentir saudades amor. – Meu pai falou e logo me abraçou. – Eu te amo muito papai, cuida bem da mamãe. – Disse sorrindo. – Eu vou cuidar. – Ele falou sorrindo também.
- Acho melhor eu ir. – Falei olhando no relógio do aeroporto, faltando só 10 minutos.

- Tudo bem, fique bem. – Meu pai disse. – E não esqueça de ligar para nós em! – Minha mãe falou sorrindo e acenando. – Não vou esquecer mãe – Disse um pouco mais alto e acenando.

Passei pelo tubo que levava no avião e sentei no meu lugar. Bem a viajem seria assim eu iria pra lá e ficaria na casa da minha irmã Deborah , ela foi um ano antes que eu porque ela é um ano mais velha. Ela está estudando na mesma escola que eu vou ir , eu ficaria lá até eu me ajeitar e esperar pelo meu quarto na escola, depois disso eu iria ficar na escola de segunda a quinta, na sexta eu já poderia ir para casa depois da aula, e ficar sexta, sábado e domingo. Era isso que eu sabia até agora. Sentou uma menina do meu lado e logo foi se apresentando.
- Oi, meu nome é Victoria Bronks . – Ela disse estendendo a mão e sorrindo. – Sou Marina Collins, eu disse apertando sua mão e sorrindo. Ela parecia simpática e aparentava ter a mesma idade que eu. Ela sentou e se acomodou, eu olhei para a janela e ouvi uma comissária de bordo falando. – Senhores passageiros o voo terá a duração de 11 horas, apertem seus cintos que nós já iremos decolar. Eu coloquei o cinto e logo o avião começo a levantar. Confesso que fiquei com um frio na barriga, pois nunca tinha andado de avião, eu olhei pro lado é vi Victoria com uma cara de assustada, apertando o braço da poltrona, eu ri e ela olhou pra mim.

- Já andou de avião? – Ela perguntou apavorada.

- Não, minha primeira vez. – Eu falei sorrindo.

- Como pode estar tão calma, e se o avião cai? – Ela perguntou fazendo uma cara de confusa.

- Olha, eu tenho quase certeza que é bem seguro. – Eu disse sorrindo e olhando para a janela.

- Mais é se... – Nem deixei ela terminar e fui falando. – Victoria, vamos fazer assim, eu vou conversar com você, dai você se acalma ta bom? – Falei olhando pra ela. Ela concordou e então começamos a conversar. Primeiro ela falou sobre ela, falou que era meio medrosa com varias coisas, que nunca foi de fazer muitos amigos, que seu pai tinha deixado ela quando ela tinha 7 anos e ia estudar na Califórnia. Na mesma hora que ela falou Califórnia eu pulei e gritei.

- Como assim, você vai estudar na Califórnia? – Perguntei.

- Sim, por que? – Ela disse assustada.

- Eu também vou. – Falei quase gritando.

- OMG, eu não conheço ninguém lá na Califórnia, eu achei que eu não ia me enturmar e então eu conheci você, eu não to acreditando nisso. – Ela disse me abraçando. – Eu também não acredito nisso. – Disse á abraçando também.

  Começamos a ver um filme nas tevezinhas na poltrona, nós escolhemos ver “A culpa é das estrelas”. Eu realmente não tinha gostado muito o jeito que eles tinham feito aquele filme, mais eu chorei, então tudo bem vou ver de novo.

 - Você gostou da produção do filme? – Victoria disse olhando para tela.

- Não muito, achei que faltou muito coisa, e eles trocaram muita coisa. – Também olhando para tela.

- Mudando de assunto. Você conheci alguém na Califórnia, eu não conheço ninguém. – Ela disse meio triste.

- Obrigada por me chamar de nada Sra. Bronks, e sim eu conheço, minha irmã ta estudando lá a 1 anos. – Eu disse rindo.

- Aah, é que eu nem sei aonde você vai ficar, e também não sei que escola você vai ficar. Então você tem irmã, ok então. – Ela disse me olhando.

- Eu tenho sim. E eu vou sempre ir te visitar nos finais de semana. – Eu disse sorrindo.

- Então ta bom. Qual o nome da escola que você vai ficar?

- Anh, deixa eu pegar o papel da escola aqui. – Eu disse abrindo minha bolsa. – California State School. – Eu disse lendo o papel.

- Ai meu Deus, eu só posso ta sonhando, Marina me belisca. – Ela disse sorrindo.

Ta bom. – Eu disse a beliscando.

- Ai sua vagaba, eu tava zoando. – Ela disse passando a mão no braço.

- Mais por que você disse que ta sonhando? – Eu perguntei meio confusa.

- Eu também vou estudar essa escola. – Ela disse sorrindo.

- O QUE, COMO ASSIM, NÃO PODE SER! – Eu falei gritando.

- Para de gritar sua louca, tem gente dormindo. – Ela falou rindo.

- Ae, esqueci.  – Eu falei rindo também.

                                                              [...]

Eu acordei com Victoria me cutucando e gritando. – Acorda Marina, a gente chegou, aqui é lindo garota.

- Ai meus Deus Victoria calma, você vai ficar aqui 3 anos precisa disso tudo? – Eu disse esfregando a mão no olho.

- Ah tanto faz, só que a gente tem que sair do avião nem sua idiota. – Ela disse me puxando. – Pega suas malas e vamos. – Ela disse saindo.

- Espera sua vaca. – Eu disse pegando as malas e correndo.

- Aqui é muito lindo Mari. – Ela disse me cutucando.

- É mesmo. – Eu disse olhando direito o lugar.

- Olha que aqui é só o aeroporto em. – Ela disse rindo e eu ri também.

- Eu to com fome Vic. – Eu falei colocando a mão na barriga.

- Vamos jantar por aqui mesmo? – Ela disse procurando um lugar pra comer.

- Vic eu realmente não posso, tenho que ir pra casa da minha irmã, se não ela acha que eu morri. – Eu disse rindo.

- Nossa exagerada. – Ela disse rindo também.

- Então tudo bem, eu tenho que ir pra casa também.

- Você vai ficar aonde? – Eu perguntei enquanto nós andávamos para fora do aeroporto.

- Meus pais me compraram uma casa aqui. Já que eu vou fazer 18 daqui a 3 meses, eles acham que eu sou responsável o bastante pra ter uma casa. Mal sabe eles o quanto estão errados. – Ela disse rindo.

- Pois é. Tenta não colocar fogo na casa ta? – Eu disse com deboche e rindo.

- Idiota. – ela disse batendo de leve no meu ombro.

- Vamos pegar um taxi.

- Ta bom.

- Vamos esperar ali. – Falei apontando para um banco.

- Pode ser então.

                                                               [...]

- Aonde sua irmã mora?

- Acho que é por aqui. – Eu falei olhando o endereço no papel. – EEEEEEH AQUI, PARA MOÇO. – Eu gritei.

- Calma sua louca, ele não é surdo não. – Ela disse rindo.

- Aah, desculpa moço. – Eu disse meio envergonhada.

- Para aqui por favor.

Eu desci do carro olhando para casa, que por fora era enorme, eu nem acreditava que minha irmã morava sozinha naquele casarão, meu pai do céu.

- Aonde você vai ficar? – Eu perguntei para Victoria.

- É mais pra frente, meio longe daqui, mais amanhã a gente se fala. – Ela disse sorrindo.

- Toma meu número Vic. – Disse dando um papel pra ela.

- Anota o meu ai. – Ela falou e eu peguei meu Iphone.

- 999675432 , eu te ligo amanhã pra gente ir conhecer a escola, tchau.

- Tchau. – Falei pagando o motorista.

Eu acho que daqui em diante Victoria Bronks vai ser muito mais que uma amiga pra mim, ela vai ser uma irmã. Ela é doida mais é legal.

  Bati na porta da casa da minha irmã,e ouvi alguém descendo as escadas.

- Quem é? – Ela perguntou

- Freddy Krueger, você esta num pesadelo. – Eu falei rindo.

- Mariiiii! – Ela disse abrindo a porta e pulando em mim.

- Oi sua idiota. – Eu disse abraçando ela.

- Entra! – Ela falou dando espaço pra mim passar.

- Claro, aqui fora que eu não vou ficar. – Eu disse rindo e passando.

- Chata como sempre ne maninha. – Ela falou sorrindo.

- Então tudo bem? – Eu perguntei.

- Tudo sim, e você? – Ela disse sentando no sofá.

- Aham.

- Como estão nossos pais?

- Bem, graças a Deus.

- Vem cá eu vou te mostrar a casa e o seu quarto. – Ela levantou me puxando.

Primeiro ela me mostrou a cozinha, que era enorme, me mostrou o banheiro que ficava lá em baixo, que era enorme, me mostrou o quarto dela, que era enorme. Resumido tudo que ela me mostro era enorme. Depois ela mostrou meu quarto, que ficava num corredor cheio de quartos, acho que tinha uns 5 quartos ali, sen or.

- Aqui é seu quarto mana. – Ela disse abrindo a porta.

- Meus Deus que grande, e lindo. – Eu disse entrando.

- Ee bem grande mesmo. – Ela disse sorrindo.

O meu quarto tinha um guarda- roupa embutido branco, com um espelho em um porta que eram de correr, o quarto era roxo claro com branco, era modulado, com uma cama no meio de casal, e um banheiro que dava uma 30 pessoas la dentro, meus Deus.

- Obrigada. – Eu disse colocando minhas malas no chão.

- De nada. Qualquer coisa estou lá em baixo.

                                                                   [...]

Eu tomei banho, e troquei de roupa coloquei um short jeans, com uma regata branca e um chinelo branco, e fui descendo as escadas, eu ainda estava com fome então eu fui na cozinha peguei um biscoito e refrigerante (SIM ISSO MATA MINHA FOME). Sentei do lado da minha irmã no sofá, e logo ouvi a campainha, eu estava mais perto da porta e minha irmã preguiçosa do jeito que ela é, só olhou pra mim e eu revirei os olhos levantando. Abri a porta e vi um garoto de olhos azuis perfeito, tão azuis que dava pra ver dentro dos olhos dele, mds como aquele garoto era lindo.

- O-oi, meu nome éé... – Minha irmã o interrompeu e falou. – Nash, seu nome é Nash babacão. – Ela disse rindo.

- É isso mesmo, Nash. – Ele estendeu a mão.

- Marina. – Falei apertando a mão dele.

- O que você que Nash? – Minha irmã falou se apoiando no meu ombro.

- Eu queria saber se você tem velas ai. É que cortaram a luz lá em casa, porque o idiota do Cameron esqueceu de pagar a luz. – Ele falou coçando a nuca.
- Ah Claro, nada muito diferente do que acontece quase todo mês. Ou vocês esquecem de pagar a água, ou a luz, ou você quebram o chão, não tem como serem um pouco normais não? – Deborah retrucou e eu ri.

- Aah Deborah, você sabe como é neh?! – Ele disse meio envergonhado.

- Tudo bem Nash, vou pegar as velas. – Ela disse andando.

- Então, quem é você? – Nash perguntou.

- Já falei ué, sou Marina. – Eu disse sorrindo.

- Não, você é o que da Deb?

- Aaata, eu sou irmã da Deborah.

- Irmã? – Ele perguntou meio confuso.

- Sim por que?

- Nada, ela nunca disse que tinha uma irmã.

- Você é o que dela? – Perguntei estranhando a intimidade.

- Bem, vizinho e amigo. – Ele disse apontando pra casa dele.

- Ata. – Eu sorri

- Toma sua vela coisa. – Deb chegou colocando a vela na mão do Nash.

- Obrigada Deb, até amanhã gata. – Nash disse sorrindo.

- Até seu oceano. – Ela falou rindo e fechando a porta.

- Não disse pra mim que tinha vizinho gato. – Eu disse rindo.

- Não é só ele não, tem muito mais que isso. – Ela disse olhando pra mim com uma cara maliciosa.

- Ai meu Deus, sua estranha. O que ele é seu? – Eu perguntei e vi ela corar.

- Só meu amigo, mais ele gosta de mim. -  Ela disse olhando para a tv.

- Uhuuum. – Falei dando um tapinha no seu ombro.

- A cala a boca Srta. Marina Collins. -  Ela falou também batendo no meu ombro.

- Aai, eu dei fraco sua vaca. – Falei passando o mão no ombro.

                                                      [...]

Ouvimos a porta bater de novo, Deborah abriu dessa vez e era Nash de novo.

- Alguem morreu? – Deborah perguntou e eu ri.

- É que, sabe.. Nós queremos conhecer sua irmã, depois que eu falei que vi ela os meninos ficaram doidos pra conhece-la. – Nash falou coçando a cabeça.

- Senhor, dai-me amigos menos tarados por favor. – Deborah disse olhando pro teto.

- Daqui a pouco vocês vão lá? – Nash perguntou

- Nash anta, sua casa não esta sem luz, não acha melhor vocês virem aqui? – Ela falou rindo.

- Aee, então daqui a pouco a gente ta vindo ta bom?

- Ta. – Deborah falou fechando a porta.

- Você vai conhecer os talz vizinhos. – Deb disse sentando no sofá.

- Ai mds como assim, eu não queria conhecer eles agora neh, olha o meu estado. – Falei pulando do sofá.

- Calma garota, eles não vão nem ligar. – Ela disse rindo de mim.

- Então ta, eles já tão vindo?

- Sim.

Ouvi a alguém bater na porta e Deborah abriu a porta.

- Oi seus tarados.. – Deborah disse sorrindo.

- Oii Deb. – Todos falaram juntos e eu ri.

- Entrem. – Ela deu espaço e eles entraram.

- Mari, esses são, Matthew, Taylor, Cameron, Jack G e Jack J, Shawn, Hayes, Jacob, Carter, Aaron e Nash que você já conheci.

- Eles são irmãos? – Eu falei apontando para os Jack’s.

- Não Mari, eles se conhecem desde criança. – Ela disse rindo.

- Ata. – Eu disse sorrindo para eles.

- Gente essa é minha irmã Marina. – Ela disse apontando pra mim.

- Oi, sou o Matthew, mais pode me chamar de Matt. – Ele disse beijando minha bochecha e eu corei.

- Oi Matt, pode me chamar de Mari. – Eu enfatizei o Matt.

- Você nunca me disse que tinha uma irmã gata Deborah. – O Cameron falou.

- Por que eu falaria? Ela é minha.- Deb disse me abraçando de lado e levantando a perna, eu ri. – Vocês são é muito tarados isso sim.

- Aah, Deborazinha, calma, já sei você ta com fome neh? – Falou Taylor passando seu braço no pescoço de Deborah.

- Sai Taylor. Vai pastar.– Minha irmã falou tirando o braço de Taylor do ombro dela e ele riu.

- Nossa!

- Gente eu acho melhor você irem embora, eu não muito no clima pra conversar hoje. – Deb disse olhando pro chão.

- Tudo bem Deborah, amanhã a gente volta aqui e conhece melhor a Mari. – Matt falou e enfatizou meu nome.

Como aquele garoto era perfeito mds, que aquilo não pode ser uma pessoa de verdade não.

- Tchau Deb. – Os meninos abraçaram nela.

- Tchau, dorme bem. - Nash disse dando um beijo no canto da sua cabeça.

- Tchau, obrigada. - Deborah disse sorrindo

- Eeh tchau Mari. – Matt falou beijando minha mão, então os meninos me abraçaram também.

- Tchau gente, foi bom conhecer vocês. – Eu falei acenando.

- Isso ainda vai dar treta. – Deborah disse quando fechou a porta.

- Como você sabe? – Eu perguntei confusa.

- Eu prevejo o futuro maninha, pode crer. – Ela falou subindo as escadas e rindo.

- Boa noite. – Eu disse rindo.

- Amanhã a gente vai na escola não dorme tarde porque eu não vou te esperar, porque irmã melhor que eu não existi, boa noite. – Ela disse sorrindo.

- Sei. – Falei rindo.

Eu fui pro meu quarto também, deitei na cama e mandei uma mensagem para Vic.

“ você não sabe quantos Deuses eu conheci hoje. To ansiosa para amanhã, bjo.”

Eu acabei pegando no sono, e com quem eu sonhei? Se você pensou Matt, e isso mesmo parabéns. Eu não tiro ela da minha cabeça, como se eu conhecesse ele a tanto tempo, amanhã vou falar com minha irmã sobre os meninos, ela deve saber bastante deles.