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História My Little Plan - Capitulo 2


Escrita por: cucumber_

Notas do Autor


Hi sweets ~<3

Bom aqui é o ultimo capitulo ^.^ Fiquei muito feliz com os comentários dos primeiro capitulo, serio eles motivaram muito <3

Espero que gostem e não liguem se tiver muito "sádico" HUE

até logo~

Capítulo 2 - Capitulo 2


A noite estava chuvosa. O som das gotas de água batendo levemente na janela era constante, porém esse não era barulho que mais me agradava. Nossas respirações ofegantes e clima coberto de luxúria faziam com que o clima frio do lado de fora nem fosse notado pela aproximação de nossos corpos que beiravam aos quarenta graus.

 

Meus olhos ainda estavam sobre a gaveta, onde podiam ser encontrados diversos tipos de brinquedos e acessórios eróticos, que podiam ser facilmente comprados em qualquer sex shop. Se fosse em outro momento, eu provavelmente não acreditaria que Donghae pudesse comprar aquele tipo de coisa, alegando que ele fosse "inocente" demais. Mas naquela noite de nada mais eu duvidava.

 

Peguei um anel que estava encima dos outros brinquedos e disse:

 

-Você nunca mais vai esquecer essa noite de tanto prazer que irá sentir Donghae-ah... - fui colocando lentamente o acessório em seu membro, deslizando até chegar à base, ouvindo seu urro.

 

-H-Hyukkie... Tá tão gostoso...

 

-Eu sei, mas agora cale a boca como uma boa puta que você é- Dei um sorriso malicioso e novamente tomei seus lábios de modo selvagem, aproveitando do néctar doce que vinha deles.

 

Coloquei minhas mãos novamente na cômoda, só que desta vez eu tinha pegado um corda e uma venda. Eles seriam muito úteis esta noite.

 

-Feche os olhos. - Falei de um modo autoritário, sentindo o corpo de Donghae estremecer. -Eu estou mandando Hae-ah...

 

Ele fechou seus olhos depois que eu mandei, lhe deixando mais vulnerável do que já estava. Coloquei a venda lentamente e dei um nó apertado, para ela não cair.

 

Peguei a corda que estava jogada na cama e comecei a amarrá-la em seus pulsos com firmeza, ouvindo seu resmungo de dor. Porém nem liguei. Eu queria vê-lo sofrer, vê-lo sangrar de prazer.

 

Queria fazer Donghae meu de todas as formas possíveis.

 

-Você fica tão lindo vulnerável meu fishy...- disse enquanto beijava e sugava seu pescoço, recebendo seus gemidos de aprovação. -Você gosta né? Gosta de ficar submisso a mim né, Hae-ah?

 

-E-eu a-mo Hyukkie, e-eu sou só s-seu... - Sua voz estava arrastada pelo prazer, me deixando mais louco.

 

-Então fica de quatro pra mim... - Peguei sua cintura e então girei seu corpo, deixando-o com suas nádegas próximas ao meu pênis e suas costas formando uma ondulação erótica.

 

-Você tem uma bunda muito gostosa, sabia?- Disse, aproximando-me do seu rosto e levando dois dedos vagarosamente à sua boca.

 

-O-o que...

 

Não o permiti responder, puxando seus cabelos levemente para trás, ainda com meus dedos em sua boca. Ora, ora, agora ele parecia um cãozinho tão adorável.

 

Estava com a cabeça levantada e um pouco de saliva escorria de sua boca entreaberta, molhando meus dedos. Quando achei que já era o suficiente, retirei-os de sua boca, sussurrando um "bom garoto" e acariciando de forma sarcástica seus cabelos.

 

Voltei a minha posição inicial, com meu membro roçando entre suas nádegas. Já estava ficando insano por não poder penetrá-lo ainda, mas tinha que aproveitar a oportunidade de explorá-lo.

 

A gaveta da cômoda ainda estava aberta, e pude visualizar um brinquedo que chamou a minha atenção. Estiquei-me novamente e apenas puxei um fio que continha as bolinhas que pretendia usar. Ao todo eram oito bolinhas roxas, sem distância considerável entre elas.

 

Minha brincadeira com Donghae estava apenas começando.

 

-Se doer insuportavelmente, quero que diga. É uma ordem. - disse com um ar autoritário

 

Ele não respondeu, apenas abaixou a cabeça e levantou ainda mais os quadris. Entendi aquilo como um sim.

 

Segurei suas nádegas a afastei-as um pouco, vendo aquele pequeno orifício se detalhar ao longo que as esticava.

 

Decidi não parar para analisá-lo, descobrir que algum homem já havia possuído-o antes me daria ânsia de vômito. 

 

Passei um dos dedos por ali, vendo-o se arrepiar pelo contato repentino. Peguei um tubo de lubrificante que estava encima da cômoda e passei uma boa quantidade sob todas as oito bolinhas.

 

Comecei a penetrar a primeira bolinha e Donghae gemeu de dor. Passei a segunda e ele quase gritou. Encarei seu rosto de relance e pude vê-lo morder fortemente seus lábios inferiores e um pequeno som de choro.

 

Forcei um pouco a terceira bola em sua entrada, sem penetrá-lo. Mas ele se curvou, apoiando-se nos braços e baixando um pouco os quadris. Eu podia vê-lo chorar baixinho, quase imperceptível... Provavelmente querendo que eu não percebesse nada.

 

Mesmo com todo aquele tesão e desejo pairando sobre nós, comecei a me preocupar um pouco com ele. 

 

-Hae-ah, ta tudo bem? Se você quiser eu paro e...

 

-N-não Hyukkie, continue p-por fa-vor...

 

-Tem certeza? Eu não quero te machucar...

 

-É s-serio eu to b-bem, p-ode con-tinuar... - Então ele começou a rebolar suas nádegas, me atiçando. Peguei a terceira bola e a penetrei de vez, ouvindo um gemido de prazer vindo de si, para minha surpresa. -Con-tinua Hyuk-kie... -falou gemendo

 

Continuei a penetrar bolinha por bolinha, acompanhado de seus gemidos arrastados, até estarem todas em seu ânus. Sua respiração estava descompassada e seu membro bastante desperto.

 

-Eu amo ouvir você gemer Donghae... - Peguei seus cabelos com força e puxei-os para trás, ouvindo seu resmungo de reprovação. Sorri de escárnio e puxei com mais brutalidade seus fios, ouvindo seu grito de dor, até conseguir levá-lo até o chão. Saber que Donghae não podia enxergar ou raciocinar nenhum de meus atos me deixava mais excitado. Sua vulnerabilidade deixava-me com mais sede de seu corpo. 

 

Meu pênis ficou bem próximo de seu rosto. Sua respiração descompassada e quente atingia meu membro de modo que a minha vontade era de estuprar seus lábios com um belo boquete.

 

Porém me controlei. Apesar de ser extremamente excitante a idéia de que Donghae não podia enxergar nada, eu queria ver nos seus olhos luxúria e desejo enquanto eu estuprava sua boca.

 

Peguei sua venda e a puxei rapidamente para cima, dando a oportunidade dele ver. De primeira a luz forte atrapalhou sua visão, mas com o tempo, Donghae situou-se onde estava. Ao notar meu baixo ventre bem próximo de si, suas pupilas dilataram violentamente e ele passou sua língua entre seus lábios, de forma obscena. Tentou chegar mais perto de mim, porém eu fui mais rápido e segurei seus cabelos com força.

 

-Eu não mandei você começar, Donghae-ah... -puxei mais um pouco seus cabelos, deixando completamente à amostra seu belo pescoço alvo, que neste momento era enfeitado por diversas marcas de mordidas e chupões feitas por mim. -Você não está sendo obediente comigo...

 

- Me desculpe Hyuk, e-eu só q-queria...

 

-Peça. -disse em um tom autoritário, cortando suas desculpas.

 

-O q-que?!- no primeiro momento ele estava confuso, mas logo que entendeu suas bochechas tomaram uma cor escarlate. Apenas ver sua feição envergonhada me deixava cada vez mais excitado. 

 

Eu adorava brincar com as suas reações 

 

-Peça Donghae. - Após ver que eu não estava brincando, ele ficou um pouco receoso. Porém depois sua atitude mudou drasticamente, e seu sorriso malicioso voltou.

 

Eu adorava todas as personalidades de Donghae.

 

-Por favor Hyukkie, me deixe te dar o melhor boquete da sua vida...- Falou de modo arrastado e passou sua língua em seus lábios.

 

Com minhas mãos em seu cabelo, empurrei-o com violência até meu membro, e pelo contato repentino ele quase se engasgou. Apenas sentir meu pau em sua cavidade bucal me fez dar um urro de prazer.

 

Ele começou a fazer movimentos de vai-e-vem, passando sua língua por toda a minha extensão. Às vezes Donghae brincava com a minha glade, sugando-a e deixando-a inchada e avermelhada.

 

Puxei seus cabelos com mais força, ditando uma velocidade mais frenética. Sentia meu membro tocar diversas vezes em sua garganta, e eu gemia em descontrole.

 

Nosso contato visual não se findava, ele adorava ver minhas reações enquanto sugava todo a minha extensão lentamente, me levando à loucura. Eu gemia sem pudor algum e cada vez mais empurrava meu membro mais fundo em sua boca

 

Quando sentir que já estava próximo ao ápice, aumentei ainda mais a velocidade das estocadas. Depois de um curto tempo apenas estuprando sua boca, gozei em sua boca, dando quase um grito de prazer. Donghae engoliu todo o fluido que saia de meu falo, lambuzando seus lábios e sorrindo maliciosamente.  Deu uma ultima sugada em minha glade, limpando qualquer tipo de resíduo do meu orgasmo.

 

-Seu gosto é delicioso Hyukkie- Disse-me de forma arrastada, quase como um gemido.

 

Levantei seu corpo do chão e tomei seus lábios, sentindo meu gosto em sua boca. Nossas línguas se cruzavam e brigavam por espaço, em uma dança sensual e erótica. Quando o ar começou a nos faltar, encerrei nosso beijo dando uma puxada em seu lábio inferior.

 

Peguei sua venda e cobrir seus olhos novamente. Ainda queria brincar com ele e suas reações.

 

Coloquei-o novamente na cama, mas ao deixá-lo lá ele fez uma careta de dor, deixando-me um pouco preocupado.

 

-Ta tudo bem Hae-ah?

 

-Ta, é só que... As bolinhas... - disse receoso e sua coloração facial rapidamente se tornou vermelho escarlate. Mesmo com todo aquele clima selvagem, Donghae ainda conseguia ser extremamente fofo.

 

-Não se preocupe Hae-ah, o que foi que eu te falei?- minhas mãos foram até seus fios castanhos e acariciei-os.

 

-Que... Se doer insuportavelmente... Você...

 

-Pararia não é?- Continuei sua frase e comecei a lhe dar leve selares em seu rosto, tentando fazê-lo esquecer a dor.

 

-S-sim... - seus braços ainda presos pela corda enlaçaram meu pescoço. -Mas eu não quero que você as tire agora de mim... Elas são dolorosamente excitantes...

 

Sorri de escárnio e beijei seus lábios com voracidade, deitando-o lentamente. Ele estava tão entregue naquela posição que não tardei a chupar toda a extensão de seu pescoço alvo, descendo até seu mamilo direito e trabalhando ali. Comecei a sugá-lo e a mordê-lo enquanto minha outra mão trabalhava em seu outro mamilo, deixando-os totalmente rígidos e escuros.

 

Quando percebi que já estava bom o suficiente, decidi que exploraria mais de sua pele. Fui descendo pelo seu corpo espalhando beijos, de certa forma agressiva. Fui fazendo um caminho de saliva por todo seu abdômen até chegar a seu umbigo.

 

Percorri com um dos dedos ao redor dele, depois fiz a mesma coisa no resto da barriga, intercalando com beijos e chupões, vendo-o encolher a barriga de forma agoniada.

 

Fui descendo cada vez mais, até chegar ao inicio de seus quadris. Passei meu dedo indicador sob aquela área, sentindo seu corpo se arrepiar por completo. Fui fazendo um caminho imaginário com minha saliva até chegar em seu pau pulsante.

 

Decidir provocá-lo um pouquinho, passando minha língua em suas coxas fartas, bem próximas ao seu membro. 

 

-P-para de me provocar Hyukkie, p-por favor...

 

Ri do seu comentário e apartei uma de suas coxas com força, passando rapidamente a língua em sua glade, vendo-o apertar um pouco o lençol com as mãos, sem sucesso.

 

Passei a ponta de um dos dedos no mesmo local, fazendo-o gemer alto e impulsionar os quadris para cima, tentando aproximar seu membro de meu rosto. Sorri malicioso.

 

-O que você quer Donghae?- perguntei-lhe, sarcástico.

 

-E-eu quero q-que você...

 

-Que eu te chupe?

 

Suas bochechas ficaram avermelhadas e ele assentiu silenciosamente, levantando os seus quadris um pouco. Sorrir pela sua ação, mas não perdi tempo logo abocanhei seu pau, fazendo-o urrar.

 

Observava suas reações enquanto aumentava a velocidade do ato. Se não tivesse certeza de que aquele era Donghae, podia facilmente confundi-lo com um animal enjaulado. Com suas mãos presas e seus olhos vendados, ele tentava se segurar em qualquer coisa, mas era impossível. Gemia alto como uma verdadeira puta cada vez mais meu membro pulsava já ereto novamente.

 

Fui aumentando a velocidade dos movimentos, vendo-o se contorcer por debaixo de meu corpo.

 

Retirei sua venda de forma brutal e ele, vendo onde eu estava, tentou segurar meu cabelo com as duas mãos amarradas, querendo um ritmo mais rápido.

 

Naquele ritmo ele já estaria próximo ao ápice, mas o Donghae ainda não era capaz de gozar por conta do anel que envolvia sua base.

 

-Hyuk... Hyuk... Me deixa g-gozar, por favor!- disse, por fim, quase gritando.

 

Retirei-o de minha boca, vendo sua cara de frustração. Sorri sarcástico e ele resmungou um "filho da puta" para mim, e eu apenas rir mais.

 

Antes que ele me xingasse ainda mais, coloquei meu dedo indicador em seus lábios, calando-o.

 

-E acabar com a brincadeira agora Donghae-ah?- dei um sorriso sarcástico e selei sua boca rapidamente.

 

Separei nosso beijo passando toda minha língua pela extensão do seu lábio inferior e me afastei um pouco, recebendo um olhar confuso vindo dele. Agora eu queria que Donghae fizesse por conta própria.

 

-Mostra sua bunda pra mim de novo, Hae... - falei de modo obsceno e ele não tardou a me obedecer. Virou novamente de quatro e apoiou seus braços na cama, empinando suas nádegas e deixando seu orifício à amostra.

 

-Agora implore

 

-Pelo quê? - Donghae disse, com uma voz arrastada.

 

Em um ato inesperado, dei um tapa forte em sua bunda, ouvindo seu grito de susto.

 

-Implore. - disse de forma ríspida e dei mais alguns tapas, até ele finalmente abrir a boca.

 

-Bate mais, por favor, bate. Eu amo quando... Você me bate- Donghae falou gemendo cada vez mais alto. Aproximei-me de seu ouvido, ainda com uma das mãos em suas nádegas.

 

-Você é muito safado... - Dei mais um tapa, fazendo-o ir levemente para frente. Aos poucos fui aumentando a força, fazendo com que sua bunda ficasse extremamente vermelha. 

 

Fingi que ia bater mais uma vez, mas ao invés disso, em um rápido movimento, levei a mão ao seu ânus e retirei de vez as bolas que estavam em seu interior.

 

O movimento foi tão rápido que Donghae só gritou após um rápido tempo, provavelmente quando a dor se alastrou. Beijei toda sua coluna e dei mais algumas mordidas fracas em sua bunda, fazendo-o arfar baixo. 

 

Peguei sua cintura novamente e o coloquei deitado novamente. Procurei na gaveta algo cortante e não demorei a achar uma tesoura de ponta. Levantei seus braços e logo cortei aquelas cordas que não seriam mais necessárias.

 

-Hyukkie... - Donghae disse gemendo, deixando-me com o pau totalmente dolorido de ansiedade. Pegou o seu próprio membro e começou a se masturbar.-Me come logo por favor...

 

Ri de sarcasmo e dei um tapa na mão que ele se masturbava, parando tal ato. Cheguei mais perto até ficar próximo de seu queixo e mordi levemente aquele local e sussurrei:

 

-Você quer que eu te foda como Donghae?- falei beijando todo seu maxilar, ouvindo arfadas satisfeitas. Vi que ele estava impaciente, mas um dos meus vícios era brincar com suas reações.

 

-Com força Hyukjae, agora, por favor... Me fode... - mordeu seu lábio inferior e enlaçou suas pernas em minha cintura, querendo adiantar o ato. Levantei seu quadril e meu membro se posicionou em sua entrada, fazendo Donghae sorrir maliciosamente. -Tão grande Hyukkie...

 

Sem nenhum aviso prévio, penetrei de forma bruta em sua entrada, ouvindo seu grito de dor mesclando com o prazer. Sua entrada era muito apertada e quente, fazendo-me gemer.

 

Não fiquei parado por muito tempo e logo comecei com movimentos lentos, para ele se acostumar com a invasão. Quando notei que a dor já havia passado, continuei no mesmo ritmo, apenas para torturá-lo, mesmo sabendo que isso também me torturaria.

 

Donghae tentou desesperadamente impulsionar seu quadril para meu membro, porém em segurei-os e parei de me movimentar, recebendo um olhar confuso.

 

-Eu não mandei você se mexer, Donghae... - disse e fui aproximando-me de seu rosto.

 

-Mas e-eu a-chei que... - calei-o com meus lábios e começamos um beijo calmo, mas ao mesmo tempo coberto de desejo. Decidir parar de torturá-lo e me torturar e voltei a estocá-lo, mais rapidamente, ouvindo seus gemidos de prazer.

 

-Ma-mais rápido, p-por favor... - ele disse baixinho entre gemidos, mas eu prossegui com a mesma velocidade.

 

Indo contra o que eu havia deixado explícito, Donghae voltou a forçar os quadris contra mim, fazendo-me parar completamente os movimentos. Ele fechou os olhos, de forma irritada. Acho que se não estivesse tão vulnerável, com certeza me bateria.

 

Segurei seus quadris com força, fazendo-o soltar um breve "Ai".

 

-Você. - Estoquei-o uma vez, e parei, continuando a fazer isso a cada palavra que eu pronunciava. -Está. Sendo. Muito. Desobediente. Dong. Hae.

 

Fui dando ré na cama, ainda dentro dele, arrastando-o pela cintura para que viesse comigo. Carreguei-o e o coloquei em cima de uma grande cômoda branca que estava ao lado da cama.

 

-Mas o que...

 

-Cale a boca!- Disse, puxando seus cabelos, fazendo-o encarar o espelho que havia em frente à cômoda. -Quero que você se veja sendo fodido por mim.

 

Ele encarou o espelho por longos segundos, parando para analisar a posição. Donghae estava com as pernas abertas, com parte do cabelo colado em seu rosto suado e meu membro pulsando em sua entrada. Seu corpo estava repleto de marcas de mordidas e chupões.

 

Estava tão gostoso...

 

Voltei a estocá-lo, e tudo ficava mais obsceno ao saber que ele estava vendo todo o ato através do nosso reflexo no espelho. Seus gemidos estavam cada vez mais altos, até se tornarem gritos de prazer. Provavelmente alguém do quarto ao lado ouviria todos esses barulhos, mas nós dois nem nos importávamos.

 

Donghae dizia palavras desconexas e de baixo calão à cada gemido que saia de sua boca inchada; ele nem devia estar se lembrando do próprio nome.

 

Senti minhas costas serem apertadas por suas unhas pequenas e uma pequena ardência tomou conta do local, deixando tudo mais prazeroso. 

 

-Hyukkie... M-mais f-fundo em mi-m.... - ele dizia tentado se pronunciar entre ofegos. Muitas das vezes eu começava a falar coisas de baixo calão sem pudor nenhum, que me envergonhariam depois.

 

Quando vi que seu corpo começava a ter espasmos, parei subitamente meus movimentos e Donghae me olhou em reprovação. Nem esperei que ele reclamasse e o carreguei até a cama. Após chegarmos lá, saí de dentro dele - com o meu membro já pingando de pré-gozo - e l abandonei lá, ouvindo o baque de seu corpo contra o colchão.

 

Deitei-me na cama, de barriga para cima e Donghae me olhou de cima abaixo, avaliando-me.

 

Até que ele finalmente entendeu a mensagem e veio devagar até mim, pegando meu pau com uma das mãos e sentando nele de vez, rebolando.

 

Virei a cabeça para trás como reação; aquele prazer já era insano.

 

Antes que eu pudesse dizer para que ele começasse, Donghae passou a cavalgar com força, mas de forma cautelosa.

 

A essa altura ele já se segurava em minhas pernas, em um misto de cansaço e agonia; Ele precisava urgentemente gozar, assim como eu.

 

Segurei sua bunda com as duas mãos e as apertei, fazendo-o gemer arrastado. Comecei à ajudá-lo a ditar um movimento mais acelerado, chegando cada vez mais próximo do orgasmo. 

 

Ao notar seu membro esquecido e ainda preso pelo anel, logo retirei aquele acessório e comecei a masturbá-lo, no mesmo ritmo das cavalgadas. Após uma serie de gemidos extremamente altos, Donghae finalmente pôde gozar, soltando um urro de prazer. Sua entrada se comprimiu em meu pau e, não podendo mais segurar, jorrei em sua entrada todo meu prazer, deixando seu orifício completo de fluídos meus. 

 

Naquela hora eu soube que tinha tido o melhor orgasmo da minha vida.

 

Seu corpo exausto caiu sobre o meu e sua respiração falha mostrava o quanto aquela atividade tinha cansado-o. Meus braços o envolveram em meu peito e ficamos assim por um tempo indeterminado.

 

Naquela hora tudo que eu mais queria era conversar com ele, tentar explicar o que aconteceu essa noite, porém nenhuma sílaba saía de meus lábios. Eu estava atônico demais para conseguir formular alguma frase coerente. 

 

Então decidir apenas curti esse silêncio com Donghae, e deixar as explicações para depois. Naquele momento nada mais importava a não ser seu corpo quente em meus braços.

 

Senti seu dedo desenhando algo imaginário em meu peito, fazendo-me sorrir pela sua atitude. Beijei sua testa suada e comecei a acariciar seus cabelos, esperando o tempo que fosse preciso para nossas respirações voltarem ao normal.

 

Porém uma pequena preocupação se assolou em meu corpo, fazendo-me quebrar aquele silencio.

 

-Eu te machuquei muito, Hae-ah?- meu tom de voz mostrava muito bem minha preocupação. Observei seu corpo e ele estava coberto de marcas roxas pelos meus chupões e mordidas exageradas, fazendo-me temer que estivesse doendo.

 

Seu olhar se encontrou com o meu e ele apenas sorriu tímido, deixando-me mais calmo.

 

-Não Hyuk eu to bem, não precisa ficar assim. -seus dedos que ainda brincavam com meu peitoral subiram para meu rosto, fazendo um carinho pelo meu maxilar.-Você fez eu ter a melhor noite da minha vida, obrigado.- disse dando o melhor de seus sorrisos, fazendo-me corar.

 

Decidi, com alguma coragem que não me pertencia, dizer tudo que estava entalado em minha garganta por todos esses anos. Troquei de posição com ele, deixando-o deitado e eu em cima. Nosso contato visual estava intenso e sutilmente acariciei seu rosto com uma das mãos, fazendo-o sorrir. Eu estava nervoso, com uma voz um pouco falha, mas nada iria me impedir de dizer aquilo.

 

-Eu te amo Donghae-ah.

 

Seu olhar primeiro foi de surpresa, mas depois eles se marejaram e Donghae me deu o sorriso mais sincero e mais bonito daquela noite, onde apenas eu tive o privilegio de ver.

 

-Eu também te amo, Hyuk-ah. - disse sorrindo mais ainda, mostrando seus dentinhos tortos que eram meus fetiches.

 

Juntei nossos lábios novamente, porém mais calmos e cobertos de paixão e amor. Eu apenas brincava com a sua língua, descobrindo todos os sabores adocicados que Donghae tinha. A cada sentimento transparecido naquele beijo, mais atônico eu ficava. Sentia meu coração bater forte em meu peito, em total sincronismo com o seu. 

 

Quando percebemos que o ar começou a nos faltar, nosso beijo foi lentamente se cessando e quando separamos nossos lábios, olhei em seus olhos e percebi que poderia ficar o tempo inteiro olhando aqueles orbes negros, sem nunca me cansar.

 

Suas pequenas mãos foram parar em meu rosto, e eu não pude não sorrir com aquele gesto. Ele era tão fofo...

 

-Como uma pessoa tão fofa como você tem todos esses brinquedos, Hae-ah?- falei com um sorriso sarcástico e ele corou, deixando-o mais adorável do que já estava.

 

-Eu comprei tudo isso hoje, Hyukjae... - ele sussurrou e fez um bico nos lábios, e eu não pude não selá-los. -Eu lembro quando você disse que achava sexy essas coisas, então eu decidir fazer uma surpresa... - ele disse e corou ainda mais, ficando completamente vermelho.

 

-Surpresa? Então você planejou tudo? Mas você não sabia que eu viria aqui no seu quarto...

 

-Eu sabia Hyukjae.- ele falou com uma naturalidade que até me assustou, fazendo-o rir soprado. -Calma não precisa fazer essa cara eu vou te explicar.

 

Sentei novamente na cama e abrir minhas pernas, para que Donghae se acomoda-se ali. Quando ele se arrumou em meu peito, envolvi-o em meus braços e apoiei minha cabeça em seu ombro, esperando que ele explicasse.

 

-Bom, quando eu comecei a notar que gostava de você, eu sempre tentava me encorajar para dizer tudo que eu sentia para você, mesmo que isso pudesse estragar a nossa amizade. - Então ele passava pelas mesmas coisas que eu : apenas medo do pior. Donghae virou seu rosto para mim e deu um pequeno sorriso. -Aí eu percebi que você também sentia algo por mim. 

 

Quando ele falou isso, senti minhas bochechas corarem e eu afundei meu rosto no seu ombro, tentando inutilmente esconder minha vergonha. Ele beijou minha testa e continuou a falar.

 

-Você não sabe como eu fiquei feliz Hyukkie em saber que você também poderia gostar de mim de outro jeito. Minha vontade de dizer tudo aumentou e eu realmente ia me declarar para você. Só que eu não sei... Você... Esquivava-se de mim, como se tivesse medo dos meus toques. -Droga, agora além da minha péssima atuação, eu ainda fiz o Donghae achar que eu tinha medo dele. -Então eu decidir fazer alguma coisa para você entender que eu também te queria. Bolei um esquema para hoje à noite. Depois eu comprei os brinquedos e comecei a botar meu plano em pratica. - eu comecei a rir, achando muito fofa a sua atitude. Ele fez um biquinho demonstrando estar bravo e me deu um soco leve no meu braço. -É serio Hyuk, pare de rir. -disse e cruzou os braços.

 

-Ta ta bom Hae-ah. Desculpa. -lhe abracei mais forte e dei um selo em sua nuca, vendo-o se arrepiar.

 

-Tudo bem Hyuk, agora posso continuar? -perguntou e eu assenti. -Ai para começar eu fui primeiro te atiçando no palco hoje, e eu notei que você ficou bem alterado com isso... -falou dando um sorriso malicioso.

 

-Seu safado... -também sorrir maliciosamente e dei uma mordida no lóbulo de sua orelha, fazendo-o rir soprado.

 

-Depois a única coisa que eu precisei fazer foi "acidentalmente" esquecer minha garrafa e roubar sua chave. -disse rapidamente e simplista, como se isso não fosse nada.

 

Mas que para mim era.

 

-Você o que?! -disse me exaltando. Coloquei minha cabeça para a frente, querendo ver seu rosto melhor. Ao ver que ele estava rindo da minha reação, fiquei mais irritado ainda. -Eu não acredito que você fez isso, Lee Donghae!

 

-Ai ai Hyukkie, você fica tão fofo irritado... -em um movimento rápido, ele se virou para mim e seus braços envolveram meu pescoço. -Principalmente quando fica vermelhinho... -deu um sorriso malicioso e começou a beijar minha pele alva, arrepiando-me pelo contato. -... E diz meu nome desse jeito...

 

-Mas o q-que... - antes que eu pudesse terminar a frase, Donghae selou nossos lábios, de forma calma e sedutora, fazendo-me esquecer qualquer tipo de reclamação. Como eu sabia que aquele beijo poderia ficar ainda melhor, pedi passagem com língua e logo ela foi concedida. 

 

Suas mãos foram parar em meu cabelo e as minhas foram para sua cintura, apertando o local. Nossas línguas brigavam por espaço em nossas bocas e a única coisa coerente que eu poderia pensar é que eu nunca mais ficaria sem o gosto de Donghae em meus lábios. Era como uma droga pra mim, onde eu não estava preocupado em ser dependente.

 

Ao encerrar o ósculo, eu continuei de olhos fechados. Ele me deu um ultimo selinho e riu soprado.

 

-Hyukkie, não fica com raiva de mim. Você sabe muito bem que, seu eu não tivesse feito isso, nada disso estaria acontecendo, não é? -ele me perguntou e eu dei um sorriso rápido, assentindo. -Agora abra os olhos. -falou e eu acatei ao seu pedido, abrindo-os lentamente.

 

Quando vi seu sorriso infantil e seu rosto angelical, não agüentei e mordi seu queixo, e ele resmungou, provavelmente pela dor rápida. Segurei seu corpo com o meu e fui deitando lentamente, voltando a nossa primeira posição. Envolvi-o com mais força e ele pousou sua mão no meu peitoral, descansando-a ali. O silêncio pairou sob nós, mas desta vez ele não estava incomodando. Só ter ele comigo já me fazia bem. 

 

Peguei com os pés o edredom e puxei-o para nos cobrir, aquecendo-nos. O sono começou a tomar conta do meu corpo, mas antes que eu pudesse dormir, a voz de Donghae se fez presente, quase um sussurro inaudível, mas que em meu coração fez um eco tão alto que eu adormeci com um sorriso bobo no rosto.

 

"Eu te amo Hyukjae."

 


Notas Finais


Comentem com carinho e digam do que acharam <3 Twitter: @CalBunny (Clara)


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