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História .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 26 - The Prettiest Mess


Escrita por: chanisteles

Notas do Autor


Attention: Han POV/ 3rd Person POV
P.S.: ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Capítulo 27 - Chapter 26 - The Prettiest Mess


Fanfic / Fanfiction .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 26 - The Prettiest Mess

Para quem sabia da história de Han Jisung, era muito difícil acreditar que ele, dentre todas as outras pessoas, iria se render à bebida amarela.

Mas após o segundo gole, foi difícil não terminar a latinha que o amigo ao lado havia lhe passado. Durante anos, ele nunca havia bebido nem um gole, nem quando lhe ofereciam apenas para experimentar, já que naquele mundo ele já havia passado da maioridade. Ele tinha um certo medo da bebida, após presenciar alguns efeitos colaterais em várias pessoas ao seu redor, especialmente Minho, cujas noites em que ele bebia um pouco demais, tinha que ouvi-lo tagarelar sobre assuntos aleatórios e cuidar dele como se ele fosse uma criança. Ainda por cima, o assunto “bebida” estava muito delicado ao círculo de amigos de Han e Minho, especialmente para Woojin, que se recusava veementemente a beber qualquer gota de álcool que fosse. Mesmo assim, estando tão cansado da festa e com calor da fantasia de tecido abafado, não ligava muito para o que bebia, contanto que fosse refrescante. E de fato, estava. Logo ele sentiu a cabeça ficar mais leve e o sorriso um pouco mais frouxo à medida que ouvia algumas frases engraçadas no pequeno círculo que fizeram no chão gelado, mas ainda não havia alcançado o estado delirante que alguns ficavam. Significava que ele ficaria bem, certo? Ele sorriu após tomar um longo gole.

Os outros terminaram sua única lata (Woojin tomou refrigerante), e então todos se colocaram de pé para voltar a organizar o lugar. Han também queria, mas sentia o corpo mole, como se tivesse acabado de acordar de um cochilo, e as orelhas quentes. Era uma sensação que o fazia querer ficar ali, encostado em uma caixa cheia de balinhas de morango pelo resto da noite. Quando Minho se levantou, brincou com as bochechas de Han, o que fez o menor sorrir.

- Quer ficar aqui mais um pouco descansando, pequeno? – Ele perguntou, sorrindo. Han concordou brevemente.

- O Han vai beber só mais uma... aí ele vai ajudar. – Ele respondeu com a voz meio arrastada, sonolenta. Puxou outra lata da grade e deu um gole pequeno. Minho levantou uma das sobrancelhas.

- Cada dia eu conheço um Han novo... eu nem deveria ficar surpreso, mas o Han bêbado é novidade. – Ele riu brevemente, se levantando. Com um dos pés, ele arrastou a grade de cerveja para longe, o que fez com que Han fizesse um biquinho triste, mas não sentiu necessidade de reclamar. Apenas observou o maior se distanciar e começar a empacotar partes de decoração e empilhar mesas junto dos outros.

Han continuou bebendo, e foi sentindo a mente ficar ainda mais longe dali, lembrando de coisas engraçadas que haviam acontecido a anos atrás e ria sozinho, tentando resgatar as últimas gotas da bebida no fundo da lata. Sentiu frustração ao não ter mais da bebida, e acabou por balbuciar um palavrão. Ele tapou a boca num ato surpreso e depois riu de si próprio. Claramente, ele já estava alterado com apenas duas latinhas da bebida amarela, mas era raro um bêbado ter consciência do próprio estado. Então continuou ali por mais alguns minutos, até que cochilou brevemente, recostando a cabeça em cima dos próprios joelhos, ouvindo apenas o murmúrio distante dos amigos conversando e as caixas sendo arrastadas no chão.

Ele acordou não muito tempo depois, confuso até mesmo sobre onde estava. Ele sentiu um borbulho estranho no estômago, e seus olhos estavam pesados e piscavam devagar. Ele se levantou devagar, olhando para a porta de entrada aberta, e uma brisa fresca entrando no espaço. Um pouco de ar fresco seria perfeito, ele poderia até ir para dentro do carro e dormir lá mais um pouco; poderia chamar até Minho para ficar junto dele dentro do aconchego do banco traseiro. Ele caminhou vagarosamente, a passos meio tortos até a porta, se recostando na parede pintada de uma cor metálica, que brilhava lindamente sobre a luz do luar. Ele poderia ficar admirando os pequenos feixes brilhantes que saíam da tinta, ou para as flores artificiais que decoravam a parte externa do loca, mas sua atenção foi chamada quando ouviu um murmúrio no pé das escadas.

- Acho que está se esquecendo um pouco dos velhos tempos, Minho... – Uma voz grave disse, estranhamente familiar a Han. Ele franziu o cenho, tentando resgatar o dono da voz no fundo de sua mente nublada.

- Jackson...? – Ele chutou, resolvendo apenas se aproximar do corrimão de alumínio e verificar quem era. Mas no momento que o fez, sentiu o arrependimento consumi-lo a uma velocidade impossível.

Grudado na parede estava Minho, completamente paralisado, e colado aos seus lábios, realmente era Jackson. As mãos do marido estavam fortemente presas pelos pulsos contra o concreto polido e ele tentava se debater a todo custo dos braços muito mais musculosos de Jackson. Han sentiu o estômago revirar de ódio, mas não conseguia se mover. Era como se fosse um sonho, e poderia até acreditar que era, pois sua visão estava turva enquanto olhava para baixo, e as grossas gotas de água que surgiam no canto de seus olhos apenas deixavam tudo menos visível.

Tudo o que conseguiu ver logo depois foi Minho conseguir se soltar de Jackson e lhe dar uma bofetada no rosto e correr para uma distância no mínimo segura, e o ruído estalado do tapa pareceu música aos ouvidos de Han, mas ainda borbulhava por dentro. Seus dedos seguravam firmemente no corrimão com tanta força que o alumínio poderia facilmente entortar com apenas um pouco mais de esforço. Talvez tenha sido o ruído do chacoalhar metálico que chamou a atenção de Jackson para o topo das escadas. E quando os olhos dos dois se encontraram, era perceptível que o desgraçado ficou nervoso.

- Han... – Minho chamou com a voz apavorada. O menor olhou para ele, mas sua expressão não mudou. Tudo estava confuso dentro da cabeça de Han, e ele não sabia dizer qual seria o seu próximo passo. As lágrimas desceram e ele sentiu a garganta finalmente desobstruir, em chamas.

- M-Minho... – Ele balbuciou, desorientado. Lentamente, a cólera dele foi se tornando tão grande ao ponto de ele nem se importar se o ouvissem do outro lado da rua, da cidade, o que fosse. – Q-que merda está acontecendo!?

- Cara, n-não é o que você está pensando—

Jackson tentou argumentar, mas era claro que Han não estava interessado em ouvir nenhuma palavra que saísse da boca daquele maldito. Ele desceu as escadas mais rápido que um raio partindo o céu, não permitindo que a visão embaçada e os pequenos tropeços nos degraus o impedissem de se aproximar dos dois. Antes mesmo que Minho ao menos pensasse em como manter aquela situação ao menos pacífica, Han correu até Jackson e lhe deu um chute com a ponta do sapato de bico fino. E ele mirou exatamente onde nenhum homem gostaria de ser acertado.

- SEU FILHO DA PUTA! – Han gritou a plenos pulmões quando golpeou o maior, que gritou de volta, mas de pura agonia. Minho nem pode fazer muito, a não ser olhar estarrecido para os dois, especialmente para Han, que nunca havia gritado tão alto, especialmente uma palavra de tão baixo calão como aquela. Jackson sentiu as pernas fracas e caiu na calçada suja. As mãos que estavam segurando o rosto a alguns minutos estapeados voaram para entre suas coxas quase que imediatamente. – Não era o que o Han estava pensando?! Então é melhor explicar antes que ele acabe com você, desgraçado!!

- Mas que gritaria é essa?! – Do topo das escadas, Changbin gritou com a voz irritada, saindo do salão e descendo as escadas rapidamente com os outros ao seu lado para ver o alvoroço do lado de fora. Tudo estava acontecendo rápido demais e o mais baixo nem teve tempo de pensar, apenas correr em disparada até Han e puxá-lo para longe, já que ele estava prestes a cair em cima de Jackson para literalmente nocauteá-lo. Changbin segurou o torso magrinho do menor colados aos braços, e ele só conseguia jogar as pernas para o ar e balançar a cabeça enquanto jogava mais palavras sujas para Jackson. – Ei, ei, Han! Relaxa aí! Por Deus, o que está havendo?!

- Me solta, porra!! O Han nem começou com esse—

- EI, EI, TÁ BOM! – Jackson interrompeu bruscamente, fazendo Han tornar a olhar para ele. Ele se levantou com dificuldade, apoiando o corpo na parede. Ele olhou brevemente para Minho, que ainda se encontrava longe da confusão, e depois para Han. – D-desculpa, cara. Não era a intenção...

- Não era a intenção?! – Han repetiu a frase, incrédulo. – Você beijou o marido do Han, e foi sem querer?!

- Espera, marido? – Ele olhou para Minho com o cenho franzido, segurando os fios de cabelo para trás com a ajuda do suor frio que descia pela sua testa. – Você é casado?

- Eu sou até pai, idiota! De quem acha que é o aniversário? – Minho respondeu, apontando para as próprias roupas e para a decoração cheia de balões na entrada, própria de comemorações infantis. Minho respirou fundo. – Mas você nem quis ouvir, não é? Realmente achou que eu ia voltar de braços abertos depois de quase dez anos?

Jackson se calou, olhando para baixo. O bom senso pareceu vir a ele apenas naquele momento. Ele olhou para baixo, sem dizer nada. Woojin se aproximou, não o suficiente para parecer amigável, mas não totalmente apático.

- Tudo bem, vocês dois estão bêbados, obviamente. – Ele começou olhando também para Han, que parecia um gato arisco, ainda tentando se soltar dos braços de Changbin, mas pelo parou de gritar palavrões aos quatro ventos. – Jackson, nós vamos chamar um táxi para você, e vai nos fazer o favor de sumir daqui. Fechado?

Ele concordou silenciosamente, o que provocou um suspiro aliviado de todos os presentes. Han ainda sentia a adrenalina correndo nas veias, mas ele já estava menos enraivecido. Sentia tontura no lugar, como se os efeitos da bebida tivessem voltado a ele, mas em dose dupla. Mas se tinha uma coisa que não sentia era culpa; o chute fora um golpe baixo, mas ele nunca teria deixado barato para qualquer pessoa que tivesse feito algo daquele jeito com Minho. Ele o amava demais para apenas deixar algo daquele jeito passar. Ele mantinha os olhos no maior, que parecia não saber onde esconder o rosto. Ele evitou encontrar olhares com ele, como se estivesse receoso ou pensando demais.

Han não saiu do aperto firme de Changbin até o momento em que o veículo amarelo contendo um Jackson gemendo de dor e desnorteado com destino incerto saiu rua afora para a avenida principal.

- Se eu te soltar, promete que não vai sair correndo atrás dele de novo? – Changbin perguntou e Han bufou, o que serviu como um “sim”. Ele andou até Minho, que estava encostado na parede esfregando os lábios. Ele olhou de esguelha para o menor, com a expressão cheia de culpa.

- Me desculpa, Han. Eu não queria que isso acontecesse. – Ele murmurou, baixando a cabeça. Han deixou a testa ir de encontro com o peito de Minho, olhando para o seu rosto pelo canto dos olhos.

- O Han não culpa o Minho porque ele sabe que o Minho nunca faria isso... – Ele respondeu com a voz arrastada e um pouco de tanto forçar a voz nas gritarias. – O Han viu tudo, até quando o Minho deu um tapa no idiota.

- O Minho Hyung também deu um tapa naquele cara?! – Hyunjin exclamou, com os olhos arregalados. – Como eu queria ter visto!

- Foi uma pena termos perdido a novela das nove. – Woojin comentou, deixando um sorriso relaxar seus músculos faciais. Os outros fizeram o mesmo, tentando ver o lado bom da situação. E como não poderiam, tendo presenciado uma briga como aquela, com direito a ver um pequeno esquilo sendo arrastado por Changbin para que Jackson não voltasse estéril para casa?

- Não vou negar que foi engraçado, mesmo que eu esteja sentindo em mim mesmo aquele chute. – Minho comentou, e Han fez um biquinho e inflou as bochechas avermelhadas, entrelaçando os braços preguiçosamente ao redor do torso de Minho.

- O Han é só do Minho. O que ele recebeu foi pouco.

- Acho que os palavrões deram conta do recado, Han. – Felix acrescentou, o que fez todos rirem e discutirem sobre como nunca pensaram em tantos palavrões saindo da boca do menor em um espaço tão curto de tempo. O menor sentiu o rosto avermelhar como um tomate, e se afundou no pescoço de Minho, deixando a vergonha ser o próximo sentimento a tomar conta de si.

Após tomarem alguns minutos para rir um pouco mais, todos voltaram para dentro do salão para apanhar as chaves e finalmente irem embora, já que não tinham mais o que organizar lá dentro. Um a um, eles foram se despedindo de Minho e Han. Até mesmo Woojin foi embora antes, já que Changbin pediu que ele dormisse em sua casa para que ele o ajudasse com o teste de sabor de alguns de seus novos doces americanos. Han até pensou em se oferecer para ir junto, mas ele não sentia a mínima vontade de sair do lado de Minho até o fim daquela noite.

Era mais ou menos meia-noite quando o maior finalmente trancou o local e desceu as escadas com as chaves girando no indicador, entrando no carro onde Han o esperava. Ele fechou a porta e suspirou. Ele abriu a boca para falar algo para Han, mas foi bruscamente interrompido quando os dedos curtos do menor puxaram seu rosto para perto. Han tocou levemente seus lábios com os de Minho, logo após aprofundando o selar repentino. Minho pareceu travar por um momento, mas não demorou a ceder e se deixar entregar. Segurou a nuca de Han com firmeza, aproximando ainda mais as bocas que nem percebiam estarem tão desesperadas uma pela outra. Han sentiu o gosto da bebida amarela se misturar com a doçura do maior à medida que o beijo ia ficando mais necessitado, mais lascivo. As línguas se encontravam e desencontravam numa dança sensual, e arfares molhados preenchiam o carro naquela noite silenciosa.

A necessidade por oxigênio os obrigou a se separarem, ambos com o coração palpitando e sentindo os lábios formigando, exigindo muito mais. Minho olhou para Han com as pupilas dilatadas, uma única gota de suor descendo por sua mandíbula. Ele tinha uma expressão incerta, talvez até desacreditada, já que iniciativas como essa eram incrivelmente inesperadas quando vindas de Han. mas logo depois ele sorriu com o canto da boca, pois havia gostado muito.

Han se aproximou mais, os lábios finos agora inchados a literais milímetros dos de Minho. A tensão entre os dois era palpável no ar, tensão essa que não aparecia em suas vidas provavelmente desde que Jihye e Eunchan haviam nascido. Era um sentimento que os dois sentiram falta em tantos anos, e por causa daquela abstinência, o sentimento que crescia dentro dos dois era ainda mais poderoso, quase irrefreável.

- Você é meu. – Han sussurrou com a voz arrastada e consideravelmente mais grave, e para Minho aquilo chegou muito perto de um prazer incomensurável dentro de si. O Han daquela noite estava inteiramente fora de si. – E eu sou todo seu. Não esqueça disso.

Aquelas palavras, ditas de forma tão natural, como se ele estivesse comentando sobre o tempo, fizeram até ele mesmo se arrepiar por inteiro. Não sabia se era por causa do álcool ou se porque estava muito irritado ainda com Jackson, que fazia questão de dar aquelas certezas a Minho, e em troca, esperava uma prova por parte do maior, que confirmaria a reciprocidade.

Minho deixou a mão cair em cima da coxa de Han e apertou a carne farta e macia entre os dedos.

- Acho que não vamos poder ir para casa hoje...

Os poucos minutos que Minho prometeu que dirigiria pareceram horas na mente nublada de Han. Ele estava agitado, com o coração batendo forte com a antecipação, e a sensação entorpecente da bebida amarela, todos os sentimentos à flor da pele, causando tantas sensações antagônicas dentro de si que ele nem sabia como reagir. No caminho, manteve-se a maior parte do tempo com a cabeça no ombro de Minho enquanto se remexia, as orelhas felpudas livres da boina branca que usava se eriçando com facilidade todas as vezes que Minho as tocava com a mão livre do volante. Ele sabia bem como o mero toque fazia o menor se sentir, e ele se aproveitou de cada movimento, tocando com os dedos as partes mais sensíveis, causando ao menor alguns suspiros demorados. Era uma provocação programada, já que não poderia fazer o que realmente queria enquanto dirigia, mas era apenas questão de tempo.

Finalmente chegaram no local que Minho informou, mas que Han nunca havia visto na vida. Era um prédio pequeno, de ao menos três andares e uma fachada de cor púrpura, localizado no centro. Na fachada, um letreiro de neon que piscava nas cores vermelho e roxo numa fonte cursiva: Rose’s Motel.

Os dois saíram do carro e Han sentiu a brisa da noite tocar as maçãs do rosto quentes. Ele ainda andava um pouco torto, então Minho o segurou pelos ombros e os dois entraram no local. A mulher da portaria, que parecia estar no auge da meia-idade, usando maquiagem exagerada e roupas de ginástica um pouco reveladoras demais, nem olhou para os dois, apenas pegou uma chave e a colocou no balcão.

- Quarto 801, anjos. Se quiserem serviço de quarto, liguem para cá. Divirtam-se. – Ela disse, num tom monótono, não condizendo bem com o que dizia. Minho nem discutiu, apenas murmurou um obrigado e seguiu com Han até a porta do quarto. Era visível o quanto ele estava apressado, e aquilo deixou Han ainda mais ansioso, e ele sentia algumas fisgadas em seu baixo ventre.

Assim que Minho, abriu a porta, Han sentiu luzes vermelhas esquentarem o quarto. Os dois entraram no cômodo incrivelmente maior do que o esperado, com uma grande cama de casal ocupando boa parte do espaço, um banheiro e até mesmo um frigobar e televisão. Han queria ter tomado tempo para olhar melhor o lugar, mas assim que a porta foi trancada. Minho segurou sua cintura firmemente contra a sua e atacou seus lábios em um dos melhores beijos de sua vida. Han sentiu o mundo inteiro girar, e apenas os dois ali no meio, não existindo mais nada que pudessem atrapalhá-los. Era um ósculo ainda mais devasso que aquele primeiro, e os dois pareciam querer se devorar naquele mesmo instante. A conexão que os dois tiveram era inexplicável, ambos sentiam o outro como se fossem um só.

Enquanto Han se concentrava com o beijo, Minho foi se adiantando e começou a despir os dois. Primeiro desabotoou as duas camisas de punho e as jogou no chão, fazendo Han sentir a maravilhosa sensação de pele contra pele, e ele não pode evitar colocar as mãos no torso maior que o seu, sentindo a pele úmida de suor e o coração do maior batendo tão forte quanto o seu. Os dois caminharam desajeitadamente até a cama, e caíram um em cima do outro, não se desgrudando nem por um minuto sequer. Minho quebrou o ósculo para explorar outros lugares, distribuindo selares molhados pelo pescoço, clavícula e nuca de Han, trazendo suspiros audíveis e arfares da boca do menor. Como os dois sentiam falta daqueles toques, daquele momento que apenas os dois conseguiam compartilhar. Era como reencontrar algo precioso, a muito tempo perdido, e eles não queriam demorar nem mais um segundo sem o outro, principalmente Han. E então, ele teve uma ideia.

- M-Minho... – Sua voz saiu falha, encoberta pela crescente excitação. Minho subiu seu olhar ao dele, o encarando com tanta voracidade que ele se sentia como um aperitivo, prestes a ser devorado. Ele engoliu em seco, se sentando. – D-deixa o Han fazer o Minho se sentir bem primeiro.

Por um momento, a expressão de Minho se abrandou, e ele sorriu com compaixão. Era impressionante aquela mudança de personalidade, e como nenhuma das duas deixava de ser o próprio Minho.

- Não precisa fazer nada, amor. Você já é tão perfeito que eu não preciso de mais nada.

- Não... o Han quer fazer. – O menor sorriu de volta, com os olhinho comprimidos ficando do tamanho de luas crescentes. Minho concordou, beijando brevemente os lábios macios do menor, enquanto este ficava de pé.

Minho se posicionou na ponta da cama de lençóis espessos e colocou um dos muitos travesseiros disponíveis no chão, onde Han colocou os próprios joelhos, ficando entre as pernas do maior. Ele estava nervoso, só havia feito aquilo duas vezes, mas não tinha conseguido um bom rendimento, mesmo que o marido tivesse dito que ele fora ótimo, mas ele sabia que ficou nervoso demais para se deixar levar. No entanto, ele sentia uma certa confiança daquela vez, como uma chama acendendo dentro do peito, e daquela vez ele teria sucesso.

Com cuidado, ele desatou o cinto e retirou as calças de Minho, colocando no guarda-roupas mais versátil no momento, que era o próprio chão. Quanto encarou a virilha do maior, viu a proeminente saliência dentro de suas boxers e não pôde evitar se remexer em cima das próprias pernas. Ele se fez confortável com os cotovelos em cima das coxas fartas de Minho, enquanto descia a cueca e tomava o membro em uma das duas mãos. Era tão quente, pulsante e úmido que ele teve uma cautela especial, até começar a mover os dedos para cima e para baixo a um ritmo quase assustado. Ele constantemente olhava para Minho, que tinha os lábios entreabertos e os olhos semicerrados. Era uma expressão que fez Han até se questionar se ele estava fazendo certo, mas assim que ele aumentou consideravelmente o movimento de seu punho, ele ouvir um arfar rouco e necessitado, e então sorriu. Poderia seguir para o próximo passo.

Ele aproximou os lábios da glande inchada e deu beijo demorado ali, deixando que seus lábios provassem do sabor único que era Minho. Sua língua então desceu timidamente até a base, subindo e descendo devagar, fazendo o membro pulsar em sua mão e mais gemidos saírem da boca do maior.

- Céus... – Minho murmurou entre ofegos, jogando a cabeça para trás quando Han finalmente tomou uma ação decisiva e abocanhou metade da extensão, brincando com ela dentro de sua boca como se fosse um pirulito, a língua trabalhando e se desenvolvendo em todos os pontos, o que levou o maior à loucura. Han segurou a base e começou a se mover repetidamente para cima e para baixo, leves barulhos de sucção preenchendo aquele momento, e que surpreendentemente excitavam incrivelmente o menor, e ele nem sabia que aquilo era possível. Ele não conseguia deixar a parte inferior do corpo quieta, e já sentia as calças ficarem apertadas demais.

Quando se sentiu pronto, aumentou a velocidade dos movimentos, suas mãos o auxiliando com o resto da larga extensão que infelizmente ainda não conseguia abrigar por inteiro. Minho segurou sua cabeça, o obrigando a parar. Han se soltou do membro com dificuldade, puxando um pouco mais de ar. Ele olhou nervosamente para Minho.

- O que foi...? N-não foi bom?

- Eu estava quase lá, Han. Foi bom pra caralho. – Ele respondeu com o peito subindo e descendo, e o rosto do menor se iluminou com alívio. – Mas ainda não podemos acabamos por hoje.

Ele então puxou Han para seu colo, retirando suas calças e peça íntima com certo desespero. Han soltou um gemido baixo quando sentiu o membro em chamas tão próximo, tocando sua pele completamente arrepiada e sensível. Mas ele o queria dentro de si o mais rápido possível, e ambos tinham esse conhecimento mútuo.

Puxando de sua carteira, Minho tirou de um dos compartimentos um pacotinho verde e um branco. Ele abriu o branco primeiro com os dentes e apertou a embalagem, despejando um conteúdo frio e viscoso no fim das costas de Han, que desceu vagarosamente até umedecer sua entrada. Os dedos de Minho acariciaram o botão rosado com delicadeza antes de introduzir um deles dentro de Han, o que o fez gritar.

- Desculpa, pequeno, sei que já faz algum tempo... mas vai se sentir bem logo. – Ele murmurou, enquanto introduzia ainda mais dentro do interior quente e apertado. Han apenas gemeu em resposta, sentindo a cabeça nas nuvens. O dedo começou a se mover vagarosamente e ele fechava os olhos com força a cada pequena estocada. Aos poucos, aquela pequena sensação foi se tornando cada vez mais requisitada em seu corpo, como se o menor aos poucos fosse relembrando a quantidade de prazer que sentia naquilo, e mesmo quando Minho colocou seu segundo dedo dentro, Han já rebolava timidamente, implorando por mais contato. Minho sorriu, acariciando suas nádegas com carinho e dando mordidinhas em sua pele alva no pescoço, e o menor se segurou com mais força nos ombros desnudos de Minho.

O maior então abriu o pacotinho verde, tirando uma camisinha. Ele colocou habilmente com apenas uma das mãos, enquanto usava outra para ajeitar alguns travesseiros na cama e deitar o pequeno e necessitado Han em cima deles, o deixando o mais confortável possível. Ele se colocou em cima dele, os dois rostos muito próximos. Minho apreciou o rosto de Han, suas características uma por uma, e o menor com certeza fez o mesmo; Os olhos grandes e incrivelmente escuros, os traços bem demarcados sobre a pele branca, os lábios em um formato de coração perfeito, e tantos outros pequenos detalhes que faziam Han brilhar os olhos.

- Eu juro que nada é igual se não for com você, Han... Eu te amo mais que qualquer coisa. – Minho murmurou baixo, como se fosse um segredo que apenas os dois pudessem ouvir, mesmo que sozinhos. Tais palavras aqueceram ainda mais Han por dentro, mas era um tipo diferente de calor. Uma chama inexplicável, que também só era sentida com ele. E era perfeito.

- O Han também... – Ele só conseguiu dizer aquilo, pois a única coisa que queria tomá-lo nos lábios novamente. As bocas se encontraram, e Minho aproximou os quadris, finalmente adentrando o interior de Han. Os dois deram um gemido de satisfação um contra o outro, não pensando em prazer melhor que aquele.

Após alguns minutos parado, Minho começou a se mover no ritmo em que o pequeno se sentia bem, com estocadas lentas, mas fundas, que faziam os olhos de Han revirarem e ele se segurar firmemente a um travesseiro. Aos poucos, o passo ia aumentando, os dois corpos iam respirando mais rápido e, quando se deram conta, a cama se mexia junto com eles, indo rápido e precisamente nos pontos mais prazerosos, que os trouxeram ao seu máximo não muito tempo depois.

Minho chegou ao ápice primeiro, soltando um grunhido abafado e sentindo uma veia em seu pescoço saltar. Sua semente densa preencheu a camisinha, mas Han ainda conseguia sentir seu calor por dentro. Minho continuou se movendo, prolongando seu orgasmo, até que o pequeno atingisse o seu. E quando o fez, seu interior se contraiu violentamente, expulsando Minho. Seus fluídos jorraram para cima, caindo em suas coxas e em seu abdômen que subia e descia com dificuldade, tentando lidar com as intensas ondas de prazer que se prolongavam até a ponta de seus dedos.

Minho se manteve sentado na cama enquanto recuperava o fôlego, apoiado nos próprios ombros e olhando para o estado magnífico do menor em cima da cama. A bagunça mais linda que já vira em toda a sua vida.


Notas Finais


( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°) qm tava sentindo falta dum smut, espero n ter desapontado


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