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História .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 31 - Unusual Shopping Day


Escrita por: chanisteles

Notas do Autor


Attention: Jisung POV

Capítulo 34 - Chapter 31 - Unusual Shopping Day


Fanfic / Fanfiction .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 31 - Unusual Shopping Day

Alguns dias haviam se passado, e Han parecia sentir cada minuto se arrastando um pouco devagar demais. Ele entendia aqueles dias passando como parte do ciclo que seu corpo seguia contra a sua vontade, e ele ficava frustrado pois àquela altura nem deveria estar sofrendo com as fases daquele ciclo; ele já estava a alguns passos do fim, mas ele não se confortava ao lembrar daquilo. O fim era sempre o pior.

Mesmo já estando no fim do verão e o clima tendo esfriado consideravelmente, as ondas de calor que sentia constantemente o levavam a se vestir como se estivesse 40 graus do lado de fora. À noite, dormia por cima das cobertas e sem camisa, não podendo ligar o ar-condicionado no máximo já que Minho poderia adoecer. Ele também estava muito sensível, tanto fisicamente quanto emocionalmente, e ele sempre tinha que se atentar às suas reações a toques ou palavras que só soavam ofensivas dentro da sua cabeça. Era exaustiva a forma como tinha que passar por aquilo todos os meses, e não havia quase nada que podia fazer para deixar tudo um pouco mais fácil. Mas aquilo não era novidade para si, nem para Minho. Já havia virado parte da vida deles, como uma faxina quinzenal: já estavam acostumados. No entanto, o verdadeiro problema era que Han sabia, não importava o quanto treinasse para reagir normalmente ao mundo à sua volta, sabia que não teria como fingir estar bem no dia do seu aniversário de casamento. Se a contagem de dias até a data comemorativa estivesse certa, em três dias ele já estaria fraco o suficiente para nem conseguir sair da cama, seria o período exato do fim daquele ciclo. Ele passara aqueles dias restantes pensando consigo, desenvolvendo ideias sobre como ter uma comemoração digna de seus quatro anos de casado, mas acessível para a sua “condição”, que o obrigava a ficar dentro de casa. Ele pensou em várias coisas, como uma sessão de filmes especiais, um presente feito à mão... mas tudo parecia distoar da ideia que ele queria, mas ainda não visualizara.

Numa manhã de domingo, Han anunciou a Minho que sairia para passear e talvez fazer compras. A apenas dois dias do aniversário, ele percebeu que teria que pedir auxílio externo, caso contrário entraria em desespero. Minho nunca fora do tipo controlador, que quer saber onde Han iria, quando voltaria e com quem iria. Confiava plenamente no menor e sabia que todos gostam de aproveitar um tempo sozinhos. O menor se sentiu mal por usar aquela maravilhosa qualidade de Minho para ir até a casa de Woojin sem ser questionado, mas não havia muita escolha. O maior se despediu com cautela, sabendo que toques muito íntimos poderiam não ser confortáveis. Mesmo com um vento frio passando pelas ruas pouco movimentadas naquela manhã, Han ainda vestia shorts e chinelos, pensando até em levar um vertilador portátil junto com ele. Minho insistiu que o menor levasse ao menos um casaco ao redor da cintura, pedindo que ligasse caso se sentisse mal repentinamente. Ver aquela preocupação e cautela vindo dele o deixava ainda mais ansioso para sair e finalmente conseguir ideias que tornassem o dia deles tão especial quanto os outros.

Ele agradeceu por não ter que caminhar muito até a casa nova de Woojin. Semanas após terem se mudado para o fim da rua, ainda não teve a oportunidade de visitar o lote com toda a sua mobília interna, mas só de olhar o pequeno quintal da frente com três bicicletas paradas lado a lado e vários brinquedos espalhados pelo chão lapidado com pedras, Han viu que o casal e Kevin já podiam chamar o novo lugar de "lar".

Han bateu levemente à porta, sentindo o vento lhe trazer um pouco de refresco à nuca quente. Alguém lá de dentro gritou um "já estou indo" distante, e passos foram ouvidos até o batente.

- Oh, mas que surpresa! - Woojin cumprimentou o menor com um sorriso caloroso, abrindo a porta para que ele passasse imediatamente. - Eu já ia chamar as meninas hoje.

Assim que Han entrou no cômodo, sentiu o cheiro maravilhoso de biscoitos amanteigados assando, assim como outros aromas de salgadinhos, sucos e frutas. Na sala de estar, Kevin estava sentado no chão com outras duas crianças da sua idade, cercados de brinquedos, revistinhas e caixas de DVDs. Han imediatamente reconheceu Sunny dentre os dois amiguinhos. Os três olharam para o menor assim que ele entrou e Kevin se levantou correndo para me dar um abraço. Sunny sorriu e seu rosto avermelhou.

- Oi, titio Han! - Kevin se agarrou a ele, esfregando carinhosamente os cachos amarrados em um rabo de cavalo em seu peito. O toque excessivo fez o pequeno sentir um calafrio que não conseguia controlar, mas nunca recusaria um dos abraços calorosos do pequeno. No entanto, Woojin imediatamente percebeu o descorforto de Han e afastou Kevin dele. O menino pareceu não se incomodar, já que olhava para o híbrido com genuína alegria. - Titio, chame as meninas para brincar com a gente hoje!

- O titio vai chamá-las daqui a pouco, tudo bem? Elas precisam terminar a tarefa de casa primeiro. - Han respondeu, fazendo carinho nos ombros de Kevin. Mas este arregalou os olhos subitamente, dando um sorriso amarelo, como se me dissesse que eu não deveria ter trago o assunto à tona naquele momento. Woojin ergueu uma sobrancelha.

- Tarefa de casa, Kevin Kim?

- E-eu já fiz tudinho, papai! - Ele exclamou. Falou algo rapidamente em inglês que Han mal pôde acompanhar, mas Woojin assentiu com um suspiro. Han se ergueu e Woojin o puxou pela mão, voltando ao seu sorriso reconfortante.

- Acho que ainda não olhou a casa. Os móveis chegaram semana passada e só terminamos de desmpacotar todas as caixas anteontem. - Ele disse, ao passo que Han soltou um som surpreso, olhando tudo ao redor com curiosidade e uma sensação muito familiar que, após olhar para os dois primeiros cômodos da casa, conseguiu identificar: o casal, de algum jeito, recriou a sua primeira casa do jeito que conseguiram, com as mesmas cores nas paredes e os móveis exatamente no mesmo lugar. Ver aquela cautela trouxe as suas melhores memórias dentro daquela casa, quando passava as tardes se divertindo com Woojin e Chan, aprendendo do mundo que ainda estranhava, que contava segredos e planejava surpresas. Relembrar daquilo o fez perceber que não havia alguém melhor para o ajudar naquele conflito interno.

Os dois passaram pelo quarto do Kevin (O mais velho prometeu que ia dar uma bronca no filho por causa da bagunça), a cozinha, o quintal de trás e o seu quarto, que entrou junto de Han. Sentado na cama estava Chan, com o seu laptop e fones de ouvido, parecendo querer entrar na tela. Olhando de canto, ele mexia em um programa aparentemente muito complicado, com barras e ondas sonoras; fazendo música. Woojin revirou os olhos.

- Quando ele não está trabalhando, ele está trabalhando. Terra para Chan! - O mais velho gritou mais alto que o som dos fones, chamando a atenção do agora cacheado, que sorriu envergonhado. Aparentemente ele ainda trabalhava na produção de músicas a todo vapor, como era seu trabalho, mas ele era conhecido por todos por exagerar um pouco. Ele nem deu desculpas para continuar, apenas fechou o computador e se virou para nós.

- Desculpa, desculpa, estou a todo ouvidos. Como vai, Hannie? - Ele perguntou com simpatia. Ele o observou rapidamente, e quando viu um filete de suor descer pela sua testa, ele imediatamente puxou um pequeno controle. - Vou ligar o ar condicionado.

- Não, não precisa! O Han está bem. - Ele negou, não conseguindo evitar a vergonha naquela situação. Ele não queria ter que fazer as pessoas se adequarem a ele, pelo menos não naquele ponto em que ele ainda conseguia agir normalmente. Ele reconhecia que não conseguiria fazer tudo sozinho, mas ele queria ser independente até o fim. Sentou-se na cama, limpando aquela gotinha de suor que se segurava em seu queixo. - Sabe, o Han veio pedir ajuda.

- Claro, pequeno. Pode falar. - Os dois se aproximaram, voltando sua atenção para Han. Ele olhou para as mãos que descansavam entre as pernas dobradas.

- É meio constrangedor, mas... o Han precisava de umas ideias para o aniversário de casamento dele com o Minho. Algo que pudesse ser feito em casa, mas ainda assim especial. O Han pensou bastante, mas não pensou em ideias muito boas. - Ele contou, ao passo que o casal concordou com atenção. Ele coçou as orelhas dentro do chapéu de pescador que usava. - Já que o Channie e Woojinnie já estão juntos por um tempo, pensei que poderiam me dar umas ideias.

- Mas claro que nós vamos te ajudar, Han! Não precisa ter vergonha nenhuma. - Chan deu tapinhas compadecentes na coxa de Han, e Woojin aquiesceu, passando os dedos pelo queixo numa expressão pensativa.

- Aniversário de casamento... acho que já faz uns dois anos que nós não comemoramos grandiosamente, com jantar chique ou algo assim.

- É, a gente só pede um delivery de hambúrguer e passa a noite juntos. - Chan completou com um sorriso. - Acho que um jantar feito em casa vai fazer ele bem feliz.

- Sério? Será que ele vai gostar? - Han levantou o olhar, esperançoso. Ele havia pensado em um jantar, mas aparentava ser banal demais. Porém, ouvir dos dois amigos mais antigos dele que seria uma ideia promissora o encorajava mais um pouco.

- Lógico, o Minho é de longe o homem menos sofisticado que eu conheço. Se você fizer um jantar com os seus pratos deliciosos, por mais simples que sejam, ele vai se derreter inteiro! - Woojin disse, levantando os polegares.

- Certo, então o Han vai fazer. Mas só isso é pouco, queria algo a mais. Uma surpresa, talvez...? - Ele se perguntou, voltando a olhar para baixo, sem muitas sugestões surgindo por si só. Após alguns segundos de reflexão, Chan bateu as palmas, chamando a atenção do pequeno e do marido. Ele mantinha um sorriso de canto, no mínimo sugestivo. Han já previa qual seria o contexto de sua nova ideia.

- Vamos falar de "momentos íntimos", Han... Diga, como vocês normalmente fazem?

- F-fazem? Com fazer, v-você quer dizer... - Han foi incapaz de completar a frase, sentindo mais calor do que se estivesse numa sauna, principalmente nas maçãs do rosto. O casal riu da inocência ainda presente dentro do menor, mas concordaram e o encorajaram a responder a pergunta. - O-o Han não sabe dizer se faz algo diferente. É só... eu e ele.

- Então sem brinquedos nem nada do gênero? - Chan questionou. Han teve que parar de se abanar para encará-lo confuso.

- Por que brincaríamos? Seria meio estranho levar carrinhos e bloquinhos de lego para o quarto, não é?

- Nós estamos poluindo essa criança, Chan! - Woojin disse entre suspiros desesperados por ar, se dobrando de rir. O menor entortou a cabeça, não entendendo muita coisa daquela conversa.

- São "brinquedos" diferentes, Han. Podem ser acessórios, afrodisíacos, fantasias, tudo que possa apimentar a noite entre vocês, entende? - Chan explicou após sua dose de risos. Han soltou um "ah", ainda perdido. - Minho nunca citou nada do gênero? Ele já disse que gostava desse tipo de coisa.

- Ele nunca disse nada... acho que ele nunca quis impor alguma coisa, ou algo assim. - Han ponderou consigo, achando aquele fato recém-descoberto sobre Minho algo muito doce. Ele sempre pareceu satisfeito com Han do jeito que ele se sentia confortável, raramente deixando que seus próprios desejos falassem mais alto. Han acabou relembrando da noite em que ficou bêbado pela primeira vez, e os dois acabaram em um motel. O menor nunca havia testado uma atitude mais possessiva, nem tentado o que tentou naquela noite, mas ele soube que Minho tomou aquela surpresa de maneira incrivelmente positiva. - Será que se o Han tentar usar esses "brinquedos", o Minho vai ficar surpreso e feliz?

- Ele vai ser o homem mais realizado da terra! - Chan garantiu, puxando o celular para pesquisar algumas sugestões do que o menor poderia querer tentar. Woojin cruzou os braços e soltou uma risada nasal.

- Como foi que escalamos de fazer cartinhas e planejar primeiros beijos a ajudar a escolher brinquedos e fantasias eróticas?

- Boa pergunta. Aqui, Han. Tem essa loja que vende praticamente de tudo. - O cacheado passou o celular para Han, mostrando na tela o endereço e número de telefone de uma loja chamada "Love Honey", que tinha uma fachada em tons fortes de vermelhos e chamas negras. Han mordeu o lábio inferior, hesitante. Ele olhou para os dois com um olhar pidão.

- Será que alguém vai com o Han?

***

- Sejam bem-vind-- O QUÊ?! - A pessoa, de todas as que Han menos pensara em encontrar ali dentro daquela sex shop, gritou, seu rosto avermelhando desde o pescoço até a testa. Min-ah, que já tinha mudado novamente a cor dos fios, desta vez para um vermelho cor de sangue, puxou os óculos redondos dando um sorriso amarelo. - H-hyung, você por aqui, haha...

- É... não sabia que trabalhava aqui. Achei que era tatuador.

- O estúdio trabalha em conjunto com a loja. Falaram que primeiro eu tinha que começar de baixo, então... aqui estou. - Ele explicou rapidamente, gesticulando de maneira excessiva. Chan o encarou com as sobrancelhas erguidas em confusão e entretenimento, não tendo como entrar na conversa já que os dois só se conheciam por meio da citação de outros. Min-ah logo viu que estava barrando os dois na porta de entrada. - Ah, por favor, entrem! Precisam de ajuda em algo específico?

- Bem, acho que o nosso querido Han também precisa começar de baixo, usando as suas palavras. Aniversário de casamento, sabe como é - Chan disse pelo menor, que apenas pôde concordar. Ele ousou olhar ao redor e não acreditou que achava que uma loja de meias era estranha; aquela era a loja mais estranha que já entrara na vida.

As paredes pareciam ser revestidas de veludo negro e a quantidade de lâmpadas no estabelecimento era no mínimo precária, dando a sensação de que tudo estava perto demais da visão do menor. Na parede ao lado do caixa estavam prateleiras cheias de acessórios distintos, os quais Han nunca tinha visto na vida, de todos os tamanhos e formatos possíveis e imagináveis. Em cima de mesas para demonstração, estavam caixas de cremes, ampolas e tônicos afrodisíacos que prometiam "noites intensas", e na parede da vitrine, manequins vestidos com fantasias ridiculamente minúsculas, feitas majoritariamente de seda e renda. Han se encolheu inconscientemente, sentindo-se deslocado. Min-ah tocou seu ombro de leve, sorrindo com simpatia.

- Hyung, pode deixar comigo, tudo bem? O Minho Hyung vai ter uma ótima surpresa, pode confiar. - Ele disse, e o menor sentiu os músculos relaxarem. Certo, ele não precisava ficar nervoso. Seriam novas experiências e ele queria deixar Minho feliz, sua maior prioridade. Han concordou, e então ele recebeu uma cestinha, iniciando suas "compras".

Han admitiu que nunca havia ouvido alguém falar de "estimulação da próstata", "orgasmos intermitentes" e "camisinhas sabor morango" de maneira tão natural na vida, como se estivesse vendendo um simples lápis. Min-ah era bem jovem, mas sabia bem até demais dos produtos que vendia. Chan ficou ao lado do menor o tempo todo e dando a sua própria opinião em cada produto que o mais novo mostrava, mostrando a sua experiência no assunto, o que foi um alívio já que o menor mal conseguia concordar de tão envergonhado. Acabou que Han escolheu primeiramente três produtos: um conjunto de quatro vibradores circulares e pequenos, para uma estimulação específica, um consolo de tamanho médio cor de rosa, que prometia sensações intensas com seus quatro modos de vibração, e um par de algemas felpudas, por simplesmente serem fofas. Chan acabou comprando itens para si mesmo, em outra seção da loja que eles nem haviam chegado perto, mas que ele sabia exatamente o que adquirir.

- Certo, já está satisfeito ou quer ver mais alguma coisa? - Chan perguntou assim que voltou com a sua própria cestinha quase cheia, mas Han deu de ombros. Seus olhos vaguearam pelos diversos produtos restantes da loja, sem interesse nenhum na maioria. Mas então ele acabou parando o olhar nos manequins da vitrine novamente, engolindo em seco. Min-ah sorriu animado.

- Se quer minha opinião, eu acho que essa ficaria ótima em você, Hyung.

- É, uma clássica. - Chan completou, se aproximando do manequin à esquerda da porta, que vestia apenas uma roupa íntima inferior, que era pequena como as outras, mas bem mais aceitável em comparação com os literais tapa-sexos que outras fantasias ofereciam. os lados tinham um elástico que se conectava com uma cinta-liga, e meias ¾ de tecido gelado e macio ao toque. Assim que ele olhou para a vestimenta e apenas se imaginou vestindo-a, sentiu um calor começando a consumi-lo por dentro. A imaginação de Minho o devorando com o olhar, fitando cada pedaço de pele exposta e semi-exposta, seus dedos passeando sobre as texturas diferentes, seu sorriso de satisfação e desejo...

- V-vou levar t-também... M-mas só para testar! - Ele disse com toda a sua coragem, apertando as alças da sua cestinha, acelerando o passo para o caixa, não se aguentando nem ao menos em pé. Min-ah passou os quatro produtos rapidamente, embalando os três primeiros itens numa caixa aveludada com um laço para presente, apenas a roupa colocada separadamente. Ele colocou tudo em uma sacola preta fosca, que não deixava brecha para descobrir o conteúdo, o que era um alívio enorme, já que ele precisava manter aqueles produtos escondidos de Minho a todo custo, e não seria a sacola que entregaria todo o seu plano. Chan pagou pelos seus próprios, levando duas sacolas grandes consigo. Min-ah os acompanhou até a saída, abrindo a porta.

- Muito obrigado, espero que voltem sempre!

- Min-ah, se puder manter segredo do Minho, só até o dia do aniversário... - Han pediu antes de colocar um pé na calçada. O mais novo abanou a mão tatuada, como se pedisse para não se preocupar.

- Acredite, tantos os seus quanto os do Minho Hyung estão muito bem guardados comigo. - Ele disse, e então pareceu se dar conta do que disse assim que as palavras saíram de sua boca. Han ergueu uma das sobrancelhas, separando os lábios para perguntar o que ele queria dizer com aquilo, mas ele apenas se curvou num "muito obrigado" e fechou a porta fosca diante de nós.

- Eu questiono muito a proveniência desse garoto. - Chan comentou, mas apenas deu de ombros, virando-se de volta para o carro. Han pensou o que Min-ah também estava escondendo de si enquanto seguia o mais velho.

Enquanto dirigiam de volta, Han não podia evitar ficar observando seus recém-adquiridos produtos de tempos em tempos dentro da sacola, pensando se realmente havia feito as escolhas certas que fariam a surpresa desejada ao marido. As dúvidas não paravam de chegar, como cartas atrasadas se abarrotando umas em cima das outras. Ele não sabia se eram preocupações reais ou se estava pensando demais por causa do calor, então tentou deixar os pensamentos de lado o máximo que pôde.

Assim que os dois pararam em frente à casa do casal, Chan mandou uma mensagem ao marido, pedindo que Han ainda não saísse do carro. Após alguns segundos, o mais velho deles respondeu.

- O Minho está aqui em casa com as meninas, então pode entrar em casa e esconder o presente. - Ele disse, destravando as portas do carro. Mesmo estando sensível do jeito que estava, afrouxou o cinto para dar um abraço apertado em Chan.

- Obrigado por ajudar o Han hoje, Channie. - Ele agradeceu se apertando ao pescoço dele, sentindo os cachos largos lhe fazerem cócegas nas bochechas, o que puxou uma risada dele.

- Sempre que precisar, pequeno. Depois me diga como foi. - Ele disse, e então o menor saiu do carro, dizendo que dentro de alguns minutos já estaria com eles ali na casa. O maior saiu também, entrando na própria residência e cumprimentando todos como se nunca tivesse ido a algum lugar.

Han atravessou a rua correndo, entrando no prédio e tomando o caminho até seu apartamento. Ele entrou no próprio quarto e olhou, pensando num esconderijo bom o suficiente para que Minho não o encontrasse. Se pelo menos pudesse colocar tudo aquilo dentro de um bichinho de pelúcia, como fazia antigamente...

Ele abriu o guarda-roupa que realmente precisava ser arrumado em algum momento daquele mês, vasculhando um lugar entre os cabides e gavetas em busca de um ponto cego que ele não perceberia. Optou enfim por colocá-lo no fundo de sua gaveta de cuecas, assegurando-se de não deixar nenhum pedaço negro da sacola escapar por cima das roupas de baixo. Assim que ele fechou o móvel, tinha o coração acelerado e as bochechas rechonchudas suadas, como se tivesse acabado de encobrir um crime. Mas além daquela ansiedade, lá no fundo, residia a excitação e expectativa, rezando para que Minho nunca se esquecesse daquele aniversário. Não apenas por causa do seu presente, mas também por causa do pedido que Han iria fazer a ele, mais importante do que qualquer outra coisa. Ele afastou as costas do guarda-roupa, sentindo uma pontada de dor repentina no baixo ventre, que o fez apertar a pele e dar uma careta antes de respirar fundo e sair do apartamento. Já estava começando.


Notas Finais


ok hj eu fui polemica skskskskskks
feliz natal atrasado!!!! espero q todos tenham aproveitado o feriado e tbm desejo um ano novo maravilhoso pra td mundo por ai!!

muito obrigada por ler e até o próximo capítulo!!!


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