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História My Little Star - Capítulo 1.


Escrita por: PrettyJackson

Notas do Autor


Olá, pessoal! Estou empolgada em começar uma nova história, como havia prometido. Essa fanfic foi escrita há alguns anos e tenho muito carinho por ela, não só pelo enredo criado por mim, mas também por algumas curiosidades reais sobre a vida de Michael Jackson que estão presentes na história. Embora a maioria dos acontecimentos sejam fictícios, há bastante fatos reais da vida de Jackson, assim como alguns personagens que realmente conviveram com Michael.
Gostaria de enfatizar que esta é uma história fictícia e, portanto, peço que não levem para o lado pessoal da vida dele os eventos apresentados aqui. Minha escrita é detalhada, e gosto de explorar os sentimentos dos personagens e criar um ambiente envolvente que permita que os leitores experimentem todas as emoções presentes na história. Espero que vocês gostem e tenham uma experiência maravilhosa nesta jornada!

Beijos da P.Y.T. <3

Capítulo 1 - Capítulo 1.


Fanfic / Fanfiction My Little Star - Capítulo 1.

Prólogo. 

—  Michael... — Dizem que quando você está prestes a morrer, sua vida inteira passa por sua mente.

—  Não importa o que aconteça, eu sempre vou estar com você. — Fiz uma pausa em silêncio. Os meus olhos ardiam. Havia um nó se formando em minha garganta.

—  Como eu vou saber? 

—  Aqui. — Ele disse, colocando a minha mão sobre o lado esquerdo do meu peito. —  Bem aqui, no seu coração.

(...)

 

Capítulo - 1.

— Pelo amor de Deus, gente! Vão para o quarto.
—  Desculpa, estamos saindooo. —  Disse Alicia, se tapando com as almofadas.
— Vocês dois não tem vergonha? Não sou obrigada a ver isso pela manhã — Tapei os meus olhos sorrindo e passei direto para a cozinha. 

Logo pela manhã, ao me levantar, flagrei Alicia na sala num momento bastante íntimo com seu namorado Natan. Eu acho que preferiria ter os olhos arrancados. Ou não, acho que isso foi um pouco exagerado, mas... 

Alicia é uma amiga, aliás, ela é mais do que isso, ela é como uma irmã para mim. Nos conhecemos quando me mudei para os Estados Unidos. Na época, a mudança não veio por sorte ou por uma ótima oportunidade, mas por meio do sofrimento. Meu pai tinha descoberto uma doença no coração quando eu tinha 16 anos, o que me impediu de ingressar na faculdade de arquitetura naquela época. Por conta de seu estado de saúde, foi afastado do trabalho e dificultou ainda mais para que eu continuasse a estudar. No mesmo ano, ele veio a falecer; foi a primeira maior perda que eu sofri e uma das piores épocas da minha vida também. Dois anos depois, eu tinha acabado de completar os meus 18 anos, e embora a ausência de meu pai fosse uma dor constante, eu estava feliz por finalmente realizar o sonho de ingressar na faculdade de arquitetura. Mas a vida, ela não se importa com o seu sofrimento ou suas as conquistas, ela só acontece, e foi nessa época que eu sofri a segunda maior perda da minha vida; a minha mãe também me deixou. As pessoas dizem que é impossível alguém morrer de amor, hoje eu sei que é possível. Desde a prematura partida de meu pai, mamãe mudou, seu sorriso não era mais o mesmo. E como uma pintura numa parede, ela foi desbotando, sem nada que eu pusesse fazer para mudar aquilo. Foi por sofrer de amor que ela se foi. Se neste mundo existem mesmo almas gêmeas, eu afirmo com todas certeza que, eles eram duas almas encontradas.

Eu sofri tanto, tudo doía em dobro, a dor da perda, da saudade, o medo de estar sozinha, pois eu estava, eu estava completamente sozinha no mundo. Quando soube, meu tio Albert, irmão por criação do meu pai, partiu para o Brasil e me trouxe para junto dele e de sua família, ele era casado com uma americana, morava nos EUA há pelo menos 18 anos e sempre mantivera contato conosco, embora fossem raros os encontros.

 Moro nos EUA há oito anos. Nos três primeiros anos morei com meu tio. Ele e sua família me acolheram com enorme carinho, mas ainda sim, não foi fácil a minha adaptação. Eu sofri muito com a falta dos meus pais e com tudo que estava acontecendo de maneira tão rápida. Num instante, a minha vida tinha mudado completamente, e da pior maneira possível. 

Quando me mudei, conheci a Alicia, ela era minha vizinha e estudávamos na mesma faculdade. Neste período fizemos amizade e desde então, nunca mais nos separamos. Já fazem cinco anos que eu e Alicia moramos juntas. Ela trabalha com artes cênicas, e eu me tornei arquiteta. Hoje trabalho na Gensler, uma renomada empresa de engenharia fundada por Harry Truman. Harry é um bom homem, por sua enorme amizade ao meu tio Albert, me arrumou um estágio em sua empresa quando ainda estava na faculdade. Harry e meu tio eram amigos de longa data, por isso não foi difícil conseguir o estágio, porém, não foi isso que assegurou- me o emprego e o cargo de braço direito dele. Durante o estágio, Harry percebeu minha paixão pela arquitetura, por isso passou a investir em mim. —  Sim eu tive muita sorte apesar de tudo.

Harry e eu passávamos muito tempo juntos, ele me direcionando e ensinando tudo o que sei hoje. Com o tempo nossa relação funcionária X chefe deu lugar a um vínculo maior, de pai e filha. Harry nunca teve uma filha ou filho, ele viu em mim a filha que jamais teve, e eu vi em sua figura, o pai que eu já não tinha mais e sofria por sentir falta. O braço direito veio por meio do meu próprio esforço e desempenho no trabalho. Competente e responsável, é o que Harry atribui à mim por todas as minhas conquistas. Me nomeou seu braço direito. Por isso, onde ele está, eu estou.
Meu nome é Hellen Miller. Tenho 26 anos, sou brasileira e moro em Nova Iorque há 8 anos.


Notas Finais


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