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História My love is you! - TomTord - Cap 10


Escrita por: Vik_Nik

Notas do Autor


Capa preguiçosa pq eu tô morrendo.
Eu gosto do Tord passivo e problemático, pra mim esse homem não é normal não.

Dá estrelinha pfv eu preciso.

Capítulo 10 - Cap 10


Fanfic / Fanfiction My love is you! - TomTord - Cap 10

O forte homem loiro lhe dava arrepios, seu olhar penetrante principalmente; Vik não sabia se sentia atração ou medo, era bonito mas também assustador. Ele passava a ponta dos dedos pelas rachaduras da mesa, seu olhar branco denunciava a cegueira; intencional ou acidental, o garoto gostaria de saber.

- Então, se eu tentar escapar você consegue me pegar? - O garoto perguntou com o corpo tenso, tinha a coluna tão ereta quanto a de uma pessoa saudável, sua respiração falhava vez ou outra, denunciando o nervosismo. - O que eu estou fazendo aqui mesmo? Você me colocou dentro de um saco sujo, agradeceria se pelo menos me desse álcool em gel para desinfetar.

O loiro continuou calado, tateando a mesa para achar mais rachaduras. Realmente ele parecia se divertir com aquilo, não muito com Viktor tagarelando sobre germes e doenças que aquele saco poderia transmitir. O garoto era incrivelmente irritante, absurdamente chato. - Silêncio! - gritou, fazendo o outro ficar calado.

Alguém se aproximou estalando a língua com decepção, um ser realmente bonito como o loiro ali, mudando apenas o cabelo para preto e a barba amanhecida; não parecia se cuidar muito, tinha por volta de trinta a quarenta anos. - Você não consegue mesmo ficar calado, não é, garoto?

- Sinto muito mas esse... Homem... Me colocou em um saco nojento, um saco húmido e sujo de terra. Eu tenho alergia a isso, sabia? Estou nojento. - respondeu, olhando os próprios braços com neura coçando a própria pele com força - Posso saber o por que de eu estar aqui?

- É claro... - o homem que havia acabado de chegar respondeu simpático, apertando um pequeno copo com álcool em gel para Vik, que o pegou desesperado. O garoto olhou para ele, percebeu que o mais velho tinha a feição cansada, as fortes olheiras denunciavam a sua falta de sono; o cabelo bagunçado e as pequenas cicatrizes revelavam que era uma pessoa que não se importava com aparências. - Lembra do Mark? Foi o que empurrou Elisa no estacionamento do shopping, deveria ter cortado os pulos também mas... recebi a notícia de que você mesmo já havia feito isso.

Vik cruzou os braços e olhos para os dois com desdém, duas sobrancelhas franzidas mostravam que o garoto não havia caído na conversa; como que alguém cego poderia ter aquelas habilidades? Ainda mais alguém grande como o homem loiro ali. - Meu pai deve estar preocupado.

- Ah não, ele não está e eu tenho certeza absoluta de que estou certo. Tord está cuidando dele, é claro, os dois estão jogando vídeo game e você sabe o quanto aquilo prende as pessoas. - O mais velho riu com deboche, fazendo um sinal com a mão para que Viktor se aproximasse, recebendo apenas um olhar desconfiado. - Veja, Viktor, sei o que está pensando. Um sequestrador estranho com um guarda-costas bonitão falando coisas óbvias, deve estar se perguntando como sei que o Tord está vivo, simples... Eu sei de tudo, realmente vejo o seu futuro brilhante.

Viktor olhou para o loiro, que permaneceu quieto, suspirando com a mão no rosto quando percebeu que estavam lhe bajulando - O que você quer de mim, diz logo, prometi voltar cedo para casa.

O silêncio se fez presente por um tempo, confortável mas também cortante, a tensão esmagou a confiança de Viktor como se fosse apenas uma formiga no meio da Time Square. Um estalar de língua saiu do loiro cego, que bateu no pulso para avisar que o tempo estava acabando.

-  “Você sente o último suspiro deixando seus corpos. Você as olha nos olhos. Uma pessoa nessa situação é Deus”.

-  O acha que vai ganhar citando Ted Bundy? - o garoto murmurou, erguendo uma sobrancelha com deboche e sarcasmo.

- É seu preferido... - o outro suspirou, levantando quando teve o braço segurado pelo forte loiro ao seu lado. Ele olhou para Vik com o olhar penetrante e assustador, fazendo o garoto se arrepiar. - Quero que conte o que fez com Elisa, sem citar Mark e sem me citar... Conte para Tord Larkson o estrago que você fez nos pulsos daquela mulher, conte imediatamente.

--

- Você queria mesmo ir para o exército? - Tom perguntou, arrancando algumas folhinhas de grama do cenário do jogo que escolheram para jogar, era um novo, uma nova tecnologia que começava informações cerebrais para produzir o seu real timbre vocal. Houve um pequeno erro na hora de vasculhar a mente de Tord, ele havia esquecido completamente como era o seu tom de voz; bem, tudo foi resolvido graças a plataforma de vídeos, onde desagradáveis marchas e discursos de Tord estavam. - Você queria mesmo machucar aquelas pessoas?

- Foi necessário. - Tord respondeu sem muita surpresa com a voz que não era mais grossa que a de Tom, estava mais para algo sereno, como alguém calmo e simpático. Era completamente diferente da voz dos vídeos onde aparecia gritando e apontando armas para milhares de pessoas, era movido pelo ódio naquela época. - Eles poderiam me matar se eu não fizesse... Me enfiei tão fundo no buraco que acabei participando de experiência secretas, como sabia de tudo, era proibido sair.

- Você acha que se não tivesse ido, se tivesse continuado morando comigo, estaríamos aqui agora conversando? - Tom o olhou com confusão, não conseguia imaginar o futuro diferente daquele, Tord teria que ir uma hora ou outra.

- Nos odiavamos naquela época e foi esse o motivo da minha partida. Nossa última briga foi sobre... Eu tentei matar você e vice-versa, fui chamado de fraco então pensei em mostrar todo o poder que eu poderia ter em minhas mãos. - riu, olhando para as mãos formadas de pixels. O jogo também tinha a opção de criar alguém da vida real usando imagens, mas como Tord era alguém odiado e perigoso, o jogo tinha a política de não aceitar imagens dele e de ninguém que tenha atentado contra a humanidade. - Você provavelmente iria sair de casa, conhecer Elisa ou qualquer outra garota adorável e se casar, ter filhos e... Nos veríamos nos feriados e finais de semana em churrascos onde eu não seria desejado.

Tom o olhou com indignação, é claro que seria desejado, o amava desde sempre... Se tivesse ficado poderiam ter criado uma família juntos ou pelo menos ter um cachorro com nome maléfico. Aquilo tudo era uma grande besteira, a mente de Tord funcionava a base de tristeza, essa era a única explicação para tanta manifestação de paranoia; ele pensava mesmo que seria odiado para sempre? Eram crianças, criancas imaturas e problemáticas, o fato de terem tentado se matar provava isso. - O que você tem na cabeça?

- O que?

- Eu perguntei o que você tem na cabeça para pensar que nos odiáriamos a vida toda? - perguntou com o seu incrível tom rude, no qual sempre usava nas brigas que tinham  anos atrás - Me responde, Tord!

Ele se assustou com o tom de voz do outro, a tempos não ouvia algo assim. Sua cabeça começou a doer com a pergunta, qual o motivo de tudo ódio de si mesmo, por que os outros o odiáriam? - E...eu não sei, eu combinei o mundo, matei pessoas, procurei você para mata-lo na frente de todos mas fui covarde no último minuto... Você me odeia agora, não odeia? Não odeia esse monte de saco de merda? Essa pessoa covarde que se escondeu atrás de um enorme exército, que não tinha apenas o vermelho nas roupas mas também nas mãos? Eu me perguntou o seu problema, qual a doença que faz uma pessoa não perceber que está falando com um maníaco psicopata?

Tord ouviu a baixa risada de Tom, franzindo as sobrancelhas com confusão e raiva. Qual era o real motivo de tudo aquilo? O acolhimento, a conversa... O carinho. Ele gostaria de saber se estava sendo enganado ou não, se sua carne estava sendo amaciada para o abatedouro; seus pensamentos foram cortados pela risada, agora alta e divertida, de Tom, que resolveu se sentar em seu colo para apertar seu rosto pálido.

- Você é mesmo muito lerdo, Commie, eu venho dando sinais de que quero foder você com força a muito tempo, desde quando nos conhecemos naquele maldito reformatório. - Tom parecia o de antigamente, sua feição encrenqueira fazia todo o corpo de Tord arrepiar. - Você sempre escolheu as garotinhas perfeitinhas, as patricinhas... Sempre preferiu chupar bucetinhas molhadas ao invés de me dar atenção. Acha mesmo que vou deixar você escapar das minhas mãos agora que está triste e machucado? Não mesmo, você aparecer na minha porta foi o maior milagre da minha vida, eu estava preparado para matar Elisa a facadas; espero que você tenha percebido a faca escondida em minhas costas... Ou não, preferiu ficar admirando o que sou hoje?

Tord ouviu tudo com surpresa, seus incríveis olhos cinza esverdeado estavam bem abertos, igualmente a sua boca que era prensada pelas duas mãos de Tom; formando um biquinho. Todo o seu corpo estremeceu quando Tom resolveu se movimentar em seu colo, ficando imóvel.

- Aww, o que foi, o gato comeu a sua língua? - Tom gemeu manhoso, colando o corpo ao de Tord que gemeu involuntariamente quando ganhou uma mordida no nódulo da orelha - Parece que encontrei o ponto fraco do Red Leader...

Tom empurrou Tord antes que seus lábios se tocassem, estava com raiva, queria maltratar um pouco do garoto, do homem, da maldita pessoa que havia lhe trazido tanto sofrimento. Passou tanto tempo esperando o outro voltar, tanto tempo bebendo para esquecer que havia sido abandonado, tanto tempo se lamentando por não ter tido a chance de pelo menos impedir o outro de fazer a maior loucura de sua vida. - Você quer ver como eu não mudei nada em todos esses anos? Eu continuei o mesmo, bem, preservei uma pequena parte da minha personalidade quebrada para um dia ter coragem de machucar você um pouco.

- O que você vai fazer? - Tord reuniu coragem para falar, sua voz denunciava  o medo de ser morto, mesmo que estivessem em um jogo. - Tom, o que você... Está pensando?

- Ah, nada demais... - respondeu enquanto abria o cinto de Tord para tirar o membro já ereto de dentro da calça, sorrindo com desdém do quão duro o outro estava - Gosta mesmo de alguém com atitude, não é?

- Não é como se eu não tivesse... - respondeu, gemendo falho quandosentiu o membro ser apertado, estava quase tendo um orgasmo. Ele estava indignado consigo mesmo, escondia o rosto com as mãos, deixando apenas uma brecha para olhar o membro que era envolvido pela mão forte de Tom - Por favor, Tom, eu...

- O que? Se não for para pedir desculpas nem abra a boca. - Tom o olhou sombrio, começando uma masturbação lenta. A velocidade alternava entre rápida e lenta, quase parando, o mesmo com a força na qual segurava o membro, alternada entre muita força e suavidade; sem meio termo.

Tom sabia que Tord gostava daquilo, sabia de todos os gostos dele, achou seus arquivos de hentai no antigo computador que ficou em sua casa; dente eles havia vários vídeos pornô gay contendo BDSM e algumas coisas como sexo forçado, Tord gostava daquilo e Tom também passou a gostar  com o tempo. A feição de Tord era de desespero, os gemidos engasgados que soltava denunciavam um breve erro no sistema, que havia detectado uma falha em suas cordas vocais.

- Você precisa calar a boca. - Tom murmurou assim que apertou as bochechas de Tord com apenas uma mão, passando a sentir o ar quente sair de sua boca, assim como a humidade que a saliva deixava em sua pele. - Quem diria, uma vadia escandalosa, talvez você esteja espelhando as mulheres do hentai que você tanto ama.

Ele passou a masturbar mais rápido, apertando com certa força o membro de Tord enquanto forçava o joelho no meio de suas pernas, fazendo com que ele desejasse algo dentro de si. Era óbvio que com tudo aquilo, depois de alguns minutos, o esperma sumária a sua mão, mas Tord parecia estar segurando apenas para sentir mais dor; conseguindo aguentar tudo aquilo por meia hora. Tom lhe apertou o pescoço quando sentiu o líquido quente e viscoso grudar em sua mão, tirando o braço de Tord do campo de visão do mesmo para observar a feição dele.

- Acha que está bom? - perguntou, lambendo os dedos com um sorriso ladino, que aumentou mais quando viu o outro negar com a cabeça - Vamos nos divertir bastante.

--

Tom estava pronto para entrar em Tord quando o mesmo acordou, era a vida real, Vik havia tirado o pequeno chip de sua têmpora; cortando todo o barato. Tord se levantou e se forçou a não esganar o garoto ali mesmo, na frente do pai que ainda estava jogando.

- O que você está fazendo? - Vik perguntou, olhando para as duas mãos trêmulas que quase tocavam o seu pescoço - É algum tipo de língua de sinais?

"Não, eu só estou tentando não matar você... O que foi agora?", perguntou apenas mexendo a boca,  não sabia onde havia deixado seu bloquinho; e nao iria procurar naquele momento pois Viktor sabia ler lábios. "Diga rápido."

Vik olhou para baixo, diretamente para o membro que marcava a roupa de Tord, rindo com aquilo. Por algum motivo o dia estava bastante estranho, foi sequestrado, se masturbou pensando em um loiro cego em um banheiro público e agora havia pego seu pai e Tord fodendo em uma sala virtual; que dia mágico. Tudo ficou melhor ainda quando sentiu interesse no homem parado a sua frente, resolvendo se afastar um pouco pois poderia ser impulsivo como sempre.

- Preciso falar uma coisa, mas acho que isso pode esperar, boa noite. - O garoto respondeu, se aproximando de Tord para lhe tocar o rosto antes de correr para o quarto, batendo a porta como sempre fazia.

Ele se sentou na cama com cuidado, sentindo o coração bater rápido, não gostava de Tord, é claro que não, nao podia ser possível. Talvez sentisse apenas uma leve atração por ele, seu corpo estava estimulado pelo homem forte que havia encontrado mais cedo... O garoto abriu as calças novamente, segurando o membro com agressividade para começar a se masturbar, mordendo os lábios para abafar os gemidos.


Notas Finais


O prox Cap é MattEdd fofinho pq precisa de um pouco disso.

E se você precisa me dar os créditos se for usar o meu OC, ele é puta mas nem tanto, presta atenção mané. Vik não é pra qualquer um, você permissão e me dá os creditototototssss


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