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História My mirror - Rock n Roll


Escrita por: KimSeuk

Notas do Autor


Olá para quem estar aqui firme e forte acompanhando essa história que escrevo com todo carinho do mundo! Cada personagem está me cativando com seu jeitinho. Vamos ter uma evolução impactante Chanbaek hoje, mas necessária para o desenvolvimento, tenham paciência comigo!
Muita gente revoltada com a Seulgi atrapalhando o beijo hahaha adorei essa cena. Aquele momento de revolta ahahah
Será que essa cena acontece agora?
Hoje é o segundo objetivo da lista, ida ao bar de rock, vamos ver o que vai dar!
PS: Quero desejar feliz aniversário para minha amiga Mel / @taekook, amorzinho da minha vida que fez aniversário esses dias e eu não pude dar um feliz aniversário decente, porque com a correria de final de ano tá complicado lembrar das coisas hahahah Mas te desejo tudo de bom minha flor, seus surtos me motivam e tu é mto fofa, sempre fazendo seu esforço para falar comigo. Obrigadaaaa por tudo, você merece tudo de bom e tudo do melhor <3 Te desejo tudo cheiroso e maravilhoso, TE AMOOOO MINHA FRIEND!!!
BOA LEITURAAA

Capítulo 6 - Rock n Roll


Fanfic / Fanfiction My mirror - Rock n Roll

Aquele era o pai de Chanyeol?

— Não te conheço, vá embora. — ele não me deixava sair detrás dele. Chanyeol usou um tom ríspido e fechou a expressão rapidamente. Meu pulso começava a doer pelo seu aperto.

— ISSO ME MAGOAAAAAAAAAAAA! EU IA TE ENCONTRAR E TE DAR UM ABRAÇO FILHÃO!!! — Chanyeol ignorou e vendo que não teria outra saída senão sair dali para não entrar em uma briga pela sua mão tremendo de ódio. Ele virou de costas e saiu me arrastando dali, sem dar nenhuma satisfação àquele homem que o chamava de filho.

Quando ele encontrou um táxi na rua, ele fez sinal para que ele parasse e pediu que eu entrasse.

— Amanhã a gente conversa, entra nesse táxi. — ele abriu a porta e eu fiquei com um pé atrás por conta da ordem. — Por favor. — seu ‘por favor’ foi suave. Ele estava querendo me dizer alguma coisa com o olhar, mas não tínhamos essa conexão. Eu sentia que ele queria desabar e não me queria por perto para ver “seu momento de fraqueza”.

Eu apenas obedeci vendo racionalidade. Afinal, não éramos íntimos suficientes para que eu perguntasse se aquele homem era mesmo pai dele e por que estava daquela maneira. O homem não nos seguiu, mas bateu uma preocupação em mim quando imaginei que Chanyeol pudesse se machucar por conta daquele homem.

Eu olhei pela janela do carro do táxi até perdê-lo de vista. Ele ficou parado e quando o meu táxi estava muito longe, eu o vi cair sobre seus joelhos e pela distância, eu acho que Chanyeol colocou as mãos no rosto para chorar e isso me machucou profundamente.

 

 

A primeira coisa que fiz ao chegar ao colégio foi procurar Chanyeol entre os estudantes da entrada. Fiquei o máximo que os coordenadores da portaria deixavam, mas ele não tinha vindo. Eu telefonei para ele, mas seu celular estava desligado. Eu queria que ele conversasse comigo, eu estava ficando dependente de informações sobre o rebelde calado.

Seu silêncio estava ficando mortal para mim. Minha curiosidade por ele está ficando cada vez maior e eu sei como isso é perigoso. Toda aula eu ficava mandando uma mensagem para ele perguntando o que tinha acontecido com ele, se ele viria, se precisava que eu fizesse alguma coisa.

Esse filho da mãe só visualizava e nada respondia. Não existe coisa que eu mais fico puto que isso.

Porra Chanyeol, me fala se você está bem pelo menos.

O tempo extra de ensaio foi marcado para hoje e eu fiquei um pouco sem jeito de dizer para a Srta. Dan que Chanyeol faltaria.

— Eu disse que ele ia começar com faltas. — Seulgi disse e eu só a encarei com um olhar feio. — Temos de ficar preocupadas? Aconteceu alguma coisa entre vocês dois? Sabe que qualquer briga que vocês tiverem, estragará o rumo da peça. Nunca permitiremos isso.

— Tudo bem, Seulgi. Chanyeol chegou. — eu olhei para trás com tamanha velocidade que até meu pescoço doeu.

Ele estava com uma postura relaxada. Eu corri até ele, segurando seu antebraço antes que ele se esquivasse para os camarins deixando suas coisas lá.

— Chanyeol, você não respondeu nenhuma das minhas mensagens. O que aconteceu com você? — ele dirigiu seu olhar para mim e colocou a mão sobre minha cabeça.

— Não precisa se preocupar comigo não, está tudo bem. De manhã, eu fiquei um pouco mal. Só isso, deve ser uma dor de estômago comum. — eu sabia que não era isso. Eu quero que ele tenha confiança em mim para me contar o que se passa nessa cabeça louca. — Por que está me olhando assim? É sério! Estou 100%. — ele começou andar na minha frente.

Eu fiquei parado que nem uma estátua e eu não ficaria quieto, mas nem que a vaca tussa. Esse olhar perdido, eu conheço bem e sei que o que vem depois não é bom. Kiki sempre me ajuda nesses momentos e pelo que vejo… Chanyeol não tem ninguém para lidar com um mau humor aparente. Não tem ninguém em quem descontar as frustrações.

E guardar sentimentos ruins é tóxico. Um dia você pode morrer por essa toxicidade.

Fico fazendo uns alongamentos e exercícios quando vejo Chanyeol saindo pela coxia e sentando num banco da segunda fileira, colocando os pés na cadeira da frente e fecha os olhos. Posso ver seus lábios se mexendo, deveria relembrar as falas.

— Como ficou sem resolução a questão do beijo no último ensaio, hoje é a última chance. Eu preciso ver o beijo de vocês dois. Quero ver se preciso fazer correções. Sabemos que não existe vergonha quando se está no palco. O beijo de Julio e Romeu deve fazer a plateia entrar em êxtase, sentir aquele primeiro amor inocente que se erotiza pelo encostar de lábios, a descoberta de uma sexualidade até então apagada por almas gêmeas não terem se encontrado. Sei que conseguem se comprometer nesse beijo sem o envolvimento de emoções reais, estou certa? — ela olhou para nós dois e finalmente Chanyeol abriu seus olhos. — Os dois no palco, por favor, repetição da cena do último ensaio, com a mesma perfeição. Sem alterações.

A cena desenrolou e o momento do beijo tinha chegado novamente. Meu corpo estava soltando a palavra ansiedade por todos os poros. Eu toco os lábios de Chanyeol gentilmente, eu sei que ele ainda está inseguro, ele treme um pouco com meu toque. Seus lábios se abrem um pouco quando meus dedos o tocam. Seu hálito está quente em minha mão. Passo o dedo pelo lábio superior e então toco o de baixo.

Tão macio.

Ele parece confuso.

Fico na ponta dos pés e puxo sua cabeça para baixo. Quando sua boca está perto o bastante, eu aperto suavemente meus lábios nos dele.

Ai. Deus.

Os selinhos anteriores não tinham essa atmosfera, não tínhamos tido esses momentos de conversa juntos, éramos dois desconhecidos se beijando, mas nesse momento, existia alguma coisa profunda. Algo que nenhum de nós dois conseguiríamos explicar. O toque tinha sido diferente, sem nenhuma sombra de dúvida.

Nós respiramos alto, e nossos corpos tensionam irradiando energia. Minha entranhas se contorcem e parecem se atrapalharem. Chanyeol solta um pequeno grunhido. Solto os lábios dele e me afasto. Sua boca está aberta e é macia, seu toque foi delicioso, meu corpo respondeu positivamente ao sabor de Park Chanyeol.

E eu pensando que nossos físicos seriam incompatíveis.

Eu o beijo novamente, com um pouco mais de força. Todos da plateia são invisíveis. Só existia Chanyeol, eu e minha vontade de experimentar um pouco mais de seu sabor. Ele expira contra minha pele, e não sei que diabos estou fazendo, mas sugo seus lábios, lentamente. O calor me percorre e nesse instante não posso mentir que não me sinto atraído pela intensidade dele. Arde em minha barriga.

Parece que algo foi ativado em Chanyeol quando fiz isso. Porque, ele empurra sua língua para minha boca e o céu desaba. Estou perdido em um labirinto sensual que ele é. Não há nada no teatro além dele. Nenhum sentimento no meu corpo além do que ele está me provocando nesse momento.

Nesse instante, sou aquele Julio. Que é confiante, desafiador, bonito como a luz do luar e desejável. Sou todas essas coisas por conta desse homem a minha frente. Pelo que Chanyeol está fazendo inflar dentro de mim nesses poucos dias que nos conhecemos.

Escuto a fala da ama me chamar, porque supostamente estou sendo procurado pela minha mãe.

Eu me afasto para olhar para ele, ofegante e estupefato. Eu ainda sentia a sensação de sua língua em minha boca. Seus olhos estão loucos, peito arfando. Aquele não foi um simples beijo, foi o beijo. Estamos em uma sintonia perfeita.

— Ai, Deus. — agora vou querê-lo sempre assim. Coração bobo de ficar remexido por esse beijo. Como agir naturalmente perto dele? — Isso é ruim. Ruim. Ruim. Ruim. — eu tinha sussurrado tudo isso.

— Eu te avisei, não adianta negar o que acabou de acontecer aqui. — Chanyeol falou muito baixo perto do meu ouvido, enquanto Srta. Dan subia as escadas para o palco. — Esses beijos e qualquer outra coisa. Vou fazer o que for preciso, mas nunca se esqueça, fora do palco, somos apenas…

— Isso foi incrível! Agora vejo, vocês formam um casal com muita química, imagino que o namoro está indo de vento em polpa. — ela comentou nos abraçando lateralmente. — Vou dar instruções para as cenas menores ensaiadas hoje, depois volto com vocês dois.

CASSETE! A tensão entre nós depois desse beijo é insustentável. É quase desconfortável e o mais foda é que Chanyeol joga a porcaria da frase: fora do palco somos apenas… Aposto que completaria como desconhecidos.

Eu sei que essa distância emocional pode me fazer mal, porque o que eu acabei de sentir… Eu quero sentir de novo. Essa confiança que ele me proporcionou com seu toque. Esses lábios macios e doces é o que meu corpo quer sentir novamente, não existia algo igual.

Chanyeol voltou para seu lugar de origem no palco e eu sabia que o clima poderia ficar estranho entre nós agora. Ele também assumiu que sentiu uma coisa diferente nessa cena de beijo, foi como o encaixe perfeito. Eu sentei em um dos bancos e fiquei admirando o ensaio da cena que Romeu sai da festa e conversa com seus primos.

Ele parece descontraído, em uma roda de amigos, jogando conversa, escutando papo de gente bêbada, enquanto ele fica pensando em mim… Ou melhor, em Julio. Sei que é um sentimento repentino, mas quando você sabe que existe alguma coisa que não dá para negar quando você está com a pessoa… Não pode simplesmente ignorar, igual Chanyeol quer fazer.

Nunca que eu premeditaria que o esquisitão e calado do colégio mexeria tanto comigo. Eu sou mais uma vítima que caiu na lábia do destino de provar do próprio veneno. Nunca que alguém julgaria Chanyeol e dissesse que ele é uma pessoa como ele mostra para mim, um rebelde tupetudo que fala tudo o que tem na cabeça e tem como lema de vida ser misterioso.

Eu nunca imaginaria estar emaranhado nessa teia de suspense, Chanyeol provoca ansiedade e eu libero adrenalina. Eu quero me aproximar, quero saber mais sobre ele, quero que ele me confie seus segredos na mesma vontade que eu estou de contar os meus.

Eu queria que ele desabafasse comigo sobre os sentimentos que o possuíram quando ele viu seu pai, o motivo dele ter me escondido com seu corpo aquela hora. De ter me mandado embora sem me dizer nada e não responder minhas mensagens. Eu não queria ser tratado como um desconhecido depois dessa semana…

Seria um sentimento diferente que está aparecendo em mim? Ou só a minha constante necessidade de atenção?

— Oi, meu leite de coco. — Kiki sentou do meu lado com um sorriso. — Vocês dois têm um fogo que desconheço. Me fale desse beijo, foi para valer não foi? Aquela linguinha que eu vi ali, até dei zoom na câmera. O que sentiu quando beijou seu Romeu conturbado?

— Kiki, me explica minha loucura. Chanyeol está me deixando muito atormentado, esse filho da puta está mexendo comigo sem nem saber. Ele diz que não vai existir nada entre nós depois que essa semana passar, que cada um vai para seu caminho e isso está me incomodando muito… AH! — exclamei e algumas pessoas olharam para mim. — Eu não sei como tirar essa frustração da minha cabeça e acho que posso beirar a loucura daqui a pouco ao longo desses ensaios.

— Oh! Byun Baekhyun perdendo a cabeça por outro homem? Estou chocada! Só com essa peça eu estou te entendendo, Chanyeol é vívido e intenso! Sei que as pessoas vão pular das cadeiras nessa peça, porque eu estou! — eu abri um pequeno sorriso com os movimentos exagerados dela. — Eu sei um jeito de você colocar para fora tudo o que você precisar! Você ainda tem aquele diário que escrevia no fundamental?

— Está guardado em uma caixa em cima do meu guarda roupa. Por quê?

— Por que você não escreve essa confusão que está na sua cabeça no diário? Ninguém encosta nele mesmo, depois você guarda de novo e se sentirá muito mais aliviado! Eu sei que tem coisas que se passam em sua cabeça que até para contar para mim pode ser pesado. — ela me olhou de um jeito malicioso. — Não é possível que você não reparou até agora nessa bundinha deliciosa que ele tem. — eu olhei para o palco e agora meus olhos focaram no que Kiki já estava observando há algum tempo.

— Você é tarada! — eu não a culpava, porque nesse instante eu estava me sentindo um pouco tarado também por querer ver o que tinha embaixo daquela roupa. Por que ela teve que enfiar isso na minha cabeça agora!?

— Ah! Tarada nada, observadora. Vai me dizer que não acha o Chanyeol bem gatinho? Vocês estão com esse namoro falso, tem que saber aproveitar mais antes de acabar. Olha aquilo ali. — ela apontou discretamente para ele. — Aquele cabelo platinado, tatuagens, roupas com aquele estilo pouco gótico e all star surrado. Agora que ele se revelou como seu namorado, tem muita gente interessada nesse macho, querido! Chanyeol é bonitão sim, não adianta negar.

Eu sabia disso e já tinha me pegado diversas vezes pensando nisso. Quando Chanyeol me olhou ontem no terraço daquela boate, quando ele atuou comigo e eu só tinha que admitir que ele seria um belo partido no século de Romeu e Julieta… Chanyeol estava recebendo cada vez mais bilhetes e presentes, as pessoas só não elogiavam antes, porque ele não dava abertura, mas agora…

— Acho que escrever no diário será uma excelente forma para acabar com o estresse que circula na minha cabeça.

— Assim que se fala! Aproveite essa semana e sugue o máximo que conseguir dele, o conquiste para que no final da semana ele não queira mais separar os caminhos! Poxa, aquela química desse beijo quase molhou minha calcinha, como não achar esse casal lindo?

— Eu vou me retirar antes que você comece a dar detalhes de sua visão sexual de nós dois. — eu levantei, mas ela puxou meu braço.

— O fundamental que eu ia perguntar ficou para trás. Vai fazer alguma festa para comemorar seu aniversário? Caso o senhor tenha esquecido seu próprio aniversário depois de amanhã, é melhor ir ao médico. Eu já até comprei seu presente. Meus pais vão viajar para casa da minha avó, então se não tiver festa sua, teremos que ficar em casa com sessão de filmes adolescentes, mesmo.

Eu nunca fiz muita questão de comemorar meus aniversários, afinal, eu sempre passava sozinho ou em alguma festa surpresa que Kiki organizava para mim na sua casa. Nunca fiz festa grande, porque não queria ter que trocar momentos gostosos com a família calorosa de Kiki por várias pessoas bêbadas falando no meu ouvido.

Só que dessa vez, eu estou pensando em trocar essa sessão de filmes por uma grande festa lá em casa. Eu não sei se era um jeito de eu aproveitar essa chance de ficar mais com Chanyeol e ter a desculpa de ter muitas fotos do lado dele, dançar com ele… Beber e cometer uma loucura que pode ser justificada pela vodka depois da festa…

— Acho que vou fazer uma festa depois de amanhã. Meus pais voltam no final de semana, então acho que seria uma boa ser diferente esse ano, não acha? — ela concordou com um sorriso.

— Eu monto a playlist! Porque mesmo sem bunda, quero músicas para descer até o chão! Esses DJ´s que você arruma só sabem colocar um tipo de música e fazerem uma mixagem! Precisamos mudar isso!

Terminamos o ensaio. Chanyeol foi para um lado e eu fui para outro. Não combinamos nada um com o outro. E eu fiquei inseguro até quanto tempo esse silêncio poderia permanecer entre a gente. Eu não queria. Eu quero conversar, quero aprender mais com ele e ter um momento de descanso de fingimentos perto dele.

Quando saí do colégio, encontro Chanyeol parado no portão, como tinha pedido para que ele ficasse por uma mensagem que mandei para ele. Agiria como se nada tivesse acontecido, fingiria que aquele beijo não foi nada, esconderia o fato que esse beijo me afetou e muito bem debaixo do tapete.

— Você e eu, vamos, agora! — segurei seu braço e comecei a arrastá-lo par ao shopping mais próximo do colégio que fazia compras com Kiki.

— Baekhyun, aonde estamos indo? — só continuei o puxando sem dizer nada. Acha que qualquer fala pode ser comprometedora nesse instante.

Eu conhecia uma loja que poderia mudar nosso visual para o segundo lugar que eu queria ir com Chanyeol. O bar de rock. Eu sabia que as pessoas que iam vestiam preto, correntes nas calças, cintos estilosos, pulseiras de couro. Eu não tinha nada disso no meu guarda-roupa e eu sabia que eu talvez fosse agredido pelas roupas que eu fosse.

Eu não conheço esse povo, mas sempre escutei que existe violência nesses bares… Eu não queria ser vítima dela.

— Baekhyun, por que estamos no shopping? — eu entrei na loja e comecei a olhar entre os cabides. — Eu só quero uma explicaçãozinha, vai doer? — eu olhei para ele.

— Nós não temos que cumprir a missão que prometeu para mim essa semana? Hoje é dia do bar de rock. Temos que nos vestir a caráter. — busquei umas roupas nas araras de roupa. — Não quero me destoar da multidão. Vamos agir naturalmente, como se aquela fosse nossa área!

— Isso é sério? — Chanyeol abriu um sorriso para mim. — Eles não são o que seus pais pensam ser, são pessoas muito gente boa. Eu sempre vou em bar de rock, porque eu gosto de escutar música boa. Você acha que eu vou te bater ou transar com qualquer pessoa na minha frente depois de me drogar?

— Claro que não… Mas não vale arriscar pelos outros. — peguei uma calça e perguntei o tamanho que Chanyeol vestia. Ele disse não parando de rir de mim.

Eu fiquei procurando umas roupas góticas no meio das araras. Chanyeol foi experimentar a roupa que eu dei para ele sem protesto. Eu fiquei sentado esperando ele sair para dar minha opinião, porque acho que moda é mais comigo que com ele, acho que consigo verificar qual roupa será melhor para nos misturarmos a multidão.

Existiam cinco provadores, Chanyeol estava no segundo. A cortina não estava toda fechada e eu pude verificar uma vista que… JESUS! Chanyeol estava tirando a blusa nesse momento, exibindo umas costas com músculos não grandes, mas bem definidos. Ele arqueava para pegar a roupa do cabide e eu fiquei hipnotizado pelos seus movimentos.

Ele vestiu a regata que caiu muito bem, deixando seus braços à mostra. Ele tirou o all star que usava e tirou a calça me deixando apreciar uma vista que me deixou salivar um pouco, me fazendo engolir a saliva extra que meu corpo produziu. Kiki era uma excelente observadora e não poderia deixar de confirmar que a bunda dele é mesmo uma delícia. E a parte da frente…

Baekhyun! Não pense muito, deixe para quando estiver você e seu diário! Seu rosto fica corado quando está pensando em merda e isso te denunciará como o pervertido que você é de vez em quando. Um de marca maior!!! Virei meu rosto antes que Chanyeol me pegasse no flagra.

Quando ele saiu, eu tive a certeza que meu corpo nunca reagiria normalmente a Park Chanyeol. Eu estava sentindo um frio na minha barriga, um arrepio pelo meu corpo e acho que meus hormônios estão todos dois pela minha corrente sanguínea.

Chanyeol estava caminhando para fora com a regata cinza, uma calça jeans escura que parecia já ter sido lavada várias vezes, seu all star surrada dava o charme especial que ele tinha. Eu tremi com aquela visão.

Chanyeol parecia um astro do rock também com os braceletes de couro que pedi para a vendedora trazer e um medalhão com uma bala de revólver de pingente.

Ele bagunçou o cabelo quando ficou próximo de mim e eu voltei a realidade.

— Isso aqui que irá me fazer chamar atenção. — ele olhou para toda roupa em um espelho. — Existem pessoas que vão de terno lá, não é um lugar que tudo é escuridão e todos são das trevas.

— Eu me sentiria mais confortável me misturando com o resto dos góticos. — agora era minha vez de trocar de roupa. — Eu vou trocar de roupa e eu quero sua opinião sincera se pareço alguém que gosta de rock.

— Baekhyun…

— Só me fale o que achou. — eu entrei no trocador e escutei a vendedora falando que tinha encontrado mais roupa. Pedi que ela deixasse com Chanyeol e depois que ele trouxesse para mim. — Pode trazer essas outras roupas, eu não gostei dessas aqui não. — quando olhei para trás encontrei Chanyeol com a cortina aberta me encarando pelo espelho. Eu estava sem camisa e fiquei um pouco atordoado com o olhar que ele lançou para mim.

Balancei um pouco minha cabeça e vesti a camiseta preta com o nome AC/DC e pedi que Chanyeol me entregasse a jaqueta. Em vez de simplesmente me entregar, ele a colocou em mim e senti seus dedos roçando em meu pescoço, não faz bem para a sexualidade aflorada que tenho.

— Essa roupa ficou bem em você… — ele disse simples e eu me senti muito bem recebendo aquele elogio. — Se eu fosse você, caso não seja um fã de AC/DC não vá ao bar com essa blusa, porque sim eles ficam agressivos. — eu viro um pouco o rosto e vejo que Chanyeol está bem próximo de mim, quase estamos sem espaço do trocador. — Eu tenho que trabalhar agora a tarde, nos encontramos no bar a noite?

— Você me passa o endereço. Pode deixar que eu pago as roupas que está usando.

— Não, valeu. Eu vou curtir a noite com as roupas que eu fico confortável, essas roupas me dariam bons apelidos entre meus conhecidos do bar. Além disso, estou sem verba para roupas novas. — ele saiu, entrando no trocador ao lado.

— Eu estou te dando como um presente por fazer essas coisas por mim. — continuei comentando, porque sabia que ele escutaria no trocador ao lado

— Não quero que pense que quero algo em troca sempre que faço alguma coisa que eu me dispus a fazer. — ele diz e eu até me senti mal por oferecer. — Você não sabe quem se aproximará de você no futuro, Baekhyun. Não se sinta obrigado a devolver um favor a pessoa com coisas materiais. Sabe o que está me pagando nessa missão que nos propusemos a realizar nessa semana?

— O que seria?

— Ver um sorriso sincero seu. Um que nunca ninguém presenciou naquele colégio.

Derreti.

— Nunca pensei que estaria disposto a me ver sorrindo.

— Todos merecemos ser felizes, alguns conseguem, outros não. — escuto barulhos e depois de uns minutos, ele continua: — Te passo o endereço do bar.

— Tudo bem, nos encontramos lá.

Quando saí do trocador, vejo que ele deixou tudo dobrado no banco do seu trocador e já tinha saído. Eu disse para vendedora que nada levaria e resolvi usar alguma coisa de casa mesmo.

Eu fiquei me sentindo bem vendo que Chanyeol queria me ver sorrindo. É tão raro encontramos pessoas querendo ver nosso sorriso sincero. Era como se Chanyeol fugisse de todos os padrões, criando padrões mais altos de quem eu gostaria de manter ao meu lado. Com as coisas que ele fala, parece que eu enxergo as coisas de um jeito diferente, era como se tudo aquilo que eu aprisionei por medo de me acharem careta viessem à tona e eu achasse muito maneiro me sentir diferente e livre de amarras.

Era como se Chanyeol me libertasse de uma prisão que criei para mim mesmo.

Com ele eu posso ser simplesmente Baekhyun. Sem Byun ou o popular Baekhyun.

Só Baekhyun.

 

 

Peguei um táxi para não deixar Alfie por minha conta, não sabia o horário que voltaria. Eu entrei no bar, mesmo sabendo que era ilegal que alguém da minha idade bebesse ali… Mas isso não parecia problema para outros jovens que nem eu que estavam curtindo a música do lugar enquanto conversavam.

Procurei Chanyeol entre as mesas. E o encontrei na mesa mais ao fundo.

Quem o olhasse nesse instante, o que pensaria?

Um rapaz, um deliquente, bebum, arruaceiro, gótico, louco e violento. Seu cabelo descolorido e um pouco comprido, tampando parcialmente seus olhos, não permitia que os outros pudessem lhe olhar diretamente. Tinha pulseiras de couro em seus pulsos, sua roupa preta e sua calça de lavagem escura, deixava claro seu gosto mais gótico.

Qual detalhe ele passaria para desvendar sua verdadeira essência de estar ali, sozinho em uma bar em plena sexta feira à noite?

Simples: ele era um completo desconhecido. Sem detalhes, sem olhares, sem acessórios significativos, sem celular, sem companhia, sem fotografia, sem...

Sem nada. A única coisa que poderia com certeza ser afirmada, assim como em todos os outros clientes desse bar, era a infelicidade pela vida.

Ninguém dentro daquele estabelecimento era feliz de verdade. Motivos para viver? Tinham. Emprego dos sonhos? Isso não era problema. Família? Em casa. Dinheiro? Sem problemas. Mas e a felicidade? Tinha dito adeus há muitos anos.

Mas e aquele rebelde solitário sentando no canto mais escuro do bar? Tinha alguma coisa? Alguém? Algo? Um amigo imaginário?

Eu estava gostando tanto dessa sede por respostas. Uma semana é tão pouco tempo que parece que já estava acabando. Eu não queria que isso terminasse, não antes das minhas dúvidas serem esclarecidas e Chanyeol confiar em mim para desabafar sobre todos esses problemas que Seulgi comentou.

Nas caixas de som tocava Guns N´Roses – Don´t Cry. Andei fazendo uma pesquisa de algumas músicas no Yotube e caí em uma playlist de rock clássico, essa era a de número 3.

Caminhei até ele. Quando sentei, ele levantou a cabeça e fungou.

Chanyeol estava chorando?

— Chanyeol? O que aconteceu? Você estava chorando? — questionei segurando sua mão.

— Ah! Não! Então... O que achou do lugar, não é tão ruim quanto pensou, ou é?

— Você vai me contar por que caralhas de motivo você estava chorando. Ou você está com o olho vermelho por nenhuma razão especial? — ele virou um pouco a cabeça para o lado abafando uma risada sem graça. — Eu posso não ser aquela pessoa que você confia seus problemas, mas eu não quero mais te ver escondendo um sofrimento que pode compartilhar comigo sem medo. Eu sei que a melhor opção parece se esconder em camadas e mais camadas, mas isso cansa. Você beira a exaustão, Chanyeol.

— Song Liam. — um garçom apareceu. — Trás um copo de licor barato para mim.

— Chanyeol! Me conta!

— Talvez um homem precise tomar um gole de coragem antes de começar contar as merdas da sua vida para um desconhecido. — eu odeio quando ele fala assim, porque ele ainda me vê como um desconhecido e isso me incomoda bastante. — Baekhyun, eu não conto, porque eu detesto o sentimento de pena e...

— Eu nunca vou sentir pena de você, Chanyeol. Olha para você, é o cara mais forte que já vi. Aguenta muita coisa e ainda não revida. Alguém no seu lugar já tinha virado um agressor de marca maior. Todos nós na vida temos problemas, até conseguirmos aliviar com alguém e diminuir a carga que levamos nas costas. Você está sendo assim para mim. — confessei e o garçom chegou com um copo para Chanyeol.

— Baekhyun, você está me responsabilizando por sentimentos que você só queria ter alguém para contar, não confie seus segredos a mim... — ele passava o dedo pela borda do copo. — Eu não queria que meu pai tivesse te visto aquele dia. Sim, aquele homem que mal conseguia ficar de pé, costumava ser meu pai. Já o descartei dessa posição há muito tempo.

— Por que queria me esconder dele? Ele não faria nada de mal ao seu próprio filho, faria?

— Eu não sei mais do que ele é capaz, a bebida já torrando o cérebro dele, os neurônios nem devem fazer mais conexões. Ele fica agressivo quando está bêbado, ou seja, todo dia. O melhor dia da minha vida foi quando ele deixou minha mãe e eu, sozinhos em nossa casa. — eu arregalei um pouco os olhos. — Eu prefiro ter de amadurecer e sustentar minha mãe sozinho a ter esse homem perto dela de novo.

— Você sustenta sua mãe sozinho!? Como você...?

— Os empregos de meio período podem quebrar o galho, às vezes, o dinheiro falta, às vezes sobra um pouco para eu fazer uma agrado à ela, mas está cada vez mais difícil... Eu estou me esforçando ao máximo tentando terminar o colégio logo, porque já diminuiria os gastos. O meu número de faltas me fode no final do ano... E os professores não são muito fãs de alunos que dormem em aula. — quando ele iria virar o copo, eu o tomei de sua mão e tomei rapidamente, eu queria um Chanyeol sóbrio para me contar as coisas da vida dele e não depois falar que foi tudo invenção da bebida e voltarmos a estaca zero. — E seus pais?

— Você já percebeu que sempre evita minhas perguntas e fica virando o jogo e tentando fazer toda a conversa ser sobre mim?

— Eu só te acho fascinante, só isso. — ele tirou o copo vazio da minha mão, colocando em um canto da mesa. — É como que mesmo cercado de pessoas, você ainda ache a solidão reconfortante, porque te protege de julgamentos. Você acha que eu sou o rebelde da história, mas você se rebela todos os dias contra seus pais, só não tem coragem de fazer na cara deles. Só você não quer admitir que existe um Baekhyun muito corajoso dentro de você, que não tem medo de nada que aparecer na sua frente, porque você pode dar um chute, quebrar tudo e seguir seu caminho. Acho que só precisa de uma pessoa para ativar isso.

Eu me esforço a respirar de forma normal, porque toda vez que Chanyeol fala essas coisas e eu sei que é verdade, dói. Levanto a cabeça e faço minha melhor expressão de indiferença.

— Talvez eu seja imune a essa rebeldia.

— Ninguém é imune a mostrar quem de verdade é e não satisfazer aos caprichos que a sociedade te impõe. — eu o encarei naquele instante. — Sei que você é teimoso quando quer alguma coisa, olha como você está arrancando informações sobre mim, ninguém consegue fazer isso. Um dia você pode descobrir que essa negação do que de verdade você ama, pode causar danos irreversíveis no futuro.

Sem olhar para mim, ele diz:

— Mas, ei, o que eu sei, certo? Sou um cara que está tentando sobreviver e tendo que matar aulas constantemente. Fim da história.

— Fim da história? Isso parece o começo para mim. Pelo menos, só mais uma informação! — fiz um biquinho e um olhar de cachorro pedindo comida para seu dono na mesa. — Você ainda não me contou, porque estava chorando.

— Foi só um momento que todas as emoções resolveram aparecer de uma vez: preocupação, medo, incertezas, inseguranças... Meu pai foi um estopim para tudo isso aparecer de uma vez. Eu tenho que impedi-lo de tentar voltar para casa. — sua expressão obscura saiu e deu espaço para um sorriso. — Que tal agora sentarmos no banco ao lado da jukebox*? — ele apontou para um lugar mais ao fundo do bar.

Ele levantou, segurando minha mão e me levou até lá. Um rock calmo sai das caras caixas de som e ele senta ao meu lado no banco de couro preto que tinha ao lado da jukebox*. Ele sentou ao meu lado, deixando a cabeça cair até estar encostada na parte de trás do sofá. Ele então abre as pernas até que suas coxas estejam encostando nas minhas.

— São esses momento que eu realmente aprecio a vida. Essa música se chama Still Loving You dos Scorpions. — em um gesto bastante espontâneo, eu deitei no sofá e apoiei minha cabeça em sua perna. — Sabe que a música consegue traduzir nossos sentimentos que nem mesmo nós conseguimos expressar? Só escute a música, respire, relaxe. Guarde momentos assim na memória, porque são esses que dão força para a gente continuar quando a gente acha que não dá para ter esperança. — ele tirou a franja na minha testa, fazendo círculos na minha testa, muito relaxante. — Se fôssemos duas pessoas completamente diferentes, Baekhyun... Se não fosse tão complicado... — ele sussurrou essa última parte.

— O que disse? — olhei para ele.

— Nada. — ele clicou em outro botão, trocando a música. — Essa é clássica, nem sei porque está aqui. Berlin, Take my Breathe away. — eu levantei quando vi que ele levantaria. — Que tal dançarmos essa clássica música do filme Top Gun?

— É sério? — ele estendeu sua mão para mim.

— Me conceda essa dança, Ó Julio. — eu ri, mas entreguei minha mão e ele me puxou para perto do seu corpo.

Essa música lenta proporcionaria aquele ‘dois passinhos para cá, dois passinhos para lá’. Eu coloquei minhas mãos na curva de seu pescoço e ele deixou as dele em minha cintura. Nós dois sorrimos cúmplices daquele momento que fez com que muitas pessoas do bar fizesse a mesma coisa que nós dois.

— Muitas pessoas se machucam nos relacionamentos, mas as feridas mais profundas são causadas por nossos pais, ficamos marcados pelo resto da vida. — ele diz de um jeito gentil, como se expressasse tudo o que ele queria dizer sobre seu ferimento mais profundo.

— Meus pais me ignoram. Mesmo que olhem para mim, parece que não estou lá. — eu nunca achei certo contar isso para alguém, mas para Chanyeol parece mais que certo. Escuto seu coração bater quando desço minha mão até seu peito. — Eu sempre achei que os pais devessem amar os filhos. Como se fosse uma exigência ou um pré-requisito do manual de ser pai ou mãe, mas eu sempre fui um caminho para a realização da visão de perfeição deles. Não existe esse amar de qualquer maneira, existe o amar caso eu seja como eles querem.

— Eu sei que você nunca deixará de amá-los, Baekhyun, mas não deixe que eles destruam sua vida. Não deixem que eles te manipulem, porque viver a vida em função dos outros, não é viver.

— Chanyeol, isso é muito injusto comigo. — ele ergueu uma sobrancelha. — Você fala essas coisas e depois diz que assim que essa semana acabar, seremos dois desconhecidos. Isso mexe com a minha cabeça e depois voltar para o meu mundinho onde ninguém nunca vai dizer isso para mim... Não parece certo.

— Você não iria querer conviver comigo. Seulgi está certa quando diz que sou autodestrutivo. Eu tenho problemas e você estando na minha vida, só o arrastaria para eles. Entenda isso e aceite. É mais fácil. — eu pisco várias vezes tentando absorver isso. — Não será fácil me afastar dessa fascinação de entender como você pensa e como você se sente, mas...

— Que mas, Chanyeol? — um garçom passou com uma bandeja, com um copo pelo que vi e vodka do meu lado. Peguei e virei de uma vez. — Você também sabe que aquele beijo fez alguma coisa com a gente e...e... Causou coisas estranhas em nosso corpo, e não no sentido ruim.

— Tudo que te envolve não pode ser ignorado, Baekhyun... Você se destaca no meio de todo mundo, te ignorar é difícil para caralho. Te afastar é o mais fácil, você entende? Você não quer entrar em uma rede complicada e problemática que eu sou, tá? Por que acha que a Seulgi foi embora? Porque ela viu isso. Por isso, eu acho melhor que depois de tudo, foquemos nessa bendita peça e cada um vá para seu canto.

— E quem disse que eu não quero entrar? — ele me encarou arqueando uma sobrancelha. — Chanyeol, esses dias que estamos juntos, eu nunca fiz tanta coisa que me deu prazer de estar vivendo. Momentos divertidos, sérios, o que quer que seja. Eu fiquei pura adrenalina e nunca me senti tão bem... Se isso é se enrolar em problema e complicações... Eu quero, porque assim tudo o que eu passei pode começar a fazer sentido, porque chegou a um ponto da vida que eu posso decidir o rumo das coisas.

— Byun Baekhyun, você é o cara mais estranho que eu já conheci.

— Vou tomar isso como elogio. — eu segurei o queixo dele. — Então... Segunda que vem você vai falar comigo, independente do rumo desse namoro falso?

— Baekhyun, a gente ser amigo seria... compli...

— Mais complicado do que qualquer porra que a gente está tendo agora?

— Sim.

— Por quê? O mundo vai entrar em apocalipse caso a gente saia?

— Sim. Os mares vão ferver, os céus vão escurecer e cada vulcão do mundo vai entrar em erupção, trazendo assim o fim de cada ser da humanidade, em cada ilha remota do planta Terra. — nós dois rimos. — Então, pelo bem da humanidade... na verdade, pelo bem de tudo o que preza, fique longe de mim.

Tenho uma ideia para calar a boca desse ser humano.

— Oh! Tem uma turma do colégio entrando aqui. — ele ia virar o rosto para verificar, mas segurei seu maxilar focando seus olhos nos meus e o beijei.

Então, estamos no beijando novamente, e todo o sentimento que tivemos na peça voltaram, como se o beijo fosse uma espécie de conexão entre nós dois. Ele grunhe contra minha boca e seu som faz meu corpo tremer. Ele captura cada um dos meus lábios e eu ando alguns passos para frente o colocando contra a parede.

Ele me vira e eu estou na parede agora.

— Baekhyun, você não mede as consequências dos seus atos. — eu levanto um pouco meus pés e deixo um selar sensual em seu pescoço.

— Eu sou doido, você pode me conhecer, mas nunca saberá o tamanho da minha loucura.

— Isso é... Droga, Byun. Sou burro para caralho, porque sabia que ia acabar comigo, e eu deixei isso acontecer mesmo assim ao aceitar aquele dinheiro. Tô muito fodido.

— Somos dois. — agarro o cabelo dele e o puxo contra mim, porque estou viciado no gosto desses lábios e língua. Ele pressiona seu corpo contra o meu com mais força, mas nada parece o bastante. O rebelde está deixando meus sentimentos e vontades rebeldes.

— Não podemos. Isso é uma puta loucura. Fala para eu parar. — ele estava beijando minha bochecha.

— Não posso. — o celular dele toca e ele parece tomar uma dose de autocontrole, porque aquele toque era especial.

Chanyeol olha para a tela e vejo desespero em seus olhos.

— É a minha mãe... — eu fico assustado como ele. — Preciso ir.

— Me leva com você. — ele olha para mim. — Por favor.

Era como se eu pedisse para entrar na vida particular e na loucura de Park Chanyeol.

Ele aceitaria?


Notas Finais


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, UM PONTO PARA CHANBAEK!!! ZERO PARA SEULGI E MASAMOTO!
O que acharam??? Prepare o coreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Esse momento foi delicinha de escrever, assim como outros que viram! Espero que tenham gostado. Um beijoooo
VÍDEOS:
https://www.youtube.com/watch?v=fUis9yny_lI
https://www.youtube.com/watch?v=EYyarcp5LtU
https://www.youtube.com/watch?v=zRIbf6JqkNc
Até o próximo cap!!!


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