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História My mistress's son - Imagine Taehyung - Chapter 2


Escrita por: jeonbixcoitinho

Notas do Autor


Oiiiii, eu sumi né? 👉👈 Me desculpe, é sério! Me deu um grande bloqueio de criatividade sobre essa fanfic e ainda mais para colocar as palavras certas. Mas agora eu acho que vai, HAHA. Então como eu sou muito sem vergonha irei postar um capítulo hoje e (pretendo) postar capítulo no sábado que vem, como prometido, mas se irá acontecer, só Deus sabe!

Então me desculpe e fiquem com mais um capítulo, um pouco grande, mas é justo pois ficamos mais de três meses sem atualizações, eu amo vocês de montão e sejam felizes 🙈💜

Capítulo 2 - Chapter 2


Fanfic / Fanfiction My mistress's son - Imagine Taehyung - Chapter 2

"O ditado é certo, nada é como queremos" 


*Pov's Manuela* 

A manhã não demora a chegar e quando eu menos esperei já passava da hora de me levantar e mais uma vez fui vencida pela "preguiça". Na verdade não é exatamente uma preguiça e sim uma vontade maior de ficar na cama porém nem se eu sonhasse eu poderia ter meu dia assim.  Ao levantar da cama sinto o chão gélido sobre as solas do meu pé e um leve vento gelado bater sobre meu corpo. É oficial. É verdade. Não é sonho. É hoje. Hoje começa mais um novo dia. Mas não um dia normal. Um dia em que tenho medo de viver. Mas sentimentos de ansiedade e felicidade invade meu peito. E assim sigo rumo ao banheiro pensando e criando expectativas sobre como será. Sobre como irei viver. Sobre como irei me adaptar. 

Um beijo. Um abraço e depois mais um sentimento de culpa. Ela estava lá minutos antes de eu ter me retirado da casa. Sempre dizendo que está tudo bem. Sobre a beirada da pia a mesma lavava um pouco da louça e como sempre fez as mesmas perguntas. "Dormiram bem?", "Manuela, vá acordar seu irmão" ou "Se cuidem". Resolvi de agora em diante não deixar as coisas à mostra demais. Bastou um "Trabalho escolar, Omma. Sabe como é", tudo se resolveu. Porém eu não sei quando esse "resolveu" continuará resolvendo. 

Seonghwa pelo primeiro dia conseguiu esconder a verdade mentirosa. Mas tudo ficou muito estranho. E é horrível viver essa situação sabendo que a culpa é você. Poxa foi só o primeiro dia. Qual o problema? Eu só quero ajudar e não deixar nada piorar. Eles têm que me entender e eu espero que me entendam. 

Cruzo a esquina dando chegada ao ponto de ônibus, onde no mesmo marca a falta de cinco minutos para a chegada do veículo. O sol aos poucos se punham e mais uma vez um vento balançou meus fios me trazendo uma certa coragem e toque para realidade. A distração veio à peça e nem percebi a chegada do ônibus quando me notei que já estava dentro dele E mais uma vez me deixei levar pelos pensamentos enquanto pelo vidro vejo a cidade correr e aos poucos ganhar suas cores. 

Não demora muito quando chego a escola profissional e também não é demorado o processo de achar Dae, que quando me vê vem ao meu encontro me dando um abraço. E logo seguimos rumo para a sala onde começa o primeiro horário. 

— Ficou sabendo dos últimos trabalhos que ir ao distribuir? — Dae diz enquanto coloca seus livros e a mochila em cima da mesa. — Estão dizendo que vai ocupar o dobro do nosso tempo, fora as aulas, as apresentações e as maquetes, sem contar nas provas práticas! 

— Hum… eu não fiquei sabendo, mas já era de se esperar. Já faz cerca de sete anos que estamos aqui e até então os trabalhos foram razoáveis em relação a tempo. — Digo tirando um livro da mochila. 

— Sim, portanto são essas as atividades que darão o diploma e já sabe se não conseguir, repetiremos o ano. Já sabe como vai fazer? 

— O que? 

— Como o que? Os trabalhos as provas e tudo mais. Manuela você não está pensando em desistir, está? 

— Que? Como? Ficou maluca, Dae? Eu não vou desistir. Foi muito esforço, noites sem dormir para no final ter que repetir o ano? Relaxa irei dar o meu melhor. — Respiro fundo ao sentir o trabalho sobrecarregar e ainda não ter o começado. 

— Bom, você sabe que estou aqui para ajudar! 

— Obrigada, Dae! Muito obrigada mesmo. Mas não quero te atrapalhar e vou dar meu jeito. — Sorrio para a mesma que retribui o sorriso até perceber a chegada do lecionador que não demora a colocar a aula em prática e adivinha só mais trabalhos e deveres e trabalhos e deveres. 

A aula permanece quieta e basta um olhar sobre a mesma para perceber que todos estão concentrados em suas atividades. Alguns ainda questionam a respeito dos estágios hospitalares. Outros reclamam pelos trabalhos e estudos que nunca acabam e alguns já planejam seu próprio consultório. É engraçado a diversidade de pensamentos e ações para no final obter o mesmo resultado. É impressionante. Por fim respiro fundo e volto a me concentrar no grosso livro à minha frente. 


                            (...) 


— Vai mesmo ir para a casa da minha tia? — Dae pergunta pela décima vez durante o curto caminho da sala até a saída. 

— Sim, prometi para a mesma que estaria lá em ponto. 

— Com quem farei meus trabalhos durante a tarde e… poxa Manuela vai ser diferente. Eu não sei se estou preparada! — A menor faz um pequeno bico nos lábios me arrancando um leve sorriso. Ela não sabe o quanto és importante para mim. 

— Dae… 

— Olá meninas! — Sou interrompida por uma voz familiar que até então se aproxima de nós com um belo sorriso em seu rosto. 

— Olá Jimin! — Retribuo o sorriso ao maior e logo percebo o rosto de Dae ficar vermelho. Pensando bem, Dae nunca me falou nada de relacionamentos e muito menos de "crushs", mas tudo se mostra quando se tratamos de Park Jimin. 

Jimin é meu segundo melhor amigo. Considero ele muito mais que um segundo irmão. Ele é gentil, educado, possui um sorriso lindo, sem contar no seu jeito fofo e sexy ao mesmo tempo. Sua inteligência encanta e sua maneira de falar também. Enfim ele tem tudo para qualquer garota se apaixonar, porém nunca o vi namorando ou falando sobre qualquer outro tipo de garota. 

Nos conhecemos no terceiro ano de faculdade onde o mesmo entrou e começou sua nova rotina pedagógica na Universidade. É somente três anos mais velho que eu e Dae e também está quase se formando no ramo de professor de educação física. Por isso seu estilo despojado e a frequência de exercicio físicos em sua vida. Mas acredito que não há papel melhor que esse para o mesmo, até porque sua habilidade em esportes é grande e também é algo que ele faz com gosto e prazer. 

— Oii! — Dae por fim o comprimenta. 

— Já estão de saída? — Jimin pergunta e na mesma hora Dae me olha com um olhar de desespero. Me sinto mal por saber que não será fácil a mesma me encobrir, mas no final sei que dará certo aliás é somente um emprego não há porque tanto drama. Apenas dei o sinal positivo e assim vi seu corpo relaxar. Jimin é confiável e sei que não me deixará na mão. 

— Deixa que depois explico com calma, Jimin. Manuela precisa ir senão vai se atrasar! 

— Que estranho, mas tudo bem então! Até mais Manu! 

— Até mais Jimin! — Sorrio para o menor e depois para Dae que ao escutar o sino entrar para o pátio ao lado de Jimin. Sei que não é o momento mas até que os dois são um casal bonitinho. 

Apenas deixo meu pensamento de lado e me concentro no caminho até o ponto do ônibus. Mais uma vez permito os turbilhões de sentimentos invadirem meu ser e por ser fraca me entrego de vez. Tenho tudo para não dar certo no emprego novo, se é que posso chamar assim. Não sei cozinhar. Eu juro que antes mesmo de dormir no dia anterior tentei preparar algo que fosse comestível mas no final restou apenas um angu enquanto para mim era um simples arroz. 

Por sorte minha omma já estava em seu quarto e Seonghwa terminava seus estudos. Só lembro de sentir um leve desespero que agora se aumenta e novamente a ficha cai. Muitas das vezes ouvi dizer que o primeiro emprego sempre fica na memória e já posso colocá-lo no topo do desastres de minha vida no meu belo diário imaginário. Aish. O que será de mim? Respiro fundo vendo o movimento do ônibus parar e logo perceber o sinal fechado. 

Varro com o olhar o pequeno ônibus onde conforta mais estudantes e algumas outras pessoas. Algumas crianças seguiam a viajem com suas cabeças apoiadas ao colo de suas respectivas mães ou pais. É por um momento me lembrei de quando tudo começou. Quando Seonghwa nasceu e como vivemos a nossa curta e agora velha infância. Ele gritava enquanto a bola corria sobre o gramado e corria pelo quintal quando marcava um gol. 

Mamãe da janela da cozinha nos observava mesmo após colocar a responsabilidade de vigiar meu irmão em mim. A tarde chegava e como de costume uma fornada de biscoitos era quase impossível se não se sentir e de acompanhamento uma bela jarra de limonada. Aos finais de semana levávamos amigos para casa e como crianças sempre terminava em alguma discussão boba mas que no fim percebíamos que era realmente bobo. 

A saudade sempre bate e como um choque consigo sentir os lábios de papai em minha testa e suas mãos frias ao tocar em meu pescoço certificando se estava tudo bem. A coberta antes até minha cintura era levantada até a altura de meus ombros. A luz brilhante se apagava e as estrelas iluminavam o quarto. Até que dormia. Dormia feito um anjo. Sem me preocupar com nada. Eu não sabia que tudo iria se complicando. Para mim tudo seria como nos contos de fadas, mas a realidade faz com que todos os momentos vividos vire uma saudade e uma única pergunta: porque nada é como antes? 

Sem perceber deixo um sorriso escapar de meus lábios e a leve lágrima que ameaçava a cair é secada por meus dedos. O ônibus para mais uma vez e não demoro a levantar e seguir rumo ao que interessa. Lembro-me pouco do caminho onde Dae e eu passamos mas basta uma olhada para as casas que logo me recordo da fiosionomia do lugar e não demora a me encontrar frente à ela. 

A casa Branca, gigante, com jardim em sua frentes e um senhor cuidando das plantinhas invadiu minha visão. Minhas mãos começaram a ficar trêmulas. Fecho meus olhos respirando fundo e acalma-se, Manuela, tudo vai dar certo. 

— Pois não, como posso ajudar? — Abro meus olhos e me deparo com um moço que aparenta não ter mais de sessenta anos. Seu traje deixa claro ser o primeiro. O estranho é que não me recordo dele a primeira vez que vim. Mas posso estar delirando. 

— É… Oi! Eu sou a nova cozinheira da casa e…

— Só um minuto! — O mesmo dá uma volta atrás de um quartinho e logo vejo o portão se mover. — Entre! — O mais velho abre um sorriso e logo dou iniciativa entrando. — A senhora Lee Han me deixou ciente sobre sua chegada e me pediu também que a apresentasse a casa e ajudasse em sua função. 

— Ah, obrigada por sua gentilidade! — Sorrio um pouco aliviada. 

— Que nada, você me parece ser uma boa menina, obediente e responsável! 

— Ainda está no horário? O trânsito estava meio ruim e pensei que me atrasaria um pouco! 

— Não se preocupe, está tudo sobre controle. Aliás já sinto que te vi antes, só não consigo… — O mesmo encolhe os olhos como se fosse a melhor maneira para se recordar de algo e logo sinto uma vergonha atingir minha face. — Aish. Eu não me recordo, minha cabeça já nao está funcionando muito bem. Sabe como é né? Manu? Posso chamá-la assim? 

— Porque não! 

— Prazer Manu, me chamo Dak-Ho, mas pode me chamar de Ho! — O mesmo se curva e retribuo o movimento com um leve sorriso. — Agora vamos! 

Entro no jardim recebendo um olhar do velho moço que cuidava das roseiras, ao passar por perto o mesmo faz um leve movimento com a cabeça e retribuo com um aceno. Seguimos rumo até as portas do fundo que até então é muito bonita para ficar no fundo. É espaçoso e a lavanderia é bem equipada. Omma com certeza ficaria doida. 

Com palavras e palavras Sr. Ho explicava pontinho por pontinho onde cada coisa ficava e eu apenas escuto tudo atentamente já sabendo que levaria um bom tempo para guardar tudo. Ao entrar na cozinha me choco com o tamanho que a mesma é. Os armários inúmeros armários branco a davam um leve charme ao local e destacava bastante o pequeno lustre que possui. 

A ilha gigante que se concentra no meio possui um tom negro e brilhante, na verdade não sei se é o estilo da pedra ou se realmente tudo estava muito limpo. Ao entrar duas meninas que limpavam fizeram uma curta reverência e logo direcionam seus olhares sobre mim. Forço um sorriso na tentativa de ser gentil mas o que consegui foi apenas um movimento com a cabeça de ambas duas. 

— Bom, como reparado esse é o local de seu ramo! — Dak-Ho pronuncia e logo tomo a liberdade de tocar na brilhante pedra que revestia a ilha. Seria ali, ali onde apredenria a cortar legumes e preparar carnes no fogão ao lado. A geladeira é grande o bastante e confesso sentir curiosidade sobre o que possui dentro da mesma. 

— É bem grande — Dou mais uma olhada sobre o teto tendo uma visão mais ampla. — É bonita e aconchegante. — Brinco com enfeite que se tratava de uma galinha dourada. Pensando bem não será difícil passar um tempo a mais nesse local. Não sei isso é sorte ou apenas um início de um "azar". 

— A despensa fica logo aqui! — O mesmo abre uma pequena porta dando acesso a despensa. A mesma fica ao de um dos armários e poxa quanta comida! Nada de salgados e besteiras. Apenas o necessário para os próximos três meses? — Aquela passagem te leva até a sala principal, provavelmente você não irá frequentar muito. Mas não é um labirinto apesar do tamanho. É grande a casa mas logo você irá se acostumar. Há empregados com funções de limpeza, segurança, jardineiro e cozinheiro no caso você e mais um ajudante. 

— Ajudante? — Pergunto o encarando enquanto mesmo olha ao redores a procura de algo. 

— Cadê ele? Vocês sabem onde ele se meteu? — Sr.Ho pergunta para as duas meninas que continuam com o serviço. 

— Acho que ele foi levar um chá para a Senhorita Lee Han. — A mais alta de cabelos loiros e pele branca se pronuncia enquanto a outra um pouco mais baixa de fios morenos e uma pele mais bronzeada concorda, logo as duas voltam para o serviço. 

Observo as duas acompanhando cada ida e volta que as mesmas davam com o pano. As mesmas parecem gentes legais e espero dar bem com elas. Saio dos meus pensamentos quando escuto passos se aproximando e logo vejo uma criatura de cabelos claros, poucos cacheados e um pouco mais alto que eu se aproximar. O mesmo trajava um avental branco por cima de uma blusa branca e uma calça jeans. Seu tênis dava estilo e poxa é bonito. 

Ao ver Sr.Ho o mesmo abre um sorriso pequeno e branquinho e se curva em comprimento. 

— Sr.Ho, precisa de algo? — O menino pergunta e logo ao ver minha presença se assusta. — Quem é a moça? 

— Ei tenha modos! — Sr.Ho diz me deixando um pouco constrangida. — Manu esse é HongJoong. HongJoong essa é Manuela a nova cozinheira. — HongJoong me encara e sinto minhas bochechas ganharem um leve tom rosado. Me desculpem mas eu nunca tive uma amizade masculina além de Jimin. Me curvo na tentaviva de amenizar o constrangimento mas vá em vão quando o silêncio reina e mais uma tentativa de ser gentil escapa de minhas mãos. 

— É eu irei avisar a Senhorita Han que Manu chegou! — Sr. Ho estava prestes a sair quando simplesmente foi interrompido pelo menino loiro de sorriso branquinho, Hongjoong. 

— A mesma está com uma enxaqueca horrível, me pediu até para levar um chá e deixou claro que não quer incômodos por hoje. — O mesmo deixa a bandeira sobre a bancada e depois faz uma cara de nojo provavelmente imitando Sr. Lee, o que me deu uma grande vontade de rir porém me contive enquanto Sr.Ho tenta chamar sua atenção apenas com o olhar. — Aish, velhote! 

— Ei! — Digo por impulso ao escutar o "Aish velhote" e logo vejo Seu olhar sobre mim, e aí sim pude perceber o quanto ele realmente é bonito. 

— Pois não moça bonita! 

— Obrigada pelo elogio que nem sei se é realmente um, mas não pode chamá-lo de velhote, isso é falta de respeito e pode gerar muitos problemas! — Digo por fim vendo ele ficar imóvel. 

— Não ligue para isso Senhorita Manu...

— Pode me chamar apenas de Manu, Sr.Ho! 

— Claro senhori… quer dizer Manu! Mas voltando, não precisa ligar para isso. Ele — Se refere a Hongjoong de maneira debochada. — É meu amigo, como todos aqui são. Apesar do nomes e piadas míseras, gosto muito dele e o vejo como um bom rapaz! 

— Que gracinha velhote! Fico feliz, aliás quando posso ir em sua casa? A gatinha ainda está lá? 

— Ô rapaz? — Sr.Ho se assusta e se livra de HongJoong que antes se encontra escorado no ombro do mais velho. Escutei risos vindo por parte das meninas o que me fez abrir um sorriso também. O nervosismo aos poucos foi indo embora, só pelo fato de Sra.Lee não querer ver ninguém hoje, e parece que já fiz algumas amizades, acho. 

— Manu siga Hoongjoong, ele irá te mostrar tudo especificamente e bom trabalho! — Sr.Ho sai da cozinha obviamente voltando para a entrada e ainda sinto sua raiva no ar, descobri que o mesmo é um pai de família É descobri também que o mesmo parece ser um ótimo pai. 

— Terra chamando moça bonita, câmbio, câmbio! — Saio dos meu transe e percebo a criatura em minha frente. 

— Manu… 

— Que seja! — Atrevido ele, não? — Bom, essas são Bela e Amora. — O mesmo segue em direção às meninas que logo abrem um sorriso amigável. 

— Seja bem vinda, Manu? — A mais alta de cabelos loiros, Bela, diz e assinto com um sorriso. Enquanto a mais baixa apenas se curva, estranho. 

— O que tenho que lhe mostrar? Essa a cozinha. Você vai cozinhar. Ali é o fogão, ali a geladeira, ali a despensa, ali a gaveta de facas e talheres, ali temperos, ali… 

— HongJoong isso é jeito? — Bela se intromete. 

— Hum… eu não sei. Porque você não  mostra à ela tudo e enquanto limpo isso pra você? 

— É melhor mesmo! — A mesma entrega ao mesmo o pano.

Bela junto à mim segue o rumo em direção a sala principal. Onde ali teria que servir o almoço, café da tarde e o jantar. Após mais explicações seguimos silenciosamente sobre o segundo andar da mansão, juntas torcendo para não se encontrar com Sra.Lee. E graças aos céus não aconteceu. A mansão consiste em quatro banheiros, quatro quartos e mais dois escritórios. Sem contar na enorme sacada se encontra no final dos corredor que antes nunca havia reparado. 

Eu diria ser um bom lugar para relaxar e tomar um bom chá. O céu azul deixa a parte apertada do corredor maia iluminada e o verde das plantas ganham vida com seu reflexo. Após entrar nos quartos exceto de Sr.Lee, a mesma me explicou tudo à respeito de produtos de limpeza e tudo mais, mesmo já sabendo que não frequentaria a parte interna quase todo o dia. Não demora para voltarmos a cozinha e encontrar HongJoong e Amora ainda limpando o cômodo. 

— Bom isso é tudo, agora só falta mostrar como os pratos são feitos e o horário de cada refeição! 

— Horário? — Pergunto assustada. 

— Sim, como você é só meio período sua função começará de meio dia. Meio dia o almoço, três da tarde o chá e biscoitos e as sete o jantar! — Bela diz simplista o que me deixa preocupada. Sete da noite? Calma Manuela vai dar tudo certo. 

— Enquanto você não chega ficarei responsável pelo café e pré-almoço, então por favor não chegue muito tarde! — Hongjoong se intromete logo levando um tapão de Amora que até então não sei como é sua voz. 

— Cuidarei disso! — Digo. — Porém há somente um problema! 

— Moça bonita, não me diga que terei que fazer o almoço toda dia também! 

— Calma não é isso! — Digo tentando o tranquilizar e logo vejo o mesmo sorrir aliviado. Que menino estranho. — Acontece que não sei cozinhar! 

— COMO? 

— Eu… 

— Como tem coragem de aceitar um emprego onde se cozinha sabendo que você não saber cozinhar? — Amora por fim se pronuncia. 

— É uma longa história mas eu juro que antes de vir treinei um pouco e pesquisei receitas na internet! 

— E eu pensando que ficaria mais folgado! 

— Calma HongJoong, isso não é um problema tão grave você…

— Como não é um problema tão grave, Bela? Você sabe como a entojada… quer dizer Sra.Lee é exigente com esse tipo de coisa! — Hongjoong passa suas mãos sobre seus fios e mais uma vez o sentimento de culpa invade meu ser. HongJoong está mais do que certo, porque eu, justo eu, aceitei um emprego onde se cozinha sendo que não sei cozinhar.  — Aish! Quer saber? Que seja, coloque o avental vamos começar o trabalho antes que seja tarde demais! 

— Uau! Como mudou de ideia tão fácil? — Amora diz olhando para HongJoong é logo abrindo um sorriso. 

— Não posso tomar decisões rápidas? — O loirinho diz em tom de sarcasmo. 

— Te conheço muito bem e sei que não está sendo o "bonzão"! — Amora diz enquanto encaminha rente à porta para a área de lavar roupas. 

— Ei, Amora! — Antes da mesma sair HongJoong a chama e logo seu olhar cai sobre o loiro de sorriso bonito. — A moça é bonita! — Escuto risadas vinda pelas duas partes até mesmo por Bela que logo volta ao serviço. 


                            (...) 


O tempo logo passou e já me encontrava em frente a pequena Sra.Lee que partia de maneira elegante o pedaço de carne antes de levá-lo para a boca. Por um momento pude sentir o mundo congelar em minha volta, o prato se estiver gostoso foi gracas a HongJoong que fez praticamente tudo sozinho. Enquanto o mesmo preparava eu apenas observava desde os mínimos detalhes. 

HongJoong ao meu lado suspira fundo talvez ele também sentiu a densidade que pronta em meu peito. O clima de uma hora para outra fica pesado e juro que nunca vivi um horário que demoraria para passar. Após ver o primeiro pedaço ser engolido a mesma corta mais um e o leva em direção a boca. Ela gostou. Lógico, não foi eu que fiz. A olho ao meu lado e o menino de cabelo amarelo abre um sorriso mínimo. Ele a conhece muito bem e já sabe quando a mesma gosta ou não gosta de alguma coisa. 

— Quem fez o prato? — Sra.Lee se pronuncia após limpar o canto da boca com um guardanapo. 

— Eu, senhora. — HongJoong diz num tom tímido. 

— E a menina? Ela é a cozinheira porque ainda não está praticando o serviço? 

— Como é o primeiro dia dela eu pensei que… 

— Amanhã! — Sra.Lee diz antes mesmo de HongJoong se pronunciar, seu tom de voz que antes era grave ficou mais grave ainda, que mulher bipolar, eu digo. — Não quero saber de você na cozinha amanhã, não era nem preciso ter feito os pratos de hoje. Se ela veio para cozinhar ela que deve cozinhar. 

— Me desculpe pelo erro, eu realmente pensei que a mesma deveria ter instruções. — O mesmo se desculpa com uma reverência, enquanto sinto o peso de seu olhar cair sobre mim. A mesma me encara de maneira profunda enquanto meus olhos se chocam com os dela. Suas rígidas palavras caem como pedras na imensa copa com uma imensa mesa coberta com um pano branco. 

Tenho certeza de  de que Sra.Lee será apenas mais uma pedra em meu caminho. No momento me senti mal por HongJoong o que eu estava fazendo ali? Como eu tive coragem disso? Eu não sei nem por onde começar o cardápio de amanhã e… Aish. Eu só queria que as coisas fossem fáceis e que a culinária também gostasse de mim. Me sinto numa pesca sem vara, ou numa lagoa sem peixe. Eu só espero que não demore tanto assim. 

— Trate de ser mais útil da próxima vez! — A mesma se levanta ainda olhando para mim, enquanto junto a HongJoong me curvo brevemente em sinal de reverência. — Pode ir, rapaz! — Me preparo para sair da sala até que sua voz ecoa pela sala novamente. — A menina fica. 

HongJoong se apronta para sair da sala e não demora o mesmo sair. A sala imensa fica calada enquanto Sra.Lee andava ao redor da mesa até chegar mais próxima de mim que a acompanho casa passo com o olhar. 

— Quero que fique até as oito! 

— O que? 

— Como o que? Eu digo, você obedece. Não tem problemas de audição e escuta mais do que bem, consegue ver as regras da casa? — A mais velha diz passando suas mãos sobre meu cabelo. — Quero que sirva o jantar para duas pessoas. Ou você não consegue? 

— Tenho capacidade para isso! — Desvio meu olhar direcionando-o para o cesto central da mesa. 

— Ótimo, caso não chegarem a tempo espere até que eles cheguem! — Sra.Lee dá um passo para trás e logo se vira indo em direção a escada. — E Ah! Seja exemplar, sorria, arrume o cabelo, seja elegante, empregado meu não anda desleixado igual você! 

A mesma se vira totalmente e completa sua subida para provavelmente seu quarto. Enquanto começo a tirar a mesa e logo HongJoong vem ao meu encontro. 

— O que ela disse? Ela te xingou mais? — O mesmo sussurra. 

— Nem tanto assim, ela só quer que hoje eu fique mais tarde! 

— Mais tarde? Justo no seu primeiro dia? 

— Loiro, acho que Sra.Lee não gosta de mim e sei que nunca vai gostar, consegui sentir isso hoje. Tudo que vier em sua mente para me prejudicar ela irá fazer! — Digo tirando o prato sujo de sobras de comido e o colocando na bandeja. 

— Não seja tonta, eu não acho que ele seria capaz, talvez hoje ela só está sem paciência e…

— Então ela também estava sem paciência no dia em que vim pedir o cargo e com sua sobrinha também que simplesmente não tem culpa de nada. — Digo e vejo o mesmo fazendo apenas uma careta, espero que o loirinho não seja tão ingênuo. 


                           (...) 


— Eu já vou indo, se cuide? Sabe como esquentar e montar os pratos não se preocupe com nada. E a Louça pode deixar que amanhã eu lavo quando chegar, não terá tanta assim mesmo! 

— Obrigada HongJoong, se não fosse por você eu… 

— Não teria cozinhado, relaxa moça bonita você ainda vai longe, eu acho! — O mesmo pega seu capacete e já o coloca sobre a cabeça, e depois sorri e acena mais uma vez. Ele sai e a cozinha e eu ficamos. 

Por sorte a mesma permanece quente. A comida já repousava sobre as panelas somente a espera das duas pessoas que até então não faço a mínima ideia de quem são e como são. Portanto o tédio logo bate a tona e o arrependimento de manter trago um livro para ir lendo começou a ficar grande demais. Logo já me encontrava de pé pronta para dar mais uma olhada na grande sala de jantar que se conduzia com principal. 

O andar de cima permanecia quieto e no momento não havia empregados limpando. Meus olhos varrem o local como se fosse a primeira vez que o vejo, é estranho, a sala não possui uma TV mas com certeza os quartos teriam talvez até uma gigante. A estante de livros é de um tamanho médio, há livros e fotos. Fotos de bebês, dois bebês sentados num sofázinho, se tratavam de uma menina e um menino, eles estavam fofos até, na verdade muito fofos. Encaro mais uma vez a foto e logo deixo um sorrisinho boba abrir, serão filhos de Sra.Lee? Ou sobrinhos? 

— Quem é você? — Me assusto com a voz aguda e aí pude perceber o quão destraída estava. Sem pensar duas vezes coloquei a foto no lugar e me virei para a pessoa ao qual a voz se tratava. Uma mulher. A mesma tinha em sua mão uma bolsa um tanto que glamorosa e seu estilo realmente era de alguém muito importante e rica. — Ainda não me respondeu quem é você? — Me curvo. 

— Com quem está conversando amor? — Ao ponto de me levantar uma outra espécie de ser humano entra pela porta e me encara. Com certeza a namorada da mocinha glamorosa. Ele é alto, seus cabelos enroladinho e grandinho na altura da testa parecem um anjinho. O mesmo, ao contrário de sua namorada, trajava uma roupa nem tão luxuosa, eu diria ser humilde com muito dinheiro. 

— Uma ladra talvez? 

— Calma… 

— Eu posso explicar! — Digo antes mesmo do Moreno falar. — Sou nova aqui, a nova cozinheira. Vim pela Sra.Lee lhe servirem o jantar! — Digo olhando os pares de tênis preto que uso. 

— Hum, bom! Eu já estava mesmo com fome! — O mais alto deixa as malas num canto e logo tira a grossa blusa de frio. Faço uma reverência e saio da sala indo em direção a cozinha. A comida já pronta e quanto logo é colocada em dois pratos. A parte favorita de todo o percurso enfeitar pratos, pode ser besta mas eu gosto. Pego a bandeja e levo para o casal que já se encontravam em seus lugares. Não demora a atacarem a comida, parece que nunca comeram antes. 

— Pode sair por favor? 

— Seo-Woo, tenha jeito. 

— Não estou sendo mal educada só não me sinto confortável com a presença dela, Taehyung! — Seo-Woo diz enquanto bebe um pouco do suco laranja. Apenas respiro fundo e saio da sala entrando no pequeno corredor que dá acesso a cozinha. 

— Menina esquisita, não acha? — A voz de Seo-Woo ecoa nitidamente. 

— Não importa, apenas minha mãe pode avaliá-la. — Taehyung comenta e logo em seguida o silêncio. Entro para a cozinha encarando o ponteiro maior marcar o número oito e o pequeno e número doze. Olho para a janela e a lua cheia ilumina o pequeno espaço gramado ao lado da cozinha. O vento frio invade a cozinha e logo me levanto para fechar a porta.

E mais uma vez omma vem em minha mente, o que diria a ela? Que fui tomar sorvete? Ou que fomos a pizzaria? Não. Algo mais com relação a escola, tipo… estava na faculdade? A faculdade fecha às seis. Aish, Manuela. Suspiro fundo e bebo mais um gole da água que pouco minutos antes fora colocado sobre meu copo. 

— Ei esquisita! — Assusto com a voz e logo olho em direção ao dono dela. Seo-woo. A mesma permanece escorada sobre o batente da porta e me encara. — A mesa. 

— Perdão, o que… 

— A mesa já pode ser tirada! 

— Ah, eu já vou! — Me levanto e curvo rente à ela, até a mesma me impedir de sair da cozinha. — Com licença eu… 

— Sal. A salada estava sem sal! E caso não saiba eu me irrito bastante quando nada está do meu agrado. — A do mesmo tamanho se aproxima e logo passa a mão sobre meu cabelo. — Sra.Lee também detesta! — Seo-Woo sai da cozinha dando espaço ao barulhos de seus saltos de acordo com os passos que a mesma anda. Ela sobe para o corredor imenso e logo começo a juntar a "sujeira" deixada pelos dois. Lavo os pratos e copos, limpo a mesa e graças aos céus a última luz do cômodo é apagada. A porta é trancada e graças aos céus ar puro. 

Ando até o ponto de ônibus onde não demora o ônibus chegar e logo já me encontro em casa. Por sorte ninguém se encontra na sala. A cozinha permanece quieta assim como o resto da casa. O relógio marca oito e quarenta e cinco. Omma provavelmente se encontra já deitada e Seonghwa em seu quarto fazendo qualquer coisa nada útil, aposto. 

Tiro meus sapatos e logo entro em meu quarto. Tomo um banho quente e relaxante enquanto inúmeros pensamentos invadem minha mente. O dia até que passou rápido, mas ainda não acabou. O Notebook a minha frente marca a virada da noite da mesma maneira que a caneta marca o caderno ao meu lado. Livros, trabalhos e uma menina ciente do cansaço e lutadora contra o sono, apenas a ser observada pela lua que é acompanhada pelas estrelas. 


Notas Finais


Foi isso meus amores!
Espero que tenham gostado!

Perfil: @Jeonbixcoitinho

Na Bio, vocês encontram meu Twitter.

Tentarei trazer o próximo capítulo o mais rápido possível! ✌😗

Beijos no coração e vocês 🙈💜


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