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História My new life - Eu simplesmente não vivo sem ela


Escrita por: MisakiMarcy e MarcelineQueen

Notas do Autor


Olá meus caros shikis, humanos e anjos! Como estão? Tranquilos?
Eu sei que fiquei duas semanas sem postar, sinto muitíssimo por isso! Mas prometo compensa-los futuramente!
De toda forma, espero que gostem desse cap, mas saibam que ele é apenas uma ponte para os acontecimentos do próximo. Dito isso...
Boa leitura...

Capítulo 44 - Eu simplesmente não vivo sem ela


Fanfic / Fanfiction My new life - Eu simplesmente não vivo sem ela

-Novembro-

- Por favor, se dirijam para a pista de corrida da escola! Sigam as indicações! Peguem nosso roteiro!

- Por favor, se dirijam...

- Peguem nosso roteiro! Por...

- Sigam as ins...

Várias alunas se encontravam na entrada da escola dizendo em auto e bom som, mas sem gritar, as instruções para os visitantes que vinham aos montes, lhes entregando os roteiros com os horários de todo o evento e sorridentes respondendo as perguntas que estes tinham.

Senti meu coração batendo forte no peito, estava ansioso para o que aconteceria ali.

Finalmente era dia do Bunkasai!

(N\A: A palavra Bunkasai significa Festival Cultural Japonês, e acontece anualmente na maioria das escolas do Japão, desde o jardim de infância até as universidades. Se você já assistiu um anime escolar provavelmente já viu, é um evento importante e obrigatório para o currículo dos alunos).

A data em si já prometia muito. Nossa escola era uma das mais famosas da região e recebíamos sempre uma quantidade enorme de visitantes, tínhamos que nos esforçar muito para atender e agradar as expectativas de todos, mas também para atingirmos o objetivo de sermos mais memoráveis que nosso principal rival: o colégio AAD (O mesmo que Bongo, Cara e Keila estudam). Este é um instituto particular e sempre fomos os únicos que conseguíam se igualar a eles, tanto na entrada em faculdades quanto aceitação no mercado de trabalho. Dado a isso competimos indiretamente todos os anos em qual receberia melhores criticas online durante os festivais, que são a maneira mais eficaz de divulgar as escolas.

Era realmente difícil superar o dinheiro deles com apenas nosso esforço, mas a maioria reconhecia que não tínhamos tanta verba e acaba se agradando mais conosco por isso. A luta no final ficava justa. O que valia era resultado.

Mas apesar disso meu coração não parecia querer sair pela boca apenas por uma competição boba. Aquele dia seria especial. Eu tinha preparado algo grande e algumas pessoas iam me ajudar, entre elas apenas Flame era do meu círculo de amigos e sabia, a intenção era surpreender. Olhei para o lado tentando descobrir se Shoko suspeitava de algo. Foi extremamente difícil tentar esconder isso dela e precisava garantir que ela não atrapalharia.

Percebendo meu olhar sobre ela a morena me encarou e sorriu.

- Ansioso?

- Muito... – Murmurei respirando fundo.

- Sua turma se dedicou bastante, aposto que todos os convidados vão adorar. Não se preocupe.

- Obrigada. – Fingi um sorriso. Estava começando a ficar bom na arte da falsidade, pois vi que ela era sincera ao retribuir o gesto.

Assim que entrei fui direto para a quadra interna me vestir, todos os alunos do segundo ano corriam para terminar de arrumar tudo. Aquele projeto seria grandioso!

A ideia veio de Marceline. No dia em que íamos escolher o que fazer, entre várias sugestões repetidas e sem graça como café cosplay, peça de teatro (sempre a branca de neve), Marceline vem com aquela sugestão inovadora para nos salvar!

Começou quando sugeriram o teatro e que ela fosse a branca de neve (adequado), mas ela foi totalmente contra, argumentou que ninguém se impressionaria mais com isso, que era tão sem graça quanto uma casa assombrada ou um café. Acrescentou que tínhamos que tentar algo novo se quiséssemos chamar atenção e principalmente empolgar a todos, porque desse jeito ela prefira ficar apenas com a apresentação do clube de música. Bonni, a representante da sala, ficou irritada, disse que se ela queria tanto algo diferente que desse uma boa sugestão em vez de apenas recusar todas.

Foi então que a morena se levantou, foi até a lousa e escreveu em letras grandes.

“Viagem no tempo”.

Conforme ela foi explicando o projeto enorme, complicado e muito ambicioso foi conseguindo convencer e empolgar a todos, mas para que fosse feito teríamos que ter ajuda de alguns clubes e de pelo menos mais uma outra sala. Bonni ainda estava meio frustrada, mas aceitou desde que outro segundo ano também fosse de acordo.

Marceline conseguiu que os dois fossem.

E também conseguiu que a área mais competida pelos alunas fosse nossa, a quadra interna inteira!

Durante todos os dias dos dois meses seguintes ela foi atrás de cada preparativo, resolvendo cada problema antes mesmo que alguém pudesse pensar nele, todo dia tinha uma novidade para contar sobre o andamento do projeto, que liderou como uma verdadeira rainha que era.

Agora, com tudo praticamente apenas esperando pelas visitas não pude evitar o orgulho que senti dela e de seu esforço, claro que todos ajudaram, mas sem ela aquilo não teria sido possível nunca.

Basicamente o projeto tentaria misturar algumas características do que é mais comum nos festivais, mas de uma maneira nova, criando uma bolha no espaço tempo dentro daquela quadra, onde não estaríamos mais no século XXI, mas na idade média no meio da Europa. Seria incrível!

Fui para trás do palco improvisado, onde colocamos cortinas para poder nos trocar e me vesti com minha roupa de cavaleiro. Ficaria como um dos responsáveis pela guarda real e era do time azul. Vida longa ao reino de Mantienes! Vida longa a rainha Fionna e ao rei Marshall!

Ri com o pensamento enquanto terminava de ajudar os detalhes do figurino. O clube de moda havia feito um ótimo trabalho.

- Deixa eu te ajudar com isso. – Uma das garotas do clube veio até mim ajustando alguns últimos detalhes. – Você combina com o papel sabia?

- Você acha?

-Ela sorriu: Aposto que em outra vida você era um cavaleiro.

Ri. E eu salvaria princesas indefesas e ajudaria a todos de um reino grande, cheio de segredos, mas fraco em defesa. Até parece.

- A farda realmente lhe cai bem. – Shoko murmurou encarando meu reflexo no espelho.

As roupas brancas e azuis,as armas, algumas peças que fingiam ser partes de armaduras e a enorme cruz bordada no peito me faziam parecer maior e mais forte do que eu realmente me sentia. Tive que me segurar para não vomitar o coração ali mesmo, toda a ansiedade do que estaria por vir me deixava louco.

A garota do clube ainda me ajudou com maquiagem e cabelo, depois me entregou uma espada de madeira (feita pelo clube de carpintaria) que tinha o formato de uma tradicional da época, com a lâmina dourada e meio lascada, para parecer velha. Quando finalmente eu estava pronto pude ir para minha posição em frente aos tronos majestosos azuis, prateados e dourados.

Olhei em volta reparando em cada detalhe por ali.

Em um canto estava um bar medieval com os alunos do clube de culinária esperando para preparar bebidas e comida, mesas enormes de madeira se estendiam para receber, junto com os garçons e garçonetes, os “criados” dos nosso Império fictício, interpretados por alunos do segundo ano.

Os membros do clube de história (que nos ajudaram com a veracidade dos detalhes do lugar) vestidos de comerciantes, junto com os alunos de moda, tinham duas barraquinhas onde, um vendia livros de contos clássicos da época e também de fatos curiosos sobre grandes reis e rainhas, e o outro vendia roupas que os visitantes podiam comprar para se integrar melhor a todo o ambiente. Em outro canto, o clube de kendo estava vestido como cavaleiros de cores diferentes, formavam a área dos guerreiros, onde daríamos aulas básicas de luta aos visitantes. Próximo deles alguns instrumentos esperavam os alunos do clube de música clássica que tocariam durante uma parte do nosso baile, enquanto não estivessem o som ficaria por conta de Caroço, que se escondia atrás das cortinas com o computador que acionaria as caixas de som do lugar para tocar as músicas típicas.

O salão todo estava decorado, bandeiras enormes se estendiam do teto alto até cerca de três metros do chão, com as cores e brasões que fizemos dos reinos, todos a caráter, lustres falsos espalhados pelas paredes, cortinas vermelhas de veludo falso chamativas nos lugares ideais da quadra, decorações feitas de papelão tingidas para parecer ouro, e até algumas pinturas e esculturas do clube de artes.

Realmente era um projeto grande e estava incrível.

Mas nada mais incrível que a organizadora de tudo. Maceline... ela ainda não havia nos mostrado nenhuma vez sua roupa de rainha, mas eu sabia que ela estaria linda. Provavelmente em um incrível vestido vermelho para representar seu reino.

Óbvio que ela foi escolhida para ser uma das rainhas. Além de ser uma das belas da escola, foi a organizadora de tudo, todos apoiaram a decisão e ela não pode recusar. Mas pensar na vampira fez voltar a ansiedade e o mal estar.

- Finn... – Shoko me chamou. A encarei para que continuasse, mas sem dizer nada. – Só queria dizer que... eu sei que anda sendo difícil ficar afastado dos seus amigos, mas queria que soubesse que esta fazendo a coisa certa. Sei que não os considera maus, mas logo irá entender.

Me assustei com o que ela disse por um momento, imaginando se na verdade sabia dos meus planos, mas percebi logo que a morena só havia dito aquilo devido aos planos dela com meu irmão.

Estou tentando parar de usar xingamentos para me referir a um anjo, mas esta cada vez mais difícil, o meu karma particular se revelou esse mês para meu irmão e convenceu-o a, assim que esse ano letivo acabar, me mandar direto para o vaticano treinar. Por ela seria ainda antes, mas ele insistiu em esperar que eu terminasse o colegial, no final ficaram num meio termo, eu estudaria o último ano em Roma.

Não disse nada diante de sua afirmação e fechei a cara, para demonstrar que ainda estava bravo com isso, mesmo que esse não fosse o sentimento da vez era melhor que pensasse assim.

- Ei Finn! – Flame me chamou vindo na minha direção.

Ele usava roupas vermelhas dignas de um rei e uma incrível coroa dourada na cabeça. O rei de DanRock. Estava, tenho que admitir, muito bonito, ele havia deixado os cabelos crescerem e fez sumir o velho moicano, formando uma juba ruiva lisa, que agora havia sido cuidadosamente penteada para trás, com apenas alguns fios rebeldes lhe caindo para o rosto, os olhos amarelos com o interior alaranjado eram chamativos e suas feições eram fortes, sua pele bronzeada completava o visual junto de seu porte físico invejável. Por um segundo senti aquela pontada de ciúmes que sempre venho sentindo ao vê-lo perto de Marcy, desde que descobri que eles já foram namorados (e nunca nos contaram). Hoje, para minha tristeza, ela ficaria ao lado dele como sua rainha o dia inteiro. Mas a pontada sumiu ao lembrar novamente de meus planos. Que o mesmo ajudou, deve acrescentar.

Não tinha porque vê-lo como uma ameaça.

- Parece que Marceline vai tocar na abertura do festival. – Começou. – Eu não posso ir porque essas roupas são difíceis de vestir e a galera do clube de moda me mataria na certa se eu aparecesse para alguém antes da hora. Poderia ir lá e gravar para mim?

- Mas... – Fingi desconforto com a ideia.

- Tudo bem se o cavaleiro se atrasar um pouco, até a rainha vai, mas Bonni vai me fazer engolir gelo até a morte se eu sair. Quebra essa pra mim?

-Olhei de relance para Shoko e fingindo não querer fazer resmunguei: Não acho que...

- Por favor cara! São só algumas músicas e você volta! Sei que estão brigados, mas não vai precisar falar com ela nem nada!

Precisei forçar muito para não sorrir ao olhar mais uma vez para Shoko e receber a resposta que eu queria: “Tanto faz”. Ela havia caído direitinho e agora eu podia ver Marcy cantar. Minha vontade era de abraçar Flame, mas não podia.

- Que seja! Mas você me deve essa! – Bufei.

- Obrigada cara, aqui está a câmera.

-x-

Eu e Marcy estávamos bem.

Quando descobri os planos de Jermaine e Shoko fiquei desesperado e não sabia o que fazer. Marceline tentou me acalmar, mas nem ela conseguia pensar numa solução. Shoko já havia sido “legal” o bastante para não revelar a identidade dos meus amigos a Jermaine, mas isso provavelmente apenas por achar que eu e Marcy tínhamos brigado e nos separado definitivamente.

Foi um teatro que armamos e que deu certo, fingimos nos odiar em público, mas conseguimos nos ver às vezes. Bem raramente. Se Shoko descobrisse provavelmente contaria sobre a vampira e todos os outros, e não sei o que poderia acontecer.

Marceline já até mandou realocar as crianças do orfanato para outro país. Por segurança...

As coisas já estão começando a ficar tensas e eu sinto que é só o começo. Mas decidi que já esta na hora de parar de fingir e começar a lutar de verdade por nós dois. Por isso hoje eu estava tão empolgado, daria o primeiro passo à luta.

Mas por hora estava abrindo espaço por entre as pessoas, para finalmente chegar perto do enorme palco. Algumas delas me paravam e perguntavam sobre minha roupa e eu já divulgava nosso evento, parece que realmente eu combinava como cavaleiro, quem diria. Após um tempo finalmente vimos uma garota subir ao palco e o silêncio foi surgindo aos poucos. Liguei a câmera.

- Olá a todos! E bem vindo ao nosso festival cultural! Sou Amin, a presidente do conselho estudantil e espero que se divirtam! – Todos aplaudiram. – Como é de costume... – Recomeçou e esperou pelo silêncio. – Nossa escola gosta de abrir o evento com algo a qual todos podem assistir e este ano iremos apresentar um show de música a vocês! – Mais aplausos. – Como este é o palco principal do evento, também serão apresentados outros projetos e competições que esperamos que participem durante todo o dia, mas também teremos outras apresentações incríveis por toda a escola e esperamos que possam aproveitar ao máximo de tudo! – Gritos e aplausos. – Agora sem mais delongas, apresentamos nossos grupos de música!

As luzes do palco se apagaram e então Marceline e mais três garotas entraram no palco vestidas como as personagens do anime K-on fazendo a platéia explodir em empolgação, Marceline vestida como a vocalista Mio e segurando o baixo foi até o microfone no centro e juntas elas começaram a tocar don’t say lazy do grupo. A voz da vampira, como sempre, impressionou a todos. A plateia chegou a ficar um tempo totalmente imóveis, deslumbrados apenas ouvindo sua voz, antes de finalmente começarem a cantar e pular junto com a banda. Ao terminarem agradeceram diante de todos os aplausos e então Marceline, e a garota vestida como a guitarrista do grupo (que sinceramente eu sempre esqueço o nome), voltaram para os fundos do palco voltando com novas roupas.

E assim que todos reconheceram o figurino os gritos (que já estavam altos) subiram decibéis inimagináveis. A outra guitarrista usava uma roupa de bruxa com um chapéu extremamente grande e uma capa, ambos pretos, já Marceline usava roupas e orelhas de coelho, porém diferente do anime, o maio preto vinha com um shorts da mesma cor e não era tomara que caia. Mesmo sem uma peruca ou um cosplay totalmente fiel o reconhecimento foi fácil, então quando ela e a colega ao seu lado trocaram de instrumentos (deixando Marcy agora com a guitarra), se virou de costas para a platéia, meneou com a cabeça e a música inconfundível começou, me senti num verdadeiro show de rock, com uma platéia ensandecida. Só faltavam os gritos.

"Marceline! Marceline!"

Vi o sorriso dela irradiar como os holofotes por aquele lugar, enquanto god knows invadia meus ouvidos (N\A: links das músicas na descrição) e ao fim ela foi recebida novamente pela explosão de aplausos. Ainda sorrindo deixou a guitarra cair para o lado do corpo e pegou o microfone.

- Bem vindos ao colégio OOO esperamos que nunca mais se esqueçam desse dia e que venham sempre a nossa escola! Divirtam-se! – Gritou empolgada fazendo todos gritarem na mesma empolgação então finalmente ela e as meninas saíram do palco.

Desliguei a câmera quando a presidente do conselho estudantil voltou e passou a dar instruções do evento, e voltei para o ginásio. Flame me esperava sentado em seu trono de ouro e veludo vermelho.

-Flame: Gravou? Como o público reagiu?

-O sorriso em meu rosto não saia, mesmo que eu quisesse fingir que não tinha me empolgado era difícil: Duvido que vai conseguir ouvir a Marcy com tantos gritos da platéia. – Murmurei lhe entregando o celular e indo para o meu lugar.

Após alguns segundos vieram nos avisar que algumas pessoas já estavam na fila esperando para entrar, todos foram para seus lugares e Flame foi se esconder atrás das cortinas junto com os outros reis e rainhas. As portas se abriram e os visitantes começaram a entrar.

Ao passar pela recepção eles tinham que colocar alguns ienes numa caixa logo ao lado da porta, depois davam seu nome para os “criados” e escolhiam a que reino queriam pertencer, escolhido isto recebiam um bracelete com sua cor e um roteiro específico dos eventos que aconteceriam ali na era medieval, depois finalmente eram dispensados.

Antes que percebêssemos as mesas já estavam praticamente lotas, pessoas se dirigiam para as barracas dos comerciantes a todo momento, a área dos cavaleiros e o baile estavam sempre lotados e todos pareciam estar se divertindo muito.

Finalmente, após cerca de duas horas do começo do festival, a música cessou, alguns alunos de música foram até a sacada que cercava o lugar, dando vista para a área, e tocaram juntos cornetas chamando a atenção de todos. Eu e outros dois cavaleiros nos colocamos no palco segurando nossas bandeiras, os outros colocaram suas espadas diante de si e se ajoelharam.

- Apresentando! – Anunciou o anfitrião, também na sacada com os corneteiros. – Os reis e rainhas do Império de OOO! - Os visitantes aplaudiram esticando os pescoços em expectativa. Aqueles que antes estavam no palco se afastaram um pouco do palco.

- Do reino dos campos eternos, Dantalian! O rei e a rainha Bubblegum! – Anunciou BMO, o cavaleiro deles.

Diante dos aplausos dos visitantes Bonni e Gumball surgiram majestosos em suas vestes reais. Bonni, que sempre teve aparência de princesa, agora era uma linda rainha. O vestido longo de mangas compridas e fechado, em verde escuro com detalhes em prata, combinou com ela surpreendentemente bem, mesmo com o cabelo rosa, que estava cuidadosamente amarrado e meio encoberto pelo capuz do vestido e pela coroa de prata. Gumball lhe acompanhava bem com o terno preto, com as bordas cheias de desenhos de folhas verdes da cor do vestido da parceira e com detalhes em dourado.

Ambos seguiram até o meio do palco improvisado, onde os seis tronos majestosos se encontravam, e todos nós nos ajoelhamos. Os visitantes repetiram o gesto em seguida, então o casal finalmente seguiu para seus acentos no canto direito. Ao se sentar Bonni retirou o capuz deixando mais visível seus cabelos e coroa.

(N\A: Todas as roupas estarão lincadas nas notas finais, se você está com preguiça por favor veja pelo menos a roupa de Marceline quando incicado).

-Finn: Do reino das águas celestes, Mantines! O rei e a rainha L’Bloond!

Desta vez vieram Fionna e Marshall em azul. Fionna estava deslumbrante e as bochechas coradas deixavam ela ainda mais encantadora, ao entrar usava uma capa por cima das vestes, mas que já permitia ver bem a beleza de seu vestido e dela mesma. Marshall usava um terno detalhado branco, preto com alguns detalhes em azul, novamente da cor do vestido de sua dama, e uma bainha com uma espada. O dele, assim como o vampiro em si, parecia mais despojado em contraste com o de Gumball. Novamente nos ajoelhamos e eles seguiram para os tronos do lado esquerdo.

Antes de se sentar uma criada veio tirar a capa de Fionna revelando todos os detalhes escondidos no vestido, o lindo cinto prata, a gola alta, o decote singelo, os cortes nos ombros e nas costas. Tudo lindo e que lhe caia maravilhosamente bem.

- Do reino do por do sol de fogo, DanRock! - Começou o último cavaleiro, Jake. - O rei e a rainha Titanos!

Lembrei da discussão que Marceline e Flame tiveram sobre qual sobrenome usariam e no final optaram por escolher um que não pertencia a nenhum deles, mas antes que qualquer outro pensamento pudesse me surgir toda a minha mente simplesmente apagou diante do que apareceu à minha frente.

Marceline é sempre linda, mas mesmo assim sempre consegue me surpreender. Dessa vez ela simplesmente tirou meu chão, meu ar, meu mundo e minha razão.

Todos ali soltaram murmúrios assim que a viram e expressões de espanto. Diante deles estava a própria rainha da beleza.

Como as outras ela tinha os cabelos presos, mas alguns fios cobriam parte de seu rosto, meio abaixado em timidez, a coroa chamativa prata em sua cabeça fazia os fios negros parecerem ainda mais escuros e os brincos de diamantes se destacavam, o colar de prata com espinhos encerrava os acessórios, seu vestido era o mais bufante e o único tomara que caia, tinha um decote profundo, mas não provocativo, luvas vermelhas longas e grossas lhe cobriam boa parte do braço pálido e se encerravam próximas ao ombro com plumas predominantemente brancas, com apenas algumas penas pretas. Ela tinha duas marcas vermelhas nos ombros expostos, como tatuagens, os contornos da parte do peito do vestido tinham pedras que lembravam rubis enormes, assim como o cinto na sua cintura. O resto da peça era branco, com detalhes na cor vermelha do reino, e na frente se encerrava antes de chegar ao chão, deixando uma parte de sua canela a vista por trás de um singelo tule rosa. Sapatos parecidos até com vidro deixavam que a beleza de sua pele fosse expostas mas de forma respeitosa, como uma rainha, e um tecido vermelho grosso se estendia mais atrás, formando uma calda.

Se era possível me apaixonar de novo ou ainda mais do que já era, a cada vez que via aquela mulher, então sim, eu me apaixonei mais uma vez por Marceline Abadeer.

Eu só queria ir até lá e beijar aqueles lábios que pela primeira vez estavam rosa em vez do tradicional vermelho e encarar aqueles olhos lindos para lhe dizer que a amava mais que tudo.

Eu só queria vê-la usando um vestido branco como esse ao meu lado e mesmo que pareça loucura e antecipação da minha parte, eu só conseguia imaginar ela vindo com esse tal vestido na minha direção junto de um buque de folhes e um véu junto da coroa.

Eu queria ela. Eu precisava dela.

Mas teria que esperar até o fim do dia.

Flame estendeu o braço para a mesma, que pegou segurando firme e foi até o centro, todos ajoelharam e dessa vez de verdade, joelhs no chão e tudo.

-Marceline: Levantem-se! – Ordenou, sua voz linda demais para se descrever e firme como a de uma governante que era, levantei ainda meio zonzo e tremendo, ela encarou ao público e sorriu. – Bem vindos, a comemoração do aniversário de paz entre nossos povos! Por favor, aproveitem o baile! E vida longa ao império de OOO!

- Vida longa ao império de OOO! – Todos gritaram.

Finalmente ela se sentou e por um segundo nossos olhos se encontraram.

Meu Deus, como isso poderia ser errado?

Como ama-la poderia ser um pecado?

Eu simplesmente não sei mais se posso viver sem ela!


Notas Finais




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