-- Onde é o incêndio?- perguntei entrando na casa de Kellin Floquinho logo que me viu pulou em mim e ficou me lambendo.
-- Fofinho! Sentiu minha falta?- perguntei pegando o mesmo no colo, ele latiu e lambeu meu rosto, abanando seu rabinho feito louco eu ri. Então vi uma figura sentada em um canto escuro da sala, eu me aproximei do mesmo.
-- Porque essa aura sombria?-perguntei olhando o mesmo, ele me olhou por um instante e suspirou.
-- Eu não sei o que fazer?- disse ele passando as mãos pelos cabelos.
-- O que o Sr Quinn fez dessa vez?- perguntei bufando e me sentando no sofá.
-- Sabe a Katelynne ?- perguntou ele bagunçando ainda mais seu cabelo.
-- Aquela garota que você sempre teve um caso, briga e volta- eu disse lembrando que ele sempre falava dela, e sempre vi eles na TV.
-- Sim, essa! A um mês atrás tivemos uma despedida, pensei que iria me livrar dela pra sempre..- disse ele parecendo chateado.
-- Que tipo de despedida?- perguntei com cautela.
-- Bem ela tava muito sexy com aquele vestido apertado, e eu estava na seca, então fomos pro armário do faxineiro eu fiquei por cima...- ele ia dizendo mais eu o cortei.
-- Já entendi! Pula o hentai por favor! Não quero saber os detalhes de sua despedida- fiz aspas nas despedidas, o mesmo deu um fraco sorriso.
-- Ela me ligou e disse que ficou grávida! E acha que eu sou o pai- disse ele parecendo transtornado.
-- E é por isso que você esta depressivo? Geralmente isso é uma coisa boa, mas no seu caso...- eu disse sem saber o que dizer.
-- Eu não quero ser pai! Quero só fazer rock e curti a vida! Eu vou fala pra ela aborta- disse ele como se fosse a coisa mais natural do mundo. Sem demonstra emoção.
-- Você é um idiota! Faz a cagada e agora não quer assumir, sei que isso não é facil, mas não culpe essa criança!- disse eu me controlando, para não bater nele.
-- Foda-se então irei mandar um cheque gordo todo mês, deve ser o bastante pra criar essa criança!- disse ele parecendo mais tranqüilo
-- Você é tão egoísta! Sabe como é ter um pai ausente? Sabe como eu desejei ter meu pai comigo nos natais e aniversários? Antigamente eu só pedia isso. Então não diga que mandar uma merda de cheque é o suficiente, porque não é!- eu disse gritando, meu sangue subiu senti raiva do que acabará de ouvi. Eu acabei dando um tapa na cara dele. O mesmo arfo e me olho surpreso
-- Porra eu não sei o que fazer! Não estou pronto pra isso!! Que desgraça!- disse ele desabando no chão. Nunca vira ele tão triste e desesperado.
-- Você quem fez sexo agora assuma a responsabilidade. Acho que essa criança não merece isso, eu sei que deve ser difícil pra você,mas espera nasce e então você vê o que é melhor- eu disse me agachando ao lado dele. E falando com a voz mais suave e gentil que pude.
-- Nunca pensei que isso aconteceria com o ilustríssimo eu, mas eu não quero parar de cantar, não quero me casar com Kate, mas você tem razão em dizer que essa criança não tem culpa- disse ele encostando a cabeça no meu ombro.
-- Você não precisa parar de cantar, não precisa se casar com Kate, apenas seja o melhor pai que puder!- disse eu acariciando seu cabelo preto.
-- Como serei o melhor pai? Nem sei o que é isso?- disse ele com uma voz triste e falha.
-- Eu queria ter uma resposta pra isso, mas não tenho! Tudo vai ficar bem- eu disse o tranqüilizando. Senti mal por ele, senti compaixão, e vontade de ajudá-lo
-- Eu tinha razão!- disse ele levantando a cabeça e me dando um sorriso.
-- No que?- perguntei confusa, dando um sorriso.
-- Sabia que você seria a única a me trazer de volta a sanidade, afinal você é a mulher que eu aprovei- disse ele Todo convencido, eu não entendi nada.
-- Lá vem você com esses papos estranhos!- eu disse arrumando minha franja,
-- Você tem sorte! É única pessoa que já me bateu e eu deixei viva, então me agradeça- disse ele se aproximando mais perto.
-- Claro fecha os olhos!- eu disse me aproximando, o mesmo obedeceu, ele confia muito em mim, eu peguei o Floquinho e o mesmo deu uma lambida bem babada na boca de Kellin.
-- Puta que pariu você! Vou te matar mulher!- disse ele com raiva, eu ri sem para, e sai correndo.
-- O Floquinho te agradeceu por mim!- disse eu correndo com o mesmo no colo, Kellin jogou uma almofada em mim.
-- Bom pelo menos é melhor que um beijo seu- disse ele se jogando no sofá.
-- Você nunca me beijo como pode saber de algo assim?- disse me sentando ao seu lado.
-- Simples eu não te catei, você virou minha amiga e não virou uma namorada maluca com raiva correndo atrás de mim com um taco de basebol só porque pedi pra minha outra namorada termina com você- disse ele ligando a TV.
-- Não consigo pensar em nem um motivo que a faça querer rebater sua cabeça em vez de uma bola- disse sarcástica.
- Além do mais nunca ficaria com uma tábua como você- disse ele com um sorriso cinico, e patético.
-- Sua vassoura de bruxa, idiota,idiota!- eu disse pegando uma almofada e colocando na boca dele, fiquei corada de raiva, e vergonha, esse cara me irrita e fica me observando.
-- Para sua vadia! Esta me sufocando!- disse ele se debatendo e arrancando a a almofada da boca.
-- Esse é o objetivo! Tirar todo o seu oxigênio- eu disse com um olhar psicopata.
-- Não faça, isso não deixe o mundo viver sem minha beleza, raridade e talento, se me perderam o mundo vai acabar- disse ele se achando, e fazendo uma pose de superior. Eu ri e fiz cara feia.
-- Você não se acha nem um pouco!- disse rindo, meu celular toca.
Call on
-- Pequena quero falar com você.
-- Hey Matt, você já esta falando comigo.
-- Eu sei sua boba, quero falar com você agora pessoalmente.
-- Não vou na mansão...
-- Não precisa vem, na aquela velha lanchonete. Vou esperar você a noite toda se precisa..
-- Matt!
Call off
-- O que foi?- perguntou Kellin me olhando curioso.
-- Parece que todos, estão solicitando a minha presença hoje- eu disse bufando. E me levantando do sofá
-- Da próxima vez eu te ligo pra marca um horário- disse ele sarcástico.
-- Hahaha! Desculpa mas só terei horário pra você no ano 3000 - eu disse sarcástica.
-- Posso esperar- disse ele com um sorriso malicioso. Dei de ombros, e subi em minha moto, indo em direção a lanchonete.
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