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História My new neighbor - Eu sabia que você conseguiria.


Escrita por: poxameuri

Notas do Autor


Olá gente, vim dizer que EU ESTOU MUUUUUUUUUUUUUUUITO FELIZ POR QUE ESTAMOS COM QUASE 400 FAVORITOS E O CAPÍTULO ANTERIOR BATEU O RECORD DE COMENTARIOS! Estou mais feliz ainda com o apoio que recebi de vocês, sinceramente isso é tudo o que eu preciso <3
Bom, beijões e boa leitura <3

Capítulo 22 - Eu sabia que você conseguiria.


Fanfic / Fanfiction My new neighbor - Eu sabia que você conseguiria.

SELENA GOMEZ POINT OF VIEW.

 

Todos os vizinhos estão do lado de fora de suas casas, alguns correram para se aproximar do acidente, mas eu não pude fazer isso. Minhas pernas não se mexem. Eu não tenho forças para nada. Nem mesmo lágrimas saem dos meus olhos. Tudo parece se passar em câmera lenta. Vejo Katherine correr em direção ao acidente, algum vizinho me ajuda a levantar e me leva até uma cadeira em minha varanda.

- Querida está tudo bem? – Ouço, mas não me sinto capaz de responder. Uma mulher se aproxima e pergunta ao homem o que está havendo. – Acho que ela está em choque.  – Ele estala os dedos em frente ao meu rosto, mas nem pisco.

Ouço sirenes se aproximando e então não lembro de mais nada.

[...]

Acordo em um ambiente desconhecido, Ashley está ao meu lado.

- Selena? – Ela me encara. – Graças ao criador! – Ela fala aliviada.

- Onde eu tô? – Falo com a voz fraca, minha garganta está seca.

- Você está no hospital. Desmaiou e acabaram te trazendo para cá. – Ela me explica e me entrega um copo d’agua. Tomo aos poucos, pois minha garganta dói com o movimento de deglutição.

- Eu tive um sonho horrível. Sonhei que o Justin tinha sofrido um acidente. – Conto e vejo a loira pressionar os lábios como faz quando está tentando não chorar.

- Meu anjo. – Ela acaricia minha bochecha com suavidade. – Não foi um pesadelo. – Minha visão fica embaçada e meu rosto começa a ficar molhado.

- Ele morreu? – Consigo perguntar após alguns minutos.

- Não, mas o estado dele é grave. Ele está em cirurgia. – Me sento na cama e sou abatida por uma forte tontura.

- Eu vi tudo Ashley. Eu sou a causa disso tudo. – Digo quando me estabilizo com a ajuda da loira e o choro volta a tomar conta de mim, junto ao soluço de desespero. Me jogo nos braços de minha amiga.

- Não é culpa sua. Ele estava indo muito rápido, não viu que tinha outro carro e... – Ela deixa a sentença morrer no ar.

- Ele estava bravo comigo. – Tento sugar o ar que me falta. – Ele não pode morrer achando que eu o odeio. - Já nem sinto mais o choro, apenas a dor no peito.

- Ele não acha isso! – Ela afirma convicta.

- Acha sim, por que eu falei, eu falei várias e várias vezes. Eu preciso que ele acorde e então nós poderemos dar um jeito em tudo. – Seco minhas lágrimas.

- Por que falou que o odeia? – A loira me questiona, mas eu ignoro, nem um pouco a fim de explicar e de acumular mais angustia em meu coração.

Dia seguinte.

Os médicos fizeram o que puderam, mas agora ele se encontra em coma. Felizmente ele não precisa de aparelhos que o auxiliem a respirar, mas ainda assim ele é um caso delicado. Quebrou um braço e uma perna, duas costelas estão trincadas, e o quadril também teve problemas. Os médicos não sabem se ele acordará, ou se terá alguma sequela ao fazê-lo. Eu olho o loiro deitado na cama, o rosto e o corpo cheio de hematomas, a cabeça fora raspada e agora está envolta em gaze. O braço e a perna estão engessados. Meus olhos começam a arder. Não posso acreditar no que vejo. Ele que sempre foi aos meus olhos como um forte, um porto seguro, agora parece tão frágil e acabado.

- O que faz aqui, Selena? – Katherine adentra o espaço usando um vestido florido, carrega olheiras tão profundas quanto as minhas.

Definitivamente não é a melhor circunstancia para contar a ela o que aconteceu entre mim e Justin, mas ela precisa saber, por que eu preciso ficar aqui.

Um mês depois.

Estou sentada na poltrona ao lado do corpo inerte de Justin. Ele está em coma desde que saiu da sala de cirurgia.

Acho que minhas lágrimas já secaram. Eu mal como, bebo, durmo, trabalho ou sorrio. Eu só tento fazer essas coisas que dizem ser necessárias, mas que agora parecem tão sem importância, o mais rápido possível, para poder voltar para ele. Mesmo que ele esteja dormindo, converso com ele e conto tudo o que está acontecendo, as vezes compartilho memórias da minha infância e adolescência, conto coisas sobre minha família.

- Quando eu era pequena, eu dançava balé, sabe? E eu era muito boa. Quando me tornei adolescente o que eu mais queria era sair de Dallas e vir para New York estudar na Julliart. Não foi exatamente o que aconteceu. No meu último ano de escola eu sofri uma queda que quebrou muito feio o meu tornozelo. E foi nesse tempo que eu comecei a fotografar. Eu tinha uma câmera velha e muito tempo nas mãos, que outrora eu usava para ensaiar, eu aprendi praticamente tudo sozinha, quando o tornozelo sarou eu tentei voltar a dançar, mas já não era como antes, era doloroso e eu sabia que não era mais tão boa. Ao invés de sofrer pelo sonho que morreu eu criei outro: Ser fotografa se tornou meu sonho. Eu fiz faculdade de artes visuais e quando terminei vim para cá. – Estou sentada na cama ao lado dele, minha mão segura e alisa a dele.

Katherine abre a porta e suspira ao me ver. Ela está trabalhando, sei disso pois traja o jaleco branco.

- Você não vai sair daqui mesmo, não é? – Ela reclama. Tivemos momentos difíceis depois que eu contei, ela não pareceu tão surpresa pela traição, foi como se ela já soubesse ou esperasse aquilo, mas o fato de eu querer continuar ali a surpreendeu. Tanto quanto eu ficar ali com ele todos os dias por horas a fio.

- Quando ele acordar eu saio, com ele do meu lado. – Lanço um sorriso provocativo.

- Eu duvido muito que ele vá nos abandonar por você. – Ela coloca as mãos na pequena saliência de sua barriga. Fico em silêncio. Ela não sabe que ele já os escolheu. Eu sei. E ainda assim continuo aqui. – Vamos fazer alguns exames nele. – Me conta e, cerca de um minuto depois, um casal de enfermeiros entra na sala e retira a cama, levando-o para alguma sala onde farão um exame qualquer.

Depois que todos se retiram Ryan entra na sala.

- Oi, Sel. – Se aproxima de mim e eu me levanto para abraça-lo. – Como você está? – Pergunta ainda me mantendo presa.

- Na mesma. – Respondo.

- Você precisa sair daqui um pouco. Você passa praticamente todo seu tempo aqui. Quando foi a última vez que comeu?

- Hum.. Ontem à tarde, talvez? – Dou de ombros.

- Você está saindo daqui por bem ou por mal. – Ele se abaixa e me joga sobre seus ombros. Grito, mas ele me ignora, então me calo. Ele me carrega até a saída, e só então me coloca no chão.

- Você não podia me fazer comer no restaurante do hospital? – Questiono emburrada, enquanto ando ao lado dele em direção ao carro.

- Hmmmmmm... Não. Você precisa ver como está ficando o quarto da Destiny! E a Ashley fez um lanche maravilhoso.

- Sinceramente, Ryan, eu não estou nem um pouco no clima de felicidade de vocês. Quero estar aqui quando ele acordar, então por que não vai sem mim? Prometo que vou comprar um lanche na cantina. – Desabafo quando paro em frente a porta do carona. A feição do homem de olhos claros agora é triste.

- Selena, você realmente acha que eu estou bem? Justin é aquilo que eu conheço como melhor amigo praticamente por toda a minha vida, e agora ele está vegetando na cama de um hospital. Eu só não posso parar a minha vida. Eu tenho uma esposa, uma filha a caminho e um emprego, eu tenho a minha vida, e mesmo que não seja fácil, eu tenho que segui-la, não posso ser outro corpo deitado ao lado dele. Você também não deveria ser.

- Teoricamente eu fico sentada. – Tento fazer uma brincadeira e dou um sorriso fraco, mas a expressão dele não muda. – Eu quero estar aqui quando ele acordar, Ryan, não posso sair de perto dele.

- Você sabe que ele pode nem mesmo acordar! – Ele fala e entra no carro batendo a porta com força. O que ele disse foi como um soco no estômago. Ele liga o veículo e eu adentro, antes de ser deixada para trás. Ele está certo, Justin se tornou grande parte de mim, da minha vida, mas ainda existem coisas e pessoas que precisam de mim e da minha atenção. Como a minha melhor amiga e minha afilhada que logo, logo vai nascer.

Dois meses depois.

Desde a conversa intensa com Ryan, eu melhorei, passei a trabalhar quase que normalmente, comer com regularidade, dormir ainda é um problema. Eu o visito todos os dias e passo horas com ele, mas diferente de antes, não durmo lá todos os dias, apenas quando meu coração está pesado demais para que eu o deixe.

Estou deitada em minha cama quando o toque do meu celular me desperta. Confiro as horas. São três horas da manhã. Será que aconteceu algo com Justin? Atendo o a ligação de Ryan.

- SELENA, A BOLSA ESTOUROU! CARALHO EU TÔ COM MUITO MEDO, ENCONTRA A GENTE NO HOSPITAL, PELO AMOR DO CRIADOR. – Ele soa tão desesperado que eu começo a gargalhar.

- Tudo bem, Ryan, estou indo. – Ainda sonolenta, levanto da cama e começo a me arrumar. – Mais uma coisa, CALMA! A ASHLEY JÁ TA SENTINDO DOR, NÃO APAVORA ELA!

-RYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN. – Sou capaz de ouvir o grito da loira no fundo. – Merda, tenho que desligar, te vejo lá.

Parece que a Destiny resolveu chegar uma semana mais cedo.

[...]

Chego no hospital e vejo Ryan preenchendo a papelada.

- Ryan. – Corro até ele o abraço. – Onde está a Ashley?

- Já levaram ela pro quarto, tô só terminando a papelada.

- Tudo bem, qual o quarto?.

- 503 -  Ele avisa e eu corro até o elevador, aperto o quinto andar, depois corro até o quarto. Assim que abro a porta Ashley solta um urro de dor.

- MERDA! ESSA CRIANÇA TÁ TENTANDO ME MATAR! – Ela grita. Está em pé, porém inclinada para a frente, apertando a cama com uma mão e massageando as próprias costas com a outra. Seu rosto está completamente vermelho e seus cabelos parecem despenteados. Não contenho uma risada. Ando até ela e coloco minhas mãos no lugar da dela, massageando as costas. – Quer uma dica? Não deixe um idiota te engravidar, por que cara, contração dói. – Ela informa. – Tá vindo outra. – Ela fecha os olhos com força e solta um grunhido.

- A enfermeira já veio ver sua dilatação? – Pergunto.

- Já. Seis centímetros. Precisamos de dez, mas não sei se aguento essa dor por tanto tempo.

- Por que demorou tanto para vir? – Questiono.

- Por que o idiota do meu obstetra mandou eu ficar em casa até a bolsa estourar, mesmo que eu já estivesse com contrações. – O dito cujo aparece bem quando ela conclui.

- Obrigada pelo elogio senhora Butler. – Ele diz com um sorriso. Ela nem tenta fingir que não disse nada, ou se explicar. – Pode se deitar e abrir as pernas, por favor. – Ryan entra no quarto exatamente nesse momento.

- Se fosse outra circunstância, certamente você já não teria mais dentes por pedir isso para minha mulher. – Reclama e se coloca ao lado da loira. Então minha amiga sorri.  Ele estende a mão para ela e ela aperta com força.

- Calma, baby, não queremos que eu tenha que sair do quarto por que preciso ser atendido num caso de mão quebrada. – Ele pede e lhe dá um beijo na testa. Me derreto ao vê-los, parecem tão felizes.

[...]

- Eu quero ver! – Ashley pede, enquanto toma fôlego para empurrar mais uma vez.

- Acredite em mim, você não quer ver isso. – Eu e Ryan, que acompanhamos a cena de olhos arregalados, falamos em uníssono.

Alguns minutos depois um choro forte ecoa pela sala. Destiny finalmente veio conhecer o mundo.

Uma semana depois.

Agora divido meu tempo fora do trabalho entre o Justin e a Destiny. No momento acabei de voltar da minha visita à Destiny e estou sentada ao lado do loiro.

- Você vai adorar ela! Ela é tão linda! Mas tão pequenininha – franzo o cenho. – Dá até medo de pegar nela e ela quebrar. – Dou risada. Assim como em todos os outros dias, conto o que aconteceu enquanto seguro sua mão. Falo da pequena  todos os dias, já que a vejo com essa frequência, e quero mantê-lo informado, porque afinal de contas, ele é o padrinho. – Temos a afilhada mais linda do mundo, com certeza! Eu lembro que você se gabava por que ela tem um padrinho lindo, mas ela é tão linda que deve ofuscar até mesmo a sua beleza. Ela é meio rosa, de tão branquinha e tem pouquinhos fios de cabelo, tão loiros que quase não aparecem e os olhos, claro que são azuis né. – Reviro minhas orbes. O monitor ao meu lado, que controla os batimentos cardíacos dele começa a apitar, e os batimentos sobem. Sinto um leve aperto em minha mão. Meus olhos se enchem de lágrimas.

- Eu sabia que você conseguiria. – Sussurro. 


Notas Finais


Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Pois é, finalmente a pequena Destiny nasceu e não! O Justin não morreu! Nem acredito que vocês chegaram a pensar isso, como eu mataria o personagem principal seus loucos? Bom, vou deixar minhas redes sociais aqui caso alguém queira conversar ou perguntar algo, beijões, obrigada por ler e espero vocês ai embaixo.
twitter: @lovejeleninha ou @poxameuri (fico mais no primeiro)
facebook: https://www.facebook.com/groups/1051895784844528/ ( isso é um grupo de fanfics jelena, lá vocês podem divulgar suas fanfics e podem achar fanfics pra ler também e no caso sempre que eu me atraso ou posto eu comento lá, se você ainda não faz parte, por favor não demore mais pra fazer!)
tumblr: f3arless-angel.tumblr,com.


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