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História My New Teacher - Imagine Jeongguk - 6 - Por que não se entregou?


Escrita por: PeachCheri

Notas do Autor


Olha a hora que vim postar isso! Kkkk
Esse capítulo ta bem grandinho, espero que gostem!

Capítulo 7 - 6 - Por que não se entregou?


Paramos os beijos apenas para que eu pudesse me ajeitar no colo de Jeongguk, logo voltando a colar nossos lábios em um beijo totalmente completo de desejo, como se ambos precisassem disso à muito tempo. 

Sim, à algum tempo estávamos apenas assistindo um filme. Mas foi na parte em que um dos personagens se beijaram que Jeon me puxou mais pra perto e antes de juntar nossos lábios, disse:

— Eu não vou mais lutar contra esse sentimento 

Não estávamos pensando em outras pessoas, apenas estávamos concentrados no que interessava: A gente. 

As mãos grandes de Jeon seguravam minha cintura e dava alguns apertões as vezes, uma de minhas mãos seguravam sua nuca e, a outra, seu rosto. Nossas línguas se entrelaçaram e eu tombei a cabeça levemente pro lado oposto da dele, para que pudesse facilitar o beijo. O beijo se desfez devagar por falta de ar, porém, mantemos nossos rostos próximos. O mais velho se deitou no sofá e eu que estava sentada em seu colo, consequentemente deitei-me por cima do garoto. 

— Eu devia desistir de você — Sussurrei com os meus lábios praticamente colados nos deles e ele roçou nossos lábios. 

— Por que não desiste, uh? — Ele sussurrou de volta dando alguns selares em meus lábios, que logo desceram até meu pescoço. 

— Porque eu não resisto à você 

Meu corpo todo se arrepiou quando senti seus beijos em meu pescoço, mordi meus lábios e deixei minha cabeça tombada pro lado, deixando meu pescoço exposto para os beijos do maior. 

Ele pressionou seu quadril contra o meu, o que me fez sentir sua ereção roçando contra minhas nádegas, meu corpo estava quente, principalmente nas regiões da minha intimidade. 

Eu sabia as intenções dele comigo naquele momento. Não posso negar que eu também desejava aquilo, mas eu sou virgem, não sei se estou preparada pra isso. 

— Acho melhor a gente parar... — Sussurro com um pouco de dificuldade, pois arfava toda hora com seus beijos que, haviam evoluído para chupões. — Eu quero isso mas ainda não estou pronta. 

Ele se afastou de mim, apenas o suficiente para me olhar e balançou a cabeça positivamente, mas em seguida deu um sorrisinho. 

— Então por que a gente não vai pro quarto e resolve nossos probleminhas juntos, hm? — Seu tom era com uma completa malícia e mesmo não querendo, entendi o que ele quis dizer. 

Antes de levantar para que pudéssemos ir pro quarto, sentei em seu colo, na altura do seu membro e comecei a rebolar ali, da mesma forma que tinha visto em um video à um tempo atrás. Ele levou suas mãos até minha cintura e me auxiliou nos movimentos. 

— S/N? S/N? — Suas mãos que antes estavam em minha cintura, agora me balançam com certa delicadeza. 

Abro os olhos e me vejo agarrada na cintura de Jeon, deitada no sofá com meu corpo completamente colado no dele. 

Era um sonho. Eu sonhei que estava dando uns amassos no meu padrasto. 

— Você estava... Gemendo — Ele diz meio constrangido, porém, dando uma risadinha. — À quem você não resiste? Com quem era o sonho?

O que aconteceria se eu falasse que era com ele o sonho? O que aconteceria se eu falasse que eu não resisto à ele? Mudaria alguma coisa? Eu realmente não sei o que falar, nem o que responder. Ele sabe como eu queria beijá-lo mais cedo, então, não ficaria tão surpreso se eu falasse que o sonho era com ele. Ele já é um cretino, não tem como reagir negativamente. 

— À você. — Tentei ao máximo forçar minha voz, tentando fazer com que ela não saísse em um tom de "como se fosse óbvio", mas saiu exatamente assim. 

— Se não consegue, por que resistiu hoje de manhã? Por que só não se entregou e me beijou logo, se era isso que queria? Se era isso que nós queríamos? Sim, eu sei que é errado, mas custa deixar isso um pouco de lado e me beijar logo? Porra, eu sei que você é a filhinha do papai e não quer magoar ele... Mas você acha que se ele estivesse na sua situação não iria beijar? Não seja trouxa, S/N. — Era perceptível que em seu tom havia um toque de irritação. Mordi meu lábio inferior. 

Por mais que quisesse responder a todas aquelas perguntas, aquilo me pegou despreparada e eu realmente não sabia a resposta delas todas, já que era isso que eu me perguntava nesse exato momento. 

Querendo ou não, aquelas palavras dele me feriram de certa forma. Eu queria chorar. Me sentia culpada como jamais senti, eu desejava o namorado do meu pai. Consigo até ver a cara de desgosto de ele entrasse por aquela porta e visse eu e Jeon nos beijando, da forma que eu queria fazer. 

— Eu não quero beijar você, Jeon. Eu não te desejo como você imagina. — Não consegui fazer minha voz soar firme naquele momento. 

Me levantei do sofá em que estava, soltando um longo suspiro. 

— Você é uma péssima mentirosa, senhorita Park. — Ele ri. 

Mostrei minha língua para ele e peguei meus sapatos que se encontravam no chão, logo calçando-os. Vejo o garoto se sentar no sofá, com as pernas entreabertas e um sorriso irônico em seus lábios. 

Metade da minha cabeça diz que eu não devo beijar ele agora, mas a outra metade diz que eu seria uma idiota em não beijá-lo e perder essa enorme oportunidade. Nunca fui de seguir meus instintos, nem mesmo ser levada pela influência da minha consciência, mas agora a situação mudou completamente. 

— Se você tomasse alguma atitude eu iria parar de mentir. — Ditei a frase com a voz mais convidativa que eu tinha. 

— Chega de conversa, princesa. — Ele se levanta e suas grandes mãos se envolvem com firmeza em minha cintura, sem perder tempo, seguro sua nuca e ele cola nossos lábios, dessa vez, vorazmente, bem diferente do nosso primeiro beijo. 

Retribui sem pensar duas vezes. Agora, se eu fosse uma filha fiel, eu separaria o beijo e não iria mais ter nenhum contato assim com o Jeon, mas quem disse que eu sou?

Nossas línguas exploravam ambas as bocas, ora ou outra Jeongguk mordia meu lábio inferior e puxava-o devagar, mas logo grudava nossos lábios de novo. 

Suguei o lábio do outro algumas vezes, da mesma forma, o fazia com a língua dele. Sorri minimamente entre o ósculo ao sentir uma de suas mãos subir até meu rosto, em um ato fofo, ele acariciou o local. Nesse instante, qualquer culpa que eu sentia, fora embora. 

Ele separa o beijo assim que a falta de ar se fez presente em ambos pulmões, mas não deixo com que ele afaste seu rosto do meu. 



Passamos o restante da tarde na mesma. Fomos pro meu quarto e demos vários amassos, mas nada além disso, porque eu não deixei que acontecesse. 

Ao chegar as 8:30 da noite, ele me avisou que iria em uma festa de aniversário de um amigo. Lá iria ter bebida e música e várias coisas que eram bem a cara dele, então, me convidou para ir junto, já que não queria que eu ficasse sozinha em casa. 

Eu aceitei o convite, como já tinha tomado banho, apenas resolvi colocar uma roupa melhor, então, coloquei uma saia listrada, preta e vermelha e uma blusa preta. Calço uma bota preta com um salto não muito grande e uma meia calça também preta. 

Arrumei meu cabelo, deixando-o solto e fiz uma maquiagem leve, afinal, nunca gostei de muita maquiagem no rosto e alguns produtos acabavam machucando muito a minha pele que era sensível. 

Assim que pronta, pego minha bolsa e coloco meu celular dentro. Me direcionei até a sala, aonde encontrei o Jeongguk sentado no sofá. Ele usava uma calça jeans preta que marcava bem as suas coxas e uma blusa branca e larga. 

Ele se levanta assim que me vê e caminha até mim, com uma das mãos, segura minha cintura e aproxima meu corpo do seu. 

— Céus, você está tão linda — Sussurrou, começando a dar alguns beijos em meu pescoço. 

Eu conseguia sentir o calor de seu corpo contra o meu, amava quando tínhamos esse contato e nem ao menos consigo explicar o que estava sentindo nesse momento, só sei que o que eu mais queria é parar esse momento, ficar nele pra sempre e esquecer esses problemas que tinha. 

— Você também está lindo, Jeon. — Sorri, meio sem jeito. — Vamos? — Murmurei baixo, ele escuta e balança a cabeça positivamente.


(...)


Chegamos na festa depois de alguns longos minutos no carro. O caminho foi silencioso, um silêncio torturante, principalmente após uma ligação do Namjoon me convidando para sair, o que fez o meu padrasto ficar estranho comigo. 

Entramos no local e comprimentamos o dono da festa. Ele pareceu não ligar muito pro fato de eu ser penetra da festa, ele realmente era bem animado, o que me contagiou um pouco. 

O dono da festa me trouxe a mesma bebida que eu havia tomado na noite que conheci o Jeongguk, era um gosto inconfundível e o próprio Jeon confirmou que era. 

Me sentei em um banco que tinha ali perto, observava meu padrasto de longe, não tirava o olhar dele por nenhum segundo, afinal, não queria me perder dele. 

— Olá, menina bonita! — Procurei com os olhos quem aparentemente tinha me chamado, e então, vejo uma menina um pouco mais alta que eu, com os cabelos vermelhos, parada em minha frente. 

— Olá! — Respondi sem timidez. 

— Desculpa ser inconveniente, mas eu não consigo parar de te olhar... Você é hetero? — Gostei da forma que a menina havia sido direta comigo. 

Não seria nada mal experimentar ficar com uma garota pelo menos uma vez, certo? É uma boa experiência, afinal, sempre quis experimentar. Não tinha certeza da minha sexualidade, pois nunca parei para pensar nisso. 

Neguei minha cabeça algumas vezes, tomando mais um gole da bebida que estava em minhas mãos. 

— Meu nome é Hyuna. E o seu? 

— S/N — respondi, logo descendo do banco. 

A diferença de altura que eu tinha dela não era muita, ambas usávamos salto então provavelmente seríamos do mesmo tamanho. 

— Será que podemos pular a conversa e ir direto pro que importa, uh? — Fui encostada no balcão logo atrás de mim pela garota que agora segurava minha cintura. 

 Abracei o pescoço da mais alta, tomo atitude dessa vez e junto nossos lábios em um beijo calmo. Fui retribuida e meus olhos se fecharam e ela pediu passagem com a língua, que foi concedida por mim. 

Seus lábios tinham gosto de morango e eram tão macios quanto os de Jeongguk, seu beijo era bom, mas não tão bom quanto o dele. O beijo dele que fazia meu coração bater mais forte. 

Assim que fomos obrigadas a separar o beijo, ela me puxa para um local mais afastado do resto das pessoas, para que pudéssemos voltar a fazer o que estávamos fazendo em público. 

Suas mãos foram sorrateiramente até uma das minhas coxas, ela apertou a mesma e fez questão de levantar essa mesma.

—S/N? — Escutei a voz do meu padrasto bem próxima de mim, o que fez com que separassemos o beijo forçadamente, mas não por falta de ar. 

— Você conhece ela, Gukkie? — Fiquei completamente surpresa ao ouvir Hyuna pronunciar um apelido ao Jeon, ela conhecia ele. 

— Você se conhecem? — Os dois respondem à pergunta, balançando com a cabeça positivamente. 

— Hyuna é irmã do dono da festa, S/N.

Suspirei e voltei a me afastar de Hyuna, me entrega seu celular e percebo o que ela queria, anoto meu número ali, junto do meu nome. 

— Já está tarde, dá tchau pra sua amiga e vamos. — Ele diz meio sem paciência. 

— Para de agir como se fosse meu pai, Jeon! — Revirei os olhos e segurei a nuca de Hyuna, dando um selar demorado em seus lábios como despedida. 

Saímos da casa sem muita despedida, Jeongguk não dirigiu sua palavra à mim desde que saímos da casa. Mais uma vez, até chegarmos em casa, o caminho fora um silêncio torturante, como se eu tivesse feito algo muito errado. 

Ao chegarmos em casa, me deitei no sofá, sentindo minha cabeça latejar, provavelmente devido ao tamanho da dose de bebida que eu havia tomado. 

O mais velho volta até mim, quando me viu deitada no sofá, caminhou até o móvel e subiu por cima de mim, mordendo o lábio inferior. 

— Por acaso estava tentando me fazer ciúmes com aquela garota, beijoqueira



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