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História My only hope - Planning


Escrita por: xshitlauren

Capítulo 31 - Planning


POV Lauren

Depois que Camila foi embora de minha casa na quarta-feira, nós conversamos por mensagens no período da noite, era impossível conversar com ela e não dar risada, fosse de coisas engraçadas que ela disse ou até mesmo de coisas fofas.

Os dias foram passando e eu e Camila ficávamos cada vez mais próximas uma da outra, saímos juntas várias vezes, algumas dessa saíamos sozinhas, outras vezes saíamos junto de nossos amigos, houve dias em que ela dormiu em minha casa e houve dias em que eu dormi na cada dela Parecíamos duas adolescentes no colegial e não uma médica e uma universitária, mas por outro lado toda aquela sensação era maravilhosa.

As vezes em que eu dormia na cada dela nós tínhamos que ficar em quarto separados infelizmente, mas quando ela vinha em casa eu fazia questão de fazê-la dormir junto de mim na minha cama, mas antes de vocês pensarem qualquer coisa...Não, nós não tínhamos dormido ‘’fodidamente’’ juntas ainda.  

(...)

Era uma quinta-feira, eu havia pegado folga até o domingo porque na semana anterior eu excedi o meu limite de horas no hospital; Na sexta-feira iria fazer exatamente um mês certinho que eu e Camila estávamos ficando, mas nem eu, e creio e espero que nem ela queria só esse lance de ‘’ficar’’, queríamos mais que isso, precisávamos mais do que isso.

Meu relógio mostrava que eram exatamente 12:00 quando Camz me mandou a primeira mensagem do dia.

[12:00] Camila: Bom dia meu amor! Não agüento mais esse tédio de aula, precisava te mandar uma mensagem <3

[12:00] Lauren:  Bom dia linda. Adivinha quem está de folga hoje?

[12:01] Camila: Você? Meu Deus que delícia haha

[12:01] Lauren: Sim. Estou de folga até domingo (:

[12:01] Camila: Tudo isso? :o Melhor assim, quero passar esses quatro dias do seu lado!

[12:02] Lauren: Hoje não vai dar amor :/  Eu tenho que ver meus pais

[12:02] Camila: Amanhã?

[12:02] Lauren: Amanhã com certeza minha linda <3

[12:03] Camila: Ok Laur <3 a gente se fala depois, eu tenho uma atividade agora. Te

amo!

[12:05] Lauren: Te amo Camz.

Não, eu não menti em relação ao fato de que eu tenho que ir ver meus pais hoje, eu realmente vou vê-los, e eu poderia com certeza levar a Camila junto, MAS eu vou comprar um pequeno presentinho pra ela hoje e desse presente virá outros presentes, então eu não posso levar ela, óbvio.

Assim que eu terminei de falar com a Camila, resolvi tomar um banho para poder ir almoçar com meus pais, mas antes levantei-me e fui ao quarto do Chris para me certificar que ele já tinha acordado.

― Bom dia maninho. –cumprimentei

― Bom dia Laur. –disse ele se espreguiçando – Que horas nós vamos?

― Daqui a pouco, pode ir se arrumando. Eu vou tomar meu banho antes.

― Ta bom Laur. –disse ele

Fala sério gente, tem irmão melhor que o meu? Lindo, inteligente e educado, modéstia a parte mas ele tem pra quem puxar mesmo. Depois do pequeno diálogo com meu irmão eu voltei ao meu quarto e antes que eu pudesse entrar no banheiro para tomar um banho vi meu celular piscando.

[12:07] Clara: Oi filha, já estão vindo?

[12:12] Lauren: Bom dia mãe. Eu vou tomar um banho e aí vamos.

[12:12] Clara: Tudo bem então, bjo.

[12:13] Lauren: Beijos mãe.

(...)

― Oi meus amores! –disse minha mãe quando viu eu e Chris do lado de fora da porta

― Bom dia mãe! –respondi lhe dando um leve abraço

― Bom dia dona Clara. –falou Chris

Entramos na casa de nossa mãe e o cheiro de sua comida já exalava no local, meu estômago entrou em conflito e minha barriga começou a roncar no mesmo instante e se eu bem conheço minha mãe, esse cheiro é de seu delicioso Fricassé de camarão que só ela faz.

Andei em direção a cozinha de minha mãe com meu irmão e chegando lá nós nos sentamos cada um em uma cadeira e perdida em meus pensamentos sobre a tal comida, fui surpreendida por um par de mãos em meus olhos, não precisei nem tocá-las pra saber que era meu pai.

― Oi pai ! –falei animada

― E aí filha. Tudo bem? –ele perguntou e eu assenti

― E você? –perguntei

― Tudo bem.

Antes que pudéssemos almoçar faltava ficar pronto o arroz ainda, então nesse meio tempo nós quatro ficamos conversando sobre quaisquer assuntos aleatórios.

Minutos depois minha mãe nos avisa que já poderíamos comer, minha barriga e eu demos graças à Deus por isso.

Começamos a almoçar, e a cada garfada que eu dava eu só tinha mais certeza do quão bem minha mãe cozinha, acho que esse dom é de família.

― Ahn.. –minha mãe parecia querer dizer algo- E a Taylor gente?

Ah, era isso. –pensei

Eu realmente não sabia o que dizer para a minha mãe, talvez porque eu pensasse que tudo isso era culpa minha, que era minha culpa Taylor ter saído de casa e não ter voltado. Chris percebeu que eu me sentia emocionalmente abalada com essa história e quebrou o silêncio.

― Eu tenho falado com ela mãe, quer dizer, eu tento.

― Como assim filho? –perguntou ela

― Tem vezes que ela não me responde, mas quer saber mãe? Ela já esta bem grandinha e sabe se virar.

― Mas esse namorado dela é problema filho. –disse minha mãe

―É. Eu só espero que não seja tarde quando ela perceber isso mãe, porque a Taylor está cega pelo Brad.

Minha mãe no mesmo instante baixou a cabeça, ela parecia estar bem triste com toda essa história da Tay, mas essa menina não ia estragar nosso almoço, ah não mesmo!

― Eu queria compartilhar uma coisa com vocês pessoal. –anunciei

Os três me olharam na mesma hora, o Chris parecia estar normal, ele já devia fazer alguma idéia do que eu diria; Minha mãe passou de um olhar triste para um olhar confuso e ansioso; Meu pai estava me olhando muito curioso e animado.

― O que aconteceu filha? –perguntou ele

― Não é o que aconteceu, é o que vai acontecer.

― E o que vai acontecer? –perguntou minha mãe aflita

― É... o que vai acontecer Laur? –pressionou Chris

― Bom, vocês sabem que eu estou ficando com a Camila né? –todos assentiram – Então... amanhã vai fazer um mês que nós estamos assim e eu pensei em avançar um pouco nossa relação.

― Avançar? –perguntou meu pai – Avançar como?

― Eu estou organizando uma surpresa à ela e vou pedir ela em namoro gente.

Todos naquela mesa abriram um grande sorriso pra mim quando terminei de falar aquilo, principalmente meu pai que era mestre em me apoiar nas minhas decisões.

― Parabéns minha filha! –disse ele levantando-se e indo me abraçar

Minha mãe e meu irmão fizeram o mesmo depois de alguns segundos.

― Obrigada gente, mas não é certeza ainda né? Quer dizer, ela pode me dizer um ‘’não’’.

― Pode mas não vai. –completou Chris me fazendo sorrir

O resto de nosso almoço foi tudo muito gostoso, a sobremesa foi uma delicia também e depois de tudo isso nós fomos ao shopping dar uma passeada, todo mundo junto, menos Taylor claro. Eu sentia falta de morar com meus pais as vezes, eles são o tipo de pessoa que  vão estar comigo até o fim de minha vida, todo o tempo em que eu passava com eles eu amava-os cada vez mais.

(...)

Eram 19:00 quando eu deixei meu irmão em casa, eu disse que eu ia num lugar e que já voltava. Andei alguns pequenos quilômetros ate chegar na casa da Mani, onde buzinei umas três vezes até a morena sair de seu aconchego para ir até meu carro.

― Laur, você aqui agora? –perguntou ela

― É, sou eu Mani. Tira esse pijama, veste uma roupa comum e depois vem aqui porque você vai comigo em um lugar.

― Primeiro: Isso é um vestido e não um pijama. Segundo: Onde você vai?

― Não temos tempo para perguntas Mani, vai logo que já já você descobre.

A morena meio confusa voltou para o interior de sua casa para trocar o aparente ‘’pijama’’ e minutos depois já estava dentro de meu carro.

― Não vai me seqüestrar né? –perguntou

― Ah claro, vou te seqüestrar e deixar na casa do Zayn. –respondi sorrindo

― Opa, se for assim eu quero. –respondeu sincera

― Mani, sua safada. –repreendi e ela deu gargalhadas

― Mas é sério, pra onde você vai?

― Já já você vê. –respondi cautelosa

Ficamos andando pelas ruas de Nova York em meu carro por mais míseros quatro quilômetros até chegarmos no Madison Square Garden.

― O que a gente faz aqui Laur? Vamos assistir a uma partida da NBA? –perguntou ela sarcástica

― Não idiota. –respondi rindo –Venha! –falei saindo do carro

Caminhamos longos passos até chegarmos na bilheteria do local, onde havia algumas pessoas em minha frente, algumas, mas não muitas. Naquele momento eu me perguntei como a Normani pode ser tão lerda a ponto de não perceber os cartazes colados nas cabines e nas paredes.

― Próximo! –chamou a moça da bilheteria

―Dois mezaninos para o show do Ed Sheeran amanhã por favor. –pedi

― Isso é uma maneira indireta para me chamar pro show do ruivo gato? –perguntou Mani

― Infelizmente não Mani. É pra mim e pra Camila.

― Uau!! Vai levá-la em um show de um dos cantores favoritos dela? Lauren, você arrasa.

― Há muita coisa por trás disso ainda Mani. –respondi fazendo ela rir

(...)

Assim que saímos da bilheteria fomos até a Starbucks para comer alguma coisa e para eu conversar com ela a respeito das surpresas que eu estava organizando. Nada poderia dar errado.



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