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História My only someone - "segundo ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


Kon'nichiwa minna-san!!!
Olha aqui quem estas chegando com um cap quentinho para vocês? Isso mesmo, eu! - e claro, a shizuka também.

Bom vamos ao que interessa, que é o capítulo de hoje.
Leiam as notas finais que terá um breve aviso.

Boa leitura e até lá em baixo!

Capítulo 2 - "segundo ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "segundo ato"

A Tristeza em seu semblante era evidente, já haviam se passados cerca de uns 08 dias desde a morte de sua querida mãe. Para si, achava que a agonia de ver ela deitada naquela mórbida cama era já doloroso, mas ir vê-la no quarto e não acha-la era mais desesperador.

  

Como já dito, haviam se passados 08 dias, foram dias de pura bajulação.

  

Não aguentava mais, aquele bando de gentinha olhar-lhe de cima, vindo dizer "pobre garotinho que perdeu a mãe!" Seijuurou, desde que nasceu, foi treinado para ser o futuro rei. Seu orgulho estava empenhado no papel, e não iriam diminuir a si como "O príncipe que chorou na frente do povo." Seria deplorável para si e isso ele não permitiria, ficaria dado como fraco, e seu pai já tinha começado a maturar algo para que também isso não acontecesse.

  

As únicas pessoas que lhe conheciam os seus dois lados eras quem já tinha falecido. E o outro, era Kuroko.

 

Há Kuroko tinha lhe dado tanto apoio, e a bajulação do amigo, essa ele aceitava, até as tentativas fracassadas para que esse risse, fazendo palhaçadas e brincadeiras sem nexo algum, mas que vindos desse ele aceitava.

   Mas infelizmente percebeu que o amigo estava realmente diferente. Estava mais acanhado, ao que era em relação a sua mãe ou classe. Evitou perguntar. Pois se fosse sobre sua pessoa ele falaria, não é?

  

-Tetsu- chan por que você não entra no castelo como entrava antes?- largou a pergunta no ar.

 

Os dois estavam sentados num banco no maravilhoso jardim, admirando sua vista deslumbrante.

 

O Azulado gelou. Pensar em uma resposta coerente em tão pouco tempo era difícil. Poderia ele falar a verdade, mas pensou em não piorar a imagem do pai, embora Kuroko tivesse certeza que o ruivo já conhecia o pai que tinha.

  

-Só acho que eu não deveria ficar andando pelo sua casa assim Akashi-chan.-  Mentiu para si, e para seu amigo. Estava se sentindo uma vergonha imensa de si, sua voz saiu fraca, vitima da mentira, nunca foi bom em mentir, agora imagine mentir para quem sempre está consigo? Era torturante.

 

 -Humm- foi o que o ruivo disse até então. - Mas quero que você ande comigo, pois é meu amigo, quero você sempre ao meu lado Tetsu-chan.

 

 Kuroko paralisou, seu amigo tinha dito totalmente o contrário que disse seu pai, qual ele deveria obedecer?  Levado pelo impulso abraçou o amigo que ouriçou todos os pelos do corpo com o gesto.

  

Akashi não esperava tal reação, e por que essa reação?

 O cheiro desse, suas orelhas lhe fazendo cosegas no rosto, como não querer abraçar mais? Então apertou mais o abraço, de repente sente finas lagrimas correrem o rosto desse, molhando sua camisa impecável, que agora estava amarrotada.

 

-Desculpe por não estar presente quando sua mãe faleceu, desculpe por sempre lhe deixar na mão.- finas lágrimas correram a bochechas do Azulado, ele realmente estava chorando? Na frente de seu amigo? Sim ele estava e não se importava com isso. Passou já vergonha demais na frente deste para incomodar-se em só um abraço.

  

- Haha... Não chore baka-chan. Isso já passou. Você e minha mãe sempre estavam comigo, pare de melancolizar!- O pequeno príncipe falou tão despreocupado de sua mãe no passado que até mesmo ele se admirou, e parece que seu consciente acostumou-se mais rápido que seu coração, e era assim que se sentia perante o azulado, tão leve.

  

-O QUE É ISSO!! - A voz urrou perante a cena. E que cena, os dois amigos abraçados. Para qualquer pessoa isso seria uma prova de amizade, a mais pura amizade entre amigos, mas para Masaimi, isso era inaceitável, deplorável, simplesmente nojento.- O que você, Seijuurou, futuro rei de Hokkaido esta fazendo abraçado à um bastardo como esse?

 

 Os dois se largaram mais rápido que fizeram, os olhares amedrontadores de seu pai só causaram mais medo nas crianças.

 

Automaticamente Akashi ficou de pé, em frente com sua melhor postura, embora parecesse que esse iria confrontar seu soberano, ele apenas iria se explicar, ou protestar uma explicação.

 

- Pai. Olha, ele é meu ami..- não consegui terminar a frese pois foi bruscamente interrompido por seu pai, naqueles momentos que falta sentia de sua mãe ali, sempre lhe dando apoio, evitando com que sofresse as injurias do Rei.

 

-Não quero saber! E você -disse olhando agora severamente para Kuroko que se encolhia em seu lugar pois ainda estava sentado, não tinha reflexos tão rápidos quanto os do que lhe acompanhava. - Eu não falei para ficar longe de meu Filho?

  

O garoto dono dos olhos azuis baixou a cabeça com vergonha de desobedecer uma ordem direta do seu Rei. Embora suas intenções eram as melhores possíveis, perante os olhos do rei isso não havia importância.

   Mas o que lhe doeu mesmo, foi o olhar que Akashi lhe mando assim que ouviu tais palavras, agora ele sabia que tinha mentido descaradamente, e se ele não entendesse seu modo de compreender? Ele sairia da história como o mentiroso.

 

-Vamos Seijuurou, temos alguns assuntos para tratar.- O homem falou com um cínico sorriso no rosto, embora era a primeira vez que era tratado assim na frente do amigo percebeu que isso afetou e muito a amizade dos dois.

 

Acabou de descobrir que seu amigo não lhe contou o que seu pai lhe fazia, e se já tiveram outros desentendimentos e ele não sabia?  Será que as lagrimas também eram falsas? Eram só um modo de lhe emocionar... eram perguntas demais que sentia-se um imprestável por não conseguir administra-las como devido.

 

 Talvez fosse uma atitude infantil demais de sua parte, mas após saber que a pessoa que mais confiava não contará o que seu pai havia lhe dito ficou extremamente irritado. Chagando ao ponto de ao ouvir o pedido do pai apenas saiu sem nem olhar para o garoto que lhe encarava perplexo, e prestes a chorar (novamente).

  

  Nossa. Aquilo doeu. Doeu muito, seu único amigo havia lhe ignorado completamente após ter chorado pela primeira vez em sua frente. Aquilo era depressivo. Jamais iria se arrepender do que havia feito por esse, mas não esperava essa reação do ruivo.

 

Depois daquele dia passaram-se outros, e alguns mais sem se falarem, nem mesmo cruzarem um com o outro.  Aparentemente o ruivo estava ocupado demais aprendendo tudo que lhe era proposto.

Todos viam que era forçada e estava sempre por um fio a relação ‘pai e filho’ dos dois, mas como não havia como evitar um ao outro. A alteza se dedicava todos os dias em relatórios e aulas que antes desprezava e as fugia.

 

Já Koroko enfornava-se na movimentada cozinha tentando ao Maximo ajudar sua mãe, em tudo que conseguia, mas isso não era tarefa fácil não, tendo apenas 1,20 de altura, voz baixa e acanhada, para conseguir atenção só mesmo sua mãe para nota-lo ali. Ou então quando cansado de ser ignorado ia para seu quarto, que mesmo com poucos brinquedos já faziam sua diversão.

 

Até que, um dia estando na cozinha, junto de sua mãe escutando as fofocas das cozinheiras que sempre conversavam incessantemente, descobre que o príncipe de Hokkaido irá viajar para Nayoro. Um outro reino que a propósito era bem longe desse.

Já tinha ouvido de alguns mordomos ou serviçais que precisavam aprontar todas as malas o mais rápido possível ao comando do rei, mas não tinha entendido para que, escutando agora essas palavras, juntou todos os fatos e deduziu que seria hoje que seu amigo iria embora.

 

 Ele não suportou, saiu da cozinha esbaforido, correu para o jardim na entrada do castelo, sabia que poderia ser impossível encontrar Akashi lá, pois esse já poderia ter partido e como ultimo recurso, correu mais ainda. E o encontrou.

 

 -A-Akashi-chan? V-você vai mesmo para outro reino?- falou arfante e gaguejante depois da corrida para alcança-lo. Embora a pergunta fosse retórica, tinha que ter certeza dos planos do ruivo.

 

Esse virou-se por que estava de costas e olhou para si com um olhar totalmente diferente que era antes. Sem vida, aquelas duas bolas de fogo vermelhas estavas tão monótonas que dava dó de olha-las. Estava com umas de suas melhores roupas de um príncipe reparou o garoto cerceta só confirmando ainda mais o fato.

 

 -Sim tetsuya, irei para outro reino, preparar-me lá para meu futuro posto.- fala baixo e com uma voz que igualava o olhar.

 Ouviu as tenebrosas palavras, por quanto tempo esse ficaria? Com quem iria brincar no castelo, não fazia muito tempo que perdeu a mãe e agora já ia embora...

Estava ficando difícil acreditar, via o olhar desse a sua frente que não era dos melhores, não queria ficar bombardeando-o com perguntas mas ele, seu melhor e até onde sabemos único amigo iria partir sem se despedir? Isso era uma pergunta que vossa alteza não sairia impune.

 

 -S-sem me dizer um A-adeus?- falou hesitante e incrédulo com a atitude do amigo perante a si.

 

 -Um dia irei voltar, então Tetsuya, lhe deixo com um Até logo.- acenou com a cabeça e um leve arquear de lábios. Não esperava que esse viesse, assume que lhe tratou de veras meio arrogante, mas ainda não estava para amizades, mentir ou omitir informações para si foi um erro fatal.

Chegando a carruagem atrás de si com seus dois cavalos brancos e o brasão do Reino estampado em um colarinho detalhados em rubros e vinho, virou-se de costas ao amigo, o cocheiro desceu de seu posto e abriu a porta, levando a mão livre ao peito em sinal de respeito.

Assim que entrou recém olhou novamente para o garoto com orelhas, agora caídas e cauda mansa olhando-o em tom atônico e esperançoso por talvez mais palavras lhe fossem desferidas, mas nada.

A carruagem partiu assim que o cocheiro subiu novamente nesse e partiram.

 

Não iria chorar, embora essa fosse sua vontade.

Olhou para o castelo e viu o Rei, seu soberano com um sorriso vitorioso nos lábios enquanto lhe encarava. Nesse momento sabia que provavelmente sofresse mais injurias feitas por esse, mas que nesse instante só queria ir junto de sua mãe.

 Baixou o olhar e fez uma leve reverencia, confronta-lo mais seria loucura de sua parte, e direcionou-se para a cozinha novamente.

 

Será lá que passará a maior parte de seus dias a partir de agora, pensava ele.

 


Notas Finais


Bom o que eu queria dizer é que, nós - e quando eu digo nós, é a anonima da shizuka e eu ok- determinamos que toda sexta-feira, um novo cap sairá.
Caso alguma coisa comigo acontecer,
minha amiga, o critério da postagem deve obedecer...

Atenção, não nos responsabilizamos por:

• Infância destruída;
• Perda da inocência;
• Depressão;
• Surtos emocionais
• Demora ao postar um capítulo;
• A escala de loucura aumentar;
• Perda da sanidade;
• Antissocialismo;
• Feições pelo BDSM <3

Agradecemos por ler a fanfic!
Até sexta que vem okay!


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