A arma estava engatilhada. Um disparo decisivo para a vida de Paul. E a de Patryk também.
Tord olhava os dois, esperando uma reação de Patryk. Estava até sem paciência.
Patryk deixava algumas lágrimas caírem, olhando para Paul.
PATRYK: M-me desculpe Paul m-mas eu tenho que faz-zer isso... --Ele diz entre o choro.
PAUL: Tudo bem... eu sempre estarei com você...
Patryk aponta a arma para ele, e logo mais dispara. O líder comunista se deleita com a situação do outro, e depois sai da sala, Ind embora com Tom daquele lugar.
"Paul..."
Patryk cai no chão aos prantos, totalmente arrependido do que fez, agarra seu amigo falecido e o abraça forte, forte o suficiente para que ele nunca se esqueça de ter se arrependido de não ter dito o "eu te amo Paul" todos esses anos antes dele ter que morrer assim.
PATRYK: Paul... ey te amo tanto... me desculpa mesmo amigo...
Patryk se levanta e vai ver os soldados. Todos estavam vendo Tord partir, e estavam sem comando nenhum. Patryk sentia que era seu rever como comunista liderar aqueles soldados.
PATRYK: ...Muito bem vocês. Estão vendo aquilo? Tord nos deixou. DENOVO. Não podemos mais confiar nele! Não podemos confiar em ninguém! Agora a quiserem ganhar essa porra... vocês podem começar a me chamar de YELLOW LEADER.
~~Enquanto isso, Tord...~~
Tom e Tord saem do carro com pressa, por causa dos zumbis. Mas o comunista ainda nao sabia como aqueles zumbis surgiram.
Os dois entram e encontram Matt e Edd sentados no sofá, com um monte de papéis.
MATT: Ora ora ora se não é o meu amigo que tentou nos matar... --Matt diz com certa ironia.
TORD: ...Bom te ver também. Embora você tenha fugido.
MATT: É eu fugi sim.
EDD: Bom... bem vindo de volta.
Edd sorri para Tord. Um leve conforto surge no coração do comunista, agora ele sabia quem eram seus verdadeiros amigos.
TOM: Mesmo assim, nesse momento tão... reconfortante... temos de tratar de encontrar uma cura pra todos aqueles zumbis lá fora.
TORD: Eu posso cuidar disso. Eu posso estar me transformando em um deles...
MATT: Foi até bem feito! Você foi inventar de liberar aquelas bombas...
TORD: Que bombas...?
TOM: Espera, voce não sabe...? Ah, eu sabia que aqueles dois tinham algo de errado...
TORD: Paul e Patryk estavam me usando... então era por isso... que ficavam perto de mim... o tempo todo... eles não cuidavam de mim porque queriam... mas sim porque precisavam me manter vivo.
MATT: Bem feito também.
EDD/TOM: Matt!
MATT: Hm... ah ok eu perdoo o Tord. Mas ele tem que PRO-ME-TER que não vai tentar nos matar denovo hein?
TORD: Tá claro. Eu só vou ficar sozinho...
Tord começa a sentir aquele velho mal estar denovo. Mas dessa vez não era por causa da sua suposta "zumbificação", mas sim porque segurou aquele peso na consciência por tanto tempo...
À noite, Tom estava no seu apartamento. Mesmo nesse apocalipse, preferia fuçar sozinho. Ele sabia se virar, além do mais, nao estava totalmente sozinho com Tord por lá.
Recém chegado do banho, o comunista aparece vestido com o moletom do sem olhos. Tord tira seu tapa-olho, mostrando aqueles olhos que Tom achava cintilantes. As suas cicatrizes não eram mais tão visíveis quanto seu braço robótico.
TOM: ...isso é meu. --Tom fala sorrindo.
TORD: É eu sei, mas as minhas roupas ficaram lá na base. Quer que eu troque?
TOM: Nah, sem problemas.
TORD: O problema é que eu odeio esse casaco.
TOM: Hm ok. Então vamos tirar ele...
Tom dá um um beijo surpresa em Tord. Ele cede, e logo quando percebem estão novamente na cama, juntos, abraçados.
Aquele caos não parecia tão ruim quando o amor estava presente.
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