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História My Possessive Brother - A guerra começou


Escrita por: someerz

Notas do Autor


QUE SAUDADE DE VOCÊS!!!
Boa leitura! <3

Capítulo 17 - A guerra começou


Fanfic / Fanfiction My Possessive Brother - A guerra começou

Ter reencontrado Melanie depois de tantos anos me causava um misto de sentimentos, e claro, o principal era o da raiva. Por alguns instantes deixei de pensar consciente e foquei somente na beleza que a Melanie esbanjava, e que agora parecia estar ainda mais linda do que antes. Ela não possua um se quer defeito. A garota que estava em minha frente permanecia intacta tentando passar uma confiança, mas no fundo dos seus olhos eu enxergava o medo constante que percorria por todo seu corpo. Sua respiração estava descompassada e parece que o arrependimento de ter me procurado começava a ficar nítido em seu semblante.  

 

— Sabe Melanie, me surpreende sua coragem de ter vindo até mim mesmo sabendo tudo o que posso fazer... - comento passando o polegar por sua bochecha corada. A mulher estremece, mas logo se recompõe. - Você tirou o meu próprio filho de mim, fugiu como a covarde que é. E sabe que isso te custaria caro, não sabe?  

 

— Você precisa me entender, Bieber. - Ela tenta manter a calma começando a sentir-se incomodada com minha aproximação. Não há motivos para entende-la, ela não tinha o direito de levar meu próprio filho para longe de mim. A vadia foi muito esperta de ter fugido para um lugar que não posso pisar os pés, porque senão, o meu filho só teria um pai agora.  

 

—  Presta atenção, Melanie. Não me interessa o motivo de ter me procurado, não quero formar parceria nenhuma com você e sinceramente quero que você se foda. Sei que no momento se acha a fodona por estar no poder, mas você não é e nunca será mais esperta do que eu. - Sorrio empurrando seu corpo contra a minha mesa apertando seu pescoço com força. A garota arregala os olhos enquanto tentava tirar minha mão. - Seu pior erro foi ter me procurado, porque agora sim, eu vou fazer da sua vida um verdadeiro inferno.  

 

— Jus-justin... - ela começou a ficar com seu rosto vermelho enquanto sua respiração começava a vacilar. Eu poderia matá-la agora mesmo com a raiva que sinto dessa filha da puta, mas não seria uma escolha inteligente. Tiro minha mão com brutalidade vendo a garota recuperar o ar aos poucos. Seu olhar era o mesmo de dois anos atrás, apesar de agora ser uma mulher ainda conseguia enxergar a garota ingênua que conheci no passado. - Você não tem o direito de fazer isso comigo. Você não sabe quem eu sou e do que sou capaz.  

 

Dou risada do seu atrevimento em me desafiar. Melanie estava achando que estava cheia de moral, coitada, ela tem que entender que para chegar aonde cheguei e ser como eu ela ainda tem que se esforçar muito. A menina me olha por mais alguns segundos e antes que pudesse sair do meu escritório tranco à porta do mesmo. Ela gela e seu olhar escurece por conta da raiva.  

 

— Escuta aqui sua vadiazinha de merda, escuta com muita atenção. - Aperto seu rosto com meus dedos – Eu só não acabo com sua vida e com a desses merdas que trabalham para você por causa do meu filho, mas fica esperta, se você me irritar mais um pouco eu estouro seus miolos e o Ethan não vai ter mais uma mãe.  

 

— Como você sabe o nome dele? - ela pergunta com receio.  

 

— Eu sei de tudo o que você fez, sei tudo o que você faz. Eu tenho olhos por todas as partes. Não brinque comigo, Melanie. Eu sou Justin Bieber, sua filha da puta, eu posso foder com a sua vida em questão de segundos. - Aperto com ainda mais força suas bochechas que já se encontravam vermelhas. - Agora escute bem: você vai dar um fora daqui, vai voltar para Itália e não vai ousar pisar no meu território, porque se isso acontecer, se considere uma vadia morta.  

 

— Você é um merda, Bieber. - Ela cospe no meu rosto e dá uma risada amarga. Eu juro que estouraria os dentes dessa filha da puta se não fosse pelas batidas constantes na porta. Não perdi minha postura e apenas dei uma risada irônica, Melanie não esperava para ver. - Eu nunca mais vou querer olhar na sua cara, te procurar foi um erro mesmo.  

 

A garota esbarra em mim com força e sai às pressas do escritório. Ryan entra no escritório dando uma risada da situação e o acompanho no riso. Melanie não iria tirar minha paciência em um dia tão bom. 

 

— Ei dude, o que você falou para ela? Nunca vi ela tão irritada assim. - ele diz com graça.  

 

— Melanie ainda tem muito o que aprender. - Dei uma risada. - Mas e aí, pegou o moleque? 

 

— Sim, bro. Eu o deixei na sua casa junto com os caras. O moleque é a sua cara mesmo. - Sorrio animado. Não era a primeira vez que veria o Ethan, porém era a primeira vez que o veria com mais tempo, sem nenhuma babá de merda para atrapalhar.  

 

 

                                           FLASHBACK ON 

                                              Meses atrás 

 

— Virou babá hoje, Paul? - pergunto com sarcasmo pegando o meu filho do colo do segurança da Melanie. Ele dá de ombros e revira os olhos. Estava vendo meu filho depois de duas semanas longe dele, e caralho, esse moleque tá cada vez mais gigante. 

 

— Não demora muito, Bieber. A Melanie logo vai chegar em casa e já sabe né, ela vai sentir falta do moleque.  

 

— Beleza. Depois te ligo. - Dou as costas. Ethan tagarelava sem parar no meu colo, embolando todas as palavras que falava. Confesso que era péssimo ter que vê-lo escondido de todo mundo, mas por enquanto era o único jeito de ficar perto dele.  

 

— E aí filhão, como você está? - pergunto o colocando na cadeirinha do meu carro.  

 

— Bem, papai. - Ele diz de um jeito engraçado. - Vamos tomar soveti. - Ele diz batendo palminhas e rindo.  

 

— Vamos, campeão. - Dou partida no carro enquanto o olhava pelo retrovisor do mesmo. Devo ganhar os parabéns, porque meu filho é extremamente bonito. Minha cara mesmo. - E a sua mãe... como ela está?  

 

A vadia da Melanie havia mudado muito desde a última vez que a vi. A filha da puta estava ainda mais bonita do que antes, mais gostosa, e caralho... Que saudades de foder aquela desgraçada, apesar de todo o ódio, ela ainda continua mexendo comigo. Mas foda-se ela.  

 

 

— Bem, papai. - Ele diz rápido e entorta a boca. - A mamãe disse que você morreu. Eu disse que é mentira, papai. Você tá vivo, né? - ele pergunta confuso.  

 

Vadia, desgraçada. Melanie não tem o direito de falar essas coisas. Quem ela pensa que é? Meu ódio sobe pelo corpo e aperto o volante com força, agora mais que nunca eu a odiava ainda mais. Respiro fundo e tento manter a calma para não assustar o Ethan. Ele é muito novo, não entendia nada do que acontecia e não tem culpa de ter uma mãe sem neurônio.  

 

— Claro que estou vivo, campeão. - Brinco – Mas você não pode contar para ela que você me vê, tá bom? É um segredo nosso.  

 

— Tá bom, papai. - Ele diz um pouco confuso, mas concorda.  

 

Melanie ainda ia me pagar muito caro.  

 

                                              Justin Bieber – P.O.V 

                                          Atualmente em Atlanta 

 

Eu vejo o meu filho desde que ele nasceu, claro, sem a Melanie desconfiar de nada. Ser o maior mafioso de Atlanta faz com que eu tenha vários aliados espalhados pelo mundo todo, inclusive, na mansão da Melanie. Há diversos homens meus infiltrados no seu “império”, o que faz com que eu saiba tudo o que acontece naquele lugar, todos os passos que ela dá, com quem se relaciona... Melanie é muito apegada ao moleque, porém por ter que gerenciar toda a máfia praticamente sozinha acaba ficando ocupada durante o dia. Ou seja, é a hora em que alguém leva o Ethan para passear e eu dou o meu jeito de vê-lo, e o melhor é que o moleque me ama.  

 

— A Melanie vai surtar. - Dou uma gargalhada me preparando para a guerra que aconteceria quando a Mel percebesse que o nosso filho foi “roubado”, e o melhor, pelo pai dele que ela fez questão de manter longe por tantos anos. Rio dos meus próprios pensamentos. Melanie é muito gostosa e inteligente, mas foi burra em ter caído no plano que armei. Ela que encare as consequências agora.  

 

 

 

                                  Melanie Bazzie – P.O.V  

 

— Como assim pegaram o meu filho, caralho?! - andava de um lado para o outro naquele hotel. Lizza, minha amiga, me olhava assustada enquanto tentava explicar a situação. Meu coração estava disparado, a maquiagem provavelmente borrada pelas lágrimas que insistiam em cair pelo meu rosto.  

 

 

— Eu sabia que não era boa ideia vir para cá, Melanie! Mas você nunca me escuta! - Chucky me dava sermão enquanto fazia ligações em seu celular. Meu desespero fazia com que minhas pernas vacilassem e meu coração disparasse. - Quem era os caras, Lizza? Você reconheceu algum?! Como você permitiu que entrassem aqui? 

 

— Eu estava ficando com um cara, um moreno, e então ele disse que estava com saudades e.... - ela falava ofegante. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. - Ele veio até o hotel para me ver quando o Ethan já estava dormindo. Foi tudo muito rápido amiga, eu me distraio por um segundo e ele sumiu junto com o bebê. Me perdoa, por favor.  

 

— Você lembra o nome do cara pelo menos, Lizza? - Chucky fazia as perguntas já que eu me encontrava sem voz, sem reação, trêmula. Eu morreria se algo acontecesse com o meu bebê. 

 

— Sim. Era Ryan... eu só não consigo me lembrar do sobrenome. 

 

Meu coração dispara mais ainda. FILHO DA PUTA. 

 

— Ele está com o Justin. EU VOU MATAR ESSE DESGRAÇADO!  

 

 

                        Justin Bieber — P.O.V 

                               ATLANTA 

 

Chego em minha casa e logo me deparo com os caras tentando acalmar o Ethan que chorava sem parar. O moleque realmente é a minha cara, a única coisa que ele puxou da vadia da mãe dele são os olhos azuis, mas o resto é tudo meu. É impossível negar que ele é meu filho.  

 

— Graças a Deus! - Chris respira aliviado jogando a mamadeira no sofá. - Bro, ele não para de chorar. Eu não sei mais o que fazer.  

 

— Ethan!! - o chamo e rapidamente seus olhinhos são direcionados para mim. Seu semblante muda e um pequeno sorriso aparece em seu rosto. No mesmo instante o mesmo corre em minha direção e o pego no colo. - Vocês cuidaram dele direitinho? 

 

— Claro, estou pensando em ter um. - Chaz diz divertido.  

 

— Deus me livre. No momento quero apenas ser tio e só, não tenho jeito com criança.  

 

— E você amigão, como você está?  

 

— Quero a minha mamãe, papai... - entorto minha boca, mas ao mesmo tempo me sinto aliviado em escutar ele me chamar de pai. Uma coisa que sempre fiz questão de deixar claro para o Ethan é que eu era o pai dele, porém sempre falei que era o nosso segredo. Jamais deixaria meu filho crescer achando que não tem um pai presente, eu sei o quanto é horrível.  

 

— A sua mamãe está viajando, cara. - Suspiro o vendo entortar a boquinha se preparando para chorar. O moleque é muito apegado naquela vadia da mãe dele, mas aos poucos isso vai mudar, tem que mudar. - Você vai morar comigo agora. Lembra que eu prometi para você?  

 

Ele assente com os olhinhos pequenos me encarando. Apesar de ainda ser muito pequeno Ethan era muito esperto, conseguia entender muita coisa. Eu digo, Ethan é a minha cópia, a mãe dele querendo ou não. O moleque lutava contra o sono no meu colo, porém aos poucos ia fechando seus olhinhos com a cabeça deitada no meu ombro. Acho que nunca conseguiria entender a crueldade da mãe dele em ter me afastado do meu próprio filho, eu amo esse moleque e daria minha vida por ele. Faço isso desde que ele nasceu, e poder cuidar dele agora sem precisar me esconder da Melanie, é sensacional.  

Confesso que eu nunca quis ter um filho, porém desde que soube do Ethan meu conceito mudou completamente. Eu quero ser um pai foda para ele, diferente do que o Jeremy foi pra mim. E eu vou ser, e não existe vadia no mundo que vai tirar ele de mim. E se tentar, é bala. Foda-se.  

 

Depois de um bom tempo percebi que Ethan já dormia tranquilamente em meus braços, e rezava mentalmente para nenhum desses cuzões abrir a boca e acordar o moleque. Antes de colocar Ethan para dormir, deixei avisado aos meus seguranças que provavelmente Melanie iria vir até aqui, e deixei claro que não era para deixar aquele projeto de vadia golpista pisar dentro da minha casa. Não estava nem um pouco afim de ver aquele rostinho bonito na minha frente. Hoje não.  

 

Ela declarou guerra a partir do momento que fugiu, e agora ela terá guerra. E não é aquele corpo gostoso e aquele rosto extremamente bonito que me fará ter piedade. Ela já me ferrou demais. Agora é a minha vez.  


Notas Finais


GENTE QUE FELICIDADE LER OS COMENTÁRIOS QUE VCS FIZERAM!! Minha nossa, é uma honra saber que estão gostando da fanfic. E finalmente, eu voltei!!!
Peço perdão por ter ficado tanto tempo sem postar, mas agora que estou formada - graças a Deus - tenho todo o tempo do mundo para me dedicar na escrita da fanfic.
Então se preparem que vem mais capítulos por aí, e prometo que irão amar.

Até a próxima! Me diz se gostou <3


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