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História My Professor - Imagine Suho - EXO - 84


Escrita por: Juniverse

Notas do Autor


Boa noite, manas!
Olha eu de novo, parece que a criatividade voltou a pairar sobre mim então aqui vai mais um capítulo, queria ter postado mais cedo, mas não deu.

Uma coisa sobre o Kai, eu esqueci de falar no outro capítulo, mas me sinto mal de colocar ele como vilão, eu amo demais aquela criaturinha e fazer ele tão fdp assim, é difícil.

Obs. 1: O capítulo começa com Pov do Lay e quando acaba volta para o da (s/n) obviamente.

Obs. 2: O Pov da (s/n) começa em um flashback, do momento em que ela foi deitar até o momento em que ela se encontra com o Lay. Vai ser meio que uma explicação da razão dela ter se levantado. Só para ficar claro, espero que tenha dado para entender.

Boa leitura!

Capítulo 84 - 84


Fanfic / Fanfiction My Professor - Imagine Suho - EXO - 84

LAY’S POV ON

Tirei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro e deixei a água cair por meu corpo tentando tirar todo aquele estresse, mas é difícil relaxar depois de um dia como esse. Se não bastasse um dia cheio no trabalho, e ter chegado a tempo de impedir que o Jongin violentasse a (s/n), ainda teve aquele quase beijo.

A Zhang Yixing onde você estava com a cabeça quando tentou beijar a mulher do seu amigo. Mulher... E ainda tem a sua mulher ou você esqueceu da Jihye?

É claro que não me esqueci da minha esposa, mas a (S/n) tem algo que mexe comigo e ver ela tão frágil hoje, eu só quis...

Cara você vai acabar enlouquecendo.

Terminei meu banho junto com meu conflito interno e me sequei. Olhei para a calça social e decidi continuar apenas com a boxer, afinal não pretendia sair do quarto até o amanhecer. Me deitei e ao me cobrir pude sentir o perfume dela em seu edredom, fechei meus olhos tentando afastar qualquer pensamento que pudesse me arrepender mais tarde. Tentei esvaziar a mente para finalmente conseguir dormir.

Toc Toc

-Você já dormiu? – (s/n) perguntou baixo ainda da porta.

-Ainda não. Aconteceu algo. – perguntei ligando o abajur que ficava ao lado da cama.

-Eu posso ficar aqui?

-Claro, entra. – falei e ela fechou a porta e entrou, engoli em seco quando vi que ela estava usando apenas uma camisa de mangas longas que ia ate o meio do seu quadril, o fino pano delineava seus seios, e conforme ela caminhava eu conseguia observar sua calcinha rosa aparecendo, devido à posição que eu me encontrava na cama. Ela se virou de costas para se sentar na cama e tirar as pantufas e eu pude ver a polpa da sua bunda, ela então enfiou as pernas debaixo do edredom.

Isso deve ser algum tipo de provação, eu tenho certeza disso.  

Tentei manter meu pensamento bem longe dali, me concentrando em algo que não tivesse nenhum teor sexual.

-Você se importa se eu não apagar a luz? – ela me olhou ainda sentada na cama.

-Não, pode deixar ligava se você quiser. – falei me esforçando para olhar apenas seus olhos.

-Eu vou deixar ela assim baixinha. – ela regulou a intensidade da luz do abajur e se deitou a meu lado e ficou fitando o teto.

-Não está conseguindo dormir? – perguntei quebrando aquele silêncio constrangedor.

-Não, eu fecho os olhos e vejo o Jongin vindo para cima de mim, é horrível, eu não quero ficar sozinha nunca mais, tenho medo que ele possa aparecer e... – ela se virou para me olhar, seu rosto era uma mistura de tristeza e medo, mais uma vez ela estava ali tão frágil.

-Não precisa sentir medo, eu não vou deixar ele fazer nada contigo. – alisei seu rosto com carinho, ela segurou minha mão.

-Promete me proteger dele sempre? – perguntou me olhando nos olhos.

-Prometo, irei te proteger dele e de qualquer um que tentar te fazer mal. – ela sorriu.

-Obrigada por ser tão carinhoso e protetor comigo, eu nem sei como posso te agradecer.

Você não sabe, mas eu sei um jeito.

Não você não sabe de nada!  - minha mente estava novamente em conflito.

-Você não precisa fazer nada para agradecer. – falei relutante.

-Mas eu quero fazer, eu sinto que preciso.

-É sério você não precisa.

-Tudo bem, então eu posso ficar apenas aqui contigo? – ela me olhou tão doce e inocente.

-Na verdade, tem uma coisa que eu queria. – falei relutante, parte de mim tentava me dizer que aquilo era errado, mas outra parte só queria fazer aquilo.

-O que?

-Isso! – eu segurei em seu rosto e a puxei para um beijo, ela ficou relutante no começo, e permaneceu parada, eu resolvi parar. Afinal o que eu estava fazendo eu a salvei do Kai mais cedo e agora estava agindo como ele? Como posso exigir que ele a respeite se eu não consigo fazer o mesmo? – Me desculpa, eu não deveria... – falei envergonhado por minha atitude.

-Não. – ela falou olhando minha boca.

-O que? – perguntei desviando o olhar de seus lábios para seus olhos.

-Eu quero, - ela falou fazendo meu coração acelerar – não fala nada, não pensa em nada, só me beija. – ela me puxou pela nuca e me beijou, fechei meus olhos me entregando aquele desejo proibido e a beijei, nossas línguas se chocavam nos embriagando com o sabor do pecado, minha mão passeava pela lateral de seu corpo a trazendo mais para mim, (s/n) se movia sutilmente conta minha pele, os bicos rijos de seus seios roçavam por meu peito e eu amaldiçoava o fato daquele pano estrar ali entre nós atrapalhando nosso contato, ela então jogou uma perna sobre meu corpo, e sentou sobre minha barriga rompendo o beijo quando estávamos os dois ofegantes. – Eu sei que é errado, mas eu quero sentir você. Eu não aguento mais reprimir esse desejo. – ela falou e sorriu, apesar de toda malicia em sua fala eu ainda continuava vendo seu sorriso inocente, talvez eu estivesse enlouquecendo. – mas eu só posso fazer isso se você também me quiser tanto quanto eu te quero. – ela olhou em meus olhos.

-Você não sabe o quanto eu te desejo. – falei alisando suas coxas.

-Me deseja? Desde quando?

-No momento em que a vi dançando na noite em que nos conhecemos, minha vontade era arrancar aquele seu vestido e te tomar para mim, quando você me marcou com seu batom foi difícil me conter, - a cada palavra que eu dizia seu sorriso crescia e se iluminava mais – seus seios roçaram em mim algumas vezes enquanto dançávamos e aquilo me enlouqueceu. – Eu não acredito que estou confessando essas coisas para ela. Coisas que eu não admitia nem para mim mesmo.

-Gosta dos meus seios? – ela sorriu de lado. Afirmei com a cabeça e ela pegou minhas mãos e as guiou por debaixo da sua blusa ate seus seios fechando suas mãos me fazendo aperta-los junto com ela. Ofeguei ao sentir aqueles dois montes em minhas palmas. – Eles são como você imaginou? – ela sorriu maliciosa. Eu voltei a aperta-los, massageando e rodeei os bicos com meus polegares.

-São ainda melhores. – falei os segurando. Ela tirou sua blusa me dando à visão perfeita deles.

-E o que está esperando para brincar com eles? – ela perguntou sapeca e mordeu seu lábio.

-Você não deveria ter dito isso. – a segurei pela cintura e a sentei em meu colo, e me sentei na cama, segurei firme seus dois seios e a ouvi arfar, juntei os dois deixando os mamilos próximos e passei minha língua por eles, ela segurou em minha nuca e pendeu a cabeça para trás gemendo arrastado quando eu comecei a sugar um de seus seios enquanto o outro eu beliscava o bico.

-Ahhh Yixing. – ela gemeu baixinho quando prendi o bico entre os dentes e o puxei para mim, suas mãos brincavam com meus fios próximos da nuca. Repeti o movimento e ela moveu o quadril em resposta, roçando seu sexo que começava a se umedecer sobre o meu que há essa hora já estava completamente ereto. Agarrei seu quadril com as duas mãos e a movi em meu colo, fazendo um vai e vem gostoso com nossos sexos cobertos. Ela puxou meu cabelo inclinando minha cabeça para traz e me beijou. Como seu beijo era gostoso, sua boca tinha um sabor delicioso de quero mais, alisava sua bunda enquanto ela continuava a fazer o vai e vem em meu colo, cada vez que ela alternava a velocidade dos movimentos meu pau pulsava de desejo por ela. Segurei as laterais da calcinha dela e tentei abaixar, mas ela retirou minhas mãos.

-Nada disso, primeiro serei eu. – ela apoiou as mãos nos meus ombros e me fez deitar sobre a cama. – ouvi um barulho estranho, mas ignorei. Ela então me deu um beijo rápido e foi descendo fazendo uma trilha de beijos por meu corpo. Novamente o estranho barulho chamou minha atenção, mas tentei ignorar. Quando ela chegou ao cós da minha boxer ela me olhou maliciosa antes de começar a abaixar o pano azul marinho. O barulho se tornou insuportável, me virei para procurar e dei de cara com o cômodo totalmente escuro e meu celular vibrando em cima do criado mudo. Joguei a cabeça contra o travesseiro e tampei o rosto com as duas mãos.

-Eu não acredito que nada daquilo era real – respirei fundo e olhei para baixo - quero dizer quase tudo. Maldita ereção! - Meu celular voltou a vibrar. – Aish! Ainda é meia noite. – peguei o celular para ver quem me despertou do meu sonho e era o Sehun, enchendo o grupo de mensagens sobre um filme que ele acabou de ver. - Muito obrigado por isso Sehun!  - Suspirei.

-E você vai continuar assim? – perguntei olhando para baixo. Tentei pensar em coisas que fizesse essa ereção acabar, mas era difícil, pois sempre que fechava meus olhos à imagem da (s/n) do meu sonho era a única coisa que eu via. E pensar nela rebolando no meu colo apenas de calcinha rosa, não ajudava muito.

Eu não acredito que vou mesmo fazer isso. – me levantei e fui até o banheiro fechei a tampa do assento sanitário, abaixei a boxer e me sentei. Segurei meu membro com uma das mãos e comecei a movê-la para cima e para baixo, aplicando a pressão certa para obter prazer, fechei meus olhos e pude ver a (s/n) exatamente como em meu sonho, ela rebolava em meu colo e gemia meu nome baixinho em meu ouvido e eu arfava enquanto alternava a intensidade da masturbação, mordi meu lábio para conter meus gemidos e aumentei o ritmo quando minha mente doentia criou a imagem da (s/n) ajoelhada entre minhas pernas pedindo por minha porra. Seu rosto tinha a mescla perfeita entre a inocência e a safadeza, aquilo estava me deixando louco, aumentei o ritmo e quando não aguentei mais gozei, fui parando os movimentos da minha mão aos poucos. Fechei meus olhos e esperei meu folego voltar ao normal antes de deixar a culpa recair sobre meus ombros dando inicio a mais um confronto interno, onde a razão e a emoção disputariam para ver quem estava certa.

Eu não acredito que fiz isso, que espécie de mente doentia é essa que eu tenho que fui capaz de me excitar depois de tudo que aconteceu hoje?

Você não tem culpa, são seus instintos e desejos mais profundos mostrando o que você quer, mas tem medo de demonstrar.

Eu sou uma pessoa horrível, como eu posso desejar outra mulher se eu já sou casado?

Se bem que eu não sou o primeiro nem serei o ultimo homem a fazer isso.

Mas estamos juntos a 8 anos e eu me casei tem poucos meses, será que essas coisas acontecem assim tão rápido?

Não eu não vou trair a minha mulher nunca! Muito menos com a namorada do meu melhor amigo. Eu estou aqui para ajudar a (s/n) com o problema dela, não para me aproveitar da situação, isso foi apenas uma loucura que meu cérebro cansado e sobrecarregado acabou criando para perturbar minha mente. Eu amo a minha esposa, e não quero nenhum envolvimento sexual com a (s/n), a única coisa que somos e continuaremos sendo será amigos.

É nisso que você acredita? Então por que se masturbou pensando nela?

Para de se auto questionar Yixing, sim é isso que eu quero, apenas a amizade dela. O que aconteceu aqui foi um ato isolado que nunca mais irá se repetir.

Respirei fundo tentando tirar todos aqueles pensamentos da minha mente. Limpei o gozo que ficou em meus dedos e membro, e tudo que acabou caindo no chão. Vesti minha boxer e sai do banheiro. Olhei no relógio e eram 00:37, essa hora a (s/n) deve estar dormindo então não vi problema em sair do quarto como estava para beber algo.

-(S/n)? - para minha surpresa quando entrei na cozinha ela estava parada encostada na pia. Diferente do sonho que acabei de ter ela vestia seu pijama do batman da outra noite.

-Oi? – ela me olhou e a vi abaixar seu olhar passando por todo meu corpo e ficar com as bochechas coradas ao ver que eu estava apenas de cueca. – Nossa! - Ela desviou o olhar para o chão rapidamente.

-Desculpa, eu não imaginei que você estivesse acordada. – falei cruzando as mãos na frente do volume que marcava em minha única peça de roupa – por isso vim desse jeito.

-Não tem problema você não tem culpa. – ela falou sem me olhar.

-É sério não quero que ache que eu sou um abusado que fica andando pela sua casa seminu, mas é que dormir de calça social é horrível e como eu terei que usa-la amanhã eu também não posso chegar no trabalho todo amarrotado.

-Tudo bem. – ela falou e riu – da outra vez que o Suho veio dormir aqui ele deixou uma calça moletom aqui, se você quiser eu posso te empresta-la.

-Eu aceito sim.

-Espera aqui um segundo que eu já trago. – ela veio ate a mim olhando o chão, ela tampou os olhos sem graça quando passou a meu lado, e provavelmente viu o que eu tentava esconder. Passei a mão por meu cabelo.

Mas que merda! Eu não acredito que ela me viu assim. Em que merda eu fui me meter?

-Aqui! – ela me entregou a calça olhando para o lado oposto e voltou para o lado do fogão. Vesti a calça o mais rápido que consegui.

-Pronto agora você já pode olhar. – ela me olhou e sorriu.

-Também não está conseguindo dormir?

-Não.

-Eu estou fazendo um chá, se você quiser eu posso fazer para você também.

-Não quero dar trabalho.

-Para de graça não vai dar trabalho, o Baek me ensinou a fazer, sempre que eu tenho problemas para dormir eu tomo.

-E esse chá ajuda mesmo?

-Sempre funcionou comigo. – ela sorriu e pegou mais uma xícara e colocou uma trouxinha com algumas ervas amarradas na xicara.  A chaleira começou a apitar e ela colocou a agua quente nas xícaras, pegou alguns biscoitos e colocou em um potinho e o açucareiro em uma bandeja. – Vamos para sala?

-Quer que eu leve?

-Não precisa. – ela sorriu e eu segurei a porta para ela passar, ela colocou a bandeja na mesa de centro e foi em direção ao radio e deixou o volume baixo.

-O que tem nesse chá? – perguntei ao me sentar no sofá.

-Para falar a verdade eu não sei, o Baek sempre traz assim para mim, eu só tomo. – ela riu. E tirou as ervas da xícara e adoçou seu chá, fiz o mesmo e experimentei.

-É gostoso.

-É sim.

-Como o Baekhyun conhece isso?

-Ele disse que a mãe dele fazia esse chá para ele.

-Entendi. – tomei mais um pouco.

-Mas me conta o que você está tirando seu sono? – ela pegou um biscoito e mordeu.

-Eu tive um sonho estranho. – achei melhor dizer apenas isso, não poderia especificar como foi o sonho.

-Idem, mas o meu estava mais para pesadelo.

-Pesadelo? Quer contar como foi? Ás vezes ajuda a esquecer.

-Eu sonhei que contava ao Suho o que aconteceu e ele matava o Kai sufocado. Foi horrível, ver todo aquele ódio nos olhos dele, me pareceu tão real. Foi tão assustador. – peguei minha xícara e a dela e coloquei na bandeja e a puxei para um abraço.

Eu sou mesmo um monstro, como eu pude ter um sonho erótico com ela, enquanto ela está traumatizada? Ela tem um pesadelo e precisa de um ombro amigo e o que eu estava fazendo? Me masturbava pensando em seu corpo. Estou com nojo de mim, como eu pude deixar isso acontecer?

-É por isso que você não quer contar ao Suho a verdade? – perguntei afagando seus cabelos.

-Sim, o Suho é muito impulsivo, tenho medo dele fazer alguma loucura e acabar sendo preso por minha culpa, eu nunca me perdoaria se isso acontecesse. – ela falou com voz de choro.

-A culpa não seria sua, só para você saber. E não acho que o Suho chegaria a esse extremo.

-Eu não sei, na hora da raiva tudo pode acontecer.  – ela limpou a lagrima solitária que escorria por seu rosto e fungou - Imagina se fosse o contrario e ao invés de mim, acontecesse isso ou algo pior com a Jihye, o que você faria com o cara?

-Eu mataria. – respondi sem pensar.

-Pois então, é por isso que não conto e espero que você não conte também. Pelo menos por enquanto.

-Eu não vou contar, sigilo advogado e cliente esqueceu? – sorri para ela e a vi suspirar. – o que foi?

-Quanto a isso... Eu queria te perguntar uma coisa.

-Pode falar. – tomei mais um gole do chá.

-Você comentou sobre isso com a Jihye?

-Não, por que acha isso?

-Quando fomos jantar na sua casa e eu fiquei conversando com ela o assunto Kai surgiu e ela me disse que ele era obcecado por ela e depois de beija-lo ele desistiu dela.

-Nem me lembre disso. – peguei um biscoito e mordi, lembrando daquilo.

-Então era verdade? – ela me olhou desconfiada.

-Infelizmente sim. Quando a Jihye se mudou para nossa cidade, todos os garotos queriam ficar com ela, menos o Kai, na época ele estava namorando então não deu importância para ela, mas ai eu comecei a namorar com ela, e essa obsessão dele por ter o que é dos outros começou, e ele passou a perseguir a Jihye, e como ainda era inicio de namoro e você viu como é o gênio dela, ela o beijou e depois ele parou de ir atrás dela.

-E você fez o que com ele?

-Dei alguns socos, o de sempre.

-Ele é doente!

-Pois é. Mas porque achou que eu tinha dito para ela sobre seu segredo?

-Quando ela me contou essa historia eu achei que você tinha contado a ela sobre a chantagem e que estaria me ajudando, então para me afastar de você ela inventou isso como se quisesse que eu fizesse de uma vez o que o Jongin queria e não precisasse mais ter que me encontrar contigo.

-Não, nada disso. Ela não sabe de nada, ninguém sabe.

-Você acha que eu estou sendo muito idiota em não contar isso a ninguém, principalmente para a polícia?

-Sinceramente, eu acho que sim. Se dependesse de mim ele estaria preso uma hora dessas, mas eu entendo seu lado. Se você denunciar o Jongin, assim que o Suho descobrir ele não vai conseguir mais esconder o que vocês tem, e se o reitor não expulsar você pelo escândalo com o nome da faculdade, será pelo namoro proibido de vocês.

-Que bom que você entende a razão para eu não fazer nada.

-Eu entendo, não concordo, mas entendo. Tem muita coisa em jogo.

-Acha que ele pode fazer algo contra mim?

-Não, ele sabe que eu falei sério, e ele não vai querer ser preso por causa de uma obsessão boba.

-Espero que você esteja certo. – ela olhou para frente. Ficamos em silencio ouvindo a musica que estava tocando.

-Que musica é essa? – perguntei a tirando de seus pensamentos.

-With Laughter or With Tears do Seo In Guk.

-É bonita.

-Eu adoro essa musica, mas eu sou suspeita de falar, eu sou muito fã dele.

-Aposto que o Suho o odeia.

-Como você adivinhou? – ela falou nos fazendo rir – O Suho implica com tudo, mas o que eu posso fazer se a voz dele me acalma?

-Ele é muito ciumento.

-Demais, você também é assim com a Jihye? – ela tomou mais um pouco do seu chá.

-Não mais. – ela me encarou - Tá, eu sou um pouco, mas é difícil não sentir ciúmes. Mas no nosso caso ela é pior.

-Eu sei como é. Fica difícil não ter ciúmes quando se tem alguém tão perfeito do lado, dá medo de outros quererem roubar a pessoa da gente.

-Exatamente. – falei e ela sorriu.

-Falando nisso, já imaginou como será nosso encontro? – suspirei.

-Nem me fale disso, tenho medo de como será. Seu amigo parece que gosta de ver beijos alheios.

-Também acho isso. – ela riu. – Eu vou pedir a Yujin para distrair ele sempre que possível, não quero ter que ver o Suho e a Jihye se beijando sempre como também não quero ter que te beijar toda hora. Sem ofensas, mas não quero dar motivo para eles se beijarem.

-Não me ofendi, eu também prefiro evitar ao máximo isso. – Depois do sonho de hoje, eu pretendo evitar isso para sempre se possível. Terminamos de tomar nosso chá.

-Acho melhor irmos dormir, amanhã tenho aula, e você...

-Muito trabalho pela frente.

-Que horas você acorda para ir ao trabalho.

-Geralmente eu acordo as 6:00.

-Você não madruga tanto quando o Suho, acordamos no mesmo horário. Dá tempo de tomarmos café antes de sairmos.

-Te vejo de manhã. – falei sorrindo.

-Até. – ela sorriu. – Boa noite Lay. – ela beijou meu rosto e eu engoli em seco.

-Boa noite, princesa.- ela sorriu.

-Sabia que eu acho fofo quando você me chama assim? – falou enquanto caminhávamos até os quartos.

-Acha?

-Sim, eu gosto. – ela falou e foi para o quarto da amiga, entrei no quarto dela me soltei todo o ar que tinha em meus pulmões e joguei a cabeça para trás batendo na porta.

Yixing seu idiota você merecia uma surra por ter feito o que fez. Como pode fantasiar uma noite de sexo com a (s/n)? Ela não é esse tipo de mulher. Conversamos por um longo tempo e ela não se insinuou nenhuma vez, como eu pude pensar nela dessa maneira? Eu preciso esquecer esse sonho e o que ele me fez fazer. Isso foi um erro e que não irá se repetir. A (s/n) e o Suho são dois amigos importantes que eu não posso correr o risco de perder por um desejo idiota.  

Voltei a me deitar e não demorei a pegar no sono, e dessa vez, não irei fantasiar nada com ela.

(...)

LAY’S POV OFF

Flashback On

-(S/n) me ajuda? – Jongin estava caído no chão enquanto Suho dava chutes fortes por seu corpo.

-Não use essa sua boca imunda para falar com a minha mulher – ele acertou mais um chute no estomago do Jongin e ele cuspiu mais sangue, seu rosto estava inchado e todo ensanguentado. Aquilo era perturbador.

-Amor, já chega! Ele já entendeu. – corri até o Suho e segurei seu rosto, tentando impedir que ele continuasse com aquilo.

-Sai daqui Jagiya, o que ele fez não merece perdão. – Suho me tirou com o braço – você não precisa ver isso. – Ele subiu em cima do mais novo e o segurou pelo pescoço, e começou a apertar seus dedos ali. Eu gritava para ele parar, mas Suho estava cego pelo ódio. Seus olhos estavam negros, um olhar tão frio que eu nunca imaginei que alguém como o Suho fosse capaz de ter. Jongin esticava os braços tentando se defender do ex amigo, mas era em vão, ele então olhou para mim e estendeu a mão em minha direção, e eu fiquei o encarando enquanto via sua vida deixar seu corpo.

Acordei assustada, meu coração batia a mil por hora, cravei minhas unhas em minhas palmas até sentir dor, queria ter certeza de que havia acordado de um sonho ruim. Liguei a luz do abajur e olhei tudo em volta, senti vontade de chorar de alivio que aquilo não era real. Minhas mãos tremiam, eu só queria apagar aquele pesadelo da minha mente. Me levantei e fui lavar meu rosto.

Eu não vou poder contar isso para o Suho nunca! Eu não acho que ele seja capaz de fazer algo assim, mas não posso arriscar. Se um de meus pesadelos já se realizou, não quero que esse aconteça também.

Saí do quarto, eu sabia que não iria conseguir dormir agora, passei pela porta do meu quarto cheguei a parar por um instante pensando em chamar o Lay para conversar um pouco, mas achei melhor não, ele deve estar cansado, fui para cozinha fazer um chá. O chá do Baek sempre me acalma, espero que ele seja suficiente para me fazer ter uma boa noite de sono.

Flashback Off

 (...)

Para minha alegria a combinação do chá, mais minhas músicas preferidas, e uma conversa com o Lay para distrair meus pensamentos me ajudaram a conseguir ter um resto de noite tranquilo, não me lembro de ter sonhado com nada, mas nada é melhor que algo ruim.

Terminei de tomar meu banho e me toquei que me esqueci de pegar uma roupa para hoje. Me enrolei no roupão e antes de sair peguei o desodorante do Channie e fui até meu quarto, bati na porta, mas como não obtive resposta a abri com cuidado, ele já estava no banho, entrei e peguei minha roupa. Depois bati na porta do banheiro.

-Lay?

-Oi? – ele desligou o chuveiro.

-Só para avisar que deixei o desodorante do Channie na cama, para você usar.

-Muito obrigado.

-Eu vou fazer nosso café, quando terminar de usar você pode colocar ele na pia da Yujin, por favor?

-Claro!

-Obrigada. – saí do quarto e voltei para o da Yujin para me vestir.

(...)

-Bom dia, princesa! – ele sorriu para mim quando entrou na cozinha. A mesa já estava posta.

-Bom dia! – respondi e ele beijou minha cabeça antes de se sentar. - Eu já iria te chamar – o servi uma xícara de café e me sentei.

-Eu demorei um pouco mais do que devia no banho. E já guardei o desodorante dele.

-Sem problemas. – peguei um pão e comecei a fazer meu sanduiche – Então conseguiu dormir bem?

-Sim, aquele chá faz mesmo efeito.

-Eu disse. – sorri – se quiser levar um pouco, eu tenho bastante aqui.

-Não precisa, acho que foi um caso isolado devido ao estresse de ontem.

-Nem me fale.

-Você está melhor hoje? – ele segurou minha mão e me olhou preocupado.

-Estou sim. – forcei um sorriso tentando parecer convincente, a verdade é que vai demorar para eu me sentir bem e segura de novo, mas não quero que ele se preocupe ainda mais comigo.

-Aceita uma carona para a aula hoje? – me perguntou depois de preparar seu sanduiche.

-Aceito sim. Só preciso avisar a Yujin que eles não precisam passar aqui. – peguei meu celular e mandei uma mensagem para ela.

-Você não vai dizer que eu estou aqui né?

-Não, claro que não. Ela me encheria de perguntas.

-E como você vai fazer para esconder o que aconteceu aqui dela?

-Eu não sei. Mas não acho que deva fazer ela se preocupar com isso.

-Então você vai mesmo preferir não contar para ninguém? – ele olhou em meus olhos.

-Sim. Eu não queria, mas é o melhor a se fazer.

-Não esquece que quando você mudar de ideia eu estarei aqui para te ajudar em tudo que for preciso.

-Muito obrigada por tudo Lay. Eu não sei como vou poder pagar por tudo que você tem feito por mim. – sorri para ele que pareceu ficar tenso com o que eu disse.

-Você não precisa fazer nada, amigos estão aqui para ajudar no que for preciso.

-Acho que sei o que farei.

-O que? - Ele me olhou assustado.

-Calma, não precisa se assustar – me levantei e comecei a tirar a mesa. – Acho que vou te apresentar a outra iguaria brasileira. – o vi deixar os ombros caírem, – Se chama bolinho de chuva, e é uma delícia tenho certeza que você irá gostar. - segurei os ombros dele – Pega pra mim? – apontei para o prato e ele me entregou. Terminei de lavar a louça e saímos de casa.

(...)

-Obrigada pela carona.

-Tudo bem, qualquer coisa me liga que eu largo tudo e venho.

-Pode deixar. – beijei o seu rosto e sai do carro.

-Princesa?

-Oi? – me virei para olha-lo.

-É sério me liga, mesmo que seja só para conversar. – sorri para ele e fechei a porta do carro.

Caminhei o mais rápido que pude para a sala de aula, me senti um pouco mais segura por ver que tinha alguns alunos lá dentro, me sentei em meu lugar e fiquei esperando meus amigos aparecerem.

 


Notas Finais


Por favor, não odeiem o Lay, depois que eu reli o capítulo que vi que ele pode ter agido como um canalha, mas pensem nisso como um novo sentimento que está surgindo e ele não está conseguindo controlar, não como se ele simplesmente quisesse se aproveitar da situação. Espero que vocês compreendam o lado dele e não fiquem com raiva.
É isso eu preciso defender meu bichinho, não quero ódio em cima dele, por isso lhes peço sejam amáveis, apesar de que sinto que muitas de vocês possam querer xingar até a ultima geração dele, ou não.

Quanto ao pesadelo dela, fiz assim para mostrar um pouco do medo que ela sente e o que ela acha que pode acontecer caso o Suho descubra tudo.

Só mais uma coisinha que preciso comentar é que se você vir alguém sofrendo ou sofrer qualquer tipo de violência, você precisa denunciar, de jeito nenhum o silêncio pode ser uma opção.
Só queria que vocês soubessem que não apoio esse tipo de coisa. mas para o decorrer da fic o silêncio foi a melhor opção.


É isso por hoje, já estou pensando no próximo capitulo, se tudo der certo amanhã tem mais.
E não se esqueçam Lay merece amor e não ódio (parei de defender o fave)

Beijos, amo vocês!


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