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História My Professor - Imagine Suho - EXO - 138


Escrita por: Juniverse

Notas do Autor


Oi manas!

Bem, mais uma vez eu sumi, mas eu estava com alguns problemas pessoais que me fizeram sumir não só daqui, mas de todas as redes sociais. Mas estou melhor agora.
Desculpa ter deixado todos sem notícias, não queria preocupar ninguém. Obrigada pelas mensagens de apoio e o que devo dizer das mensagens malcriadas? Bem, eu realmente não estava com cabeça para nada, e com MP foi o mesmo, por isso não escrevi ou postei nada. Espero que vocês possam entender.

Boa leitura!

Capítulo 138 - 138


Fanfic / Fanfiction My Professor - Imagine Suho - EXO - 138

 

Suho's Pov On 

– Que cara de preocupação é essa? – perguntei ao Luhan ao me aproximar dele. Ele me mostrou um pequeno papel, respirei fundo já imaginando o que seria – O que ele falou dessa vez? – parei a seu lado e ele me entregou o cartão. 

"Você não sabe o quanto me deixou feliz em ver que você finalmente se livrou daquele encosto do seu professor. Agora só falta o idiota. Sinto que nosso momento está cada vez mais próximo. - B"

– Isso não é nada bom.

– Por que? Acha que ele pode conseguir separar os dois?

– Não sei se ele em si, mas pelo que eu vejo os dois estão estranhos.

–Estranhos? – ele ficou confuso – Como assim?

– Eu posso estar fantasiando, mas eu acho que eles estão se distanciando.

– Pode ser mais específico? – quando iria responder ouvi a risada dela. 

– Acho melhor te contar no caminho. Vamos? – ele concordou e Luhan acenou para ela antes de sair. 

Suho's Pov Off 

(S/n)'s Pov On 

– Isso não vale, você sabe que ele é o meu ponto fraco. – tentei conter meu riso. Vi Luhan acenar para mim e correspondi sorrindo, antes dele sair com o irmão. 

– Aquele era o Luhan? – Channie perguntou. 

– Era sim. 

– Vocês também não estão se falando mais?

– É. Ele me ligou e disse que o Suho falou que seria melhor se ele também me desse esse tempo, não adianta me afastada do irmão se ele estiver ali para me falar dele o tempo todo.

– Faz sentido. Mas achei que ao ver ele você o cumprementaria com mais entusiasmo.

– Eu até queria, mas uma coisa leva a outra, então deixa pra lá. 

– Voltando ao foco. Vocês vão mesmo ficar bem sozinhas? 

– A gente sabe se virar, né? – Yujin piscou me fazendo rir.

– Com certeza. 

– Não sei não. 

– Pode ficar tranquilo, porque se alguém tentar algo, eu faço isso. – ela pulou nas costas do namorado e mordeu sua orelha. 

– E eu, isso. – fingi acertar alguns golpes em lugares que doem mais em um homem

– Ok, eu acredito, vocês sabem se cuidar sozinha. – ele riu, e a Yujin saiu de suas costas – De qualquer forma, se algo estranho acontecer saiam correndo, gritando e liguem para polícia primeiro.

– Pode deixar, appa. 

– Engraçadinha. – ele apertou minha bochecha – Agora entrem, porque tenho que passar em casa antes para buscar as coisas que esqueci. – entramos no carro e Channie nos deixou no shopping. 

– Chega, Yujin. Vai acabar com o meu. 

– Desculpa, deveria ter pedido de morango também.

– Você sempre faz isso. – balancei a cabeça, continuamos andando pelo shopping – Aonde vamos agora? 

– Loja de lingerie.  – ela cruzou o braço com o meu e caminhamos até a loja. 

– Pelo jeito o baby boy não perde por esperar. – comentei depois de ver a peça que Yujin segurava.

– Você ainda não esqueceu isso? 

– Eu nunca vou esquecer. – fiquei a encarando – Rola uns lances estilo o dia Internacional da mulher no Deadpool? – ela me olhou confusa, fiquei a olhando esperando ela lembrar da cena, e ela abriu os olhos. 

– Não! – ela riu me fazendo desconfiar – É sério, eu nunca enfiei nada nele, mas confesso que às vezes uso o Blue para provocá-lo. – pensei um pouco.

– Mas?

– Acredite, aquela vibração não é gostosa apenas para nós. É só saber onde tocar.

– Creio que não deva ser fácil convencer ele a aceitar isso.

– Você fala como se ele tivesse escolha. – abri a boca e ela piscou. 

– Você é terrível. 

– Não fale como se você fosse santa, senhorita lap dance.

– Por favor, não me lembre disso.

– Tá com vergonha agora?

– Não é bem vergonha. – falei baixo.

– O que disse?

– Nada não.

– Você não vai comprar nada? – franzi meu nariz negando com a cabeça – Por que não? Antes você comprava toda semana, mas ultimamente…

– Antes eu precisava repor meu estoque, já que perdia elas quase sempre. – falei passando os olhos pelos sutiãs expostos.

– Tinha me esquecido desse detalhe. – ela riu – Falando nisso, ele não as devolveu a você quando te mandou suas coisas, né?

– Não. Mas também a maioria delas foram compradas com dinheiro dele, então não me surpreende ele não me devolver. – dei de ombros.

– Acho que foi por outro motivo… – a olhei séria e ela disfarçou – Voltando ao assunto, eu acho que essa ficaria ótima em você. 

– Não sei.

– Qual o problema?

– Fico com medo do Baek não gostar. – ela começou a rir.

– Até parece que ele não vai gostar. – ela pegou a calcinha e me entregou – Você vai levar sim.

– Ok, eu levo.

– Vamos comer frango frito? – perguntou depois de pagarmos as peças.

– Vamos. – fomos para fila para pagar e um homem passou por nós duas, mas não olhei seu rosto, estava olhando o celular.

– Cheiroso! – Yujin comentou e inspirei o ar sentindo seu perfume. 

– Eu conheço esse cheiro.  

– Conhece? – ela me olhou confusa, olhei para trás, mas não vi ninguém conhecido.

– Acho que estou ficando louca. – balancei a cabeça pra tentar tirar os pensamentos que vieram.

– Molho picante? – a atendente perguntou. 

– Sim, por favor. – Yujin continuou fazendo nosso pedido e eu voltei a procurar o homem que passou por nós duas, em vão.

– Que foi? Acha que tem alguém seguindo a gente? – Yujin olhou em volta – Se tiver, me fala que eu jogo o molho de pimenta na cara dele. 

– E depois pula nas costas dele?

– Com certeza. – ela riu – Ninguém pode com a gente. 

– Só estava pensando.

– Nosso pedido tá pronto. Vamos comer. 

(...)

– Amiga, já estou indo. – ela apareceu na porta do meu quarto.

– Diga ao Channie que desejei sorte. – falei rindo.

– Ele gosta de tudo que eu faço. Pode ter certeza. 

– Esquisitos. 

– E usa a roupa hoje, ele com certeza vai adorar. – ela mandou beijo no ar e saiu. Continuei no quarto estudando e um pouco depois o Baekhyun apareceu na porta do quarto.

– Ainda não terminou de fazer isso? – perguntou se encostando no batente.

– Terminei sim, só estava estudando outras coisas. – o olhei.

– Que susto, porque até eu já acabei de fazer. – falou colocando a mão sobre o peito.

– "Até eu", não menospreze sua inteligência. – ele sorriu.

– Tá com fome? 

– Um pouco.

– Vou preparar ramén pra gente. E acho que sobrou um pouco do tteokbokki, vou esquentá-los também. 

– Vou guardar as coisas aqui e já te ajudo. 

– Não precisa ter pressa. – ele saiu e eu guardei tudo. Cheguei na cozinha e me sentei a mesa. Peguei os hashis e comi um pouco do tteokbokki. 

– Posso comer esse? – mostrei a embalagem para ele, que assentiu enquanto comia um pedaço de queijo. Colocou a água fervendo nas embalagens.

– O passeio de vocês foi mesmo tranquilo? 

– Sim, não teve nada demais. Só o… – falei mexendo na comida.

– O que? – ele ficou me olhando.

– Lembra, que eu disse ter visto o Jongin quando a gente voltou de PyeongChang? – ele assentiu – Hoje quando estávamos comprando nosso almoço um cara passou pela gente e ele tinha o mesmo perfume do Jongin.

– Mas perfume muita gente tem igual. – ele comeu um tteokbokki.

– Eu sei, por isso não senti medo, mas fiquei pensando sobre.

– Acho que se fosse ele teria tentado algo. 

– Você está certo. 

– Vocês não viram o rosto dele? 

– Não, eu estava mexendo no celular. Só senti ele esbarrando em mim. 

– Estranho, mas não deve ser ele. Tenho certeza que ele não ficaria sem fazer uma gracinha.

– Do jeito que ele é, eu não duvido nada.

– Mas ainda bem que deu tudo certo. – concordei. 

– Tem suco? 

– Tem sim. Vou pegar. – ele se levantou para buscar o suco e os copos. Abri a embalagem e misturei meu macarrão. – A Narin, perguntou de você hoje. – falou voltando e se sentando a meu lado.

– Sério? Por que?

– Ela queria saber se você pretende voltar a treinar um dia.

– Eu sempre penso nisso, mas você sabe que tenho preguiça. 

– Eu sei disso.

– E eu também acho que o pessoal não vai muito com a minha cara.

– Por que acha isso?

– Você ainda pergunta? Eu vivia reclamando de tudo. – ele abriu a boca, mas desistiu de tentar me defender – Viu? 

– No começo eles até diziam mesmo que você era chata, mas depois que acostuma, faz falta. – comecei a rir.

– Isso é bom?

– Claro que sim, a Narin mesmo. Ela não te suportava, mas agora ela quer que você volte.

– Eu imagino a razão. Ela vivia me derrubando quando você fazia eu treinar com ela.

– Ela gosta de bater mesmo. 

– Minhas pernas ainda doem só de lembrar. 

– Tadinha. – ele fez um carinho na minha coxa – Mas acho que você deveria voltar, se treinar mais será você a provocar as dores nela. 

– Isso seria ótimo. – imaginei a cena e sorri.

– Se animou? 

– Um pouco, mas não tenho certeza ainda. – ele sorriu, fiquei o olhando – Mas e você?

– Eu o que?

– Sente minha falta lá? – fiquei esperando ele terminar de comer para responder.

– Eu gostava de ter você lá. Mas eles sentem falta pois não veem mais você. Já eu estou sempre contigo, então não tenho motivos. – o olhei – Tô errado?

– Claro que não. – forcei um sorriso e voltei a comer. 

– Mas você deveria aparecer, mesmo que seja para revê-los. Tenho certeza que eles vão gostar da surpresa. 

– Qualquer dia eu vou. – ele me olhou sorrindo.

(...)

Já havia tomado meu banho e ele ainda não havia vindo para o quarto. Vesti uma blusa de manga longa dele fui até a sala atrás dele. 

– Você não vai deitar hoje não? – perguntei parando na frente dele.

– Hum... – ele fez um biquinho e ficou me olhando.

– O que foi? – perguntei colocando uma mão na cintura

– Só estava tentando entender se você está com calor – apontou para minhas pernas – Ou frio – indicou a blusa.

– A coberta dá conta das minhas pernas. – ele riu – Vamos deitar? – fiz um bico.

– Eu estou terminando de assistir esse programa. – olhei a tv.

– Falta muito pra acabar? 

– Acho que não. 

– Vou ficar aqui contigo então. – me sentei e ele passou o braço em volta do meu pescoço. Fiquei olhando a tv e aquilo não acabava nunca, a essa hora ele já havia tirado o braço, pois toda hora batia palmas enquanto ria. 

– Eu adoro esse cara. – falou rindo e tomou um pouco de refrigerante. Fiquei olhando a tv, mas não estava com paciência para ver aquilo. 

– Ainda falta muito para acabar? – voltei a perguntar colocando uma mão sobre sua coxa.

– Não muito. – respondeu prestando atenção na tv. Pouco depois ele relaxou o corpo no sofá. Mordi o canto da boca e aconcheguei o corpo no dele. Ele voltou a me abraçar e fez carinho no meu ombro. Virei meu rosto e passei a ponta do nariz por seu pescoço dando um breve beijo, ele se encolheu um pouco e eu dei outro – Faz cócegas. – sorri e voltei a distribuir beijinhos por seu pescoço e comecei a alisar sua coxa – O que você está fazendo? – ele virou o rosto pra mim, fazendo eu me afastar um pouco. 

– Nada. – me fiz de desentendida e ele voltou a olhar a TV, sorrindo. Voltei a beijá-lo, agora de forma mais intensa. Passava minha língua por sua pele, o fazendo se arrepiar. 

– Você não deveria fazer isso.

– Isso o que? – perguntei, antes de mordiscar sua mandíbula. 

– O que você está fazendo. 

– Não está gostando? – deslizei minha mão até seu membro e quando iria apertá-lo ele segurou meu pulso afastando minha mão, fiquei o olhando.

– É sério, você deveria parar. 

– Desculpa, eu achei que você estivesse gostando. – falei envergonhada.

– Não é isso, eu só quero assistir ao programa. 

– Tudo bem, eu vou para o quarto. – falei me levantando.

– Você não precisa… – ouvi ele dizer enquanto me afastava. 

Entrei e fui direto para o banheiro lavar o rosto, me olhei no espelho depois de jogar um pouco de água gelada na cara e vi meus olhos vermelhos. Não chora, idiota! Que bobeira minha, chorar por isso. Ele não estava no clima, só isso. Joguei mais um pouco de água no meu rosto e fui me deitar, tentando não pensar no que acabou de acontecer. Não sei quanto tempo depois ele veio para o quarto e se deitou a meu lado. Fechei meus olhos fingindo estar dormindo, estava envergonhada demais pelo que aconteceu, não queria encará-lo.

– Você está acordada? – permaneci em silêncio e de olhos fechados. – (S/n)? – ele tocou meu ombro e sem resposta ele suspirou – Eu não queria te deixar triste, eu só… Eu sou um idiota, me desculpa. – ele beijou meu ombro e se ajeitou na cama. Fiquei quieta e senti as lágrimas escorrerem. 

Por que eu estava chorando?

(...)

Na manhã seguinte ambos estavam constrangidos demais para tocar no assunto. Tomamos nosso café em silêncio e só nos falamos quando ele recebeu uma mensagem do Channie avisando que já havia chegado. Ele fez questão de abrir as portas para mim, Toda essa gentileza deve ser culpa. 

Totalmente opostos de nós, o nosso casal preferido estava com sorrisos de orelha a orelha. Chanyeol, como há alguns dias eu não via, estava cantarolando junto com as músicas que tocavam na rádio. 

Durante as aulas meu silêncio não mudou muito, estava tentando evitar os pensamentos sobre o Baekhyun, e isso estava consumindo toda minha concentração. Tanto que precisei dispensar o estudo com o Taewoo de hoje. Ele ficou preocupado, mas o tranquilizei o explicando que não era nada demais e ele pareceu entender. Voltamos para casa e Baek foi para seu treino. Channie foi para o quarto estudar e Yujin e eu ficamos na sala assistindo dorama e tomando sorvete. Na verdade ela assistiu ao episódio, eu estava com a cabeça em outro lugar, meu sorvete havia se transformado em líquido, enquanto eu rodava a colher dentro da taça.

– Amiga? Tá aí? – Yujin riu, quando finalmente conseguiu chamar minha atenção – Viajou para longe dessa vez. No que estava pensando? – perguntou enquanto raspava a cobertura de morango no fundo da taça.

– Estava tentando entender algo.

– Sobre a matéria do Sr Yun? Eu estou um pouco confusa, se você puder me ajudar depois eu aceito. – falou enquanto colocava a taça sobre a mesa de centro.

– Não é sobre a faculdade.

– É sobre o que então?

– O Baekhyun.

– O que tem ele?

– Acha que ele está estranho comigo?

– Estranho como? Pra mim ele tá normal.

– Não sei, antes eu achava que fosse impressão minha, mas desde que voltamos ele tem me tratado estranho.

– Pra mim ele tá normal, do jeito que sempre foi. – ela me olhava confusa.

– Como sempre foi antes da gente começar a namorar.

– O que quer dizer com isso? Ele não te procura mais? – neguei com a cabeça – Que estranho, já tentou apimentar as coisas?

– Sim, mas como faço isso se ele mal me beija?

– Sério?

– Sim.

– Mas você não me disse que tiveram uma noite incrível depois da vitória dele?

– E tivemos, mas depois que voltamos ele ficou estranho.

– E agora você está carente?

– Não é só pelo sexo, parece que ele não me quer mais por perto.

– Não acho que seja isso. Fala sério, estamos falando do Baekhyun. É claro que ele te quer por perto.

– Então por que ele tem me afastado sempre que chego perto? Talvez ele tenha enjoado de mim.

– Claro que não é isso.

– Então o que seria? – a olhei.

– Acho que ele só está com saudade dos amigos dele. O Channie tem feito o mesmo comigo, você vê, sempre que pode ele foge para a casa deles.

– Mas vocês estavam juntos o tempo todo, nós não. De mim ele não sente saudade?

– Ai amiga. vocês dormem juntos todos os dias, e antes vocês não ficavam tanto tempo juntos. 

– Talvez você tenha razão, ele falou isso pra mim ontem. – fiz um bico.

– Viu? Vai por mim, isso deve ser apenas saudade dos machos deles.

– Espero que seja mesmo isso, e que eu esteja apenas exagerando.

– Com certeza está. 

– Amanhã é que dia?

– Sexta, por quê?

– Acha que seria uma boa chamar os meninos para cá? 

– Boa ideia, assim junta todos em um lugar só, e você vai ver que o Baek vai ficar colado em você.

– Não é pra tanto, só quero um pouco de atenção. – ela riu – Vou mandar mensagem para eles. Acha que eles aceitam?

– Você ainda pergunta? É claro que eles virão. 

– Eles quem? – Channie apareceu na sala com o cabelo todo bagunçado e a cara amassada. Yujin explicou minha ideia para ele.

(...)

– Junghwan, se você continuar roubando eu vou te dar um soco. – Seokwoo brigava com o amigo. 

– Como se rouba jogando jenga? – ele olhou confuso.

– Eu não sei, mas eu sei que você é capaz de tudo para ganhar. – os dois estavam com a cara toda suja de batom, que Channie fez a Yujin ceder para nosso jogo. Ninguém estava limpo depois de algumas rodadas de alguns jogos, nem preciso dizer que nosso nível de álcool não estava no zero. Enquanto eles se estranhavam na jenga, Baek e Jaeho estavam na cozinha preparando as pizzas e as bebidas. Yujin, Channie, Gikwang e eu jogávamos twister .

– Sai de cima de mim Gikwang. – pedi depois que caiu sobre minhas costas. Ele saiu rindo e estendeu a mão para me ajudar a levantar.

– Você sabe que foi por sua causa que perdi né?

– Não vem inventar desculpa não. Pinta os dois Yujin.

– Vamos outra rodada? – Yujin perguntou enquanto fazia desenhos aleatórios no rosto do namorado. Quando iria responder a campainha tocou.

– Está esperando alguém? – perguntei confusa, ela olhou em volta.

– Acho que estão todos aqui. – franzi o cenho e fui atender a porta.

– Sooyun? – ela estava parada segurando uma caixa.

– Oi unnie! Pelo visto cheguei atrasada. – ela falou depois de analisar meu rosto com um coração feito de batom na bochecha.

– Eu não sabia que você…

– Yunnie. – Baek chegou a meu lado – Achei que tivesse desistido de vir.

– Não, eu só me atrasei, mas trouxe as mini tortas que você adora. – ela mostrou a caixa sorridente.

– É sério? – ela concordou – Você vai adorar elas. 

– Quer uma agora? – ela iria abrir a caixa. 

– Não obrigada. 

– Vamos, entre, já estamos quase prontos para ver o filme. – ele me entregou a caixa que ela trouxe para ela tirar a sandália. – Fique a vontade, daqui a pouco venho para sala – Fiquei olhando ele a levar até a sala e a apresentar aos amigos. Respirei fundo e fui para o lado dos outros.

– O que é isso? – Gikwang perguntou.

– Tortas que a Sooyun trouxe. – entreguei a caixa a ele. Peguei um copo de soju e bebi.

– Não sabia que ela viria. – Yujin falou do meu lado.

– Nem eu. 

– E isso é um problema? 

– E por que seria? 

– Não sei… – ela ficou me olhando enquanto eu enchia o copo para mais uma dose.

– Claro que não é. Veja ela trouxe mini tortas. – forcei um sorriso e peguei uma de limão e mordi – E são ótimas. – fiquei olhando os dois conversando.

– Abram espaço na mesa que vou trazer as pizzas. – Jaeho apareceu avisando – Me ajuda com elas, Baekhyun?

– Eu já volto. Fica a vontade. – ele falou com ela. 

– Então você é a famosa Yunnie. – Seokwoo falou se sentando ao lado dela. 

– Famosa eu? – ela perguntou sem graça. 

– Baekhyun fala bastante de você. – ela ficou vermelha. Rolei meus olhos e me sentei.

– Cuidado ciumenta, quase se sentou no meu colo. – Gikwang falou chegando um pouco para o lado, o olhei.

– Você me chamou de que? – o encarei.

– Relaxa, ele sempre fala dela, mas não é como você está pensando.

– Quem disse que eu estou pensando em algo? – ergui uma sobrancelha.

– Essa veiazinha saltando aqui. – ele tocou próximo a minha sobrancelha – Esqueceu que conheço seus sinais?

– Não enche, Gi. – ele riu – E pode escolhendo outro lugar, porque o Baek vai se sentar aqui. – falei e ele saiu indo para o chão na frente do outro sofá. 

– Quer uma, Sooyun? – ele perguntou ao pegar uma garrafa de cerveja para ele.

– Não obrigada. Eu não bebo. – lhe entregou uma latinha de refrigerante. Ela agradeceu com um sorriso. Os dois trouxeram as pizzas e eu puxei o Baek para se sentar comigo. O filme estava passando e ele se deitou no meu colo como sempre. Pedi a ele para pegar um pedaço de pizza para mim, e ele tacou pipoca no Seokwoo.

– Deixa ela ver o filme em paz. – pediu depois de ver o amigo falando com a Sooyun. 

– Baek? – chamei e ele me entregou minha pizza e só se ajeitou quando ele viu eles parando de conversar. Quando o filme acabou, continuamos comendo e conversando sobre ele.

– Acho que já deu a minha hora. – Sooyun falou se levantando.

– Todo mundo vai ficar aqui hoje, você não precisa ir. – Baekhyun falou. 

– Eu não quero incomodar.

– Não vai ser incômodo. Onde cabe um, cabem dois. – ela riu.

– Ele tá certo, vão todos dormir aqui, e não tem ninguém em condições de te dar uma carona para casa. – Yujin falou.

– Ela pode dormir aqui na sala com a gente. – Baekhyun tacou um travesseiro na cabeça do amigo.

– Relaxa, ele só tá brincando. Não é, Seokwoo? – o olhou com raiva.

– Claro, só brincadeira. – forçou um sorriso.

– Fica tranquila, nós vamos dormir no quarto do Channie e os meninos se viram, certo (S/n)? – Yujin falou.

– Claro. – sorri.

– Eu posso te emprestar uma blusa para você dormir, caso não queira ficar com a que está usando. – Baek falou se aproximando dela.

– Eu…

– Não precisa. Eu empresto uma roupa minha. – a cortei. 

– Não tem problema pra você?

– Acho que pode ficar grande, mas é melhor que fica mais confortável. 

– Obrigada, unnie. 

– Vamos nos trocar? – Yujin chamou e Baek já iria junto.

– Aonde você pensa que vai? – perguntei segurando o braço dele. 

– Pegar algumas cobertas para eles. – apertei meus olhos. 

– Vocês duas podem me esperar no quarto que eu já levo a roupa pra você Sooyun. – ela assentiu.

– Boa noite meninos. 

– Boa noite! – eles responderam. Fui para o quarto com o Baekhyun, ele pegou as cobertas e eu uma roupa para ela e para mim. 

– Quer ajuda?

– Não precisa. – ele sorriu.

– Você vai dormir aqui com o Channie, ou vai ficar na sala com os outros. 

– Vou ficar conversando mais um tempo com eles, mas durmo aqui. Tá querendo fazer uma visita a noite? – perguntou rindo.

– Com a casa cheia assim? Sem chances. – ele riu mais – Deixa eu levar essa roupa para ela. 

– Obrigado por isso.

– Isso o que? – O olhei confusa.

– Cuidar dela.

– Não tem que agradecer. Acha mesmo que deixaria ela no meio daqueles tarados? 

– Não deixa eles ouvirem você os chamar assim.

– Eu sei que eles não fariam nada. Mas ela ficaria muito constrangida, tadinha.

– Tem razão. – ele sorriu e me deu um beijo rápido – Agora deixa eu ir antes que eles taquem fogo na sala. 

– Vê se controla eles, não quero gritaria essa hora.

– Pode deixar, madame. – estalei a língua.

– Dorme bem. – ele falou e beijou minha testa antes de sair. Suspirei e fui para o quarto do Chanyeol. 

– Aqui as roupas, espero que sirvam. – entreguei a ela que agradeceu e foi para o banheiro. 

– Acha que fiz mal em chamar ela para dormir com a gente? – ela ficou me olhando.

– Não. Ela não ficaria bem com eles. – Yujin fez uma cara pensativa – No que você pensou?

– Nada não. – vou tomar um pouco de água, já volto. 

– Não vai ficar grudada no Channie e me esquecer aqui.

– Fica tranquila. – ela piscou.

(...)

Senti meu corpo ser empurrado para o lado, fazendo com que eu acordasse. Virei meu rosto e levantei minha cabeça para olhar, e era o Chanyeol esticando a perna enquanto dormia abraçado à namorada. 

– O que você tá fazendo aqui? – ele apenas murmurou, ainda de olhos fechados. Desisti de obter respostas dele e me levantei. Fui para o quarto do Baek, e quase tropecei em um dos meninos que dormia no chão. Olhei para cama e vi que ele ainda dormia, iria me deitar, mas resolvi escovar os dentes e ir preparar o café da manhã para o povo. Troquei de roupa e fui para a cozinha. Quando cheguei lá, Baekhyun e a Sooyun estavam rindo. Ela mexia algo em uma bacia e ele preparava o café. 

– Unnie! – ela parou de rir ao me ver parada na porta.

– Já acordou? Eu iria te acordar quando tudo estivesse pronto. – Baek falou me olhando. 

– Quem tá na sua cama? – perguntei confusa.

– Não é o Chanyeol? – ele perguntou.

– Não, o Channie me acordou me empurrando para fora da cama.

– Não acredito que ele fugiu. Eu achei que quem estava na cama comigo fosse ele. 

– Ele apareceu ainda de madrugada lá no quarto, passando por cima de mim para se deitar com a Yujin unnie. – ela pensou um pouco – Não tinha notado que a cama dele era tão grande.

– Safado, eu disse para ele deixar a Yujin com vocês. 

– E ele aguenta ficar longe? – perguntei, indo até a geladeira. Baek riu.

– Mas respondendo a pergunta anterior, deve ser o Gikwang ou o Seokwoo, eles dormiram no colchão. Provavelmente ele acordou, viu a cama vazia e se deitou. – ele deu de ombros. 

– Ainda bem que eu não fiz o que pensei em fazer. 

– O que pretendia fazer? – Baek me olhou curioso.

– Te acordar com carinhos? – ele riu – Seria horrível fazer isso de novo. – falei baixo.

– De novo? – ela me olhou.

– Longa história. – ela sorriu fraco, fui para o lado do Baek depois de beber água. Dei um selinho nele – Você está todo sujo de farinha. – falei limpando sua bochecha.

– Culpa da Yunnie. Ela estava me ensinando a fazer o bolo de chocolate. Que aliás, está uma delícia. Ele está no micro-ondas, se você quiser pode pegar um pedaço.

– Vocês fizeram um bolo? Estão acordados desde que horas?

– Não muito tempo, esse bolo é feito no micro-ondas, por isso é rápido. – ela respondeu – Oppa, você pode bater as claras para mim, já estão todas na batedeira.

– Claro! – ele fechou a garrafa térmica e foi até a batedeira.

– Tem que deixar em ponto de neve.

– Ok. – ele piscou.

– Ele me disse que você adora panquecas e que as suas são ótimas. Já provou panquecas japonesas? 

– Aquelas fofinhas? – ela assentiu – Uma vez, mas já faz muito tempo.

– Eu espero que goste das minhas.

– Nossas! Não esqueça que eu estou ajudando. – Baek falou a interrompendo, apertei meus olhos observando os dois, ela riu.

– Das nossas. Eu espero que dê bastante. Mas qualquer coisa tem o bolo. 

– Não imaginei que você soubesse cozinhar. 

– Eu fui criada para ser uma boa dona de casa, então sou muito boa na cozinha, mas prefiro fazer doces. 

– Então aquelas tortas foi você quem fez? – ela assentiu – Nossa, elas estavam deliciosas.

– Obrigada. Se quiser posso te ensinar a fazer. – olhei para o Baek e ele nos olhava sorrindo, voltei a olhar para ela.

– Quem sabe outro dia.

– É só me chamar. – sorri.

– O que eu posso fazer para ajudar?

– Você pode pôr a mesa. – Baek falou e colocou a bacia na bancada – Já está bom desse jeito? 

– Está sim. Pode deixar que eu termino daqui. – ela voltou a se concentrar no que estava fazendo e Baekhyun se aproximou de mim sorrindo.

– Que foi? – perguntei baixo o abraçando pela cintura.

– Estou muito feliz com isso.

– Isso o que? – o olhei confusa.

– Por estar sendo legal com ela. – respondeu próximo a meu ouvido.

– Estou tentando, ela não é tão ruim assim.

– Eu te falei. – ele beijou meu rosto.

– Acho que mereço um beijo melhor, não acha? – perguntei roçando nossos narizes, ele riu e me deu um selinho demorado.

 – Agora eu vou acordar os outros. Já volto. 

– Ok. – me deu mais um selinho e saiu.

– Desculpa perguntar, unnie. Mas não foi em um restaurante, certo?

– Oi? – perguntei confusa me aproximando dela.

– As panquecas. Por que não posso competir com as de um restaurante.

– Ah! Não, não foi em um restaurante que comi. Foi meu ex namorado que fez para mim.

– O Junmyeon oppa? Ele não tem cara de que sabe cozinhar. – falou me fazendo rir.

– Verdade, mas ele sabe sim. Só que não foi ele quem as fez. Foi outro ex. – ela assentiu colocando um pouco da mistura na frigideira – A mãe dele é japonesa, então ele fez uma vez para que eu provasse.

– Só uma vez? 

– Ele não gostava muito de cozinhar. – sorri me lembrando.

– Entendi. – ela me olhou, fui terminar de pôr as coisas na mesa – Unnie, posso te perguntar outra coisa?

– Pode. – peguei o bolo no micro-ondas e ele estava realmente bonito, coloquei na mesa e me virei para ela, esperando a pergunta.

– Você conseguiu falar com o Junmyeon oppa aquele dia? – fiquei a olhando – Sabe, no dia em que o celular dele estava comigo? – cocei a cabeça.

– Não, eu acabei desistindo.

– Você ficou com raiva por eu ter atendido, certo? – ela ficou me olhando.

– Que? Nada a ver. Eu só vi que não era necessário falar com ele.

– Eu só queria que você soubesse que não precisa se preocupar. Nada aconteceu entre nós dois, ele apenas me ajudou quando precisei.

– Eu sei da história, e também não me importo com a vida amorosa dele. 

– Dele quem? – Baek voltou para cozinha. 

– Ninguém. – ela desconversou e ele me olhou.

– Ela só estava curiosa para saber se consegui falar com o Suho.

– Quando? Achei que você não falasse mais com ele. – Baek me olhou confuso – Aliás, vocês duas. – envolvi o seu pescoço com meus braços fazendo ele voltar a me olhar.

– E não falo.

– Nem eu. – ela completou.

– Mas foi quando voltamos da viagem. 

– Hum… O que queria com ele?

– Perguntar quando eu poderia ir buscar minhas coisas. 

– Só isso? – concordei e ele sorriu. 

– O cheirinho tá bom. – Jaeho falou entrando na cozinha seguido dos outros, Baek se afastou para falar com eles, olhei a Sooyun e ela sorria. 

– Por que tentou mudar de assunto quando o Baek chegou?

– Achei que não quisesse que ele soubesse da ligação. 

– Não tenho nada para esconder do meu namorado. 

– Desculpa, não fiz por mal unnie. – fiquei a encarando.

– Tudo bem.

– Aqui, prove uma. – pediu me entregando um prato com uma das panquecas – E me diga o que achou. – peguei um garfo e peguei um pedaço.

– Aish! Isso tá uma delícia! – ela riu.

– Pode se sentar que daqui a pouco eu te sirvo outra. 

Depois do café mais barulhento do ano, os meninos foram embora. Permanecemos na sala conversando, Baek sentado no sofá menor com a Sooyun, e no outro, Channie estava deitado com a cabeça no meu colo e as coxas na Yujin.

– Acho que também já vou. – Sooyun falou um pouco depois dos meninos saírem.

– Mas já? – Baekhyun lamentou, fazendo ela sorrir.

– Oppa, eu passei a noite aqui. Não acha que foi tempo suficiente? 

– Talvez. – ela riu e apertou a bochecha dele. Fiquei a encarando séria e ela se afastou, ele limpou a garganta – Já que não tem jeito, eu te levo.

– Não precisa.

– Eu insisto. – ele me olhou – Tudo bem por você? – ele perguntou pra mim forcei um sorriso. – Já volto. – ele saiu da sala. 

– Queria agradecer por vocês terem me acolhido. E unnie. – ela se aproximou de mim – Desculpa mesmo, juro que não fiz aquilo por mal. 

– Eu sei. – Baek voltou para sala.

– Eu não demoro. – ele mandou beijo e pegou a chave do carro do Chanyeol. 

– Pelo que ela se desculpou? 

– Por ter falado do Suho e o Baek ter ouvido. 

– Sobre a ligação? – assenti.

– Que ligação?  – Chanyeol me encarou.

– Eu liguei para o Suho e ela atendeu. 

– Por que?

– Ele esqueceu o celular com ela, mas isso não importa. – ele pareceu pensativo.

– Ele ficou com raiva?

– Não.

– Então porque você está com essa cara? 

– Você ainda pergunta? Inventei essa noite para o Baek não ter desculpa de me trocar pelos amigos dele e ele ficou mais tempo com a Sooyun do que comigo. 

– Não foi tanto assim. – Chanyeol defendeu o amigo.

– Ah não? Deixa eu recapitular pra você, tirando antes dela chegar, e durante o filme que ele ficou no meu colo, algum outro momento ele ficou perto de mim? 

– Talvez ele… – ele ficou pensativo.

– Não precisa defender seu amigo, Channie. – suspirei – Eu já estou me acostumando com isso. 

– Eu não… – Yujin fez uma sinal de silêncio pra ele.

– Não fica mal amiga.  

– Como eu disse, já me acostumei. O pior é que eu achava que ele tava voltando a me tratar como a amiga de antes, mas agora parece que ele quer mesmo é que eu fique longe dele. 

– Baek, jamais faria isso.

– Eu espero mesmo. – me levantei.

– Vai pra onde?

– Organizar aquele quarto que com certeza está uma zona. 

– Pode ter certeza que está. – Channie comentou. 


Notas Finais


É isso por hoje, e volto no domingo com mais ♡
Ah e em breve entro nos grupos e respondo as mensagens que não vi nesse tempo.

Beijos!


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