História My Professor - Imagine Suho - EXO - 31

-Muitos caras deram em cima de você ontem? – Suho perguntou quando eu apareci na sala.

-Não, só um cara que ficou me perturbando. - -me sentei em seu colo, que estava sentado no sofá.

-Como assim? Que cara era esse?

-Sei lá amor, um idiota qualquer que não sabe o que é não. – dei de ombros.

-“Não sabe o que é não” ele tentou algo contigo?

-Não amor.

-(S/n) não mente para mim, ele te agarrou? – me olhou serio.

-Claro que não amor. Ele só ficou insistindo algumas vezes, mas eu cortava ele sempre.

-Jura que ele não fez nada?

-Juro amor, confia em mim. – dei um selinho nele.

(...)

Alguns dias se passaram, estava na guardando meu material, pois a aula já havia acabado.

-Você vai mesmo ao shopping agora? – Yujin me perguntou.

-Sim, quer que eu compre algo para você? – a olhei.

-Aham, você pode comprar anticoncepcional para mim?

-Claro, também preciso comprar o meu.

-Muito obrigada amiga.

-Não foi nada. – sorri – Ah não precisa me esperar para almoçar, eu como alguma coisa por lá mesmo.

-Tudo bem, ate mais tarde então. – ela se despediu e saiu. Enrolei ate a sala ficar vazia e fui ate a mesa do Suho.

-Te encontro mais tarde? – parei na sua frente.

-Mais tarde? Achei que você fosse para casa comigo.

-Não dá, eu preciso comprar umas coisas.

-Que tipo de coisas? – ele juntou suas coisas e fomos andando ate a porta lentamente.

-Remédio.

-Remédio? Pra que, você esta doente? – ele parou.

-Não.

-Para que precisa disso então?

-Porque meu namorado é muito apresado e não usa preservativo nunca, então eu preciso me medicar para não acabar gravida antes da hora, sabe?

-Juro que não faço por mal. – ele fez uma carinha engraçada.

-Não tem problema. –ri – Até a noite. – dei um selinho demorado nele.

-Eu te amo!

-Também te amo!

(...)

Depois de passar na farmácia entrei em uma loja de roupa masculina. Hoje Suho e eu fazemos cem dias juntos, a gente não combinou de dar presente, para falar a verdade nem sei se ele sabe disso, mas resolvi comprar um presente para ele. E achei que seria perfeito dar a ele uma blusa que vi na vitrine alguns dias atrás. Para meu azar ela já tinha sido retirada de lá, o jeito era procurar dentro da loja.

-Precisa de ajuda? - Estava olhando as araras há algum tempo quando alguém perguntou.

-Sim, eu estou procurando uma camisa que estava na vitrine há alguns dias e não estou encontrando.

-Tem certeza que viu nessa loja?

-Sim, eu... – parei de falar quando olhei para quem estava falando comigo. – ah não, só pode ser brincadeira, você de novo?

-Sentiu minha falta? – o cara da boate estava parado na minha frente sorrindo.

-O que você acha? – sorri irônica.

-Que você não via a hora de me reencontrar.

-Continua se iludindo, só que bem longe de mim. – fui até a outra arara mexendo nas blusas em busca da que eu queria.

-O que você está fazendo aqui? – ele me seguiu.

-Me preparando para uma maratona.

-Que estresse!

-Porque será né?

-Eu te deixo nervosa? – ele ergueu as sobrancelhas.

-Não do jeito que você está pensando. – olhei mais algumas blusas. – Te encontrei! – sorri pegando a peça. Era uma camisa social slim fit azul safira, e a parte da manga que dobra (desculpe não sei tem um nome especifico) era cinza. - Definitivamente ele vai ficar lindo nessa roupa. – falei para mim mesma.

-Já está comprando presente para mim, não precisa se incomodar.

-Tão engraçadinho. – fui em direção ao caixa e ele me seguiu.

-Só isso ou vai levar mais alguma coisa? – a mulher do caixa me perguntou após olhar o homem a meu lado mexendo em algumas gravatas.

-Não, só isso mesmo.

-Poxa amor, mas eu queria a gravata também. – ele fez bico e a caixa nos olhou.

-Ele não é meu namorado. – sorri e ela ficou me encarando.

-Aqui está. – ela me entregou a sacola com a blusa e fui em direção à praça de alimentação.

-Aonde vamos agora? – perguntou se colocando a meu lado.

-Por favor, me deixa em paz. – parei na fila de uma lanchonete.

-Eu não posso. Preciso que você me explique o motivo de me rejeitar.

-Eu já disse, eu tenho namorado.

-Boa tarde, qual o seu pedido? – o rapaz do caixa me perguntou, pedi meu lanche.

-Por favor, marque dois de cada. – ele pediu e entregou o cartão ao caixa.

-Não faça isso, - falei para o caixa – eu não vou comer com você. – o olhei.

-Pode cobrar os dois desse cartão.

-Não, não faça isso. – peguei meu cartão.

-Desculpe senhores, mas o que devo fazer? – o pobre menino perguntou confuso.

-Pague os dois no meu cartão, por favor. – suspirei derrotada, ele pegou o ticket e fomos esperar nosso lanche.

-E se fosse solteira? – perguntou quando nos sentamos.

-Sem chance. – falei sem o olhar, enquanto pegava meu hambúrguer.

-É serio isso?

-Você quer que eu te pague o dinheiro que gastou com minha comida? Porque eu realmente não quero almoçar com você. – falei o olhando.

-É serio você está acabando com minha autoestima. – ele ignorou completamente meu pedido. Suspirei derrotada.

-Como assim?

-Eu estou acostumado com todas as garotas que eu quero aos meus pés, e você fica me esnobando.

-Já parou para pensar que você não é tão irresistível assim?

-Aish! Você é difícil hein.

-Cara, o que devo fazer para você me deixar em paz? – mordi meu hambúrguer.

-Me dar um beijo. – falou direto me fazendo engolir meu hambúrguer com dificuldade.

-Nunca!

-Para de falar nunca para mim.

-Não, eu já te falei que tenho namorado, não trairia ele com ninguém, muito menos com você.

-É porque eu sou feio? – coloquei a mão na testa e bufei. – Haja paciência!

-Você não é feio.

-Então porque não fica comigo? – ele segurou meu rosto.

-Tira essa mão. –tirei ela do meu rosto - Já disse que você não precisa tocar para falar.

-Desculpa.

-Porque você não vai atrás de outra?

-Quem?

-Esta falando serio? – ele ficou me olhando – olhe em volta, a maioria das mulheres aqui estão te olhando, e boa parte delas provavelmente querendo me matar por ser uma estrangeira acompanhada de um asiático lindo. Então pra que perder tempo com alguém que não te quer?

-A graça é essa. – ele deu de ombros – ter elas seria fácil e eu gosto de desafio.

-Então sinto muito por você, mas isso não vai rolar. – me levantei, quando terminei de comer.

-Você precisa resistir tanto assim?

-Não estou resistindo nada, eu simplesmente não quero.

-Porque não? – me olhou nos olhos.

-Não vou repetir tudo de novo. – suspirei. – muito obrigada pelo almoço. Até nunca mais. – sai dali e entrei no elevador.  Ele foi atrás de mim, mas ainda estava longe.

-Por favor, me fala seu nome? – acenei para ele sorrindo com os lábios colados. – Eu me chamo Jon...  – a porta se fechou antes que ele pudesse terminar de falar.

 (...)

-Yujin, cheguei! – falei abrindo a porta da sala. Não obtive resposta então fui para o quarto, guardei a sacola com o presente do Suho no guarda-roupa e deixei a sacola com os remédios na minha nécessaire. E fui tomar meu banho.

-Amiga? – Yujin bateu na porta do banheiro.

-Oi? - desliguei o chuveiro para falar com ela.

-Você comprou?

-Comprei sim, tá dentro da nécessaire.

-Ok! Obrigada.

-De nada. – voltei a tomar meu banho.

(...)

Então amiga como estou? – dei uma voltinha na frente dela, eu usava um vestido que ia ate o meio das minhas coxas, ele tinha alças de uns três dedos, cor vinho bordô, era justo ate a cintura e depois ficava solto. Um cinto, bolsa e salto preto. Fiz uma maquiagem leve porem o batom também era da cor vinho, e deixei meus cabelos soltos.

-Você esta parecendo uma princesa, está tão linda. – falou sorrindo.

-Obrigada!

-Uau (s/n), você está sexy, aonde você vai assim? – Channie chegou na sala, comendo biscoito.

-Valeu Channie.

-Adivinha? – Yujin falou rindo. Ele rolou os olhos.

-Espero que se comporte.

-Pode deixar. Beijo amo vocês! – mandei beijo no ar para os dois, guardei o presente do Suho dentro da minha bolsa e sai.