-Boa noite Sr Kim! – Yujin respondeu sorrindo.
Como ele sabia que eu estava aqui? – olhei para minha amiga - Ah Yujin, você é terrível.
-Boa noite Sr Kim! – falei me virando pra ele.
-Parece que gostamos de frequentar os mesmos lugares. – Chanyeol comentou.
-É mesmo, acho que nesse caso temos o mesmo bom gosto para comida.
-Concordo. – Channie sorriu.
-O senhor está acompanhado? – Yujin perguntou.
-Não, eu estou sozinho. Vim apenas comprar uma pizza e voltar para casa.
-O senhor me parece muito solitário. Está sempre indo aos lugares sozinho. – Channie falou.
-Amor! – Yujin deu uma cotovelada nele. – Se o senhor quiser pode se juntar a nós, não é mesmo gente?
-Por mim tudo bem. - Channie deu de ombros.
-Amiga? –a olhei e depois desviei o olhar para ele.
-Bem, tem uma cadeira sobrando, se o senhor quiser. – sorri apontando a cadeira para ele.
-Muito obrigado, - falou puxando a cadeira para se sentar a meu lado. – para falar a verdade é muito ruim comer sozinho, ainda mais sábado à noite. – ele me olhou, tentei segurar o riso.
-O senhor tem namorada? – Channie perguntou.
-Tenho, mas ela está viajando no momento.
-Que triste! – meu amigo respondeu. – Se me derem licença acho que eu tomei refrigerante demais, preciso ir ao banheiro. – Channie se levantou – caso a pizza chegar, por favor, sintam-se a vontade para me esperar. – Suho riu soprado – É serio, não comam sem mim.
-Pode deixar Channie. – falei rindo e ele foi ao banheiro. – Agora podem me dizendo o que significa isso? – os dois riam cumplices da minha cara de confusão.
-Amiga eu queria muito um encontro duplo, mas como o Channie não sabe do Suho e vocês não podem ser vistos juntos eu tive a brilhante ideia de convida-lo para vir com a gente, assim como quem não quer nada.
-Vocês são dois cretinos. Por isso não insistiu para eu ir para sua casa né?
-Eu já estava terminando de me arrumar para vir. – ele sorriu - e você estava me atrapalhando, pra ser bem sincero.
-Agora você ver. –mordi meu lábio – sorte sua estarmos em publico se não eu iria te bater.
-Bater? Você iria me beijar que eu sei. – ele falou e piscou para Yujin que ria.
-Também, mas bateria primeiro. – ele ficou me olhando. – Para de me encarar se não vou perder meu controle.
-Por mim você poderia perder. – ele ergueu as sobrancelhas, mordi meu lábio e me aproximei um pouco dele, ouvi a porta abrir e olhei para quem chegava e desisti de roubar um breve selinho dele ali mesmo.
-Para com isso, porque acabou de entrar duas pessoas da nossa sala. – virei meu rosto para o lado disfarçando.
-Vocês são tão fofos juntos. – Yujin comentou.
-Eu sei que somos. – falei convencida.
-Voltei e nada da pizza? Acho que vou lá reclamar. – Channie falou ao se sentar.
-Ela já está vindo, olha! – Yujin indicou com a cabeça o garçom a trazendo.
-Finalmente! – Channie falou alisando as mãos.
-A outra eu trarei em alguns minutos – o garçom avisou e saiu.
-Espero que goste Sr Kim, mas pedimos uma de muçarela e um marguerita.
-Pra mim está ótimo. Mas não precisam me chamar de senhor o tempo todo. Não estamos na faculdade, não precisa dessa formalidade toda. – ele sorriu.
-Tudo bem, mas qual o seu nome? – Channie perguntou, me fazendo rir.
-Junmyeon.
-Então Junmyeon, porque quis se tornar um professor? – Ele perguntou.
-Bem, eu sempre gostei de ensinar, explicar as coisas para os outros, mesmo quando pequeno na escola eu já ensinava meus amigos a matéria. Quando me formei em jornalismo eu não senti vontade de seguir carreira, resolvi me especializar e então virei professor. – ele contou com um largo sorriso no rosto.
-E com quantos anos começou a dar aulas? – Yujin perguntou.
-Comecei com 22 anos. – falou antes de por um pedaço de pizza na boca.
-Serio? Caramba eu tenho 23 e ainda estou estudando, na mesma idade já era professor. –Channie comentou.
-Isso não é uma vergonha, eu terminei a escola, antes que o normal e sempre fui meio nerd. – tirou algumas risadas minha e da Yujin, quem olha o Suho, nunca o associaria a imagem de um nerd, às vezes é ate difícil de acreditar que ele é um professor tão competente com tão pouca idade. Mas se você conversa com ele por poucos minutos sobre sua profissão você entende o porquê dele ter tanto sucesso no que faz.
-E quantos anos tem agora? – Channie o olhou.
-Eu tenho 26.
-Então tem pouco tempo de carreira.
-É ainda tenho uma longa jornada pela frente. – ele sorriu. respirei fundo e soltei o ar dos pulmões bem devagar tentando controlar a vontade que estava de encher ele de beijos agora.
-O que foi (s/n)? – Channie me olhou.
-Nada, só estava pensando, não te desanima às vezes pensar que ainda tem muitos anos para trabalhar? Sabe muitas turmas ainda, pessoas com personalidades diferentes, algumas fáceis de se lidar outras nem tanto. –perguntei o olhando.
-Na verdade acho que essa diversidade que encontro em cada aluno que me motiva a querer ensinar, conseguir levar meu conhecimento para pessoas tão diferentes e ajudar a formar a carreira de sucesso de alguém me estimula a querer melhorar e continuar com isso até quando eu puder.
-Você ama mesmo sua profissão não é? – Yujin o olhou admirada.
-Sim eu amo, e ultimamente passei a amar ainda mais. – ele me olhou e eu desviei o olhar me servindo de mais um pedaço de pizza.
-Como assim? – Channie perguntou.
-Graças a meu trabalho conheci a mulher que amo. – espero não ter ficado vermelha, se bem que o Channie estava distraído demais comendo para perceber algo.
-Que fofinho. Não acha amiga? – ela me chutou por debaixo da mesa.
-Claro que acho. – falei sorrindo.
-Pena que ela não está aqui agora. – Yujin comentou.
-Você e a (s/n) deveriam repensar o namoro de vocês, eu sei que vocês são apaixonados por eles, mas como conseguem ficar longe de quem amam? Veja pelo namorado da (s/n), ela é louca pelo namorado, isso fica estampado na cara dela, mas esse cara nunca está junto para curtir uma noite como essa, por exemplo, ele vive escondido e ela não contra quem é. E quanto a sua, desculpa me meter, mas parece que não sai muito contigo, já que essa é a segunda vez que nos encontramos e você está sozinho. – Channie comentou. Aigoo, como pode ser lerdo assim? Depois não gosta quando eu o chamo de anta. Apesar de que de fora pode ser que não seja tão fácil de assimilar que estamos juntos. Mas achei fofa a preocupação dele.
-É que ela é mais caseira, geralmente nos encontramos só em casa mesmo.
-Já essa daqui, nem levar o sofredor na nossa casa ela leva. – ele começou – às vezes acho que ele é um velho barrigudo, sem dentes e ela tem vergonha de mostrar ele.
-Porque sofredor? – Suho perguntou rindo e me olhando.
-Sofredor porque aturar essa criatura é difícil. – Channie tomou um gole do refrigerante. – Só eu sei o que tenho que aguentar, e nem sou namorado hein.
-Eu acho que ela deve ser uma boa namorada. – Suho me olhou sorrindo.
-Não se deixe levar por esse rostinho, ela é terrivel.
-Para de falar merda Channie. – pedi fazendo ele e Suho rirem de mim. – Eu sou uma ótima namorada, entendeu. –cobriu um lado da minha boca para Suho não ver o que eu iria dizer e sussurrei um “Baby Boy” ele ficou emburrado e eu ri da carinha fofa que ele fez.
-Amo... – arregalei os olhos e me calei me dando conta de que quase chamei Suho de amor na frente do Channie. – Amiga, são que horas? Essa pizza já está acabando e nada da outra vir. – disfarcei.
-Você nem terminou de comer seu pedaço e já quer mais? – Suho perguntou.
-É que eu gosto mais da pizza de muçarela.
-Liga não, essa dai é magra de ruim. – Channie comentou.
-Gente me deixa comer em paz, se eu fosse daquelas que só come folha e bebe agua vocês iriam reclamar. A outra pizza chegou e ficamos conversando sobre diversos assuntos, rimos, brincamos e tiramos fotos. Sim, o casal viciados em selfie fizeram nós quatro tirarmos algumas fotos.
-Acho que já está na hora de irmos né? –Yujin falou quando o assunto acabou.
-Também acho, já está ficando tarde. – pagamos a conta e fomos ao estacionamento.
-Amiga eu vou pra casa do Channie, tudo bem? – ela me olhou com um sorrisinho de canto que eu soube na hora qual era sua verdadeira intenção.
-Claro amiga, pode ir.
-Pode entrar (s/n) eu deixo você em casa antes. – Channie falou.
-Não precisa Channie, você teria que ir e depois voltar isso tudo, não tem nem graça.
-Mas você vai ir sozinha pra casa?
-Se quiser eu posso leva-la. – Suho falou.
-Não precisa, seria muito abuso, eu não me incomodo de ir até lá. – Channie insistiu. Aish! Cala a boca Channie!
-Não vai incomodar, o apartamento e no caminho da minha casa eu posso levar sem problemas.
-Não se importa (s/n)?
-Não, eu posso ir com ele. – sorri.
-Então tudo bem. Tchau Junmyeon, foi legal te ver mais uma vez. – Channie falou.
-Concordo. Foi bom ter sua companhia mais uma vez. – Yujin sorriu.
-Digo o mesmo, obrigado pelo convite. – eles entraram no carro e antes de sair Yujin piscou pra mim. – Finalmente a sós. – ele veio pra me beijar, mas o impedi.
-Esqueceu que ainda tem alunos seus lá dentro? – ele bufou e rolou os olhos.
-Para sua casa ou pra minha? – ele me olhou enquanto eu ia ate o lado do carona e abria a porta.
-Queria dizer pra minha, mas eu prefiro a sua cama. – ele sorriu malicioso.
-Tem razão, quanto mais espaço melhor. – ele deslizou sua mão sobre minha coxa e a apertou forte me fazendo arfar.
-Dirige logo!
(...)
-Preciso de um pouco de água – falei quando entramos, tirei minha sandália e fui direto para a cozinha.
-Me da um pouco. – ele pediu se encostando no balcão a meu lado, enchi o copo dele. – a Yujin é bem louca né?
-Demais! Mas adorei a surpresa. - Abracei ele pela cintura e beijei sua mandíbula.
-O Chanyeol também é legal, vou gostar de ser amigo dele. – sorri, ele terminou de beber a água e colocou o copo na pia.
-Ele também gostou de você.
-Como sabe? – ele segurou meu rosto com uma mão.
-Ele não consegue disfarçar quando não vai com a cara de alguém.
-Então acho que estou indo bem com seus amigos.
-Tá sim, só falta agora se entender com o Baek. – sorri e ele olhou para o lado.
-Com esse daí eu não sei não.
-Para! Quando vocês se conhecerem melhor vão gostar um do outro.
-Duvido muito.
-Deixa de ser implicante. – mordi a bochecha dele.
-Esquece ele. – ele me olhou – agora só quero saber de nós dois na minha cama. –ele veio me beijar, mas eu virei o rosto tendo uma ideia.
-Eu não quero ir pra cama?
-Como não quer? – me olhou confuso.
-O que você acha de fazermos na mesa? – mordi meu lábio o olhando e vi seus olhos queimarem em luxuria, sorri maliciosamente – Hein? O que me diz? – rocei meus lábios nos dele. Suho tomou meus lábios para si com pressa, sugou meu lábio inferior e iniciando um beijo feroz. Suas mãos trabalharam tão rápido para tirar minha blusa, rompendo nosso beijo apenas pelo tempo em que aquele pedaço de pano passou por minha cabeça, ele jogou a peça no chão e suas mãos foram de encontro ao botão da minha calça, eu por outro lado tratei de puxar sua blusa para cima arranhando suas costas durante meu ato. Ele abaixou minha calça depois que eu tirei sua blusa, ele agarrou uma de minhas coxas e a minha cintura e me sentou na mesa se encaixando entre minhas pernas, nossos beijos eram longos e deliciosos, abri o botão e zíper da sua calça e enfiei minha mão por dentro da sua boxer, alisando seu membro. Ele abriu um pouco a boca arfando tocando meus lábios com dois dedos seus, os chupei e ele tirou da minha boca, com a outra mão jogou a minha calcinha para o lado, e me penetrou os dois dedos que eu chupei, gemi arrastado e apertei um pouco mais meus dedos em volta de seu membro, mas não o forte o suficiente para machuca-lo. Gememos um na boca do outro antes de voltarmos a nos beijar. Sentia seu membro se enrijecer entre meus dedos, enquanto os deles deslizavam com cada vez mais facilidade graças a minha umidade que aumentava graças a seus toques. Suho mordeu meu lábio e arrastou os lábios por meu queixo onde ele raspou os dentes de leve, antes de descer seus beijos para meu pescoço.
Ding Dong
-Isso foi à campainha? – Suho perguntou parando os movimentos com seus dedos.
-Não sei amor, mas não para. – pedi manhosa aumentando o ritmo de minha mão, ele voltou a mexer seus dedos. A campainha tocou mais uma vez.
-Assim é foda se concentrar. – falou e tirou os dedos de mim, e apoiou a testa em meu ombro.
-Caramba qual é o problema desse povo? Acho que vou pendurar uma placa na porta dizendo “Estamos transando, volte amanhã!” – sorri forçado, fazendo ele rir.
-Acho que isso seria um escândalo pra sociedade coreana. Imagina se fosse minha vizinha a Sra. Yoo, uma senhora de uns 75 anos, vindo aqui para pedir ajuda para abrir um pote, e vê uma placa dessas na porta, o que ela iria pensar?
-Aposto que ela pensaria “Como eu queria ser essa jovem sortuda que estava preste a ser fodida pelo meu vizinho gostoso, ate eu vir aqui atrapalhar os dois. Quem dera eu poder voltar a meus tempos de juventude. porque você tinha que ter idade para ser meu neto menino Junmyeon?” – Suho fazia uma cara engraçada enquanto eu falava. – “Será que ele não tem um avô gostosão que nem ele, que seja viúvo para usar e abusar de mim?”.
-Eu aposto que ela não pensaria isso. – falou rindo. A campainha tocou mais uma vez.
-Eu acho que sim, porque eu pensaria assim.
-Mentira.
-Mentira por quê? Eu não só pensaria, como pediria seu numero usando a desculpa de que se eu passasse mal poder pedir sua ajuda, ai em um dia como quem não quer nada pediria pra você ir me socorrer e eu estaria deitada na minha cama, peladona só esperando por você.
-Ai que nojo! Para de me traumatizar amor.
-Relaxa, ainda vai demorar muito pra tudo isso aqui ficar como ela. – pisquei pra ele. – a campainha agora foi tocada diversas vezes seguidas. – Aish! Vai atender essa porta logo. E tenta não demorar, por favor. - ele ajeitou a calça.
-Pode deixar. - ele saiu da cozinha.
Aish! Espero que não seja a diaba loira! - fiquei alguns minutos esperando e nada dele voltar. Resolvi ver se ele ainda estava com o ou a empata da vez. sai com cuidado da cozinha para não ser vista, afinal estava apenas de calcinha e sutiã. Vi Suho parado de costas para a cozinha mexendo no celular. Como ele estava quieto me senti segura para ir ate ele. Corri na ponta do pé ate ele o abraçando por trás.
-Vamos voltar pra lá, amor? – beijei as costas dele. ele segurou minhas mãos.
-Jagiya, acho melhor você voltar pra cozinha e se vestir, porque não estamos sozinhos. – quando ele falou meus olhos foram para a pessoa que estava sentada no sofá, arregalei meus olhos e o puxei para andar junto comigo alguns passos para trás para não ser vista seminua por alguém que não conheço. Quando tive certeza que não estava no campo de visão do visitante, corri para a cozinha e me vesti.
Aigoo, e se for o primo do Suho? Ou pior o pai dele? O que eles vão pensar de mim? Se esse papo de que a primeira impressão é a que fica for mesmo verdade, porque a minha tinha que ser a de uma mulher seminua chamando o namorado para transar? Como eu sou lerda meu Deus!
-Vem Jagiya, quero que você conheça meu amigo. – Suho me chamou da sala.
Amigo? Pelo menos não é o pai, amigo é mais mente aberta. - Respirei fundo criando coragem para sair daquela cozinha. Caminhei lentamente ate ele.
-Jagiya, esse aqui é um dos meus melhores amigos. – ele abriu um dos braços vindo até mim e colocando ele em volta do meu pescoço me guiando ate o sofá. – Kai essa é a minha namorada. (s/n). – Suho falou sorrindo.
-Muito prazer – falei olhando pro chão e fui subindo o olhar até seu rosto e me assustei quando vi quem era. – Jongin?
-Anjo? – falamos juntos, enquanto nos encarávamos surpresos.
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