-Oi am... – cortei minha fala quando vi a Sekyung passar por trás dele, apertei meus olhos. – Acho que eu deveria fazer a mesma pergunta. - cruzei os braços o encarando.
-Eu perguntei primeiro. – ele ergueu a sobrancelha.
-Calma gente, vocês não vão querer brigar aqui, não é? – Lay falou.
-Eu não estou brigando. – Suho falou. – Só quero saber o que os dois estão fazendo aqui sozinhos.
-Eu posso explicar, eu estou trabalhando perto da faculdade, quando estava vindo almoçar vi a (s/n) parada na rua e depois de uma breve conversa e saber que você estaria em uma reunião eu resolvi chama-la para almoçar comigo. Já que estávamos os dois sozinhos não vi problema algum, ou eu fiz mal em fazer isso? – Lay o olhou sereno. A facilidade com que esses garotos mentem me assusta às vezes. Ao menos Lay tem a desculpa de ser advogado e a profissão dele exigir isso muitas vezes, mas ainda sim é muito estranho.
-Foi só isso mesmo? – ele me olhou.
-Claro.
-Então tudo bem. – Suho suspirou.
-Agora você pode me responder o que você esta fazendo aqui com a vadia da Moon Sekyung ao invés da reunião que você me disse que estaria?
-Mas eu estou em reunião, o Sr Jung viu o horário e sugeriu que a terminássemos durante o almoço. – ele inclinou um pouco o corpo para o lado e pude ver o reitor junto de alguns outros professores em uma mesa. Continuei séria. Quando vi que o único lugar vazio era entre o reitor e a Moon. – Que foi ainda acha que estou mentindo? – ele me olhou.
-Vai lá, eles estão te chamando Sr Kim. – sorri forçado para ele.
-Aish! – ele saiu reclamando e foi para seu lugar.
-Porque você ficou desse jeito? – Lay me olhou. – Achei que quem teoricamente teria motivos em ter ciúmes fosse ele. Até porque não é legal ver sua mulher comendo com outro cara, mesmo que esse cara seja um dos seus melhores amigos.
-Que fingem ser namorados delas. Você esqueceu desse pequeno detalhe.
-Verdade esse detalhe é muito importante. – ele riu – mas me responde porque você ficou assim?
-É aquela maldita professora que está sempre em cima dele. – apontei ela com a cabeça.
-Aquela loira? – concordei – Relaxa você é mais bonita. – ele me empurrou com o ombro e sorriu me fazendo sorrir junto.
-Tá bom...
-Eu estou falando sério. – ele riu – Me responde algo.
-O que? – perguntei ainda encarando o Suho que falava algo com um dos professores, mas não parava de nos olhar.
-Como vocês se aguentam?
-Como assim?
-Vocês são um mais ciumento que o outro.
-Eu não sou tão ciumenta assim.
-Ah não? O Suho está em uma reunião e você já ficou de bico por causa da colega de trabalho dele e ele ficou com ciúmes por ver o amigo dele com a namorada, então acho que sim, um é mais ciumento que o outro.
-É, mas eu só tenho ciúmes porque ela faz de tudo para ser mais que isso.
-E ele já deu a entender que quer algo com ela?
-Não sei. – ele me encarou – Quero dizer não. Pelo menos ele diz que não.
-E você não acredita nele?
-Acredito, mas...
-Mas o que?
-Olha como ela fica. – olhamos e ela estava fazendo o máximo para encostar nele sempre que podia.
-É, ela realmente fica em cima, mas ele não está dando atenção.
-Talvez porque nós estamos aqui.
-Acredita mesmo nisso? – neguei com a cabeça – então admite que é tão ciumenta quanto ele?
-Tá bem você tem razão, mas a culpa é toda dele, seu amigo vai me deixar maluca qualquer dia desses.
-Vocês dois já são malucos. – ele ia comer um jiaozi.
-Hey, hey. hey. – falei o fazendo parar o hashi antes de chegar a sua boca.
-O que foi? – me olhou sem entender.
-Nada disso, eu ainda não esqueci, está faltando você comer um mapo tofu.
-Não falta nada, eu comi todos.
-Nem vem Lay, o trato eram quatro. – ele fez um biquinho.
-Deixa eu comer só esse? Já está aqui no hashi mesmo. – ele me mostrou.
-Se esse é o problema eu mesma como.
-O que? – segurei a mão dele e levei os hashis até minha boca e comi.
-Você é demais viu?
-Eu sei que sou. – falei ao engolir – Mas o seu é esse aqui. – peguei um pedaço e mexi bastante no molho.
-Pra que tanto molho?
-Abre a boca. – ele fechou os lábios negando com a cabeça – agora! – ele reclamou, mas acabou abrindo a boca, dei o ultimo pedaço para ele fechou os olhos se concentrando para comer aquilo. Fiquei rindo. – Aqui come um desses para ver se diminui a ardência. – levei a boca dele um gua-bao.
-Obrigado! – ele mastigou fiquei o olhando e de relance vi Suho nos encarar, enquanto a outra falava algo com ele. – Esse parece que estava ardendo mais. Ele falou tomando um pouco de agua - acho que por solidariedade você deveria comer mais um.
-Sem chances. – falei rindo.
-Ah não custa nada. – ele fez uma carinha fofa enquanto segurava o ultimo pedaço em seus hashis.
-Nem vem com essa carinha. Eu vou te bater com meus hashis pode colocando ele no lugar dele. – ele ficou rindo e colocou de volta no lugar mexendo os hashis no molho e passou um pouco daquele molho picante no meu dan dan mian. – Não! Ah Lay você esta de maldade já! – reclamei e ele chupou seus hashis rindo.
-Eu não fiz nada. – ele voltou a comer rindo.
Terminamos de almoçar e ele chamou o garçom para pagar a conta. Fiquei olhando para o Suho agora concentrado na reunião.
-Que foi?
-Não queria ir embora agora.
-Eu sei que minha companhia é boa, mas eu preciso ir trabalhar.
-Não é por isso.
-Poxa! – me virei para ele me dando conta da minha grosseria.
-Desculpa, não quis dizer isso. – ele me olhou.
-Tudo bem, eu entendi. – ele sorriu.
-É que não queria sair e deixar o Suho sozinho com ela. – ele olhou para os dois.
-Relaxa ele não está sozinho com ela. E pelo que eu pude ver ele não deu muita bola para ela apesar dela tentar chamar a atenção dele a todo o momento.
-Obrigada por concordar comigo, ele diz pra mim que ela não faz nada.
-Suho sempre foi lerdo para perceber algumas coisas. E por está apaixonado por você acho que ele esqueceu como é quando outras mulheres dão em cima dele.
-Não precisa defender ele.
-Não estou defendendo estou sendo sincero. Você não percebe isso porque é ciumenta demais para notar.
-Para Lay. – encostei a testa no braço dele.
-Relaxa, ele te ama, não vai te trair.
-Eu sei. – fiz um lábio triste.
-Pra que essa carinha triste então?
-Eu não sei.
-Mulheres. – ele rolou os olhos e me abraçou de lado segurando minha cabeça e fazendo um breve carinho. Me soltando quando o garçom chegou. – Vamos? – concordei com a cabeça. – Quer que eu te deixe na sua casa? – ele perguntou quando estávamos passando em frente à mesa do Suho. Provavelmente para que ele soubesse onde eu estaria.
-Quero sim.
(...)
-Está entregue. – falou parando o carro na entrada do meu prédio.
-Muito obrigada pelo almoço, e pela carona. – sorri.
-Não foi nada. – ia descer do carro, mas ele me segurou.
-Esqueci alguma coisa?
-Não, só para ficar claro para mim, caso o Suho insista em querer saber o que estávamos fazendo lá você vai confirmar a historia que te encontrei por acaso ou vai falar outra coisa?
-Vou manter essa historia. –suspirei – Não posso arriscar contar o real motivo se não ele surta e você já sabe as consequências. – ele concordou – Por que você acha que o Jongin pode contar a ele que você foi até a faculdade me encontrar?
-Não, acho que não, porque ele teria que se explicar também e isso não seria bom para ele.
-Você esta certo. – sorri – Já vou indo então.
-Só mais uma coisa, eu quase me esqueci de comentar, mas minha esposa convidou você e o Suho para jantar lá em casa.
-Quando?
-O dia que vocês puderem.
-Eu vou falar com o Suho, mas...
-O que?
-Sua esposa não vai querer me bater né?
-Não, ela não faria isso. Mas qualquer coisa eu seguro ela enquanto você corre.
-Nossa fiquei bem mais tranquila agora. – ele riu.
-Eu estou brincando, quando vocês se decidirem, me avisa para ela poder preparar tudo.
-Pode deixar. – sorri.
-Se não for muito abuso, posso pedir para você levar a sobremesa? – ele me olhou e eu já sabia o que ele queria.
-Pode deixar que eu levo os brigadeiros. – falei sorrindo.
-Muito obrigado! – ele beijou meu rosto.
-Agora deixa eu ir. - Sai do carro e acenei para ele.
(...)
-Você está sozinha? – Suho me ligou.
-Sim, por quê? – estava sentada no sofá assistindo tv.
-Corre risco de alguém ir até ai agora?
-Não que eu saiba. – ele desligou o telefone na minha cara. - Eu hein, parece maluco! – continuei vendo tv ate que a campainha tocou.
-Oi pra você também. – falei quando Suho saiu entrando sem me cumprimentar, fechei a porta e fui para seu lado.
-Agora que estamos sozinhos, me fala à verdade o que você estava fazendo com o Lay naquele restaurante?
-Estávamos almoçando.
-E porque estavam dando comida um na boca do outro? Achei que vocês só fingiriam ser namorados na frente dos seus amigos.
-Amor, estávamos só brincando.
-Que tipo de brincadeira é essa de dar comida um na boca do outro?
-Ele disse que se eu comece um mapo tofu ele comeria quatro, e quando você chegou ele parou no terceiro, eu não deixaria ele ficar sem comer um, então pedi para ele comer como ele fez drama eu dei na boca dele.
-Mas não gostei dessa intimidade toda.
-Amor – segurei o rosto dele com as duas mãos – Não precisa ter ciúmes de todo mundo. Ainda mais do Lay que além de ser seu amigo, é casado, então, por favor, para com isso.
-Eu sei disso, mas mesmo assim não gostei de ver vocês juntos como um casal, sabia que o pessoal da mesa comentou.
-Quem comentou, e o que?
-A Sekyung disse que vocês formam um belo casal. – rolei meus olhos.
-“A Sekyung disse” você reclama do seu amigo, mas quando é a Sekyung você não fala nada.
-Ela não fez nada.
-Como não, até o Lay disse que ela ficou em cima de você.
-Ele disse?
-“ele disse?” – imitei a voz dele – Disse sim, até um cego pode ver ela se jogando para você, mas aparentemente você não.
-Ela pode fazer o que quiser, porque eu não quero nada com ela.
-Acho bom mesmo. – fiquei séria. Ele ficou me olhando, suspirei – Porque temos que ser tão ciumentos?
-Eu não sei, eu tento não ser, mas é difícil. – ele me abraçou – E você também não facilita as coisas.
-Eu não faço nada, você quem vê maldade em tudo. Alias só onde você quer ver.
-Eu não sou assim. – ele me deu um selinho.
-É sim e você sabe disso. Só tem ciúmes de quem não deve ter.
-O que você quer dizer com isso? – Ele me olhou desconfiado.
-Nada.
-De quem eu deveria sentir ciúmes?
-De ninguém.
-Jagiya?
-De ninguém amor, só deveria confiar mais em mim.
-Mas eu confio.
-Eu vejo o quanto. - ele deu um suspiro longo.
-Que foi?
-Estou cansado, o Sr Jung fala demais. Será que rola uma massagem como à do outro dia?
-Faço sim, mas quero um beijo. - ele sorriu e me beijou. – Vou só tomar um banho antes, pode ser?
-Fica a vontade, sabe onde ficam as toalhas né? – ele concordou com a cabeça e foi para o quarto, voltei a deitar no sofá para ver o final do programa.
-Jagiya! – ouvi ele gritar.
-Estou indo! – desliguei a tv e fui até ele. – Amor você sabe que não precisa ficar nu para receber a massagem né? – comentei vendo ele se ajeitar na cama.
-Eu sei que não, mas fica mais gostoso se eu sentir o calor do seu corpo no meu. – ele se deitou no meio da cama de barriga para baixo.
-Mas eu estou vestida, você não vai sentir o calor do meu corpo.
-Você pode tirar a sua roupa também, isso não seria um problema para mim, na verdade eu até prefiro que você fique sem.
-Eu não vou tirar minha roupa.
-Você não sabe o que está perdendo.
-Na verdade eu sei sim. – falei fazendo ele rir. Sentei em sua bunda, joguei um pouco de creme em minhas mãos e comecei a massageá-lo. Ele soltou um gemido de aprovação quando apertei seus ombros. – Amor?
-Sim?
-Porque o Sr Jung está marcando tantas reuniões?
-Ele está tentando reformular o cronograma para o próximo mês.
-E o que tem no próximo mês?
-Lembra que eu disse que as câmeras não estavam funcionando?
-Lembro.
-Então, mais algumas coisas estão dando problemas no prédio e ele vai precisar fazer um recesso de alguns dias para resolver esses problemas.
-Opa férias antes da hora?
-Não diria férias, será entre sete e dez dias.
-Já é uma coisa. Mas é só para os alunos ou os professores também vão ter folga? – parei com a massagem.
-Não para Jagiya. – voltei a fazer – Não, os professores também terão folga.
-Que ótimo! Dez dias só nós dois.
-E se eu disser que não será apenas nós dois, você ficaria chateada? – ele se virou de frente para mim alisando minhas coxas.
-Quem mais estaria junto? – o olhei confusa.
-Segredo. – comecei a massagear o trapézio dele.
-Conta amor.
-Não! já disse que é segredo.
-Por favor? – me movi em seu colo.
-Não vou contar, mas você poderia fazer isso de novo.
-Deixa de ser ridículo! – dei um tapa no peito dele.
Ridiculo porque? Talvez assim você me convença. – o encarei seria ele riu alto. – Vai mexe amor.
-Para de ser tarado Suho. – belisquei o braço dele. – Me conta vai, quem mais vai estar com a gente?
-O que posso adiantar é que não vai ser o tempo todo, será apenas em algumas situações. Porque eu pretendo aproveitar bastante esse tempo a seu lado.
-Assim você só me deixou mais curiosa. – fiz um beicinho.
-Mudando de assunto, a massagem está maravilhosa, mas Jagiya será que você pode fazer em outro lugar agora?
-Claro onde? –apoiei as mãos no peito dele e ele ergueu a sobrancelha, fiquei o olhando sem entender. – Onde amor?
-Você sabe né? – ele inclinou um pouco a cabeça para o lado e deu um sorrisinho.
-Não sei não.
-Jagiya você já foi mais esperta. Eu tô falando daqui. – ele ergueu um pouco o quadril.
-Ah amor. Deixa de ser sem vergonha, eu não vou fazer isso.
-Por favor?
-Não você não estava cansado?
-Sim, mas já passou.
-Nada disso. – ia sair, mas ele agarrou minha cintura.
-Ah não amor, só mais tarde.
-Só rebola um pouquinho então? Você já esta ai mesmo, não custa nada.
-Não, - dei um tapa no braço dele - vira logo de costas que eu quero terminar de te relaxar.
-Assim eu com certeza relaxaria.
-Deixa de ser sem vergonha. – ele virou fingindo um choro me fazendo rir.
(...)
-Não imaginei que com cenoura se podia fazer um bolo tão gostoso. – Suho falou quando comeu metade da sua fatia.
-Eu te disse que era gostoso, e você de frescura com nojinho antes de provar. – comi o ultimo pedaço e levantei para lavar o prato.
-Só vai comer um pedaço? – ele me olhou surpreso.
-Sim, eu exagerei no estrogonofe, não tô aguentando comer mais nada.
-Pode deixar que eu lavo.
-Eu ia lavar.
-Não custa nada, afinal você fez tudo sozinha hoje.
-Tudo bem então. – voltei a me sentar. -Eu esqueci de falar.
-O que? – ele se levantou para lavar nossos pratos.
-O Lay disse que a mulher dele nos convidou para jantar.
-Quando?
-Ele falou que quando quisermos.
-E você quer? - ele se virou para mim.
-Quero, porque não?
-Não sei. – ele deu de ombros.
-Porque você não quer ir?
-Não é isso.
-Tem algo que eu precise saber?
-Não, porque acha isso?
-Não sei, você ficou estranho.
-Não fiquei nao, dá onde você esta tirando isso?
-Sei lá você pareceu não querer ir, achei que tivesse acontecido algo para isso.
-Não da minha parte, é você quem ganha beijos do marido dela.
-Aish! O Lay disse que isso não será um problema.
-Por mim tudo bem então.
-E quando vamos?
-Sexta ou sábado você decide. – ele secou as mãos.
-Sábado então.
-Combinado, depois eu aviso a ele.
-Okay! – me levantei e abracei ele pela cintura e colei meu rosto em seu peito.
-O que vamos fazer agora?
-Não sei, podíamos deitar um pouco e assistir um filme, sei lá.
-Então vamos.
-Me leva no colo? – o olhei sem soltar o abraço.
-Levo preguiçosa. – sorri e pulei no colo dele. – Vamos ficar na sala ou no seu quarto? – perguntou já caminhando comigo.
-Acho melhor no quarto que já evita o trabalho de você me carregar para lá depois.
-Te carregar para lá? – ele balançou a cabeça - Já vi que está ficando mal acostumada.
-Eu sei que você gosta de me ter em seus braços.
-Isso eu não posso negar. – ele me beijou. Antes de me deitar na cama. Cheguei para o lado e deixei ele se acomodar e joguei o edredom sobre nós dois e o abracei. – hoje eu escolho o filme.
-Por quê?
-Você sempre escolhe os mesmos, e sempre tem que ter um carinha que você gosta.
-Tenho culpa se gosto de atores talentosos que fazem muitos filmes bons?
-Shh! – ele pegou o controle da minha mão e colocou um filme qualquer. O que não importou muito porque depois de meia hora de filme ele já estava em cima de mim me beijando.
Dez minutos depois disso a única roupa que eu vestia era minha camisa de dormir do batman. Enquanto ele arrastava seus lábios por meu pescoço, seus dedos brincavam com o bico do meu seio, gemia seu nome baixinho de forma quase inaudível. Quando ele desistiu de mexer em meus seios e desceu para meu sexo. Puxei seu cabelo e o beijei, sem pressa, apenas aproveitando cada toque dele.
Suho me provocou com seus dedos até me deixar bem molhada. Ele rompeu o beijo e ficou me olhando enquanto se encaixava dentro de mim, ele arfava me olhando nos olhos, não conseguia segurar meus gemidos baixos. Ele sorriu antes de me beijar, e começou a se mover bem devagar para dentro e para fora, o abracei afundando a pontas dos dedos na pele dele.
-Quer que eu vá mais rápido? – ele perguntou depois de alguns minutos no mesmo ritmo lento e gostoso.
-Não. – falei entre gemidos – assim tá gostoso demais. – ele encontrou o ritmo perfeito, apesar de sempre gostar quando ele vai rápido hoje eu não queria que ele fosse com pressa, pelo contrario eu queria que aquilo durasse a noite toda se possível, Suho apertou minha coxa e foi mais fundo, mas sem alterar a velocidade. Seus beijos desceram para meu pescoço dando leves sugadas nele, deixando varias marcas por toda pele.
-Fica por cima? – ele pediu de forma sexy em meu ouvido. Ele nos virou sem sair de dentro de mim, inclinei meu corpo para frente e lhe dei um beijo rápido antes de me sentar nele e me mover lentamente pra cima e para baixo. Uma de suas mãos subiu da minha cintura para meu seio, o apertando por debaixo do pano. Mordi meu lábio e o puxei para um beijo.
Suho segurou na barra da minha blusa e começou a puxar ela para cima. Levantei meus braços ele me olhou sorrindo quando se livrou da única peça que me cobria ainda.
-Você é tão linda! – falou olhando em meus olhos, sorri e segurei em sua nuca, rocei nossos lábios.
-Eu te amo! – sussurrei com nossas bocas quase coladas, ele sorriu e me beijou.
-Repete? – ele pediu no meu ouvido.
-Eu te amo! – falei de novo próximo a seu ouvido. Ele levantou um pouco o quadril e me abraçou colando ainda mais nossos corpos. Desci meus beijos por seu pescoço, raspei meus dentes por sua clavícula. Ficamos assim até chegarmos a nosso ápice. Ele me puxou para deitar em seu peito.
-Você é maravilhosa! – ele falou beijando minha mão. Que estava com os dedos entrelaçados com os deles.
-Você também é! – sorri e o olhei – gostei desse jeito que você fez hoje.
-Gostou mesmo?
-Sim, nunca tinha feito assim, espero que você queira repetir isso mais vezes.
-Pode ter certeza que sim. – ele nos virou e ficou por cima de mim me beijando – Esta cansada?
-Não, por quê? – perguntei tirando o cabelo da testa dele.
-Será que você poderia fazer aquela massagem agora?
-A gente acabou de fazer amor e você já quer mais?
-Eu sei Jagiya, mas eu fiquei com vontade.
-Só faço se você me convencer.
-Poxa Jagiya, não custa nada.
-Achei que você teria argumentos melhores. – ergui uma sobrancelha.
-Tá legal se você fizer eu compro 10 caixas de pepero para você.
-Amor, eu pedi para você me convencer, não tentar me comprar.
-Não funcionou? – ele me olhou, pensei um pouco.
-Funcionou sim. – falei e ele riu. Ouvi um barulho. – Você ouviu isso?
-Não o que? - perguntou se ajeitando na cama.
-(S/n)? - ouvi a voz do Baekhyun me chamar. – Você está aí? – ele bateu duas vezes antes de mexer na maçaneta e começar a abrir a porta.
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