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História My Puckish Love - Be Alright - Timidez


Escrita por: Luna94

Capítulo 3 - Be Alright - Timidez


Fanfic / Fanfiction My Puckish Love - Be Alright - Timidez

— Vergonha? – repetiu a jovem, com estranheza. — Com vergonha do quê? – perguntou, surpresa com tal revelação.

— Eu pensei que se te contasse, você iria rir na minha cara. – admitiu Yoseob, cabisbaixo. — Além de que o Danny parece ter uma bizarra obcessão por você...

___________ acabou por revirar os olhos para o colega, enquanto lhe dizia:

— Ele é amigo do Daebyeon. Isso, para mim, já é justificativa suficiente! – afirmou, tentando se abstrair das pesadas recordações. — Eu nunca pensei de que você pudesse ser tão manipulável assim... – comentou, ainda sem saber como reagir a tal informação. — Já agora, como é que você pensa em evitar as situações que já conhecemos, até ao final do prazo?

— Você acha que o Seungie-ah iria nos propor uma coisa destas, sem estar devidamente preparado? Eles vão ser os nossos seguranças! – respondeu este, de imediato, enquanto tirava duas folhas de papel do seu caderno e duas canetas, da gaveta da secretária. — Agora, passemos ao nosso regulamento...

Nesse instante, a conversa fora interrompida pelo toque do celular de Yoseob. Ele levantara-se da cadeira, retornando segundos depois para o lado de ___________, tendo o celular na sua mão direita.

— Falando no mal... – comentou o jovem, com um sorriso de soslaio. — Yoboseyo, hyung?

Ligação On

Yoseobie-ah! É o Kikwang. – respondeu Kikwang, sussurrando com um tom apreensivo.

— Kwangie-ah… aconteceu alguma coisa? – perguntou, apesebendo-se do tom do seu melhor amigo.

— Você sabe aonde está a dongsaeng? – questionou em resposta.

— Sim, sei. Ela está comigo... – informou, confuso. — Porquê?

Vocês já saíram da escola? Por favor, Seob-ah... Se vocês estiverem ainda na escola, arranjem um jeito de sair daqui o quanto antes! – suplicou Kikwang, não deixando sequer o amigo pensar, quanto mais falar.

— Calma, Kwangie. – pediu o rapaz de Chang-dong. — Nós estamos na minha casa. Porquê tantas perguntas e tanta aflição? – inquiriu, confuso e preocupado. — Você está me deixando assustado...

Lembra da Hyeonie-ah ter mencionado que o único encontro da ___________-ah tinha corrido mal? Esse encontro foi com o Daebyeon! – explicou Kikwang da forma mais resumida que conseguira, no momento. — Eu, próprio, estive envolvido no assunto... E desconfio de que aconteceu algo muito grave que fez a dongsaeng naquilo que ela é hoje. – continuou este, sem entrar em grandes pormenores. Afinal de contas, havia um pacto a cumprir. — O Daybyeon-hyung está indo para sua casa, agora, com o Danny. O hyung me deu o celular dele para te avisar...

— Empatem o máximo que conseguirem! – pediu o jovem ao amigo, sem dar qualquer informação a ___________ que se mantinha atenta e preocupada, ao mesmo tempo. — Assim que eles passarem o portão, o Seungie me mande mensagem. – pediu Yoseob, agora alarmado.

Ele já avisou a Hyuna. Vocês podem se esconder por lá, até que a dongsaeng puder voltar para casa. – acrescentou Kikwang. — Tenho que desligar... já não é seguro, continuarmos a falar por agora...

— Espera, Kwang-ah! – pediu Yoseob, apressadamente. — Há possibilidade... daquilo que você falou... provocar ataques de pânico? – perguntou, discretamente, distanciando-se um pouco da garota, a fim de não a deixar constrangida.

Se for o que eu estou pensando... não será só uma possibilidade, mas um gigantesco conjunto de indícios e explicações para todas as reações defensivas que ela tem tido... – transmitiu este, resumidamente, mostrando ao amigo que a teoria poderia ter muito mais do que suposições e fundamentos. — Junhyungie precisa de ajuda. Tenho mesmo que ir, agora, Seobie-ah! Falamos depois. – disse este, em despedida.

— Até logo, hyung. E tenham cuidado! – alertou o rapaz, acabando por desligar a chamada em seguida.

Ligação off

_______, que até ao momento, permanecia em silencio; a fim de entender o que se passava. A garota acabou por não chegar a conclusão nenhuma apartir das respostas quase evasivas de Yoseob a Kikwang. Coisa que não era muito normal, pois Yoseob se apressara a esconder qualquer vestígio que denunciasse a presença de ambos naquele quarto... então, deduzira que não haveria de ser nada de bom!

— O que é que se passa? – inquiriu ______, estranhando aquela atitude do rapaz.

— O Dannye e o hyung vêm a caminho. – informou de forma repentina. — Temos que sair daqui já, antes que eles consigam sair da escola. – acrescentou, encarando a jovem. — O quer que tenha acontecido, entre vocês dois, sei de que não está preparada para o enfrentar... e muito menos de insinuar que está saindo comigo. – continuou, entregando a mochila que pertencia a ________.

— É só uma aposta, Yoseob. – corrigiu ela. — Mas tenho que concordar com você. Faltei às aulas, justamente, para não me cruzar com ele, então...

— Vem. – disse Yoseob, segurando-a pelo pulso, uma vez mais, arrastando-a até à cozinha, onde estava a mae do jovem coreano. — Omma!

— Sim, Seob-ah?

— Eu e a ______ vamos ter que sair. – informou o garoto sob o ar inquisidor da progenitora. — Não vamos puder ficar para almoçar! – acrescentou, em seguida. — O Daebyeon-hyung e o Danny estão para chegar... Omma... eles não podem saber que a ______-ah esteve cá. – justificou, antes que a matriarca pudesse verbalizar a pergunta que estava nos seus olhos. — Por favor, você precisa de lhes dizer que não me viu desde desta manhã... – suplicou, de forma que a mulher pudesse acreditar nas suas palavras e que o motivo era bastante sério, na verdade.

— E porque eu faria isso? – questionou esta, desconfiada. — Se eu decidir mentir para os seus amigos, tenho que ter um motivo válido...

— Lembra de eu ter falado que a ______-ah teve um ataque de pânico? – recordou o filho, enquanto a mulher acenara positivamente, encarando _________ que permanecia calada, logo atrás do recém-aliado. — Pois, isso aconteceu logo depois dela ter visto o Daebyeon. – continuou, apreensivo. — De verdade, omma. Eu estou a falar a sério! Acredita em mim... – implorou, de forma que a sua mãe lhe garantisse que o esforço feito não fosse em vão.

_______ que até então assistira a cena em silêncio, não pode de se sentir tocada pela preocupação de Yoseob para consigo. O que para ela era estranho, mas não deixava de ser tocante, uma vez que ela pode reconhecer um rasgo de aflição, quase desespero, e de impotência no olhar do rapaz. Assim sendo, a garota deu um passo em frente, cortando a palavra de Yoseob…

— Ele está dizendo a verdade, ajumma. - admitiu, meio envergonhada. — O meu passado, com o Daebyeon-ssi, não é uma coisa que eu goste de falar, pensar ou recordar… Foram momentos bastante angustiantes, que eu não estou - de todo - preparada para enfrentar. Muito menos a raiz do problema!

_______ tentou esconder o sofrimento e a vergonha que a assombravam, naquele instante. Dentro de si, ela desejava que a mãe de Yoseob acreditasse na sua palavra, pois não estava com vontade de falar daquele assunto. Haviam-se passado três anos desde daquela dia. Dia esse que _______ tentou esquecer, de todas as formas, por mais de mil dias… mas aquele incidente estava gravado na sua memória, no seu corpo, na sua pele e na sua alma. E não havia forma de voltar atrás! Por isso, _______ optou por ocultar o sucedido de tudo e de todos, fingindo que nada se passara. Não apenas por medo da reacção dos seus pais, como para evitar os olhares e comentários inapropriados, bem como evitar os juízos de valor que Yoseob iria fazer, de forma a poder se divertir com o sofrimento alheio…

A mãe de Yoseob analisou-a por um momento, averiguando se havia alguma réstia de mentira, ou se o próprio filho estaria metido na alhada. _______ pareceu que entendeu as desconfianças da senhora, que longo afirmou:

— O seu filho não sabe do que se trata, se quer… Eles eram amigos, mas houve coisas, que aparentemente, só o Daniel-ssi sabe. - comentou dando mais suporte ao pedido de Yoseob. — Acredite no seu filho! - pediu ela, por fim.

— Isto é verdade? Não tem dedo seu nesta história?

— Claro que não, omma! – assegurou, visivelmente ofendido. — O que quer que seja, foi grave e eu não tive nada a ver com o assunto. Eu nem sequer sabia destes ataques…

— Na verdade, ninguém sabe. Nem os meus próprios pais! – confessou ______, uma vez mais. — Quer dizer, a minha mãe. O meu pai faleceu no ano passado…

— Bem, já que é assim… - disse a mulher indo até a umas caixas de bento, que estavam em cima da bancada da cozinha, e as colocou em uma lancheira, que entregara para o filho. — Pensei que vocês pudessem ficar lá em cima, estudando um pouco, e que fossem demorar para descer. Sua irmã está chegando… Se querem manter a visita da _______-ssi em segredo, é melhor vocês irem agora. - recomendou a senhora, com amabilidade. — E _______-ssi, não se preocupe. Eu não irei falar sobre você, nem irei contar o que foi dito agora. Isto claro, partindo do princípio que você quer que seja segredo…

— Ficar-lhe-ia eternamente agradecia, ajumma! - confirmou a garota, absolutamente grata. — E obrigada pela hospitalidade. - acrescentou, educadamente como mandava a etiqueta coreana.

— Até logo, omma! - despediu-se Yoseob, beijando a bochecha da sua mãe, rapidamente. — Eu volto depois de deixar a _______ em casa, ok?

— Está bem. Tomem cuidado e juízo! - aconselhou a senhora, antes de que os dois jovens saíssem pelas traseiras da casa.

Yoseob pegou no pulso de _______, arrastando-a pelas ruas, depois de ter passado pela paragem de autocarro perto da casa de onde tinham saído.

— Para aonde é que nós vamos? - perguntou _______, tentando não demonstrar estar assustada.

— Vamos para um lugar mais seguro. Precisamos de ir por um atalho, para evitar o carro do hyung… - explicou Yoseob, andando a passo de corrida. — Não se preocupa, tá? Você ficará segura lá e eu não irei te fazer mal algum. - retificou ele, encarando o rosto de _______.

A garota assentiu, deixando-se guiar pelo colega – que até então não tinha demonstrado qualquer sentimento humano que fosse agradável – que parecia procurar o melhor caminho, olhando para todos os lados, inclusive para as placas das paragens de autocarro e metro. Por fim, cerca de meia hora depois, Yoseob recebera uma mensagem.

O rapaz parou por um momento e, em seguida, leu o conteúdo desta, levando menos de um minuto. Seguidamente, os dois se apressaram em apanhar autocarro que passava pela zona empresarial de Gangman-gu.

— Yoseob-ssi… - sussurrou ______, tentando fazer o mínimo de ruído possível.

— A gente fala depois. – garantiu ele, em resposta, com um sorriso.

O intuito deste era acalmar _______, uma vez que ela tivera um ataque de pânico fazia poucas horas, então Yoseob não queria que ela tentasse manter a calma… ou a vida dele estaria por um fio, caso a vissem naquele estado. Sim, porque o dito “lugar seguro” seria exclusivamente para _______ e não para os dois!

Os minutos, que se seguiram, foram submersos pelo silêncio, que se estendera até que os dois estivessem a caminhar em direção de um enorme edifício – com mais de 30 andares - que se situava no meio de inúmeros escritórios.

— O que é que estamos aqui a fazer? - perguntou ________, quebrando o silêncio, agora, com um tom de curiosidade.

— Aqui é onde vive a família da Hyuna. Embora que todos sejamos do mesmo grupo, Seungie e Woonie-ah são os mais próximos… - respondeu Yoseob, prontamente, digitando no seu celular, mais uma vez. — Yoboseyo, dongsaeng? Estamos do outro lado da rua. Até já! – verbalizou, escutando atentamente as respostas de quem lhe dera, do outro lado da ligação.

Yoseob guardou, pela quarta vez, o celular no bolso das suas calças de ganga. Em seguida, os dois passaram a estrada, mal o semáforo para peões lhes dera passagem. Calmamente, os dois caminharam até à porta do prédio, tendo Yoseob dado passagem para _______ ser a primeira a passar. Durante alguns segundos, a rapariga ficara sem reação, chocada com a sua atitude, pois ele nunca fora gentil consigo!

— Não se preocupa. Você está em segurança, aqui… - assegurou o rapaz, por breves instantes sob o olhar descrente e desconfiado de _______. — Tudo bem! Eu vou na frente. - informou vencido, ao passar pela porta.

A partir daquele momento, os dois ficaram em silêncio, mais uma vez, até chegarem junto ao porteiro do enorme prédio.

— Boa tarde, ajusshi. – saudou Yoseob, respeitosamente, tendo _________ repetido a vénia de saudação, murmurando um tímido “Anyeong haseyo!”. — Nós viemos visitar a família Kim, do 546.

— Boa tarde, jovens. Sim… A senhorita Hyuna acabou de me precaver da vossa chegada! – confirmou o homem já com uma idade um pouco avançada e com uma expressão afável. — Há já algum tempo, que eu não o via por cá, Yoseob-ssi.

— É verdade. Tenho andado ocupado com os estudos… - mentiu o rapaz, sendo quase desmascarado por _________ que tentava a todo o custo não rir. — Que foi?

— Você vai precisar de muitas mais horas de estudo, se quiser passar de ano… oppa. – comentou _______, sabiamente, tentando engolir a vontade que tinha de rir de Yoseob.

— Sook-ssi acompanha-vos até ao 23º andar… - disse o porteiro fazendo sinal para um rapaz mais novo.

Este último era um pouco mais velho que Yoseob, tendo entre os seus 22 a 24 anos. ________ não o analisara devidamente, pois a voz de Yoseob captara toda a sua atenção.

— Não é necessário, ajusshi. Eu sei o caminho para a casa da Hyuna… Por falar nisso, sabe nos dizer como é que ela está?

— Tenho ordens para a não deixar sair do prédio. – comentou o homem vagamente. — Embora que não me pareça que ela tentasse sair de casa, estando com febre alta… Irá fazer-lhe bem, rever os amigos da escola. - concluiu, com uma expressão que ________ conhecia bem. Em tempos, havia alguém na sua vida que tinha aquela mesma expressão. Uma expressão paternal, da qual ________ não via já fazia quase um ano e meio…

— Sook-ssi. Dê o acesso a este jovem casal simpático para o 23º andar! - pediu, o porteiro assim que o empregado se aproximara deles.

_______ corou na hora em que o senhor havia dito a palavra “casal”. Eles não eram um casal… apenas tinham que se tolerar até à manhã do dia 15, daquele mesmo mês, e nada mais!

 

Yoseob seguiu o tal Sook, que abrira o elevador, dando-lhes passagem para entrar. _______ entrou no elevador, em seguida, agradecendo, respeitosamente. As portas do elevador se fecharam, e então, o silêncio voltara a predominar o espaço.

— Yoseob-ssi. - murmurou _______, ainda meio indecisa se deveria, ou não, a pergunta que estava a deixá-la ligeiramente incomodada.

— Sim?

— Porque… é que você impediu de o rapaz fazer o trabalho dele? – quis saber _______, por fim, expelindo todo o ar e a coragem que havia no seu corpo.

— Porque assim não poderíamos conversar à vontade. – respondeu o rapaz, prontamente, pouco antes do elevador ficar entre o 10º e o 11º andar, carregando no botão de stop, imobilizando assim o aparelho.

Por um segundo, _______ ficara receosa com este gesto. Mas logo, a garota se apercebera que Yoseob não pretendia fazer-lhe mal… pelo menos, até ao dia da aposta terminar, os dois teriam de fazer umas tréguas forçadas. ________ ficara tão absorta nos seus pensamentos, que não notara na proximidade dos dois.

— Como é que você está? – questionou Yoseob, encostando-se à parede de inox do elevador.

— Bem, a-acho eu… - respondeu _______.

— Se acalma. Eu não vou te fazer mal… - recordou ele, dando um sorriso de soslaio. — Não esquece que eu tenho uma irmã mais velha. Já mais faria mal a uma garota!

— Eu não diria isso… - resmungou ela, cruzando os braços.

— O que eu fiz com você, faço com ela. Só que a noona se defende, ao contrário de você, que me ignora! - acusou, achando graça à expressão de _______. — Você nunca me chegou a agredir…

— Valeria de alguma coisa? - inquiriu, tentado manter a sua voz num tom pacifico.

— Não muito. Apenas teria de ser mais cauteloso… - admitiu. — No que é que você estava pensando, quando estávamos na portaria? Você estava muito calada… e até me chamou de oppa. - examinou o mesmo, lembrando-se do momento em que vira a expressão de _______ ausente por alguns minutos.

— O ajusshi… fez-me lembrar do meu pai. - revelou _______, desviando o olhar de Yoseob.

— Eu não sabia que ele tinha morrido. Lamento. - lamentou, com o semblante um pouco mais abatido.

— Quase ninguém sabe… Só os professores, a unnie, o Kwang-oppa e o pessoal que trabalha com a minha mãe. - afirmou ela, com um olhar distante. — Cancro pancreático.

— Como é que o Kikwang-ah soube e eu não? - questionou Yoseob, ligeiramente indignado por ouvir o nome do amigo.

— Da mesma forma que ele sabe de parte da história com Daebyeon e você, pelos vistos, não sabe de nada. - retorquiu _______, de braços cruzados.

— Posso saber qual foi o papel dele? - perguntou Yoseob, curioso. ________ se manteve em silêncio por alguns segundos, recusando-se a responder. — Você sabe que ele me vai contar, se eu lhe perguntar…

— Daebyeon fez dele “pombo-correio”. - confessou, fazendo aspas com os próprios dedos. — Ele convenceu-o de que estava interessado em mim… mas eu não o culpo pelo que aconteceu. Kikwang-oppa é um bom amigo! Aliás, por vezes, me questiono o porquê do Daniel-ssi ser seu melhor amigo e não o Kikwang…

— Ele é o meu melhor amigo. Mas o Dannie-hyung tem…

— Uma melhor predisposição para os disparates? Ou fazer asneiras? - deduziu _______. Culpabilizado, Yoseob fez sinal afirmativo. — Você está enganado, Yoseob! A diferença, entre Kikwang e o seu “companheiro”, é que o Kikwang tem noção dos limites. E o Daniel não... - Yoseob ficara sem ter o que dizer, analisando cada palavra que ele tinha escutado. — E isso, Yoseob, não é amizade! Porque, sim, os amigos dão sermõe. Se assim não fosse, a unnie estaria com um currículo de boatos, que iria de Seul a Lisboa. E eu estou falando de uma distância que ronda milhão e meio de quilómetros! - exemplificou. — Se fossemos pela sua lógica, eu não teria de fazer um terço do que faço para evitar esses boatos. Aliás, eu até poderia confirmar, acrescentar ou gerar ainda mais boatos desse género!

— Mas você não o faz. Porque isso não é divertido…

— O que você tem feito, também, não é! – afirmou. — Além de que eu acho que o Kikwang se sente posto de parte. Se não fosse o resto do grupo, ele estaria sozinho…

— Você está me dando alguma indirecta, _______?

— Não. É uma directa, mesmo! – corrigiu. - Vê se, nos próximos dias, você consegue dar mais atenção ao Kwangie-oppa. Ele precisa do amigo dele, também… mesmo que esse amigo seja um perfeito idiota, sem noção! – repreendeu, em seguida. — E é melhor a gente parar por aqui. Não quero que a unnie ganhe esta aposta… mas é que nem morta! - recomendou, sentindo-se irritada com a sua melhor amiga.

Em resposta ao seu pedido, que ficara subentendido, Yoseob voltara a colocar o elevador a funcionar. Em seguida, Yoseob entrelaçara o seu dedo mindinho ao de _________, enquanto o elevador refazia o seu caminho até ao seu destino.

— Prometo que jamais deixarei a Hyeonyoung fazer aquilo que ela quiser com você! - prometeu, atenciosamente.

________ foi apanhada de surpresa, acabando por encarar os olhos castanho-chocolate do rapaz, assentindo, sem proferir uma única palavra.


Notas Finais


Desculpem a demora, malta!
Era para ter publicado este capítulo há coisa de 11/12 dias atrás... mas, tive as voltas trocadas com um falecimento de uma pessoa [relativemente] próxima, que ocorreu nessa altura e acabei por não ter disposição para escrever. É! Parece que o meu Karma está ligado a falecimentos...
Enfim, espero que gostem! Beijos e boa semana <3


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