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História My ruin - Pleasure for the first time


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Oi amores, como estão?
Boa leitura!

Capítulo 11 - Pleasure for the first time


Meu coração batia dolorosamente rápido quando minhas costas entraram em contato com o macio colchão.

Minha boca estava entreaberta e minha respiração ofegante. Fechei meus olhos por alguns segundos, tentando manter-me minimamente calma.

Quando tomei coragem para abrir meus olhos novamente, ele me encarava. Seus olhos agora estavam mais escuros.

Ele me olhava como um predador, encurralando sua presa.

Sua respiração estava ofegante, assim como a minha. Ele estava sentado na beira da cama, de joelhos.

Correu seus dedos pelos seus cabelos bagunçados, sem desviar seus olhos de mim.

-Tem certeza que quer isto, Olivia? -Ele perguntou, as palavras saindo lentamente de sua boca rosada.

Concordei com a cabeça, sabendo que nenhuma frase racional sairia da minha boca agora.

Eu não sabia o quão longe exatamente ele pretendia ir, mas eu precisava aproveitar este meu momento de coragem. 

Lentamente, ele se arrastou pelo colchão. Engoli em seco quando o senti em cima de mim. 

Suas duas mãos estavam de cada lado da minha cabeça, apoiando seu peso. Ele me encarava, sua respiração pesada batendo contra meu rosto.

Aposto que meus olhos estavam arregalados, e que eu parecia uma completa idiota.

Correntes elétricas corriam pelo meu corpo ao sentir o calor que ele emanava. Se a um mês alguém tivesse me dito que isto estaria acontecendo, eu diria que a pessoa estava louca.

Mas aqui estou eu.

Seus lábios macios tocaram o meu derepente, me fazendo quase dar um pulo. Bieber iniciou um beijo calmo, passando uma de suas mãos pelo contorno do meu corpo lentamente, me deixando ainda mais arrepiada.

Tomei coragem para segurar em sua nuca, o puxando ainda mais para perto. Alguma coisa nele me trazia segurança.

Quando ele separou nossas bocas, abri meus olhos para encará-lo, sem parar de segurá-lo pela nuca. Ele ainda mantinha os seus fechados, com a testa levemente franzida. Sua boca estava entreaberta, e seu peito subia e descia rapidamente.

Era quase como se ele analisasse a situação.

-Você quer me contar alguma coisa? -Perguntou em um tom calmo, abrindo seus olhos lentamente.

Rapidamente neguei com a cabeça. Eu sabia que ele tinha ouvido o que eu falava durante meus sonhos. 

Talvez ele só queria que eu esclarecesse as coisas, ou pensava que eu precisava falar.

Ele não insistiu mais, e eu o agradeci mentalmente por isso. 

-Me diga, o que eu faço com você? -Ele murmurou, seus olhos voltando a uma coloração escura.

Eu não sabia ao certo se aquilo tinha sido realmente uma pergunta, ou se ele estava pensando alto.

-Eu... me toque. -Murmurei, sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas.

Bieber me lançou um sorriso calmo 

Uma de suas mãos ainda estava ao lado da minha cabeça, apoiando seu peso, e a outra agora percorria lentamente pelo meu corpo.

Um selinho calmo foi depositado em meus lábios, e então seus lábios macios foram de encontro com a minha bochecha, deslizando para meu queixo, atras da minha orelha, percorrendo uma trilha até meu pescoço.

Eu controlava meus suspiros enquanto minha pele se arrepiava e eu me contorcia involuntariamente.

Ele pareceu aprovar minha reação, pois os beijos em meu pescoço foram intensificados. Sua mão ágil foi até o cós da minha calça do pijama.

Senti meu corpo gelar, mas a sensação de pavor logo foi substituída pelo calor que suas mãos me transmitiam.

Ele parou por poucos segundos, parecendo esperar que eu o fizesse parar. Mas eu não fiz.

Intensifiquei o aperto em sua nuca enquanto ele abaixava minha calça lentamente, me fazendo tirá-la.

Quando terminou seu trabalho, voltou a percorrer suas mãos pelo meu corpo, apertando minha cintura.

Lentamente, subiu por baixo da minha blusa. Deixei um suspiro escapar de meus lábios quando entrou em contato em meu seio esquerdo.

Seu rosto se afastou do meu pescoço, e ele me encarou. Seus olhos escuros tinham um misto de dúvida, como se ele quisesse saber qual seria minha reação.

Eu me sentia bem, completamente bem.

Eu não estou apaixonada por Bieber, não mesmo. E nem posso.

Mas eu podia deixar isso acontecer, com certeza. Sem colocar sentimentos no jogo.

Ele faz eu me sentir bem.

Deixei um mínimo sorriso escapar de meus lábios, deixando de lado meu nervosismo. Ele retribui, parecendo ficar mais calmo também.

Seu polegar circulou meu mamilo, fazendo com que um arrepio percorresse meu corpo. 

Fechei meus olhos, sentindo um leve apertão em meu seio. Logo ele o soltou, voltando suas mãos para minha calcinha.

Soltei um suspiro longo, e ele voltou a beijar meu pescoço.

Seus dedos adentraram o fino tecido, encontrando diretamente meu ponto de prazer. Mordi meus lábios com força, reprimindo um gemido.

Ele iniciou leves movimentos circulares, fazendo com que ondas de prazer percorressem meu ventre.

Eu nunca tinha sentido nada parecido, nada tão bom. Na única é terrível experiência que tive com Mark, não tinha sentindo nada de prazeroso.

Puxei ele para mais perto pela nuca, e ouvi Bieber soltar uma gargalhada rouca e sexy em meu ouvido.

-Justin... -Murmurei, me controlando para não implorar para que ele aumentasse a velocidade.

Ele mordeu o lóbulo da minha orelha, sussurrando em um tom rouco:

-Me diga o que você quer, Liv. -Murmurou.

Meu corpo já se contorcia involuntariamente, e eu não respondia por mim.

-Rapido, Bieber. -Sussurei, sentindo minhas pernas tremendo.

-Seu desejo é uma ordem.

Os movimentos circulares aumentaram mais ainda, agora se revezando com leves pressões. Abri minha boca, agora não conseguindo controlar um alto gemido.

-Merda! -Gritei, sentindo uma onda de prazer se explodindo pelo meu corpo.

Minhas pernas tremeram e minhas costas se arquearam. Com minha mão livre abracei suas costas, fechando meus olhos com força.

Bieber afastou de mim, se deitando ao meu lado. Respirei fundo algumas vezes, tentando retomar meu ritmo normal respiratório.

Quando abri meus olhos novamente, ele me observava atentamente.

Seu braço estava levemente flexionado, apoiando sua cabeça. Seu peito subia e descia calmamente, fazendo com que seus músculos se destacassem, dando ênfase para suas diversas tatuagens.

Esse homem só pode ser um deus grego.

-Você teve um orgasmo. -Ele sussurrou, me fazendo ficar vermelha como um pimentão. -Foi seu primeiro, Olivia?

Encarei o teto, não sabendo ao certo se queria responder aquela pergunta. Como eu sou uma idiota.

-Sim. -Murmurei.

-Você é virgem? -Ele perguntou novamente.

-Não. -Respondi rapidamente. Eu não devia me surpreender por ele ser tão direto, mas era impossível.

Não consegui desviar meus olhos dos deles, por mais que me sentisse totalmente constrangida.

Eu sabia que ele queria perguntar mais. Mas agradeci por ele ter aguentado sua curiosidade.

O observei se acomodar na cama, deitando sua cabeça no travesseiro. Quando viu que eu o observava, ele abriu seus braços.

-Acho melhor eu ir... -Murmurei, mas ele negou rapidamente com a cabeça.

-Você vai dormir aqui. -Ele falou, autoritário, esticando seu braço para desligar a luz.

O quarto se tornou escuro, e eu me deitei na cama, puxando o edredom.

Ele estava perto demais, é algo dentro de mim queria abraçá-lo. Mas é errado.

Me relacionar fisicamente com ele não pode me trazer nenhum dano. No entanto, se a coisa for para o lado emocional... 

Antes que eu pudesse pensar, Bieber tomou uma atitude, me puxando para seu peito.

Relaxei minha cabeça em seu peito forte, enquanto ele passava um de seus braços por minha cintura, me apertando com possessividade.

-Eu tive a melhor ideia do mundo quando te coloquei neste andar. -Sussurou, fazendo com que eu me arrepiasse. -Se eu te tocar te deixa assim, imagina quando eu estiver dentro de você.

Engoli em seco, sem saber o que falar. Eu não queria ser rude com ele, mas ao mesmo tempo não conseguiriam lhe dar uma resposta provocativa ou algo do tipo.

Fechei meus olhos, sentindo o seu perfume. Alguma coisa nele me lembrava minha casa. 

Talvez fosse a segurança.

...

Acordei em um pulo, ouvindo o despertador de Justin tocando freneticamente. 

Me soltei dele, me sentando na cama e passando a mão pelos meus cabelos. Eu estava completamente exausta.

-Bom dia. -Ele murmurou, coçando seus olhos preguiçosamente.

-Eu preciso ir, a van dos funcionários sai em trinta minutos. -Murmurei, me levantando rapidamente.

-Você pode ir comigo. -Falou, mas eu neguei rapidamente com a cabeça.

-Acho melhor não. -Falei, e ele não esboçou nenhuma reação. -Eu... vou indo.

Atravessei o quarto rapidamente, girando a chave da porta e saindo do quarto o mais depressa que pude.

Logo que cheguei no meu quarto, corri até o armário, escolhendo uma calça jeans e uma camisa social preta para usar.

Tentei não deixar os pensamentos dominarem minha mente enquanto me vestia, mas era impossível.

Justin Bieber tinha me feito ter um orgasmo.

Senti meu rosto esquentar, ainda que eu estivesse sozinha. Bati com a escova de cabelos na minha testa, me sentindo uma grande idiota.

É uma coisa normal. Garotas da minha idade saem e se relacionam com caras pelos quais não sentem nada o tempo todo.

Eu tenho que me permitir viver as coisas normalmente.

Enquanto terminava de escovar meus cabelos, escutei me telefone ligando, com o nome de Cassie aparecendo no visor.

-Bom dia, flor do dia! -Ela gritou, parecendo animada.

Soltei uma risada baixa. Cassie de bom humor pela manhã?

-Posso saber o motivo de todo este bom humor? -Perguntei.

-Qual é, você me quer mau humorada? -Ela murmurou, me fazendo rir de novo.

-Não, só conheço muito bem a amiga que tenho. -Falei.

-Você venceu. Um dos médicos do hospital me chamou para um encontro hoje. -Ela falou, visivelmente tentando conter o entusiasmo em sua voz.

-Isso é ótimo, Cass. -Falei, tentando ao máximo soar animada. 

-Desembuche. Eu te conheço, tem alguma coisa errada. -Cassie falou, mudando seu tom de voz para sério.

Eu precisava contar para ela.

-Bem... eu tive pesadelos nas duas últimas noites. -Falei baixo, ouvindo ela soltar um longo e preocupado suspiro.

-Eu sinto muito, Liv...

-Não é só isso. -Falei, a cortando. -Bieber entrou no meu quarto na primeira noite, e ontem... bem, eu fui até o quarto dele.

Soltei as palavras rapidamente, já sabendo exatamente qual seria a reação dela.

-Ai, meu deus! -Gritou, quase me deixando surda. -Vocês transaram? Como foi? Foi bom? Você chegou lá?

Não consegui evitar uma risada ao ouvir aquele bombardeio de perguntas, típico de Cassie. 

-Nós não transamos. -Falei, ouvindo ela soltar um suspiro desapontado. -Mas, aconteceu outra coisa.

Cassie sabia de tudo, sem exceções, do que tinha acontecido entre eu e Mark. Ela sabia, com detalhes, como tinha sido a minha primeira vez.

O quanto tinha sido horrível, na verdade. 

-Eu estou feliz por você, ele é um partidão! -Gritou novamente.

-Cass, não vai acontecer nada. Eu vou deixar os sentimentos fora disto. -Murmurei, e ela soltou uma risada.

-Boa sorte com isso. -Murmurou. -Eu preciso ir. Beijo. 

-Beijo. -Falei, desligando o telefone.

Chequei minha imagem no espelho, alisando a camisa com a ponta de minhas mãos.

Respirei fundo, trancando o quarto do hotel e descendo de elevador até o térreo.

Andei até a entrada do hotel, onde vários funcionários esperavam a van que levava todos até a obra.

Assim que cheguei, vários olhares foram direcionados a mim. As mulheres me analisavam de cima a baixo, e eu sabia muito bem o que estavam pensando.

A vadia da estagiária que dorme com o chefe. 

Encarei o chão, sentindo meu rosto vermelho. 

Será um longo dia.

...

A obra já estava praticamente vazia,  e já era quase noite em Los Angeles. 

Eu ainda explicava para o chefe de obras a parte de segurança do projeto.

-Então, os extintores estão localizados na saída à esquerda de cada andar? -Perguntou.

-Sim, os bombeiros devem fazer a primeira inspeção em duas semanas. -Falei, checando os dados em meus papéis.

O homem tirou um cartão de seu bolso, me entragando.

-Quando estiver formada, me procure. Estamos em busca de alguém competente para chefiar a sede de Nova York. -Ele falou.

Guardei o papel no bolso, sem saber muito o que falar. Era uma oportunidade, e eu não descartaria esta possibilidade tão cedo.

Apenas concordei com a cabeça, enquanto o homem se afastava.

Tirei o capacete que eu usava, o colocando no armário juntamente com os outros. Eu só queria um bom banho e uma longa noite de sono.

-Desculpe, você é Olivia? -Uma mulher perguntou, se aproximando. 

-Sim. -Respondi.

-O senhor Bieber está te procurando, ele está no escritório. -Ela falou.

-Obrigado. -Respondi, e ela me lançou um breve sorriso e se afastou.

Subi a sua escadas até  segundo andar, onde estava o escritório improvisado. 

Meu coração acelerou rapidamente quando eu bati na porta, esperando que a voz rouca de Bieber me mandasse entrar.

A porta foi aberta rapidamente, me fazendo quase pular com o susto.

Justin tinha um sorriso debochado em seus lábios, devido a minha expressão apavorada. 

-Levou um susto, Liv? -Murmurou.

Droga, por que meu apelido tem que soar tão bem vindo da boca dele?

Engoli em seco, querendo conseguir falar alguma coisa. Merda, por que ele me deixa tão nervosa?

-Vou sair com alguns amigos hoje, você quer vir junto? -Ele perguntou, sua expressão mudando para confusa derepente.

Ele parecia hesitante, quase como se temesse que eu fosse recusar.

-Não sei se é uma boa ideia. -Murmurei, encarando o chão. -As pessoas da empresa...

-Não são meus amigos da empresa. -Ele falou, segurando meu queixo para me obrigar a olhá-lo.

Concordei com a cabeça. Eu não podia negar alguma coisa tão simples, por mais que não entendesse por que ele queria sair comigo.

-Vamos, você pode voltar para o hotel comigo.

...

Eu não tinha ideia do que vestir.

Deus, eu estava tão nervosa que até isso me fazia suar frio. Encarei minhas roupas novamente, decidindo que uma vez por todas que iria com a calça jeans e a blusa vermelha. 

Se ele fosse me levar para um baile de gala me avisaria, certo?

Tirei meu roupão, colocando a roupa escolhida, e calçando meus velhos e confortáveis tênis pretos.

Passei uma maquiagem leve, e um perfume que Anastasia tinha me dado em meu último aniversário.

O aniversário dela é na próxima semana, e a probabilidade de eu não conseguir ir é gigante. Senti um forte aperto em meu peito.

A culpa de sempre.

Sacudi minha cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos de mim.

Sexta feira em Los Angeles. Vai sair com o bonitão?

                                       Cassie

Soltei uma risada ao ver a mensagem de Cassie na tela de meu celular.

Sim. E você? Será que o doutor vai conseguir curar a sua perversidade?

                               Liv.

A resposta veio segundos depois.

Pode esquecer, encontro cancelado. A secretária me contou que saiu com ele semana passada e ele passou a noite toda falando de seu fetiche sobre pés.

                         Cassie.

Soltei uma risada alta ao imaginar a cara de Cassie ao falar sobre pés com alguém.

Boa maratona de séries, então. Me deseje boa sorte. 

                      Liv.

Como se precisasse de sorte, com aquele gostosão.

                     Cassie.

Soltei uma gargalhada, enquanto terminava de escovar meus cabelos. Cassie é de outro planeta, realmente.

Chequei o horário em meu celular, vendo que já eram 20h00. O horário combinado com Bieber.

Respirei fundo, me olhando no espelho uma última vez. Eu não estava nada mal.

Tranquei o quarto, percorrendo a pequena distância até a porta do quarto de Justin, o aguardando sair apoiada na parede.

Assim que ele abriu a porta, um sorriso escapou de meu sonho lábios. 

Ele fica ainda mais bonito vestindo camisa e calça jeans.

-Boa noite, senhora Olivia. -Ele murmurou, em seu conhecido tom debochado.

-Boa noite, senhor Bieber.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, não deixem de comentar!
Beijos


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