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História My salty passion - O amor tem gosto de bacon (Gijinka) - Quente


Escrita por: SouTapioca

Notas do Autor


Nossa! Quase achei que tinha esquecido como se escreve!
Obrigada por ainda se interessar, e tenha uma boa leitura ♥
Nos vemos lá em baixo, nas notas finais!

Capítulo 48 - Quente


 

_Ruffles_

 

Fazia um mês desde que tudo tinha dado certo com o Pringles, desde aquele dia em que dormi na sua casa e.... sinceramente? A aparência intimidadora de Pringles não fazia jus ao que ele realmente era... A gente se via poucas vezes durante a semana, já que ele trabalhava, mas ele fazia questão de dar uma escapada e me levar para lugares diferentes, as vezes apenas para passear, andar... mas também tínhamos ido ao cinema e para lanchonetes juntos. Um pouco de tudo, ou pelo menos quase tudo.

O que me incomodava é que desde aquele dia... nunca mais Pringles tinha me convidado para dormir na sua casa, então claro que quando Nutella me chamou para sua festa de aniversário e estendeu de forma subentendida o convite à "pessoa que eu claramente estou saindo", vi naquela festa a oportunidade perfeita para me oferecer sutilmente para dormir em sua casa.

Eu e ele estávamos na sorveteria onde a gente tinha se encontrado primeiro fora da escola, ele tinha dito que queria muito ir lá e eu aceitei pensando que sorvete seria um bom jeito de atiçar sua imaginação.

- Pringles, eu, ham... a minha amiga de infância vai dar uma festa de aniversário esse sábado e me convidou...

- Ah, parece legal – ele disse – tudo bem, a gente pode se ver no domingo, eu...

- Não, não, não – cortei logo seus planos – ela também convidou você! Ela chamou nós dois, hum...mas claro que se você achar que é muito besta não precisa ir.

- Claro que eu não acho besteira – ele disse prontamente – tudo bem se formos de moto? Se quiser a gente pode ir de táxi também...

- Vamos de moto, não tem problema – eu respirei fundo e olhei pra baixo, meu sorvete derretendo um pouco na casquinha, Pringles parecia ter dado o assunto por encerrado – eu posso dormir na sua casa depois... – me ofereci.

- Ah... – ele colocou o copo do milk shake na mesa – eu... também posso te deixar em casa se achar melhor.

- Eu.... queria dormir na sua casa – disse, encarando-o. Ele olhou pra mim e quando eu lambi o sorvete como quem não queria nada, sorriu.

- Ahm...tudo bem também....

- Certo... – sorri satisfeito, sentindo meu corpo esquentando ao ouvir sua permissão.

 

 

 

 

Perdi um pouco do meu fôlego ao perceber como Pringles estava arrumado para a festa, ele realmente tinha levado a sério, huh, pensei enquanto observava sua roupa impecável que o vestia tão bem: seu casaco, sua bota, sua calça... tudo parecia ser de alto custo, o que não combinava com sua casa simples e com seu emprego, mas logo parei de pensar nisso ao vê-lo sorrir e passar-me o capacete.

- Obrigado – agradeci, subindo.

A casa da Nutella estava bastante iluminada e a porta estava visivelmente aberta, não esperava menos da pessoa mais mimada que conhecia, apesar de usar isso para o bem. Olhei para os lados, procurando os seguranças que tinha certeza espiavam das redondezas todos os convidados chegarem, mas logo parei de procurar quando Pringles, que já havia guardado os capacetes, sorriu pra mim.

- Você, hm, quer que eu segure sua mão?

- Eu... – o de bigode segurou a minha mão, caminhando até a porta. Nutella, que estava passando no mesmo momento, me viu e veio rapidamente em minha direção.

- Ruffles! Você veio! Não esperava que você viesse mesmo – ela disse, se inclinando para frente enquanto parava, olhando para mim apenas.

- Parabéns! – desejei.

- Você chegou tão tarde, a festa já está rolando faz tempo – ela começou a falar mais alto – você devia ter chegado antes, eu ia inesperadamente te convidar pra dançar valsa comigo também e passar vergonha na frente do seu.... hum.... boy – nesse momento, ela percebeu que Pringles estava ao meu lado, e sinceramente, só a Nutella não perceberia a presença dele imediatamente.

- Tudo bom? Parabéns – Com a voz e postura de um gentleman, Pringles sorriu para a morena, que parecia sem palavras e um pouco em choque.

- Tudo... vocês... podem entrar e ficar à vontade, os parabéns vai ser em breve – ela me abraçou, sussurrando baixinho – desculpa – eu apenas ri.

 

 

 

 

- Você realmente sabe como causar uma boa impressão – comentei, sentando no seu sofá, Pringles riu sentando-se ao meu lado, eu sabia que ele se lembrava da reação de Nutella ao nos ver juntos. Assim como a reação de qualquer outra pessoa ao vê-lo. Ele começou a tirar os sapatos.

- Foi divertido.

- Cadê seus cachorros? – perguntei, estranhando a recepção vazia, como se adivinhassem, Farinha e Sazon latiram do quintal.

- Eu deixei elas presas – respondeu, me encarando – eu já tinha percebido que você não ficava a vontade com elas.

- Ah – corei – é que eu nunca pude ter um animal de estimação, eu não... tenho muito jeito.

- Eu entendo – ele disse, e senti como se realmente pudesse entender – como eu estava preparado pra você vir hoje, já deixei tudo que você precisa no meu quarto também – ele comentou, levantando e tirando a blusa e deixando seu peitoral amostra, meus olhos procuraram essa visão mesmo sem que eu quisesse. Sorri sem graça por não saber disfarçar.

- Tu...tudo bem.

Depois do banho, Pringles estava com o cabelo molhado, cheirando a sabonete e perfume. Infelizmente, estava vestindo blusa e uma calça folgada, já que a noite estava mesmo um pouco fria. Eu entrei no quarto para pegar minha mochila e me trocar, ainda com a toalha amarrada na cintura, mas por que não....

- Pringles – chamei – acho que não trouxe uma roupa de dormir quente suficiente pra hoje...

- Hum? – ele olhou para o lado, onde estava seu guarda-roupa – eu posso emprestar uma minha –ele fez menção de se levantar para procurar, mas impedi seu caminho, me colocando na sua frente, e com um suspiro de coragem e vergonha, tirei a toalha que antes impedia a minha agora nudez.

- Não precisaria... se... você me esquentasse.

O mais alto me encarou e me encarou por segundos que pareceram não passar, seus olhos sempre vermelhos passearam pelo meu corpo de baixo para cima e quando encontraram os meus, pareciam queimar de desejo e sorri e me arrepiei, compartilhando do sentimento. O maior mordeu os lábios e eu não esperei para que dissesse algo, sentando no seu colo e deixando sua língua explorar minha boca.

Ele passava suas mãos robustas por minhas costas até encontrar minhas nádegas despidas. Gemi com seu aperto bruto, ao mesmo tempo que senti seu volume roçar-me por baixo. Ao percebê-lo, senti um arrepio percorrer todo meu corpo, ainda mais forte que os outros.

- Ruff... não é justo continuar me torturando assim.. – mordeu meus lábios com força, descendo sua boca pelo meu queixo e pescoço.

- Eu quero...

- Você quer? Continuar me torturando?

- Não... – o beijei, tentando mostrar o que queria enquanto subia sua blusa para que tirasse. Antes que continuasse, ele segurou meus dois pulsos com uma mão, encarando fixamente.

- Hum... – gemi com o aperto.

- Eu não pensei que você teria tanta atitude assim.... – com a mão livre, ele me levantou segurando minhas pernas, colocando-me sentado na cama – eu gosto disso, mas tem um motivo para eu ter me segurado com você por tanto tempo.

- Um motivo?

- Eu evitei te trazer para minha casa, mas você... ah, loiro... – ele beijou minha orelha, introduzindo sua língua que fazia um barulho e molhava, mas ao mesmo tempo era muito excitante. Ainda segurando-me pelo pulso, Pringles puxou meu corpo mais para cima, ficando parcialmente em cima de mim – loiro... você tem certeza que quer continuar isso? – sua voz rouca me atingiu como um banho de realidade.

O quarto parecia um quarto normal quando eu olhava para os lados, mas sempre que via seus olhos, tudo ao meu redor parecia estar em chamas.

- É difícil me segurar quando você tem me olha desse jeito, com esse olhar tão delicado – ele gemeu, finalmente se despindo devagar, já em cima de mim, eu olhava tudo fascinado – mas é por você que eu me segurei tanto e quero te perguntar quantas vezes for necessário, eu não quero te machucar...

- Você não vai... eu quero muito isso...

- Eu gosto de fazer com força, eu quero dominar você... Eu não consigo lidar com esse sentimento, mesmo sabendo que é a sua primeira vez – ele disse, curvando-se pelo meu corpo em beijos, até agora estava tudo bem e eu gemia por que suas ações não combinavam com o que dizia, até que ele chupou o início da minha virilha com tanta força que eu soltei um gemido mais alto que quase pareceu um grito, mesmo sem querer. Ele sorriu com o que ouviu, percebi que minha voz se tornava mais aguda.

Pringles segurou meu pau e eu gemi com seu toque forte, ele abriu minhas pernas, enfiando seu rosto no meio delas enquanto fazia movimentos de vai-e-vem. Senti ele chupando minhas bolas, para depois descer sua boca até meu cu, abrindo ainda mais minha bunda e senti que não ia aguentar, gemendo e melando minha barriga com sêmen.

Ele riu, o que me deixou um pouco envergonhado. Porém logo voltou a me beijar, sua língua agora na minha boca cedeu espaço para seus dedos; cuspindo neles, os introduziu devagar em meu orifício, provocando uma sensação estranha em mim. Era muito estranho, mas eu conseguia sentir algo bom ao mesmo tempo e minha expectativa pelo que viria apenas aumentava.

- Sua barriga já está com uma mancha roxa – ele comentou, apontando para baixo – você é tão branco e delicado...

- Descul... – tentei dizer enquanto arfava, ele tampou minha boca com sua língua, suas mãos procurando algo na cabeceira da cama.

- Você é lindo – Pringles me beijou, virando-me de costas em seguida, apertando a parte de trás da minha cocha para que eu ficasse mais empinado, seu toque não parecia o mesmo toque de antes, sempre mais forte e mais possessivo – eu acho que assim vai doer menos – disse, reintroduzindo seus dedos lambuzados com um lubrificante, ele realmente havia se preparado para minha visita.

Ele parou um pouco para colocar a camisinha e passou um pouco do lubrificante no seu próprio membro, eu tentava vê-lo da posição que estava, até que senti algo me penetrando e ardendo mais a medida que entrava.

- Ahh... ah, ah.

- Relaxe... – ele disse, forçando um pouco mais, eu respirei fundo, mas ardia bastante, ele pareceu esperar um pouco até que senti ele voltar a mexer.

- Não.. ah... não mexe agora.. – pedi.

- Vai ser melhor assim, confie em mim – ele me abraçou pela barriga, trazendo meu corpo mais para perto, tocando meu pau que começava a enrijecer mais uma vez pela sua mão. Percebi que a fricção agora parecia espalhar uma sensação gelada pelo meu ânus, adormecendo a região. Sem conseguir segurar, comecei a gemer enquanto seu pênis entrava cada vez mais, levando a sensação para mais fundo.

- Ah... ah... – gemia, Pringles também gemia cada vez mais, nossas vozes tão diferentes faziam um mesmo som. Fechei os olhos, sentindo que estava perto de gozar mais uma vez. Ele aumentou a velocidade e tremi sentindo uma onda de prazer muito mais forte do que antes. Agora com a mão livre, ele apertou minha bunda com as duas mãos, fazendo ainda mais força e barulho, eu ainda gemia me recuperando.

- Eu vou gozar, loiro... ah...

Caí exausto na cama, virando-me para cima. Pringles levantou, indo no banheiro e voltando com uma toalha, limpando meu corpo enquanto eu respirava e o olhava, sentindo-me estranho e feliz.

- Como foi? – ele perguntou, agora deitando do meu lado de cueca.

- Foi... bom... – foi tudo que eu consegui dizer, mas ele sorriu em resposta.

- Eu estava com medo... espero que você... espero que a gente... esteja bem.

- Tudo bem... eu... acho que aguento.

- Você ainda não viu nada... loiro...

- Então você pode me mostrar mais, depois... – ele sorriu, beijando minha bochecha e fazendo cócegas com o bigode.

- Depois... – repetiu, parecendo pensar, eu apenas acenei que sim com a cabeça – loiro, eu não quero cometer nenhum erro com você.

- Hum?

Pringles virou para mim, passando a mão pela minha mão delicadamente, como sempre tinha sido – loiro, eu, você... eu estou apaixonado por você, se você... quer dizer, você quer namorar comigo? – disse, procurando-me com o olhar, eu levei alguns segundos para entender o que ele dizia, rindo em seguida.

- É sério?

- Sim.... você quer? – sua expressão era firme.

- Que..ro – concordei, sentindo seu beijo e o calor do seu corpo; e não precisava mesmo de mais nada essa noite, por mais que ainda estivesse frio.


Notas Finais


SIM EU DEMOREI
DEMOREI MUITO MESMO, PQ
Não, a vida não está fácil :'(
Mas nunca é tarde, não é mesmo? Eu prefiro acreditar que ainda tem gente que prefere que eu ressuscite das cinzas do que abandone a história: que é algo que não vou fazer, que fique bem claro!
Nem revisei esse cap direito, só pra postar hoje ainda! Qualquer coisa errada, me avisem plssss

Eu pensei que por volta de junho já teria terminado essa fanfic, mas quanto mais penso, mais vejo que ainda vai demorar um pouco! Ainda mais com a minha falta de tempo crônica.
Espero que pelo menos a estadia esteja sendo boa... ♥


Ah, uma perguntinha rápida:
Quem de vocês teria interesse num PDF dessa fanfic, com a história toda revisada e um design bonitinho?
Eu estou revisando/editando uma versão para imprimir como um livrinho pra minha amiga @shippou-chan e pelo menos a versão em PDF dá pra enviar pra quem quiser, mas só quando a história acabar.

Beijo beijo beijo ♥


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