Point of View – Alexandra Lee
Estirei-me na cama exausta olhei ao relógio e o mesmo marcava sete da noite, havia demorado quatro horas para desempacotar tudo, guarda nas gavetas, colocar pôsteres nas paredes, por meu telescópio com puffs na sacada pouco iluminada e ajeita outras coisas.
—Alex pode vir aqui?- ouço meu pai gritar do anda de baixo, bufo e me levanto em um salto, começo a descer as escadas e escuto vozes desconhecidas logo chego ao fim da mesma e vejo um casal sorridente
—Querida esses são Amy e Chris Biersack nossos vizinhos- meu pai sorriu
—Prazer- digo me aproximando, e apertando as mãos de ambos
—Esse é nosso filho Andrew- Amy disse se distanciando da porta e dando passagem para o garoto de olhos azuis, cabelo diferente, alto e roupa preta o mesmo alien pervertido que me atropelou com o skate
—Você!- eu dou um grito de espanto
—Eu!- ele deu um sorrisinho
— Ora que bom que já se conhecem- meu pai disse contente
— Andrew querido você pode levar Alex com você para a escola?- Amy pergunta gentilmente ao filho
—Sem problema- ele sorri debochado
—Prepararemos o jantar- disse Amy sorrindo docemente
—Fiquem no quarto da Alex, enquanto isso- meu pai assentiu
—Conte-me mais sobre seu trabalho de investigador- Chris pediu ao meu pai, os três foram para cozinha deixando apenas eu e Andrew como se fosse algo super normal
—Parece que seu pai gostou de mim- ele disse sorrindo
—Só ele... - bufo e começo a subir os degraus, meu pai este desesperado para que eu faça amigos que não se importa de um garoto no meu quarto.
—Vai dizer que não gosta de mim?- ele sobe os últimos degraus rapidamente ficando ao meu lado enquanto andamos pelo corredor
—Eu não gosto de você- abro a porta do meu quarto o ignorando.
—Então tá- da de ombros e entra na minha frente se jogando em minha cama
—Porque as pessoas acham que já tem alguma intimidade sendo que mal se conhecem?- pergunto em um resmungo me sentando em minha cadeira giratória. Eu realmente odeio isso, as pessoas agirem como se fossemos amigos, ou me conhecem a um longo tempo, não sou antipática talvez um pouco, mas isso realmente me deixa incomodada
—Mas você me conhece- ouço o mesmo ri, giro a cadeira em direção a cama
— Apenas sei seu nome e que você é um alien pervertido isso não cria intimidade- encaro o ser de preto
—Que seja... - ele coloca suas mãos debaixo da cabeça e se arruma confortavelmente em minha cama, o mesmo não diz mais nada me levanto indo ate a sacada me sentando em um puff
— Hey foge não- o ouço gritar de minha cama
— Haa! Pensei que havia me livrado de você- suspiro olhando para o céu noturno sem estralas aparente
—Nunca querida- o ouço solta uma risada nasal
—O que tenho que fazer pra você me deixa em paz?- tombo minha cabeça para trás a procura de estrelas e de como me livrar dele
—Simples não vou te deixa em paz- o ouço rir debochado
—PARA DE ME IRRITA! EU NÃO QUERO TER AMIGOS ME DEIXA EM PAZ!- me levanto jogo meu puff de lado para dar passagem mais rápida ao quarto, toda minha paciência some.
— Ok, ok senhorita anti-social, estressadinha vou pra sala- ele se levanta furioso me encara e logo sai do meu quarto batendo a porta.Sento em minha cama colocando meus fones no ultimo volume deixando Dead memories, explodir meus ouvidos, eu não tenho medo de dizer o que penso, realmente não quero me aproximar dele não é nada contra sua pessoa é algo contra minha própria pessoa.
(...)
No jantar nossos pais conversavam, enquanto Andrew e eu comemos em silencio, sem nos olhar uma única vez. Quando acabei subi direto ao meu quarto, coloquei meu pijama preto escovei os dentes, tomando meus antidepressivos e estabilizantes de humores, deitei em minha cama me sentindo um pouco ansiosa ou alerta, mas logo os remédios fizeram efeito e o sono logo me veio.
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