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História My savior - Madness


Escrita por: LittleKawaii e Tia_Scott_Sykes

Notas do Autor


Oi pessoal aqui é a Hanna
Demorei para postar mas tudo bem
Me desculpem a demora, quis fazer um bom capitulo e ficou meio grande hahaah
Esse capitulo tive a ajuda de meu Nii @Maatt que fez o nosso amado Andrew
Boa leitura

Capítulo 7 - Madness


Point Of View – Alexandra Lee

    Destranquei preguiçosamente a porta da frente e adentrei vagarosamente, meus passos ruidosos ecoaram pela casa vazia neste momento.  São quase quatro da tarde e este foi mais um dia cansativo na escola.

     Ao me aproximar da sala, joguei minha bolsa ao chão e me joguei contra o estofamento macio do sofá, encarei a TV desligada, ouvindo o silencio ao meu redor. Bati a mão sobre a mesa de centro, a procura do controle remoto, que logo em mãos apertei o botão vermelho para ligar o aparelho, comecei a mudar os canais despercebidamente, deixei em um filme qualquer apenas para ter algumas vozes ecoando ao meu redor. Meus olhos estavam na tela, mas minha mente não conseguia se concentra nas imagens a minha frente, respirei fundo me ajeitando nas molengas almofadas que afundavam embaixo de meu corpo.

     Meus olhos visavam na direção de meu par de sapatos, surrados e encardidos, o branco já ganhará um tom amarelado e aparência velha, o vermelho um tom desbotado e manchado.  O tempo que estou deitada serviu para que o sofá se adapta-se ao formato de meu corpo, causando a vontade de me levanta irreal. Talvez eu fique aqui por horas ou minutos, devo ter cochilado em algum momento e não ter percebido. Sentei-me com as pernas cruzadas sobre o sofá, curvei meu corpo para frente, esticando o braço em direção minha bolsa que não fim não deu para alcançar.  Bufei a medida que me levantava para pegar a bolsa e ascender a luz da sala. Vedo que os raios do sol eram quase inexistentes, talvez não passe de seis horas.

     Retirei cadernos e livros da bolsa, voltei a cruzar os joelhos sobre o sofá enquanto passava as paginas de livros e cadernos. Meus olhos foram para a Tv, como se eu quisesse prestar atenção no novo filme que começava, mas voltaram às palavras dos livros, com a caneta em mãos comecei a escrever vagarosamente sem vontade, apenas por obrigação.

    (...)

     A grama úmida entre meus dedos, devido os regadores que havia ligado para esse propósito. Não me importei em sujar minha roupa com terra ou ramos de grama, acho confortante senti a grama abaixo de meu corpo, o vento gelado soprar sobre meu rosto. Encaro o céu escuro a procura de estrelas, mas apesar de não ter ligado as luzes do jardim ou da varanda da frente, as luzes de outras casas tornam difícil encontrar o brilho das estrelas. A única visão que tenho é de um vasto escuro e de vultos formados por galhos arbustivos. Eu realmente não me importaria de ser sugado por esse escuro, deixar de existi ou ser absorvida pelo vácuo sombrio.

     Eu provavelmente não terei uma vida normal, não casarei ou terei filhos que irei amar para sempre. Ficarei sozinha para o resto de vida e serei o fardo de meu pai ate sua morte. Preciso ser franca sou inútil, não importa o que quero sei que sempre acabarei malsucedida. Eu estou nessa fase de depressão a meses, os médicos dissera que não há dia certo para as ¨viradas de humor¨, mas estou tão cansada e desanimada. Parei de tomar os medicamentos a alguns dias pois sei que não darão resultado no fim.  

     Ouço passos em meio ao escuro de meu jardim, resolvo continuar encarando o céu noturno sem me importa. Sinto algo colidir em minhas pernas com força, ranjo os dentes e dobro minhas pernas sem me levantar.

— Garota, o que esta arrumando? – ouço uma voz rouca familiar. Dizer aparentemente irritado ao meu lado

— Eu estou deitada na grama. Ficou cego ou o que? – respondo bufando.

— Não, mas não sou problemático como você que fica deitada na grama a essa hora – ele resmunga. Viro minha cabeça em direção a sua voz e a única coisa que vejo é um vulto sentado desajeitadamente ao meu lado.

— A grama é minha se eu quiser coloco fogo nela – respondo sentindo a típica raiva. Porque esse cara veio aqui?

— Legal ninguém te perguntou nada.

— VAI SE FUDER! O que faz aqui

— Minha mãe me mandou vir aqui te convidar para jantar – ele disse forçadamente

— Então vamos logo – eu respondi em um fio de voz depois de alguns segundos.

— Porque você quer ir? – ouvi surpresa em sua voz. Comecei a me levantar.

— Algo chamado educação, acho que você não conhece – disse eu limpando minhas mãos em meu jeans. Andrew estava de pé ao meu lado, a fraca luz vinda da vizinhança era o suficiente para ver seu rosto se contorce.

— Na verdade sua mãe que não lhe ensinou isso

— Minha mãe é uma puta que sumiu pelo mundo – mordi minha bochecha, sem medo de dizer a verdade.

— Você vai fazer a mesma coisa? – o ouvi pergunta com os braços cruzados sobre seu peito.

— VOCÊ É UM IDIOTA! GAROTO ESCROTO, NÃO FALE MERDA FILHO DA PUTA – xingamentos foram as únicas coisas que pude pensar, só a raiva de imaginar eu sendo como minha mãe, me deixa louca.

— Que eu saiba a puta aqui é sua mãe, então a filha da puta é você – o ouvi responder. Ele não parecia ofendido, apenas irritado 

— Você é inacreditável! Vai pegar suas putas e para de encher – eu disse ficando de boca aberta. Meu sangue ferve a cada retrucada que ele me lança.

— Pelo menos eu pego, mas você fica ai deitada na grama sonhando comigo – eu sorriso debochado brotou em seus lábios.

— Com você?

— Sim, sua amiga me contou

— Eu não tenho amigos. A Juliet encheu a sua cabeça de merda, durante um boquete? – perguntei fudidamente brava. Andrew namora Juliet, isso eu percebi nos primeiros dias, mas muitas garotas dão em cima dela. E eu não as compreendo esse cara é um alien pervertido.

—  Me ama muito garota, talvez um dia eu fique com você – ele disse dando um sorriso de lado. E finalmente começou a andar em direção a sua casa, depois de minutos que ficamos discutindo em meio a meu jardim escuro.

— Ficar comigo? Não estou tão desesperada assim ao contrario de você – disse cuspindo as palavras praticamente.

— Como sabe disso? Você não conversa comigo, só porque fica ai deitada na grama como uma demente. Eu não tenho culpa – ele disse andando de frente para mim.

— Não preciso, eu notei que você fica com varias garotas apenas para preencher sua vida vazia – respondi indiferente. A medida que nos aproximávamos da luz do jardim de Andrew, notei a carranca em seu rosto.

— Você é muito idiota! Fica deitada o dia inteiro de bobeira. Eu pelo menos tenho alguém, mas você não tem nada – ele sibila. Respiro fundo sabendo que ele tem razão, minhas mãos em punhos e as mantenho presas sobre meus braços cruzados. Andrew aumenta o passo a medida que atravessamos seu jardim, enquanto eu sigo a alguns metros de distancia.

(...)

    Entrando na casa notei que a camisa branca que Andrew, esta machada de marrom provavelmente ele caiu quando tropeçou em mim. A casa dos Biersack me pareceu organizada e bonita, fomos ate a cozinha onde Amy Biersack me recebeu sorridente.

— Porque demoraram meus queridos? – Amy pareceu curiosa.

— Ela estava muito ocupada, certo? – Andrew, me olhou de canto de olho.

— Sim, me desculpe o incomodo – digo sem jeito. Na realidade eu vim porque nos últimos dias, meu pai tem conversado bastante com os Biersack, provavelmente se eu não aceita-se o contive de Amy, ela comentaria para meu pai e isso o deixaria mais preocupado. O mesmo chega  tarde da noite, por causa de seu trabalho.

— Sem problema querida, esperem no quarto de Andy, enquanto termino o jantar – ela sorri e se vira em direção ao fogão. Porque todos querem que fique em um quarto com um garoto? Ou melhor, que fique em um quarto com esse Alien pervertido

— Já sabe o caminho? – ele perguntou sorrindo

— Sim, clara essa não é a primeira vez que venho em sua casa, certo? – pergunto sarcástica

— Então, vá na frente – ele deu um sorriso torto e me respondeu igualmente sarcástico.

— Com todo o prazer – revirei meus olhos. Comecei a andar pela casa, encontrei a sala e logo uma escada.  Comecei a subir seguida por Andrew, me deparei com um corredor, quatro portas em minha frente, fui abrindo a segunda: um banheiro branco e espaçoso.

— Parabéns! Siga-me   – ouvi a voz risonha de Andrew, por cima de meu ombro. Fechei a porta e o segui ate a terceira porta onde ele adentrou.

    O quarto de Andrew é de um azul escuro e preto, vários pôsteres pelas paredes, roupas fora das gavetas espalhadas pelo chão, jogos e CDs cobrindo o caminho, guarda roupa aberto. E todo tipo de objeto espalhado.

— Que quarto organizado – disse olhando ao redor.

— Que bom – ele responde encarando a cama. A única coisa que limpa e sem lençóis ou objetos em cima

     Caminhei ate a cama tentando não pisotear nos pertences pelo chão, me sentei na beirada brincando os meus dedos.

— Gosta de jogos? – ele perguntou puxando assunto

— Um pouco – respondi olhando para minhas mãos. Ficamos em silencio por alguns minutos

— Juliet e eu terminamos pela décima vez – ele disse se sentando na cama, olhei de canto de olho. Porque ele esta me contando isso?

— Você não a ama, estou certa?

— Sim.

— E fica com ela por status ou algo assim?

— Sim.

— Camarada, sua vida é realmente vazia

— Igual a sua.

— Quem dera, adoraria ter que não pensar em nada as vezes.

— Por quê? – ele se levantou. Começou a retirar sua camisa branca suja de terra

— Hey porque esta tirando a roupa comigo aqui? ALIEN PERVERTIDO! – gritei vendo o começo de sua barriga

— Relaxa, não irei te abusar e é sua culpa ter me sujado – ele arqueou uma sobrancelha e deu um sorriso.

— Você tem que se trocar bem agora?

— Sim, alguém problema? Vai me dizer que nunca viu ninguém sem camisa – ele acabou de retira a peça de roupa. Mostrando seu corpo magro, mas bonito.

— Não é que... – abaixei a cabeça corada, para que ele não visse meu rosto.

— Ai meu Deus – ouvi sua gargalhada.

— Algum problema? Desculpe, mas não sou como as outras – eu levantei minha cabeça o encarando.

— Não é que... Sei lá é estranho – ele deu de ombros e logo um fino sorriso surgiu em seus lábios.

— Qual parte é realmente estranha? – perdi minha bochecha, após a frase sair de meus lábios.

— Todas! – ele disse procurando uma camisa limpa na pilha do chão, mas parece que não havia nenhuma. Ele volta a se sentar na cama, fui ainda mais para a beirada. Tentando não olhar para ele com as bochechas vermelhas.

— O janta esta servido... Desculpem-me, continuem – Any abriu uma brecha na porta e nos encarou.

— O que?....Como assim? – fiquei sem palavras ao ouvir essas palavras da mãe de Andrew, me levantei para alcançar à mesma que havia dado um sorriso e fechado a porta. Andrew caia na gargalhada.

— Porque esta rindo assim alien pervertido? – eu inflei irritada

— Nada – ele se levantou passou a mão sobre minha cabeça. Retirou uma peça qualquer da pilha ao chão e fez sinal para que o seguisse.

      O jantar foi algo agradável, ou melhor tentei ser o mais agradável e não dizer coisas rudes para o senhor e senhora Biersack que foram bem hospedeiros. Principalmente Amy, que me mandava vários sorrisos fofos, não sabe ao certo o que ela pensa que estávamos fazendo. A coisa que mais me incomodou foi os sorriso cínicos que Andrew me mandava a medida do jantar.

   No fim me despedido do senhor e senhora Biersack, Andrew me acompanhou ate a porta como sua mãe pediu.

— Porque não gosta de mim?

— Porque pergunta isso do nada? – lhe lancei uma careta, enquanto girava a maçaneta.

— Porque você me disse que não queria ter amigos, mas é amiga da Jennifer – ele fez uma careta

— Eu não sou amiga dela, o que lhe disse em meu quarto ainda esta valendo.

— Por quê? – seus olhos azuis me encaravam procurando uma resposta.

— Eu possuo meus motivos – eu disse encarando a porta.

— Me conte, eu tenho tempo – ouvi sua voz rouca atrás de mim.

— Isso não é da sua conta – disse abrindo a porta. Sai de sua casa sem lhe encarar de novo andei ate meu jardim em passos largos e quando dei conta estava correndo para meu quarto.

  Não me importei em ascender as luzes. Comecei a socar a parede múltiplas vezes, sem me importa com a dor, meus ossos estralando, meus dedos queimando.

— MERDA! MERDA! MERDA! – comecei a gritar, esmurrando uma ultima vez a parede. Comecei a andar no quarto escuro esbarrando em meus moveis. Coloquei minhas mãos doloridas em meus cabelos. As vozes começavam a ecoar em meus ouvidos.

¨ Hipócrita ¨

¨ Mentirosa ¨

¨ Doente ¨

¨ Você é realmente doente ¨

      Coloquei minhas mãos em meus ouvidos numa tentativa de cala-las.

¨ Que garotinha patética, tão sozinha, tão mentirosa ¨

¨ Sabe o que acontece quando descobrem? Eles vão embora porque não aguentam ficar perto de você ¨

    Girei pelo quarto com as mãos em meus ouvidos. Parei em frente ao meu espelho preso a parede. Minha face refletida era uma sombra, mas com as fracas luzes vi um sorriso em meu rosto, meus olhos brilhando.

¨ Monstro, você é um mosntro ¨

   Minha mão acertou o espelho, com toda minha força eu o acertei. Os cacos gravaram em minha pele, o sangue começou a jorrar.  Uma risada escapou de minha garganta, os cacos refletiam algumas luzes vindas de fora. Eu me encostei-me a uma parede deixando deslizar ate o chão. Segurei minha mão sangrenta contra meu corpo, enquanto ria freneticamente e deliciosamente.


Notas Finais


Hey deixe aquele fofo comentário ok?
COF COF LEITORES FANTASMAS COF COF
HAHAHA
ate breve


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