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História My savior - Fainting


Escrita por: LittleKawaii e Tia_Scott_Sykes

Capítulo 10 - Fainting


Point Of View – Jennifer Grey.

     Essa escolar é um saco. Educação física é um saco. Estas liderem de torcidas cheias de purpurina e que parecem ter saído do armário da Barbie. Adivinhe o que elas são? Exatamente, um saco.

     Estou sentada nesta arquibancada observando o treino de alguns jogadores do time de basquete.  Eu realmente não me importo com nenhum deles. Eu nao sou antissocial, apenas não quero que morram por minha causa de novo. As únicas pessoas que posso pensar em ter um tipo de amizade são: Oliver e Alex. Embora a Alex seja muito louca e confusa, então sem chance.

— Jennifer, eu tenho uma pergunta – Filha da puta. Eu estava pensando na garota e ela aparece do meu lado. Não preciso dizer que meu coração quis sair correndo para a caralholândia

— Hum... Manda – disse respirando fundo. Olhei de relance para a garota de cabelos de fogo.

— O que são amigos? – ela pareceu apressada por uma resposta. Fiquei surpresa com a pergunta dela.

     Qual é a dela? Uma hora está pouco se fodendo para amigos e na outra, quer saber o que são amigos. Oh merda.

— Amigos são aqueles que você pode contar, mesmo que tudo esteja uma merda – foi a melhor resposta que pude dar.

—  Entendi... Valeu – ela disse rapidamente e saiu correndo pela arquibancada. Praticamente ela está tropeçando nos degraus.  

    Coloco meus fones de ouvido e começo a ouvir minha playlist. Olho para o lado e vejo a bolsa da Alex. Fecho os olhos e aquela maldita sensação de que preciso ir atrás dela fica me atormentando. Oh merda, abro meus olhos. Pego a bolsa dela e desço a arquibancada batendo o pé.

     Abro a porta dupla da quadra com estupidez. O som de tênis de corrida e gritos exagerados das  lideres de torcida ficam para trás. Os corredores estão praticamente desertos. Fico procurando cabelos vermelhos em meio aos corredores brancos e azuis. Nada da Alex. Onde está louca foi? Acabo ficando cansada de procurar por ela e paro perto do corredor dos armários. Olho de relance e percebo um par de all star preto. Quando olho mais atentamente percebo que é Alex. Ela está com as costas sobre um armário e sentada no chão. Aproximo-me da mesma e percebo que ela soa frio. Seu rosto está branco e ela está com os olhos fechados

— Alex – dou tapinhas em seu rosto. —  Alex – sacudo seus ombros e nada. Ela não demostra nenhuma reação.

— Oh merda! – solto a bolsa dela no chão.

    Saio correndo pelos corredores em busca de ajuda. Não encontro ninguém. Ate que avisto um cara de preto e com um cigarro na boca. Corro mais rápido para tentar me aproximar antes que ele saia do prédio. Eu não fui feita pra correr e mesmo que meus pulmões queimam, eu faço um esforço pra alcança-lo o suficiente pra saber que é Andrew Biersack.

— Andrew! – eu grito e ele olha diretamente pra mim. Folego vou parando próximo do mesmo que me esperou.

— A... Alex, ela... ela desmaiou – eu disse tentando respirar. Meu peito dói, mas foda-se não posso deixar ninguém morrer de novo.

   Volto a correr sem olhar para ver se Andrew me segue. Apenas preciso chagar a ate. Minha visão está embaçada e nem sei se estou respirando.  Acabo batendo em alguma coisa, ou melhor, alguém Pois sinto mãos me segurando.

— Jenny, onde vai com tanta pressa? – ouço a voz de Oliver. Ele está em minha frente, mas não presto atenção a única coisa que vejo é Alex desviando em um maldito corredor e será minha culpa se ela morrer.

—  Alex... ela – eu não termino de falar. Apenas estapeio Oliver para ele me soltar e volto a correr.

     Vejo o corredor dos armários e paro instantemente de correr. Não me aproximo de Alex. Apenas fico lá encarando o nada e ouvindo minha respiração mais alta que o normal. Andrew passa em minha frente e se abaixa. Ele pega o corpo da ruiva e sai correndo novamente. Sinto uma mão me puxar para que eu volte a correr. Não sei a onde estou indo, apenas sou guiada pelo tatuado Oliver Sykes, que me diz alguma coisa, mas eu não consigo ouvi-lo. Embora ele esteja a centímetros de mim.

— Jenny – escuto ouvir me chamando. — Jennifer – sinto-me sendo sacudida bruscamente. Isso me fez voltar a ouvir e ver normalmente. Como se eu estivesse em um transe.

—  O que? O que foi? – eu digo atropelando as palavras. Pisco algumas vezes e percebo que Oliver está com as mãos sobre meus ombros. Ele transpira e seus olhos castanhos me observam atentamente. Agora, percebi que paramos de correr.

— Você está bem? Parece  meio... Perdida? – ele pergunta procurando as palavras.

— Eu estou bem. Só não fui feita pra correr – minto. Olho em volta para ver em que parte da escola estamos.  ¨ Enfermaria¨. É o que a porta a nossa frente.

— Biersack, levou ela para lá. Vamos? – Oliver fez  sinal para a porta.

     Mordi meu lábio. Eu não gosto de hospitais ou qualquer lugar que tenha alguma relação com morte ou doentes. Eu não suporto o cheiro de hospitais deste aquele maldito dia. O dia em que eu morri.

—  Pode ir... Eu espero vocês aqui – fiz um gesto para ele entrar.

— Não, eu... Espero aqui vai você – ele deu um passo para trás.

 — Vai lá, Oliver – fui para o lado. Não quero entrar também porra. Não vou entrar lá.

— Droga! – ele coçou a nuca e se aproximou de mim. — Vamos entrar logo – ele me empurrou de leve em direção a porta.

— Não! Merda, Oliver!... Eu não quero entrar – disse entre dentes. Oliver é maior que eu, então tentar empurra-lo para trás foi inútil.

  Aquele cheiro de antisséptico fez meu estomago revirar. O quarto branco com algumas costinhas brancas fez minha cabeça revirar.

— Você está se sentindo bem, querida? – a enfeira da escola, uma mulher baixinha e loira. Saiu dentre as cortinas.

— Estou... Bem – disse pausadamente. Preciso sentar. Avistei um sofá branco e tentei caminhar ate ele.

— Não me diga que vai desmaiar também – Biersack que se encontra no sofá, revirou os olhos.

— Cala a boca – Oliver leu meu pensamento

— Querida, é melhor você se deitar – ouvi a voz da enfeira distante.

— Eu estou... – Andrew a minha frente se tornou um borrarão negro. Assim como a sala.

— Epidemia de desmaios, agora? – ouvi a voz debochada do Biersack em meio ao escuro e eu não o consegui mandar calar a maldita boca. 



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