[...]
Cheguei na empresa e ela estava fechada, não havia nenhuma janela com luzes acessas, absolutamente tudo escuro. Como eu tenho as chaves não vou precisar usar meus truques, abro-a mas logo ao entrar lembrei-me que eu não trouxe nenhuma arma. Que ótimo seu trouxa!
Andei por todo o andar de baixo mas não achei nenhum sinal da Sunny ou do Jeon. Segui pelo segundo andar á procura de uma lanterna pois estava muito escuro, fui até a minha sala e vasculhei uma de minhas gavetas da escrivaninha e achei uma. Liguei a mesma e fui pro corredor, entrei em uma das salas dos agentes do Jeon e achei sinais de luta, as coisas estavam todas quebradas e havia pingos de sangue que eu julguei ser da Sunny.
Estava analisando a sala quando de repente eu escuto gritos femininos que viam do andar de baixo. Como isso é possível? Eu olhei tudo!
Desci devagar e segui os gritos, acabei achando um porão numa área afastada das demais, abri silenciosamente e desci. Era grande com paredes em tons de cinza, qunto mais eu explorava o local, mais altos os gritos ficavam. Parei em frente a uma porta na qual eu tinha certeza de que Sunny estaria lá, mas não podia entrar agora pois havia vozes masculinas também.
Xxx: Não achei que fosse estúpido o suficiente para voltar.- virei-me e vi meu pai.
Eu: Pelo visto sentiu minha falta.- disse irônicamente.
**Jungkook off**
Depois que Jungkook foi embora eu passei a sentir um enorme vazio em meu corpo, meus olhos se encontravam já vermelhos enquanto Jimin abraçava-me e tentava me consolar.
Jimin: Calma S/n, vai dar tudo certo. Ele já vai voltar.
Eu: E-e se ele não conseguir?
Jimin: Não pensa assim, sei que é difícil e pareço estar pedindo muito mas, pense em coisas boas, momentos felizes, coisas alegres que fazem você rir.
Eu: Tô tentando Jimin, eu juro mas... eu não consigo desviar meus pensamentos do Jungkook.
Jimin: Entendo... quer que eu te faça um chocolate quente?
Eu: Quero.
Jimin se levantou da cama que estávamos e foi até sua cozinha preparar meu chocolate e eu fiquei sentada na cama escorando minhas costas na cabiçeira da mesma e enrolada nos cobertores macios do Minnie. Ele voltou com a caneca em mãos e deu a mesma para mim e se sentou do meu lado e começou a acariciar meu cabelo.
Jimin: O chocolate está bom?- assenti com a cabeça enquanto tomava um gole.
Eu: Jimin, você já namorou?
Jimin: Humm.. já sim, mas não deu certo.
Eu: Porque?
Jimin: Ela e eu queríamos coisas diferentes. Eu queria amor e carinho e ela só queria sexo, não sentia como se ela me amasse e eu estava certo. Depois de 5 meses com a praga, eu resolvi terminar de uma vez.
Eu: Nossa, deve ter sofrido muito.
Jimin: Não muito, eu também não amava ela mas eu acreditava que eu poderia aprender então...
Eu: Cometi esse mesmo erro com uma pessoa que eu gosto muito. No fundo eu sabia que não amava-o mas mesmo assim eu insisti.
Jimin: O Taehyung. Você sabe que ele ainda te ama né?
Eu: Sei sim, mas eu não posso fazer nada.
**Jungkook on**
[...]
Estava eu amarrado numa cadeira de frente pra Sunny que também estava amarradabe sangrando como eu. Meu pai e seus agentes estavam nos torturando.
Eu: Porque não me mata logo?
Pai: Gosto de ir com calma.
Eu: Entendi... vai fazer comigo igual você fez com a minha mãe, matar de pouco em pouco.
Pai: EU AMAVA SUA MÃE!
Eu: AMAVA TANTO QUE TODOS OS DIAS A ESPANCAVA E DE NOITE A TRAÍA COM A PUTA DA EMPREGADA!
Pai:... Suas horas estão contadas, Jeon!- ele saiu do cômodo junto com seus agentes.
Sunny: E-eu tenho que te contar algo...
Eu: Porque você tá aqui?
Sunny: Porque eu tentei ajudar vocês.
Eu: Vocês quem?
Sunny: Você e a S/n.
Eu: Pera, eu não tô entendendo nada.
Sunny: O Sr.Jeon tinha um plano para ganhar dinheiro.
Eu: Que plano é esse?
Sunny: Ele vai vender a S/n pra um cara que está oferecendo uma grana muito alta por alguma estrangeira.- C-como assim? Meu anjo? Vendida? Eu vou acabar com aquele desgraçado de uma vez por todas.- Quando eu descobri, tentei avisar a mãe dela sobre isso mas acabaram descobrindo.
Eu: EU VOU MATAR ELE! VOU MATAR TODOS ELES!
Sunny: Sei que tá com raiva, mas a gente precisa sair daqui.
Eu: S/n...- deixo cair uma lágrima mas logo ergo minha cabeça novamente.
Na sala em que estávamos, havia uma mesa com várias facas e outras coisas do tipo que eles usaram para nos torturar. "Eles são muito burros mesmo de deixar essas armas aqui".
Eu: Tenho que dar um jeito de pegar uma daquelas facas na mesa.
Sunny: Mas como?
Eu: Deixa eu pensar.- meus pensamentos são interrompidos quando alguém entra na sala. Era uma mulher com o rosto familiar.
Xxx: Oi Jeon. Lembra de mim?
Eu: Quem é você?
Xxx: A sua infermeira.- Lembrei, ela trabalhava no hospital quando eu estava em coma, e ela deu em cima de mim.- Jisoo.
Sunny: Vaca...
Jisoo: Cuidado com a boca, vadiazinha.- ela riu. Mas o que ela estava fazendo aqui?!- É realmente um prazer te ver de novo.
Eu: O que tá fazendo aqui?!
Jisoo: Para começar... fui paga pelo seu pai para te matar.
Sunny: Então foi você?! Sua vadia desgraçada!-gritou.
Eu: Pera aí. O que?!
Jisoo: Não te contaram Jeon?- nego com a cabeça.- Você foi envenenado enquanto estava em coma. Mas foi uma tentativa falha já que aquela piranha conseguiu trazer você de volta.
Eu: O quê?! Isso é verdade Sunny?-pergunto sério.
Sunny: Sim..Jungkook.
Jisoo: Eu devia ter posto mais veneno. Mas vai ser bem mais gostoso acabar com você com as minhas próprias mãos.
Sunny: Não encosta nele!- Jisoo deu um tapa nela.
Jisoo: Se eu ouvir mais uma palavra dessa boquinha nojenta, eu vou te matar. Ouviu?!- ela veio na minha direção e se sentou no meu colo. Se minhas mãos não estivessem amarradas eu já teria sado um tiro nessa vagabunda!
Jisoo: Quero ter um papinho bem rapidinho com você... se é que me entende.- sussurrou no meu ouvido e eu afastei meu rosto o máximo que eu conseguia.- Quer saber, não vou esperar a vadiazinha falar.- sacou uma arma e deu um tiro na Sunny.
Eu: Sunny!
Jisoo: Shhh... Queria que ela visse a gente transando é?
Eu: (risos) Eu tenho que tá amarrado mesmo pra isso acontecer.- deu um tapa no meu rosto e logo segurou o mesmo com apenas uma mão e me forçou a beijá-la. Que nojo!
Jisoo: Vou pular preliminares com você.
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