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História My Neighbor (Imagine Kim Taehyung) - Bondage


Escrita por: NamSou

Notas do Autor


Versículo do dia 🌸

"Não faças uma acusação falsa contra ninguém."

ÊXODO 20:16

Amo vocês ♥️

Beijos da NamSou ♥️

Tenham uma ótima leitura ♥️

Capítulo 31 - Bondage


Fanfic / Fanfiction My Neighbor (Imagine Kim Taehyung) - Bondage

— Você não dirá isso depois de saber o quê tenho preparado para você, Atena. — Ergue o rosto, olhando-me por cima.

— Seja o que for, eu aguento. — digo no mesmo tom, e faço o mesmo gesto com a cabeça.

Estou louca para ver o homem que está por debaixo dessa máscara e creio que isso só irá acontecer depois que eu entrar nesse quarto, então espero que seja breve.

Sem enrolação, sem fugas ou desculpas.

— Pois bem! — Vagarosamente, ele coloca as mãos dentro do bolso da frente da calça.

Seu olhar escondido me observa, de cima para baixo.

Gostaria de saber o que ele está pensando sobre mim nesse exato momento.

O que Dom Ártemis deseja fazer com a sua mais nova submissa?

Acredito que ele já deve ter tudo planejado, afinal, teve tempo suficiente para isso. E mais, ele tem experiência, mais do que qualquer um da Company.

Depois da conversa estranha com a Yuqi mais cedo, a curiosidade sobre esse homem aumentou, seus estágios cheios de mistérios, se é que realmente existem.

Quero descobrir tudo, provar tudo. No entanto, para começar, preciso ver o rosto dele.

Dom Ártemis.

— Vamos às regras. — dita mais rouco. — Você leu bem o contrato antes de assinar, não é?

— Sim.

— Então o que ele diz sobre brinquedos? — Ele vai direto ao assunto.

— Que todos são permitidos, mas apenas se a submissa aceitar de bom grado e, contanto, que haja segurança.

— Mais alguma coisa?

— Brincadeiras com elementos não são permitidas, como água e fogo.

— Hum. E o que diz sobre a palavra-chave?

— A submissa escolhe uma palavra para usar quando achar que o dominador está passando dos limites, ou quando quiser parar de fazer algo. Assim que ela diz, o dominador tem que parar o que está fazendo imediatamente.

— E se não parar?

— Receberá uma punição grave dos líderes.

— Parece que você fez bem o seu dever de casa.

Esboço um sorriso. Eu já vim preparada, graças a Jimin que me avisou como o meu dominador é. Gosta de fazer perguntas que parecem bobas para castigar a submissa.

Mesmo depois de anos, ele não mudou isso; o Park estava certo.

— Agora, me diga. — continua. — BDSM não é apenas brinquedos e uma palavra mágica. O quê você acha que é, Atena? Não quero nada do tipo control c e control v. Quero algo pensado pela sua mente, dito por suas palavras.

Engulo em seco. Eu não esperava por essa pergunta.

— Qual o problema?

Esse pergunta é difícil e ele deseja um raciocínio rápido.

Parece que ele está mesmo a fim de me castigar, só não achei que ele faria isso comigo logo no primeiro momento em que nos encontrássemos.

— Não consegue me dar uma resposta?

— Eu… acho que… — suspiro. — É uma forma de se…

— Chega. — Assim que ele dita, seus passos pesados e duros são dados até mim.

O quê ele fará?

Serei castigada aqui no corredor?

— Eu vou te mostrar o que quer dizer BDSM. — Para frente a mim. — Diga que aceita ser a minha submissa, para que eu possa começar.

— E então você me mostrará seu rosto? — Tento encontrar os seus olhos escondidos pela máscara branca.

— Eu te mostrarei muito mais do que meu rosto, minha querida. — Ele ergue a sua destra e lentamente desliza os dedos por meu rosto, seguindo para o meu queixo; aonde ele para seus movimentos e o segura delicadamente. — Apenas diga que quer ser a minha submissa e eu me revelarei a você.

Um arrepio corre por meu corpo inteiro. Cerro os punhos, reunindo minhas forças para responder antes que eu mesma tire a máscara de sua face.

O tendo tão próximo a mim assim novamente, me faz pensar em mil coisas que poderíamos fazer.

Repentinamente, o perfume dele me parece familiar. E, imediatamente, Taehyung me vem a cabeça.

Fecho os olhos brevemente, tentando focar no homem misterioso à minha frente e não em meu vizinho.

Mas, nem aqui, quando estou prestes a me aventurar em algo totalmente novo, Taehyung não me deixa em paz.

No entanto, seria loucura se eu fingisse que esse homem é ele?

Ah, sim. Seria uma completa loucura.

Por mais que eu queira, não é com ele que estou aqui.

— Atena?

— Sim?

— Estou esperando a sua resposta.

Suspiro.

Dou um passo para trás, quebrando o contato entre nós. Ele me olha confuso, estranhando a minha repentina ação, mas não fala nada.

— Eu tenho uma pergunta.

Ele se recompõe e volta a me olhar de cima, com o ar de superior. Como um dominador nato.

— Pergunte.

— Se eu aceitar ser a sua submissa, eu não poderei mais ficar com nenhum homem, certo?

— Isso. Como submissa, você deve ser somente minha.

— E se eu ficar com outro homem?

— Quem?

— Não há ninguém em especial. Eu só… estou tentando dar um exemplo. E, se… eu ficar com outro homem que não seja você?

— Acredite Atena, isso não irá acontecer. — diz, convicto.

Ele é tão vaidoso.

Cruzo os braços, ainda o encarando.

— E se acontecer? — Insisto. — O que fará comigo?

— Te renego. — pronuncia de uma vez. — Você não será mais a minha submissa, e não fará mais parte da Company. Simples assim.

— Apenas isso?

— É claro. Você entrou aqui por uma escolha, há regras que você deve seguir para continuar. Mas caso alguma seja quebrada, somos nós quem te chutamos.

Desvio o meu olhar para um canto qualquer desse corredor.

Esse é o mínimo que eu esperaria vindo do líder.

No momento, eu só tenho ele para me ajudar a me livrar do Taehyung.

— Está bem. — Volto meu olhar para ele. — Eu vou ser a sua submissa. Eu aceito. — respondo, decidida.

— Tem certeza disso? Depois de aceitar, há um prazo de duração, você não poderá cancelar até ele se encerrar.

— Eu sei. — Dou um passo em direção a ele. — Mas vou correr o risco. Quero saber o que o meu dominador está disposto a me ensinar. — Esboço um sorriso.

Ele nega com a cabeça. Deve estar com um sorriso idiota no rosto.

— Então, venha comigo. — Ele me dá as costas e segue para o quarto do qual saiu.

Nossos passos soam unidos sob o piso amadeirado.

Agora posso sentir que algo realmente irá acontecer.

Antes de entrar, vejo talhado na porta, as siglas: “D.A”.

Cesso os meus passos, encarando.

A placa é amadeirada e a porta branca. Mas dentro da letra, há outras duas pequenas da cor preta.

Aproximo-me mais e vejo o K dentro do D, e o T dentro do A.

Kim Taehyung.

Sorri de canto e nego com a cabeça.

É assim mesmo que os apaixonados são? Veem a pessoa amada em tudo?

Que piegas.

Entro no quarto e fecho a porta atrás de mim.

Olho para o ambiente, constatando que nunca vi nada igual.

Realmente, acontecerá algo hoje.

Assim que entro, coloco minha bolsa sob a cômoda próxima à porta.

Observo a cama grande com um formato redondo, o que lembra das camas de motel.

Impossível não soltar um riso.

— O que foi? O quê há de engraçado?

— Não é nada, mas essa cama… é um pouco piegas, não?

Ele olha para a mesma, mas logo volta a sua concentração para o que estava fazendo.

— Tire seus sapatos e sente-se na cama.

Hum, será assim? Confesso que eu estava esperando algo diferente.

Ando até a mesma e faço como ele quer.

— Você já sabe qual será a sua palavra-chave?

— Ainda não. Tem alguma dica para me dar?

— Tem que ser uma palavra que você se lembre com facilidade. Uma que, com certeza, te faça se sentir segura.

— Não há uma palavra assim para mim.

— Você precisa escolher logo.

Suspiro.

— Pode ser qualquer palavra, não é?

— Sim.

— Então, eu escolho… açúcar.

— Hum?

— A minha palavra de segurança, é açúcar.

— Por quê açúcar?

— É uma longa história, prefiro não contar. — suspiro.

Termino de tirar o salto e deixo-o ao meu lado. Ergo o olhar de volta para o mascarado que está no canto do quarto mexendo em uma caixa.

— Você não vai tirar a máscara?

— Vou, mas antes, faremos algo. — Enfim, ele vira e anda em minha direção.

Traz uma faixa preta nas suas mãos e dois lenços vermelhos.

— O que você fará?

— Atena, você sabe o que significa a palavra: Bondage?

— Escravidão, ou servidão… algo nesse sentido.

— Isso. Também é um fetiche ligado ao sadomasoquismo. Mas, iremos por partes. — Ele cessa os seus passos na minha frente. — A partir de hoje, irei te ensinar o significado de cada palavra do BDSM. Seguindo a ordem, vamos começar com Bondage.

Delicadamente, ele tira minha máscara, deixando o meu rosto livre.

Pega a venda preta e coloca sobre meus olhos, não me dando muito tempo para encará-lo.

Não tenho certeza se devo deixá-lo fazer isso, afinal, nunca vi seu rosto.

— Não tenha medo. — pronuncia baixo. — Eu não farei nenhum mau a você. Quando você ver o meu rosto, entenderá.

Aspiro o seu perfume, que bate em minhas narinas. É o cheiro do Taehyung. E, de certa forma, isso me deixa mais segura.

Mas…

— Então, porque você não mostra logo?

— Não é o momento, tenha calma. — diz por fim, se afastando.

Agora estou vendada com alguém que não conheço. Olha só aonde vim me meter.

— Na Bondage, a forma de conseguir prazer é deixando o submisso amarrado ou imobilizado, pode haver sexo ou não.

— Então… você vai usar cordas?

— Posso usar cordas, correntes, algemas, camisas de forças, além coleiras, mordaças e vendas. — Ele segura nas minhas mãos e me impulsiona a ficar em pé. — Mas hoje, como é a sua primeira vez, eu pegarei leve.

Ele me guia pelo quarto, para não muito distante. Na verdade, acho que foram apenas cinco passos dados.

— Deite-se na cama.

Sento-me e, em seguida, sou guiada para o centro da mesma.

— O que você vai usar? Algemas?

— Não. Vou amordaçar você com os lenços vermelhos que viu.

Minhas mãos são colocadas sobre a minha cabeça. Ele amarra as duas juntas e depois as prende em algo.

— E depois? — Engulo em seco.

— Atena, não são muitos dominadores que permitem que suas submissas falem a hora que desejam. — Ele acaricia o meu rosto. — Mas você é diferente de todas as outras, por isso, naquela festa, muitos te desejaram.

— Em quê eu sou diferente?

— Você… demonstra ser dominante por natureza. Não só pode ser uma ótima submissa, mas também pode ser uma ótima dominadora.

— Você acha?

— Tenho certeza, querida.

Ele distancia a sua mão de mim e passos são dados pelo quarto.

Não sei o que ele fará, a cada instante eu fico mais ansiosa.

Esfrego as pernas. Meu íntimo, de alguma forma, parece saber o que vai acontecer.

— A partir de agora, você deve me chamar de ‘senhor’. E não de ‘você’, ou até o meu nome. Somente ‘senhor’. Entendeu, Atena?

— Sim, senhor.

— Ótimo.

— O quê você vai fazer?

— Apenas uma massagem em você. Entenda como 'boas-vindas'.

— Uma massagem? Apenas isso?

— Isso. Garanto que você irá de sentir ótima depois que ela acabar.

— Mas, senhor, eu…

— Atena. — pronuncia mais rouco. — Sou eu quem mando aqui.

— Sim… sim, senhor.

— Vou começar.

Escuto os seus passos se aproximando.

O sinto segurar na barra do meu vestido e o puxar para cima, revelando parte da minha lingerie.

Sinto algo quente sob a minha barriga e logo percebo que são beijos.

Ele deixa selares sobre meu abdômen e vai descendo, até chegar em minha intimidade ainda coberta pela peça íntima.

Um arrepio corre pelo meu corpo inteiro. Não sei mais quantas vezes isso aconteceu, apenas essa noite.

Ele segura na minha calcinha, e a rasga na lateral. Se desfaz dela rapidamente, tirando-a do meu corpo.

Fico incrédula. Mas não digo nada.

— Vou começar…

— Sim.

Então, percebo algo. Ele beijou o meu corpo. Ele… tirou a máscara?!

[…]

— Ah!

Minha perna é segura com firmeza. Sinto suas mãos grandes e seus dedos sob ela.

Tento conter a minha respiração, mas os seus movimentos sob o meu íntimo ficam mais intensos, e começa a formigar.

Eu irei gozar, estou quase lá.

Sinto as pérolas lubrificadas correr no meu íntimo, subir e descer prazerosamente, sem uma velocidade definida.

Ele faz o que bem entende, e isso já está claro. Ele me tem totalmente excitada e a sua mercê, apenas com uma massagem.

— Ah! — deixo outro gemido escapar.

Tento mais uma vez me soltar do lenço que ele usou para me prender. As vendas nos meus olhos também me deixam doida.

— Eu vou te ajudar a resolver esse probleminha, meu amor…

Sua voz soa rouca.

Ele cessa com os movimentos no meu íntimo. Suspiro fundo, tentando conter a minha respiração.

Ele solta minha perna e se afasta. Justo agora que eu estava quase lá.

— Eu vou te soltar, mas não tire a venda, senão eu irei te castigar. — Engulo em seco, sentindo mais um espasmo atingir meu corpo. — Diga que entendeu, Atena.

— Entendi. — respondo prontamente, afirmando com a cabeça.

— Boa garota.

Seus passos pesados soam sobre o piso de madeira e ficam mais próximos.

O barulho das pérolas é feito bem do lado do meu ouvido. Ele deve estar colocando dentro de algum prato.

Suas mãos grandes e lubrificadas, agora fazem contato com as minhas. Ele solta os meus pulsos, que amarrou com o lenço.

Finalmente estou livre.

— Lembre-se, não tire a venda.

Faço que sim com a cabeça.

— A massagem com as pérolas já acabou, mas para não ser injusto com você, irei te ajudar a atingir o seu orgasmo.

Com sua ajuda, sem ver nada, ele me redireciona na cama.

Segura-me pelas pernas novamente.

Sinto o seu calor próximo a minha intimidade e, assim que sua língua faz contato com ela, reviro os olhos.

Com os meus pulsos soltos, levo minhas mãos aos seus cabelos, aonde seguro com vontade.

Afundo mais o seu rosto entre as minhas pernas, sentindo sua língua atacar meu clitóris, o chupando desesperado.

Solto alguns gemidos. É inevitável.

Ele me chupa tão bem, parece conhecer perfeitamente cada detalhe do meu íntimo.

— Você faz tão bem. Ah...! — Impulsiono o meu íntimo para mais perto da sua boca. Não quero que ele pare mais.

Levo a minha mão para a venda. Sei que não devo, mas eu não suporto mais ficar sem ver o seu rosto.

Lentamente, puxo a venda.

Deparo-me com teto escuro. Viro o rosto para o lado e vejo a sua máscara branca sob a mesinha de cabeceira.

Ele está mesmo sem ela.

Desço o olhar para ele e vejo suas madeixas escuras…

Continua


Notas Finais




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