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História My Sorceress - Renjun (NCT) - Capítulo Único - Por que eu sempre te Observo


Escrita por: PobreSandy e NeoCityFest

Notas do Autor


Eita que delícia, voltei com mais uma fic cheirosa do NeoCityFest. Espero que gostem, eu nunca tinha escrito nada dentro do tema Magia. espero que esteja do agrado de vocês.
ENJOY!

Capítulo 1 - Capítulo Único - Por que eu sempre te Observo


Fanfic / Fanfiction My Sorceress - Renjun (NCT) - Capítulo Único - Por que eu sempre te Observo

 

 

Renjun On

 

Meus pais me deram folga hoje, posso passar o dia inteiro fora de casa fazendo o que mais gosto: observando a Ariel. Nem acredito que faço isso a quase um ano, das poucas vezes que vi Ariel no mercado da vila quase não acreditei que alguém como ela pudesse existir. Me apaixonei tão rápido que quando percebi já estava a seguindo floresta a dentro só para saber onde morava.

Levava cerca de 40 minutos ir do centro da vila até a casa dela que fica em um lugar praticamente inabitado. A casa era muito bonita e discreta por fora, ela tinha a própria horta e pelo visto passava no centro da vila apenas para vender alguns produtos e com o dinheiro que conseguia da venda comprava o que lhe faltava.

A meses venho juntando toda a minha coragem para me declarar ou até mesmo me aproximar e fazer amizade. Ainda bem que hoje é a minha folga, não preciso trabalhar na horta da família e muito menos ordenhar os animais. Hoje eu posso apenas tomar um bom banho e me preparar para ver Ariel passar pelo centro e como sempre, segui-la sem que ela perceba apenas para ficar observando o seu rosto enquanto caminha feliz entre as flores.

Saí correndo de casa cruzando o vasto campo verde em direção ao centro da minha vila, 15 minutos de caminhada era o suficiente para chegar lá. Ela sempre passa aqui pela manhã ou no fim da tarde, então comprei uma maça e sentei bem perto da fonte de água. Varri todo o ambiente com meus olhos a encontrei saindo de uma loja de medicamentos, saiu sem nenhum produto como sempre, pelo visto ela tinha vendido os seus produtos lá. Foi em direção a loja de queijos e comprou de dois tipos, como sempre costumava fazer. Passou também na loja de doces e comprou biscoitos pedaço de céu, ela sempre os comprava quando vinham para o centro.

Percebi de longe quando um dos moradores da vila ficou a observando de maneira mal intencionada. Assim que ela terminou de comprar algumas frutas pegou a trilha que a levaria para a sua casa distante dali.

Foi andando de maneira tranquila e relaxada durante uns 25 minutos, até que de longe consegui ouvir o homem desconhecido tapar a boca da mais nova que tentava gritar para não ser arrastada para dentro do mato alto.

Corri devagar me aproximando com cuidado para poder surpreender o homem e vi de longe quando Ariel o chutou com força e correu para dentro da floresta densa. O homem a seguiu e fui correndo atrás dos dois, parei na entrada da vegetação densa e peguei um galho para bater no mal feitor.

Quando consegui adentrar a floresta até o ponto onde os dois estavam tomei um susto em ver que o homem estava amarrado por raízes de árvores no chão sem conseguir se mexer ou falar enquanto as raízes praticamente o engoliam vivo.

Soltei o galho de árvore no chão assustado com aquilo e procurei mais uma vez por Ariel. Não a enxergava em lugar algum. Senti quando meu corpo amoleceu e encontrou o chão nada macio. Após isso me lembro apenas de sentir meu corpo flutuar e um sono pesado tomar conta de mim, foi como ficar completamente no escuro naqueles dias que nem mesmo as estrelas conseguem iluminar o seu quarto.

 

 

Ariel On

 

- Até quando esses dois idiotas vão me seguir? – perguntei mentalmente ao espírito da floresta e ele deu uma leve risadinha. – Não tem graça ser perseguida por humanos a essa altura da vida. – falei mentalmente indignada com a minha situação.

- Está achando ruim por que um homem estranho por quem você não sente nada está te seguindo, se fosse apenas o jovem Renjun o seu coração ficaria vacilante em sequestrar o rapaz para si. – falou o espírito e precisei bufar de raiva, mas ele estava certo.

Renjun era o tipo de rapaz que parecia gostar muito de mim e ao mesmo tempo não ter coragem alguma de me convidar para sair. O que é uma pena por que eu sairia com ele e faria questão de me passar por uma boa moça jovem que mora sozinha por que perdeu os pais.

Senti quando uma mão tapou minha boca e começou a me arrastar para dentro da floresta. Me fingi de fraca e deixei que entrássemos na parte inicial da floresta que fica perto da estrada de barro. Chutei o homem desconhecido que pareci querer saciar os desejos carnais dele em mim sem o meu consentimento. Corri para uma parte mais fechada da floresta e o espírito da mesma o segurou com as raízes das árvores, não precisei usar nem mesmo os meus poderes para o deter.

- O que faço com ele? – o espírito me perguntou.

- Eu mesma vou finalizar a vida desse lixo. – falei e senti quando Renjun entrou correndo dentro da floresta com um pedaço de árvore na mão.

Cobri o meu corpo com a minha capa e lancei um feitiço sobre o mais novo para que ele não fosse capaz de me enxergar. Enquanto ele olhava assustado a cena das raízes segurando o homem desconhecido lancei outro feitiço para o fazer dormir profundamente.

- O que vai fazer com os dois? – o espírito perguntou.

- Um vai virar esterco e o outro o meu prisioneiro. Infelizmente ele viu demais. – falei e fiz o corpo do mais novo flutuar sobre o chão na altura da minha cintura.

 

Olhei para o homem que antes tentara me fazer mal e desenhei uma folha no ar em sua direção, assim que o desenho queimou a sua testa estalei meus dedos e ele virou um punhado de folhas secas.

- Como sempre, não perdoa ninguém. – o espírito da floresta falou impressionado com a minha atitude.

- Ninguém mesmo. – falei e voltei a andar em direção a minha casa.

Voltei para a beira da estrada e juntei todas as minhas coisas que tinham caído. Caminhei para dentro da floresta e cortei caminho para casa já que eu estava levando um corpo flutuando e não queria ser pega.

Senti um vento frio se aproximar e me apressei a subir os degraus até a porta da minha casa, entrei e coloquei o corpo de Renjun para descansar na minha cama. O frio parecia estar vindo de todos os lados, estalei os dedos e a lareira acendeu. Guardei toda a comida que comprei na dispensa e sentei ao lado do mais novo que dormia profundamente na minha cama.

- Vocês homens são umas criaturinhas nada acessíveis. – falei me aproximando devagar do rosto bonito a minha frente. – E mesmo assim me sinto atraída por você. – completei passando o meu nariz no de Renjun enquanto sentia o cheiro do rosto dele.

Afaguei os cabelos bagunçados do rapaz e fui em direção a minha horta na parte de trás da casa. Colhi alguns vegetais para fazer uma sopa e alguma hortaliças para comer no almoço do dia seguinte.

Passei alguns instantes colhendo o alimento quando senti alguém se aproximar e agachar do meu lado.

- Sempre faz isso sozinha? – o mais novo perguntou agora que estava acordado.

- Sim, mas você já sabia disso. – falei e os olhos negros dele se arregalaram. – Você tem me observado a meses. Não teria como não perceber. – falei séria e esperei pela reação do mais novo. - Ontem antes de dormir você estava com os olhos fechados chamando o meu nome não foi? – perguntei e o mesmo apenas me olhava assustado.

- Como sabe?

-  O espírito da floresta me contou. – falei e ouvi uma risadinha ao longe o que acabou assustando Renjun.

- O que foi isso? – ele perguntou se sentindo ameaçado.

- O espírito da floresta, ele sabe de tudo que acontece por aqui. Como a sua casa fica no fim da floresta mais a baixo, as vezes pergunto ao espírito como você está.

- Por que pergunta sobre mim? – ele perguntou me olhando nos olhos agora que estamos de pé.

- Por que vem me observar as vezes? – perguntei e ele nada respondeu.

- Não vai me responder? – ele perguntou curioso enquanto entravamos na minha casa.

- Só se você me responder primeiro. – falei e ele tomou um pouco de distância.

- O que aconteceu com aquele estranho? Como me trouxe para a sua casa se eu desmaiei? – ele perguntou curioso.

- Você não viu nada mesmo do que aconteceu? – perguntei desconfiada enquanto olhava para o rosto bonito dele.

- Vi, o que aquelas raízes fizeram com ele? Você é uma bruxa não é? Não teria poderes para se comunicar assim com a floresta se não fosse de fato. – declarou e inspirei de maneira pesada.

- Sim, Renjun. Sou uma bruxa e aquele homem morreu. Ele viu coisas demais... e você também. – falei agora mais séria na intenção de lhe causar medo.

- Não vai fazer nada comigo não é? – ele perguntou com as mãos juntinhas na frente do corpo implorando quase como se fizesse uma prece. – Por favor, não me mate. Eu prometo não contar nada para ninguém, posso sumir da sua vida se quiser, até mesmo mudar de vila.

- Infelizmente não trabalho assim. – falei fazendo pouco da situação e o menor se apavorava aos poucos. – Preciso matar você também! – falei e as lágrimas do mais novos começaram a descer de forma abundante, seu rosto já tomava uma coloração bem vermelha.

- Não por favor. – ele pediu fechando os olhos enquanto começava a chorar.

- Não pode escapar do seu destino... – falei sussurrando e o menor parecia desesperado, parado na minha frente chorando com os olhos fechados.

Talvez eu seja um pouco malvada, mas o meu coração é completamente perdido por ele. Me aproximei do seu corpo e coloquei uma de minhas mãos na sua cabeça, com a outra segurei uma de suas mãos.

- Não se mecha, será menos doloroso assim... – falei afim de aterrorizar um pouco mais o menor que já chorava como uma criança pequena.

Eu não conseguia parar de sorrir da situação, me aproximei dos lábios dele e os colei nos meus. A mão dele que eu segurava coloquei na minha cintura e com a outra mão que estava no topo da cabeça dele a deslizei para trás e puxei a nuca do mais novo.

O susto de ganhar um beijo foi tão grande que ele abriu os olhos enquanto nos beijávamos. Um beijo calmo e com gosto de choro. Era bonito ver tão de perto os olhos molhados e ao mesmo tempo tão cheios de água. Parecia o mar, gostaria de dar um mergulho nessas águas, deve ser tão delicioso quanto ficar o olhando nos olhos.

Envolvi os meus braços ao redor do pescoço do mais novo e aprofundei o beijo que agora foi mais bem recebido. Ele me abraçou e apertou com pouca força o meu corpo, as mãos de Renjun passeavam pelas minhas costas me acendendo aos poucos.

Paramos de nos beijar do nada, ele parecia envergonhado e desencostou o corpo dele do meu.

- Por que parou? – perguntei sem entender.

- Eu morri? – ele perguntou e precisei gargalhar da situação dele.

- Claro que não. Eu só te beijei. – falei enxugando as minhas lágrimas das risadas recentes.

- Por que me beijou? – ele perguntou confuso.

- Por que pergunta sobre coisas as quais já sabe a resposta? – devolvi a pergunta e os olhos dele brilharam de uma forma diferente.

- Para saber se não estou sonhando... – ele falou e me tomou nos braços com força, apertou a minha cintura e me beijou com desejo.

Senti o membro dele encostar na minha intimidade por cima das roupas e comecei a retirar os panos que cobriam nossos corpos. Deitamos na minha cama quase como se o tempo de sobrevivência na Terra estivesse acabando, ele se encaixou no meio das minhas pernas e ficava me provocando. Quando parecia que colocaria tudo ele na verdade passava apenas a cabecinha.

- Preciso que deite. – falei e ele pareceu não entender. – Deite na cama. – ordenei e assim ele obedeceu.

Sentei devagar no membro do mais novo e fui quicando com força, ganhamos velocidade e estávamos gemendo feito loucos. Renjun apoiou os pés na cama e nos deu uma dose extra de velocidade. Chegamos ao ápice em poucos segundos.

Sentir ele dentro de mim tem sido meu sonho a meses, desde a primeira vez que vi Renjun se tocando na floresta depois de ter me visto tomando banho na cachoeira aqui perto. Naquele dia pude ver de perto qual o tamanho do membro dele. Bastou lançar um feitiço e ficar invisível aos olhos do rapaz.

É claro que o espírito da floresta riu horrores da minha cara. Naquele dia o espírito me lembrou que já fazia uma boa quantidade de anos que eu não tinha ninguém me espreitando ou até mesmo desejando daquela forma. Peguei Renjun fazendo isso uma única vez, mas ficou marcado em minha mente e eu sempre o desejei.

O mais novo deitou sobre o meu corpo ofegante e voltamos a nos beijar. Ficamos minutos inteiros nos olhando com carinho e abraçados no corpo um do outro.

- Por que não me matou? – ele perguntou agora mais calmo.

- Eu não ia te matar. – falei franzindo a minha testa de um jeito engraçado.

- Não acredito que só fez aquilo para me aterrorizar. – ele falou com um pouco de chateação em sua voz.

- Ficou com raivinha? – perguntei tirando sarro da cara dele e ele se desmanchou em um sorriso aliviado quando fiz a piada.

- Não, mas eu imaginei que me mataria por que não existia motivos para me deixar vivo, se você matou um homem que não conhecia, não existe muita diferença da minha situação para a situação do desconhecido.

- Você não é igual as outras pessoas. – falei passando meus dedos nos fios sedosos do mais novo.

- Que bom que me enxerga assim. Nunca sonhei se quer com o dia que conheceria você. – ele falou de um jeito calmo enquanto sorria para mim.

- Esse dia chegaria de qualquer maneira. – falei.

- Por que?

- Eu não aguentaria ficar sem tentar algo com você só por que sente vergonha de se aproximar de mim.

- Faz bastante sentido. – ele declarou.

 

Vestimos nossas roupas e Renjun me ajudou a fazer o jantar. Comemos nossa sopa devagar enquanto nos olhávamos sem nenhuma vergonha.

- Assim que terminar de comer preciso ir embora. Meus pais devem estar preocupados. -  ele falou e dei uma risadinha discreta.

- Onde vai? – perguntei sarcástica.

- Para casa. – ele falou um pouco assustado.

Apontei para trás de mim e enrolei o dedo no ar, a porta travou e ele ficou me olhando.

- Por que trancou a porta? – perguntou mais preocupado do que o normal.

- Por que você agora mora aqui. A sua casa é aqui. – falei calma enquanto sorria para ele.

- Por mais que tenha sido perfeito conhecer você e maravilhoso estarmos juntos dessa forma, eu preciso ir para casa cuidar dos meus pais. – ele falou sério demais e logo entendi a preocupação dele.

- Sendo assim.... eu posso dar um jeito nisso. – falei e estalei os dedos.

Um coelho marrom da floresta entrou pela janela da minha cozinha e ficou bem em frente aos meus pés. Dei dois passo para trás e pedi que Renjun se aproximasse. Toquei na testa do mais novo e um ponto de luz azul saiu da cabeça dele, soprei o ponto de luz e ele se transformou em dois.

O ponto que era na verdade a cópia do ponto azul adquiriu a cor vermelha e coloquei no coelho, já o ponto azul coloquei na cabeça do Renjun de volta. Bati palmas e vi quando um pequeno redemoinho se formar ao redor do coelho. Quando a ventania acabou o coelho parecia exatamente com o Renjun, falava, andava, respirava ... enfim, um ser humano quase normal.

- Pronto! Ficou ótimo. – falei toda animada mostrando a Renjun a cópia dele.

- Não vai me deixar voltar para casa? – ele perguntou uma última vez e neguei com a cabeça enquanto sorria feliz por demais.

- Já te disse que você mora aqui agora, não precisa voltar para mais ninguém. – falei pegando na mão dele enquanto o rapaz tentava assimilar a situação. - Seus pais serão bem cuidados, não se preocupe com nada. A sua cópia tem a sua essência e você é mais do que um bom filho.

Abri a porta e o coelho que na verdade tinha virado uma cópia do Renjun foi em direção a casa para ficar com os pais do mais novo.

- Por que vai me manter aqui? – ele perguntou um pouco preocupado.

- Por que você não devia ter descoberto o meu segredo. Agora precisa viver comigo para o nosso próprio bem. – falei explicando de maneira simples.

- Não tenho mesmo como fugir daqui... – ele falou e precisei sorrir com a preocupação vazia dele.

- Na verdade ... – falei enquanto me encaixava no seu abraço. - ... você não tem como fugir de mim, e mesmo que quisesse... – apertei a bunda dele com minhas duas mãos. - ... eu não o deixaria ir embora da minha vida, não após finalmente ter provado o seu sabor. – puxei a nuca dele para mais perto.

- Lá no fundo... eu sei que você sabe que eu não fugiria. Não após ter alimentado sentimentos por você durante tanto tempo, não após ver que você era muito melhor do que eu já pude um dia imaginar. – ele falou encurtando o espaço entre nós dois e finalmente me beijou com carinho, misturado em meio ao desejo que crescia dentro de sua calça.

- Acho que precisa de ajuda com o seu amigo, ele me parece muito animado a essa hora da noite. – falei sugestiva e o mais novo sorriu pela piada.

- E eu acho que ele realmente quer ser ajudado, sua ajuda é muito mais do que bem-vinda. – falou e me apertou em seus braços, recomeçando todos os contatos íntimos pelos quais ansiei nesses últimos meses.

 

 


Notas Finais


intao, vocês querem um bonus? por que eu fiquei com vontade de escrever um.

capa por : @alliumm
que capa delíciosaaaa


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