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História My Soundtrack - 2 Temporada - Xena


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


A sumida voltooou haha
Dessa vez não tem música, nenhuma música pra mim, descreveria esse cap.
Só me resta desejar;

Boa leitura <3

Capítulo 25 - Xena


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Xena

Pelas câmeras podia ver a Cristal, ao contrário de mim, ela se diverte, entretida na movimentação de todos. Já eu, me encontrava impaciente. Uma sensação de nervoso, de ansiedade, e de medo mexia comigo. Eu não queria que nada desse errado, que tudo saísse como o planejado. Mas também havia as minhas dúvidas, e se ele já soubesse que eu estava planejando alguma coisa? E ele quisesse me surpreender e acabar com as minhas chances de acabar com ele? A cada minuto que passava, eu me via mais e mais nervosa. Desesperada. Eu começava a soar, e a todo momento um pouquinho do pânico passava por mim.

E lá, naquele silêncio do carro gelado, eu pude notar um homem se aproximar da entrada do salão. Infelizmente a câmera instalada no canto da parede não dava para ver o rosto, mas com certeza dava para ver que ele estava ali. E conforme o planejado, ele provavelmente achava que eu estava de olho nas câmeras, achando que iria pega-lo, e com isso, me surpreender... coitado, mal sabe que ele será o bote. Mas havia outro fato a ser questionado, e se eu fosse a tola da história? Bom… quem arrisca não petisca.

Assim que ele entrou dentro do salão, eu fechei o computador, coloquei a arma nas costas, e sai do carro. É agora ou nunca. Com cautela, eu caminhava devagar. Sem tentar chamar atenção. E acredito que por está muito focada, e prestando atenção no meu alvo, eu sou surpreendida pela Nancy.

- Amiga.... ta fazendo o que aqui ainda? - Nancy pergunta de repente, e eu levo um susto enorme.

- Ai, Nancy… que susto - digo colocando a mão no coração. Eu já estava tensa, e ela vem me dando um susto desse.

- Amélia… - ela diz se encostando em mim - Preciso te falar uma coisa… já que você tá aqui

Ela fala devagar e de um jeito bem atrapalhado. Claramente andou bebendo bastante, mas não é isso que me preocupa, e sim que ela está me atrasando. O homem já havia entrado no salão e se ele estivesse achando que era eu ali, ele com certeza iria mexer com a Cristal, e eu tinha que pegá-lo antes disso acontecer.

- Você bebeu muito, vai para a casa, Nancy - digo tentando me livrar dela.

- Não, não, não… - gritava em desespero - Vamos pra festa, entra comigo, vai… por favor Améliazinha

- Não, Nancy. Eu preciso resolver uma coisa, por favor, entra e chame alguém para te levar pra casa. Por favor!

Só podia ser alguém de lá de cima com raiva de mim, querendo me ferrar mais uma vez. A Nancy estava me atrapalhando e o tempo passando, eu não poderia perder essa chance, mas também não podia deixar a Nancy me seguir. Pelo jeito que estava, não iria desgrudar do meu pé tão cedo.

- Você é tão careta - diz emburrando a cara - Se diverte um pouco, por favor.

- Nancy, não. Por favor! Me deixa ir - exclamo aflita.

- Ai… ta bom - ela se solta e parece chateada - Eu não ia te falar não, porque to triste com você… Mas o Steve tá aqui...Ta procurando você.

- O Steve? Ai meu Deus...

Era o que me faltava, eu não poderia encontrar o Steve ali. Ele com certeza deve ter colocado sua curiosidade em ação e está querendo saber o que eu estou fazendo, já que ele sabe que estou aprontando alguma coisa por conta das câmeras. Sem falar nada, saí correndo para dentro do salão á procura do homem que eu seguia minutos atrás. Não posso perdê-lo de vista.

Tento correr apressadamente contra o tempo. Esbarro e encontro colegas, mas os ignoro. Agora não é momento para distrações, não mesmo. Corro para a sala de monitoramento, no 4° andar do prédio, não perco tempo e subo pelas escadas, ás pressas. Logo que chego no andar, o elevador para e dele sai o homem de quem eu estava atras.

Assim que ele entra no corredor, se vira, dando de cara comigo logo atrás. Paro no lugar onde estou e ele no dele. Ele vestia uma roupa preta, moletom preto, e máscara preta. Droga. Meu corpo reage ao olhar para o rosto dele e encontrar aquela máscara. E ele percebe, corre pelo corredor e eu logo atrás.

- Para agora! - grito. E posso escutar a risada dele enquanto corre. Tento correr mais para o alcançar.

Corro mais rápido, mas ele é mais rápido. Pelo jeito ele não vai parar, então apelo para a arma. Assim que a destravo, eu posso vê-lo parar.

- Vire-se - digo.

Ele se vira, ficando de frente para mim. Devagar, eu me aproximo. Ele fica parado enquanto eu ando até ele apontando a arma.

- Agora eu vou te revistar, fica bem quietinho ou eu atiro!

Tateava seu peito a procura de alguma arma ou qualquer coisa que ele pudesse usar contra mim. Com uma mão eu apontava a arma e a outra o tocava. Mas dei bobeira de mais e ele acabou sendo mais esperto, claro. Com um só golpe, ele acabou batendo na minha mão, fazendo com que a arma escorregasse e ele a pegasse, se virando contra mim.

- O que você está fazendo? Me devolve a arma! - digo. Ele soltou uma risada.

Ele me empurrava para porta, me mostrando que eu deveria entrar na porta. Que por sinal, era um escritório, acredito ser do coordenador da equipe geral. Ali, eu me sentia nervosa, preocupada do que ele pudesse fazer. Eu me encontrava desesperada, e muito nervosa do que ele poderia fazer contra mim. Agora não tinha outra saída, a não ser me render. E é claro que eu não mostrava que estava com medo, mas na verdade estava apavorada. Com muito medo.E agora que ele me tinha em mãos, o que eu poderia fazer? gritar? Ele poderia atirar em mim. E o irônico, é que é com a minha arma. Fico esperando ele dizer alguma coisa. Ele fica na minha frente apontando a arma para mim, e eu ali, sem saída.

- O que você quer? - pergunto. Mas nada dele responder, eu falar qualquer coisa. Ele parecia que não estava ali para falar comigo, ou falar alguma coisa.

Até que me passa a possibilidade de gritar. É minha única chance, eu não iria de jeito nenhum ficar aqui esperando ele fazer alguma coisa. Decido correr o risco.

- SOCOOOOOOORRROOOOO - grito bem alto. Vejo ele apertar o gatilho. E a arma faz um barulho, indicando que está sem bala na cápsula. Eu não colocado.

- Idiota!

Pego a arma a jogando no chão e avanço em cima dele. Ele, é claro, é bem mais forte que eu, e me derruba em cima mesa da com força, fazendo minhas costas baterem com força. Tento o socar nas costas, e isso não é suficiente, ele é mais forte que eu. Então eu faço a coisa mais inesperada para ele, o mordo. Mordo seu ombro com força ele acaba me soltando das garras. Eu levanto rapidamente, e tento golpeá-lo, acertando seu abdómen, mas não o machuca, o cara é bem alto, bem forte e grande. O que é meu soco perto do dele? e com raiva… ele vem com tudo. Me empresando na parede, tento me soltar mas é impossível. Ele aproveita que me tem nas mãos e soca meu estomágo, provocando uma dor muito forte, então ele ameaça me dar outro soco, mas eu o empurro para longe, e pego o abajur da mesa, lançando contra ele, mas ele desvia. Lanço-me para ele novamente, e soco sua cabeça com toda força que me resta, e ele me empurra para o chão, fazendo minhas costas baterem com tudo. Solto um gemido de dor, e me sinto mais tonta do que o normal.

E ali, debaixo daquele homem que insistia em me machucar e socar o meu corpo, eu me via arruinada, perdida. Quem poderia me salvar? Não tinha chance alguma. Cristal estava no outro lado do corredor, com a porta fechada, ela não ouviria meu socorro. E foi ali, naquele exato momento, que eu vi uma tesoura de ponta. E sem pensar duas vezes, me estiquei para pegar, e com toda a força que eu tinha, enfiei nas suas costas o fazendo gritar de dor. Filho da puta!

Saio de baixo dele e me levanto, o imobilizando. Tiro sua mascára rapidamente, e vejo alguém diferente. Uma cara comum. Eu nunca vi esse cara antes, e não entendo nada.

- Quem é você? - pergunto. E ele continua ofegando de dor, quieto, sem me responder.

- Me fala o que você fazer aqui? Trabalha com quem? Hâ? ME RESPONDE!!! - grito. Mas ele continua calado. E com raiva, eu segura a faça que se encontra presa nas costas dele, a apertando mais ainda o fazendo gritar.

- Me responde para quem você trabalha ou eu vou enfiar essa tesoura no seu pulmão - o ameaçado.

 E nada. Até que ouço uma correria nesse andar, e me distraio por um segundo. E de repente como mágica vejo o homem a minha frente se levantar e com força de não sei da onde, e tirar a tesoura nas suas costas fazendo uma careta de dor, e avançando para cima de mim. E é aí, que a porta é aberta revelando um Steve eufórico, curioso, e policial.

- Larga a tesoura agora e se afasta da garota - diz.

O homem desconhecido que me atacou, apontava a tesoura para o meu pescoço, me fazendo de refém, enquanto Steve estava logo a sua frente, pedindo com cuidado para que ele me largasse. Eu estava nervosa, afinal, esse cara quer me matar. Ele arruinou os freios do meu carro, ele vem me seguindo, ele vem me fazendo ameaças, apesar de está em muita raiva, eu estava sem saída. Ele poderia fazer o que bem quisesse, e pra piorar a situação, eu nem sabia quem ele era e porquê ele fazia isso. Não tem explicação alguma.

Vejo outros caras armados entrarem no quarto logo atrás do Steve, e fico ainda mais nervosa. Porra, estava tudo dando certo, era só esperar que ele poderia falar. Mas a polícia se envolveu, o Steve na verdade. Eu não sei se agradeço por ele está aqui ou fico com raiva.

De repente, em um estalar de dedos, eu vejo o homem me empurrar no chão e gritar de dor. Sem entender eu levanto, e uma dos policiais vem ao meu socorro me levando para longe do homem.

- Solte a tesoura - pede Steve para o homem. Que aponta a tesoura para o próprio pescoço.

Olho aquilo tudo assustada. O que diabos está acontecendo? E olhando para aquela cena, agora protegida pelo policial. O homem já sem máscara e desconhecido para mim que infernizou e me deixou transtornada por todos esses dias, olha para mim. E é ali, na mira dos policiais, que ele fala algo sem sentido e numa língua estranha e em seguida enfia a tesoura no seu próprio pescoço morrendo ali mesmo.

 


Notas Finais


Ai ai ai... esse suicídio é suspeito ou não é?


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