6 meses depois
Por Tony Stark
Esses seis meses têm sido os mais difíceis da minha vida, o tratado e a guerra civil realmente mexeu muito comigo, eu sei disso, eu ainda vou superar, isso não vai ser para sempre, mas, eu me sinto cada vez mais culpado, eu imaginei que se eu assinasse, eu estaria fazendo a coisa certa, eu estaria, enfim, fazendo certo, mas não, outro passo em falso, outro erro que eu cometi, pelo menos não penso só nisso.
Para tentar relaxar, e tentar colocar a cabeça no lugar, eu foco bastante no trabalho, eu não consigo dormir, então… eu fico no laboratório até ficar exausto o suficiente para dormir. Quando eu consigo dormir, eu tenho pesadelos. Não achei um motivo plausível para isso, mas o que eu sei é que, os pesadelos parecem reais demais.
Eu decido ir ao laboratório. O complexo têm andado praticamente vazio, Visão foi embora, ele pode, ele é inteligente o suficiente para ficar andando por aí, e ele sabe como lidar com as pessoas . Rhodes é o único que está aqui no complexo, ele se acostumou a andar de novo. Peter está sendo o “amigo da vizinhança” como eu pedi, não quero que ele se arrisque, e nem se machuque.
Quando cheguei no laboratório, vejo aquele pacote junto com a carta dele em cima da minha mesa, e perto, o celular, era antigo, mas prático, a carta eu já li e reli, era um grande pedido de desculpas dele, eu realmente perdi a pessoa que cuidou de mim quando eu estava vulnerável, e ainda se importou comigo.
Ele não sai da minha cabeça, eu me sinto culpado pelo o que aconteceu, eu poderia… ter me segurado, ignorado tudo aquilo, eu poderia… eu não sei, mas eu poderia ter feito algo diferente sem ter precisado agir daquela forma, eu sei disso. Eu não devia ter deixado ele me ver tão frágil, eu não queria… piedade.
Bom, vou deixar isso de lado, pelo menos um pouco, vou tentar construir uma armadura nova, preciso me distrair… (seria a Bleeding Egde)
Por Steve Rogers
Passar 6 meses escondido está ficando cada vez mais difícil, eu não queria ficar em Wakanda, mas ficar um pouco sozinho, e colocar a cabeça no lugar. Wanda está na Escócia, com o Visão. Ela vai ficar bem, confio nela e no Visão, eles dois são espertos o suficiente para se cuidarem e, mesmo que eu não deixasse, ela iria, ela gosta muito do Visão, e ele o mesmo dela, dá para perceber.
Comigo, as coisas vão bem, poderia ser melhor, se eu não me preocupasse tanto com uma pessoa, na qual eu nunca deixei de pensar sobre como ela está ou como ela se sente, e essa pessoa é Tony Stark. Eu estou mesmo preocupado com ele, mesmo depois de tudo, no final ele se mostrou muito frágil em relação a toda aquela segredo em volta dos pais dele.
Eu sabia que ele iria reagir assim, que ele iria atacar, eu pensei mesmo que ele ia me matar para alcançar Bucky, mas não, ele parou no instante que percebeu que não iria dar certo, mas nos olhos dele eu vi quanta raiva e mágoa ele sentia, ele descontou tudo, praticamente em si mesmo, e diante aquilo tudo, ele me ouviu, antes de não aguentar reprimir tanta mágoa, tantas lágrimas, eu mesmo imaginei que ele nunca sofreu por nada, mas até a mim, ele enganou, não existe o Stark totalmente orgulhoso, que não se abala por nada, é apenas uma máscara, o de verdade, é mais emotivo do que todos imaginam. Eu apenas queria olhar para ele, frente a frente, sem lutas, só conversar, eu quero consertar tudo o que eu causei.
Estou atualmente na Rússia, aqui perto tem um enorme bosque, é onde eu costumo treinar, e também caminhar, o bosque é enorme. Eu decido sair para caminhar no bosque, estamos aqui há 2 meses, mas eu já sei me localizar por aqui. O bosque, indiretamente, me lembra como era a minha relação com Tony, grandes amigos, mesmo nós sendo tão diferentes. Depois de alguns minutos caminhando, começou a nevar, e uma leve brisa veio junto com a neve, o clima começou a esfriar mais e mais, até eu não aguentar mais, e decidir voltar….
Por Tony
Depois de um bom tempo, tentando fazer um projeto de uma armadura, Ross liga, me desconcentrando, e me atrapalhando, a nanotecnologia é uma opção para criar uma armadura, mas é complicado e precisa de muita atenção, e eu perdi ela, mas decido atender de qualquer maneira.
- Que foi Ross? O que deseja? - Eu pergunto irônico.
- Sem brincadeiras, Stark, tenho algumas informações e suspeitas da localização do Capitão Rogers - Ele fala com seu típico tom irritado. Se eu estivesse tomando café, eu teria cuspido tudo, porque isso é bem inesperado, totalmente inesperado, não achei uma palavra melhor. - Estas informações e suspeitas indicam a Rússia, então você irá para lá.
- E por que eu tenho que ir? O Rhodes não pode? - Eu pergunto surpreso. E não, eu não queria ir por medo, minha cabeça já está muito bagunçado por causa dele, ver ele novamente pode ser pior… Ou uma solução. - Esquece eu vou, de qualquer forma.
- Eu vou querer saber de todos os detalhes, Stark, e principalmente, não minta.
- É claro que vai, a viagem vai durar mais ou menos 8 horas, então melhor eu ir, não é? - Eu respondo sarcastico e desligo. E lá vai eu, a Rússia está no inverno, o que dificulta as coisas, eu até gosto do frio, mas a neve, diferente de chuva, atrapalha um pouco. E eu não imagino que ele esteja lá, mas, eu estou lidando com o erro de assinar o tratado de Sokovia, melhor eu preparar minhas armaduras, pegar o quinjet, e ir para a Rússia, o maior país do mundo, em território.
9 horas depois
Depois de uma longa viagem, enfim estou na Rússia, estou sozinho aqui, em viagem, procurei possíveis lugares onde ele poderia estar, mas a lista é enorme, e eu nem sei se sobrevivo a esse clima digno do ártico.
A minha vantagem é que minhas armaduras funcionam remotamente, há muitos lugares afastados aqui, então, isso colaborou para o tamanho da lista, o lugar que eu achei muito diferente, foi uma vila perto de um bosque de pi, parece bonitinho e a cara dele, eu acho, não sei, mas parece um lugar interessante.
Depois de chegar em um hotel bem luxuoso na capital, a primeira coisa que eu faço é deitar na cama e tentar relaxar, eu estou muito cansado, eu preciso dormir, e depois de alguns segundos, eu adormeço…
Dia seguinte
E novamente não consegui dormir bem, mais pesadelos, que ficam bem mais… “sufocantes", não tem palavra melhor, eu vou aprender a lidar com isso também, eu sei, a Rússia está, literalmente, um gelo, eu estou congelando, mas é um sacrifício necessário.
Eu tive uma ideia que irá acelerar isso, colocar as armaduras em modo remoto, e separar, eu “estaria em vários lugares ao mesmo tempo”, enquanto elas procurando em algum lugar, eu irei procurar ele naquele bosque, é um lugar interessante, parece um ótimo lugar para relaxar a mente, eu preciso disso, e eu espero que ninguém esteja lá.
1 hora e meia depois
Enfim consigo ver o bosque pelo visor, ele era enorme e quase inteiramente de neve, o marrom dos troncos das árvores se destacavam entre o branco, aparentemente estava um gelo, então não tirei o capacete, eu olho para os lados, vendo neve, árvores e pedras por todos os lugares.
Agora me pergunto por que eu pensei em vir para cá? Talvez eu aproveite, ficar isolado de todos os meus problemas por algum tempo, ele nunca que poderia estar aqui, é um lugar muito fácil, mas começo a dar uma andar.
Depois de um tempo razoável, me sinto observado, eu paro, olho para os lados, em um certo ponto, alguém realmente me observando, mas apenas descobri graças aos sensores da minha armadura, ele percebe, e fica de pé… era ninguém Mais, ninguém menos do que Steve, ele está aqui? Eu pensei que… parecia impossível, não tem nada a ver com ele, mesmo sendo isolado, não faz sentido. Ele está aqui, mesmo diante das possibilidades, ele conseguiu me surpreender, tenho que reconhecer.
Ele tranqüilamente caminha até mim, um sorriso tranquilo e tão perfeito que dá inveja, e aquele mesmo olhar sereno que ele tinha quando nos vimos pela última vez, ele estava calmo, nem parecia que já fomos inimigos, que já chegamos lutar, mas um reencontro de velhos amigos, apenas isso, aquele clima hostil que eu fiquei durante esses meses não existiam mais, o que me deu um alívio a mais.
Ele sentou ao meu lado, discretamente um leve sorriso apareceu, dessa vez um verdadeiro, sem ser aqueles forçados que eu fazia para a câmera, no meio tempo, eu tiro o capacete, se era uma conversa, devia ser cara a cara, nada a esconder. O silêncio entre nós durou cerca de minutos, mas pareciam horas, o clima amistoso se tornou pesado, era possível sentir o meu nervosismo no ar, mas enfim ele quebrou o tão sufocante silêncio.
- Oi, Tony - Steve falou observando o pequeno riacho que havia na nossa frente. Parece que sei menos sobre eu mesmo.
- Oi, Cap - Eu respondo ainda nervoso, mas não deixei transparecer. Eu estava indeciso, o que dificultava um pouco, o que eu iria dizer? Eu nao sei.
- Como você está? Tudo bem? - Ele pergunta dessa vez, olhando para mim. Seu olhar não dizia alguma coisa, mas não pude deixar de perceber que começou a nevar muito. - Ok, apenas me siga, a neve e o frio obviamente vai aumentar - Eu confirmo com a cabeça, e começo a segui-lo, o caminho inteiro foi em um completo silêncio, eu tentei pensar em algum assunto sem ser nossa briga, ou como eu estou, porque sendo sincero, não estou 100%, aparentemente ele fazia o mesmo, mas também sem sucesso.
Depois de uma longa caminhada, o clima ficou pior, mas havíamos chegado, era uma casa bonitinha, de cor azul, era bem a cara dele, ele entra e faço o mesmo, a casa era bem espaçosa e confortável por dentro, na sala havia um sofá vermelho e uma TV simples na parede, a cozinha era a típica cozinha americana, e o único quarto tinha duas camas, um simples armário para as roupas, e, como decoração, imagino, um boneco do Capitão América, no caso, dele. Após me mostrar cada cômodo da casa, eu retiro a armadura, e sentamos no confortável sofá vermelho.
- Tony, sabe que a tempestade de neve vai durar o dia inteiro, não é? - Steve novamente quebra o silêncio. É claro que eu sabia, mas eu queria tanto me apressar, que nem lembrei da previsão do tempo, quem lembraria disso numa hora dessas?
- … Eu sei, mas tudo bem, depois de tentativas frustradas, elas voltam para um lugar definido por mim - respondi indiferente. Eu obviamente sei que não era a resposta que ele esperava, mas era alguma coisa.
- Mas mudando de assunto, como está o complexo? - Ele pergunta calmo. Eu queria ter essa calma, essa paz, às vezes parece que ele sabe o que eu vou fazer, mas, não vou abrir o jogo tão fácil assim.
- Bem, era bom quando todo mundo ficava junto, e até divertido - Eu respondo descontraído.
- É, os vingadores são a sua casa, mas como você está? - Outra pergunta que eu adoraria de me desviar de novo, na primeira vez foi a neve que me salvou dessa.
- Bem, estou bem, não se preocupa comigo, eu sempre estou bem - Respondo indiferente. Eu não estava me importando comigo mesmo, o que pode parecer estranho
- Tony, você poderia estar tudo… mas não está bem, ainda parece aquele mesmo de 6 meses atrás, se você tem uma máscara, não está usando. - Ele fala preocupado com seu olhar sério. E sim, eu estava observando cada olhar dele, não sei de onde peguei essa mania, mas é automático, e nem eu percebo direito.
- Eu sei disso, se eu não saísse dos holofotes, iriam perceber quão Vulnerável estou, e isso oficialmente seria um problema, ninguém deve saber o que eu sinto de verdade, ninguém liga para isso mesmo. Eu preciso ser uma garantia, não importa se eu estiver com problemas, eu vou manter a paz - Eu respondo calmo. É isso que eu estou fazendo, e vou continuar fazendo, e… eu não devia ter dito isso, e ao mesmo tempo devia, eu devia, eu não sei, apenas sendo sincero.
- Por esse esforço, que é considerado o maior herói que a humanidade já conheceu, Tony, você é muito forte por apenas resistir a isso - Ele fala com um leve sorriso no rosto. Ele parece entender um pouco, será que eu devia falar tudo? - Não é qualquer um, que depois dessa ação do governo iria continuar a lutar pelas pessoas.
- Mas não acho que isso é o meu melhor, eu posso fazer mais, muito mais, eu sei disso - Eu falo, mas era mais para mim do que para ele. - Mas, como você está?
- Bem, consigo lidar com o frio, que era meu único problema.
- Sabe, eu não durmo direito, não consigo, na maioria das vezes, fico acordado trabalhando até dormir, minha rotina é sempre assim, desde muito tempo, talvez uns 5,6 anos… - Eu olho para cima. Eu queria paz, às vezes saber de tudo parece uma maldição.
- Alguma coisa tem…
- Por que se importa com isso? Ninguém nunca faz isso, por que você faria? - Eu falo baixo. Não quero isso, não quero a piedade de ninguém… Por que é que ele se importa comigo?
- Fala, confia em mim - E não sei o que falar, sem ser a verdade, e-eu não sei. O que eu faço?
- Já sentiu que alguma coisa, uma ameaça pudesse aparecer, e que seria mais forte que você? Eu sim, há 6 anos eu sei que algo pior que os Chitauri ou Ultron vai aparecer, e no final, mesmo todos nós juntos, não iríamos conseguir derrotá-lo. Um dia ele irá aparecer, então eu comecei a procurar soluções contra ele, para neutralizá-lo, mas, eu não conheço meu inimigo, apenas sei que existe, e resultou em Ultron. Com a morte de centenas de pessoas ou até mais em Sokovia, um sentimento de culpa surgiu, eu não tinha medido as consequências, eu tinha errado, e o meu erro custou a vida delas, depois de um tempo, Ross tinha me mostrado o tratado de Sokovia, eu assinei, novamente pensando que estava fazendo certo de novo, e não, isso só fez piorar, houve a guerra civil, que desmantelou os vingadores, e que me reduziu a destroços e voltei para o fundo do poço de novo - Eu falo, olhando pela janela, a neve caía forte, o vento era mais forte ainda, eu não consegui olhar nos olhos dele. - Essa culpa me acompanha, é tudo que eu tenho que não podem tirar de mim… eu nunca vou conseguir lidar com isso. Então por que se importa comigo? - Foi uma pergunta direta, e minha resposta foi um abraço confortável.
- Eu entendo… você prevê uma ameaça, imagina ela sendo mais forte do que todos nós, se você Sabe, claro que vai procurar soluções contra ela, mas… Por que não falar para eles? Por que ficar calado? - Ele respondeu pensativo. - É por isso, que me importo com você, você quer carregar a responsabilidade de todo mundo quando se trata da segurança das pessoas, você se machuca, e se tortura, apenas para proteger elas, então filantropo é realmente um ótimo adjetivo para te descrever.
- Eu não sei se estaremos prontos quando ela aparecer… - Eu respondo preocupado.
- É o futuro, Tony, ninguém sabe o que irá acontecer, você é um futurista, tem a mente no futuro, o que você viu há 6 anos atrás, eu não sei, mas você sabe, não foque somente nisso, quando ele aparecer, ainda haverá tempo.
- Muito pouco tempo, não vai dar.
- Mas saberemos quem é o inimigo, sua força, seu poder, suas táticas, tudo. Você terá um plano em mente, sempre tem.
- Nada mau para um estrategista de guerra - Eu falo irônico e ele ri.
A noite chega, e para minha surpresa, o sono vem acompanhado, aquele medo de fechar os olhos não veio junto, passamos a noite, assistindo filmes, enquanto a nevasca continuava lá fora, aos poucos, o sono conseguia me derrubar, nesse tempo, acabei percebendo que estava com a cabeça apoiada no ombro dele, mas eu acabei dormindo…
Por Steve
Tony acaba dormindo no meu ombro, ele precisava disso mesmo, eu entendo o lado dele, e sim, observando isso, eu concordo, ele se esforça muito, eu vejo isso, mas eu quase nunca se preocupa com si mesmo.
Amanhã ele vai voltar para Moscou, tudo bem se ele contar ou não, eu apenas quero poder cuidar dele, sendo sincero, eu preciso admitir em uma simples frase: Eu amo Tony Stark, uma frase que eu sei que irei dizer algum dia. Eu pego Tony no colo, e levo ele no quarto, deitei ele na cama, coloquei um cobertor nele e eu deixei dormir, aproveito e faço o mesmo. Boa noite.
Dia seguinte
Eu acordo mais cedo do que o habitual, olho para o lado, e vejo que ele ainda está dormindo, seus cabelos bagunçados o deixava fofo, desço as escadas, e vou preparar o café-da-manhã, depois de um tempo, quando eu havia acabado de terminar, ele aparece tentando arrumar o cabelo dele, mas tinha ficado pior, eu pego do bolso um pente e dou para ele.
- Obrigado… - Ele fala e sorri.
- De nada - Sentamos na mesa e começamos a comer - Bem, acho que você precisa dizer ao Ross sobre a minha localização…
- De forma alguma… - Ele fala com um olhar confiante - Posso muito bem dizer que ele estava errado, é o mínimo que eu posso fazer… - Ele levanta e me abraça forte - Ninguém nunca fez Isso por mim.
- O Que?
- Se importar comigo, ao ponto de mesmo depois de uma briga, ainda tenta cuidar de mim… A verdade é… eu… t… me importo muito com você - Ele havia se auto-corrigido, eu entendi, ele não consegue falar eu te amo, não mesmo.
- Também te amo muito.
- Que bom que entendeu o que eu quis dizer - Ele sorri, e dá um selinho, eu não soube reagir, além de devolver um beijo, ele pediu passagem e eu cedi, um beijo calmo, doce, aquele que respondeu a maior dúvida que havia entre nós: Por que me importo tanto assim com ele? O ar nos falta e a gente se separa, eu coro um pouco, olhando para o lado. O que havia acabado de acontecer?
- Bem… obrigado… - Ele fala muito envergonhado, e ele sai do abraço.
- Pelo Que? - Eu pergunto sem saber.
- Por sempre cuidar de mim, sempre se preocupar com qualquer besteira que eu faça, e principalmente me entender. - Ele responde calmo, com um sorriso no rosto.
- Eu agradeço por existir… Mas agora, imagino que eles precisam o Homem de Ferro - Olho para a armadura que ficava na sala - Eu espero você voltar, Stark, mas o mundo precisa do Homem de ferro, e eu, de Tony Stark, mas… Homem de ferro é prioridade.
- Eu sei, talvez eu apareça nas horas vagas, quem sabe, não posso deixar meu picolé sozinho - Ele fala rindo, eu sempre odiei esse apelido, mas acho que nesse contexto, até gostei.
- Apenas se cuida, não quero ver você se arriscando demais. - Eu falo sorrindo
- Você também… - Ele responde descontraído. - Eu preciso ir, desculpa.
- Tudo bem, de qualquer forma, ainda precisa voltar para casa - Ele confirma com a cabeça, e coloca a armadura, e sai da casa, eu vou sigo ele, antes de pôr o capacete, ele sorri, e sussurra algo que eu não ouvi, e vai embora, por mais que ele tenha ficado a pouco tempo, eu vou sentir a falta dele, eu descobri de onde vem toda essa confusão entre o que eu sinto, o motivo…
Por Tony
Eu fui embora, sendo sincero eu não queria ir, eu pensei em férias, eu vi Steve, mas estou devendo um relatório pro Ross, é claro que vou contar tudo…
Menos que eu achei ele, bem simples, um risco que eu estou disposto a correr. Eu apenas estou finalmente em paz comigo mesmo, ele não criticou, apontou o dedo, nem me julgou, mesmo nos termos brigado, lutado, ele nada fez além de me consolar, cuidar do que estava vulnerável em mim… é algo que eu nunca irei esquecer.
Eu te amo, Steve
Nós vamos ficar juntos
Eu vou consertar tudo isso
Eu prometo
Eu irei mostrar o céu
Como você jamais viu
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