História My Sweet And Dangerous Desire - Christian Brown

POV. Justin on

Rolo na cama e tateio a mesma, a procura do seu pequeno corpo, mas tudo o que encontro é um travesseiro com o seu cheiro. Não foi um sonho.
Suas palavras ecoam em minha mente “acabou Justin”, “acabou não da mais”.  Eu tinha de conversar com ela, não poderia simplesmente sumir assim, poderia? Não mesmo.
Levanto desesperado, escovo os dentes, visto a primeira roupa que encontro em minha frente. Desço as escadas a sua procura, ela tem que estar aqui. Mas em vez dela encontro a minha no sofá.
-Cadê ela mãe, cadê ela? –pergunto desesperado.
-Ela quem meu filho? –pergunta com sua voz doce.
-A Julie mãe. Ela estava aqui e quando acordei não estava mais. –explico.
-Ela não esta aqui. Deve ter ido para casa.
-Não mãe não pode. –digo com lágrimas nos olhos.
-Por que não meu amor?
-Porque ela prometeu. –deito em seu colo.
-Prometeu o que?
-Não me deixar mãe, ela prometeu. –sussurro. –ela me deixou mãe, ela não me quer mais. –deixo as lágrimas virem á tona.
-quem te disse isso?
-Ela mãe.
-O que você fez dessa vez? –encara-me com uma cara feia.
-Mãe. –suplico, -por favor, não vem com o eu te avisei, não agora.
-Tudo bem. –abraça-me. –vem cá bebê. –choro.
-Não me chama de bebê. –suplico entre lágrimas.
-Por que meu amor?
-Ela me chamava assim. –murmuro.
Flashback on
-Ju anda logo.
-eu já disse que não vou.
-Jullie.
-Não, esta gelada.
-Julie.
-Não. -A coloco sobre o meu ombro. –Justin me coloca no chão, agora garoto. –manda irritada.
-Não.
-Justin. –repreendo-me, sabendo o que vou fazer. –Nem pense nisso.
-Já era amor.
-Justin. –choraminga.
-Pronta? –ignoro-a.
-não, eu não sei nadar, vou morrer afogada.
-Eu estou aqui.
-Não quero. –diz batendo em minhas costas. –amor, por favor. –ignoro-a. - bebê.  –faz bico. Meus olhos brilham amo quando ela me chama assim. Dou de ombros, dou alguns passos, para trás e saiu correndo, com ela ainda em meus ombros. Sinto meu corpo afundando com o dela na água.

-Solta. –diz com um dos lábios inferiores presos em meus dentes.
-Não. –prendo mais os dentes.
-Justin, solta esta machucando. –diz lutando contra um pingo de dor.
-Não. –afrouxo um pouco os dentes. 
-solta. –diz e mordo mais forte seus lábios. –Justin. –repreende-me.
-Me beija? –digo com a boca ainda na sua.
-Não. Ainda estou brava com você. –murmura.
-Ju. –ignoro-me me calo de repente. -Mô. –chamo depois de uns segundos, calado. –Me beija? –peço. Largo os seus lábios, faço beicinho e a encaro com os olhos brilhando. Sabia que com esse ato, sua raiva se esvaziaria.
-Não. -Aumento o bico. –Quantos anos você tem? -diz irritada.
-18. –digo despreocupado.
-Não é o que parece.
-e pareço o que? –arqueio a sobrancelha.
-Uma criança.
-Uma criança não pensaria em fazer com você o que eu estou pensando em fazer agora. –sorriu malicioso.
-Justin. –repreende-me novamente. Dou de ombros.
-Vai beijar ou não? 
-Não.
-Ju. –faço beicinho novamente.
-Não. –prendo seus lábios novamente. –Justin. –ignoro-a. –Esta doendo. –resmunga.
-Beijo. –digo com voz de criança.
-Solta.
-Não. –revira os olhos.
-solta.
-já disse que não.
-solta bebê. –diz.
 -Bebê? –assenti, arrancando um sorriso meu. Solto seus lábios, dou-lhe um selinho, peço passagem, cede e se rende.
-eu ainda estou com raiva de você. –diz separando nossos lábios, recebendo em troca minha gargalhada.

Flashback off

-Não fica assim meu anjo.
-Não tem como, tá doendo mãe. Tem um buraco no meu coração e só pode ser preenchido por ela. O que eu faço mãe?
-Dê tempo ao tempo. 
-Não posso mãe. –levanto.
-Para onde você vai? 
–atrás dela. –digo decidido.
-Não, você não pode sair assim.
-Eu vou mãe, não tentar me impedir.
-eu não vou. –suspira. –toma cuidado. –dou um beijo em sua testa.
Dirijo rapidamente a casa da Ju, lutando contra as lágrimas que insistiam em cair. Chego, em frente a sua casa. Dando de cara com os seguranças.
-O que você quer aqui? –diz um deles.
-Falar com a minha garota.
-Não nenhuma garota sua aqui, por gentileza faça o favor de se retirar.
-eu quero falar com a Jullie.
-Ela não está em casa, ela saiu ontem á noite e ainda não voltou.
-como não voltou? –soou preocupado. –eu quero falar com ela agora.
-eu já disse que ela não está. –diz entre dentes.
-e eu disse que quero falar com ela. –rosno.
-O que está acontecendo aqui? –diz uma voz interrompendo a minha pequena discursão com o segurança. Richard.
-Ele quer falar com a senhorita Jullie, senhor. –diz um dos seguranças com medo. Babaca.
-ela não está e mesmo se tivesse eu não deixaria a minha filha falar com você.
-Quem tem que decidir isso é ela não você. –rosno.
-Mais ela já decidiu, ela não te quer mais. Agora, desaparece da frente da minha casa, e da vida da minha filha, antes que eu perca a paciência com você.
-E vai fazer o que? Bater-me? –você não me coloca medo. Eu amo a sua filha, e não vai ser você que vai me afastar dela. 
-Não, vai ser ela que vai se afastar de você. Você não a ama, se amasse não teria a feito sofrer. –rosna.
-Eu não vou desistir dela. –dou as costas, entro no carro cantando pneu. Telefone toca.
 

Ligação on
-Alô.
-Cara, vem para cá agora. –Ryan.
-Por quê?
-Cara é urgente vem logo.
-Já chego ai.

Ligação off

-O que foi que aconteceu?
-cara você está bem? Andou chorando. –diz Jaden espantado.
Jaden: um dos mais novos braços direito do Justin.

-Não. O que foi aconteceu?
-Desviaram sua carga.
-Como? Qual? –rosno.
-A que ia para os E.U.A. A maior. Foi o Christian Brown.
-como?
-Eu não sei como ele descobriu. Tem alguém infiltrado.
-Descubra quem é o infeliz. –digo entre dentes.
Jaden: Ou a infeliz?
Lil: você confia mesmo na Jullie?
Lil: Cara que é responsável pela administração das boates.
-Ela não faria isso.
Jaden: E na Jenny?
-Ela é muito burra.
Li: Tão burra que descobriu onde é o nosso galpão, ela passou aqui atrás de você ontem á noite, se eu fosse você abria o olho.

Minutos depois.
-Cara, achei isso em cima da mesa do seu escritório. –diz Chaz entrando com um papel. 
-E o que é isso?
-é do Christian. –afirma.
-Ele entrou aqui. –sussurro.
-Ou alguém a mando dele. –diz Ryan.
-O que diz ai?
Chaz: ele quer uma troca.
-Que espécie de troca?
Chaz: As drogas pela Ju.
-Como é que é ele rouba as minhas drogas e ainda tem a ousadia de pedir algo em troca e ainda por cima a Jullie. –rosno. –eu mato esse desgraçado.

{...}
Chris: Cara, eu não sei o que aconteceu mais ele devolveu as drogas.
-como. –soou confuso.
Chris: ele disse que não ia mais precisar dela.
-como não ia mais precisar dela?
-Também não entendi. 
Por volta das cinco e meia da tarde, meu telefone toca é a Jenny. Ignoro-o. Ela é insistente.
Ligação on
-O que é que você quer? –pergunto sem paciência.
-Calma, amorzinho, isso lá é jeito de falar comigo.
-amorzinho é o caralho, fala logo o que você quer Jenny estou sem paciência para você.
-eu só queria conversar com você, é urgente, é muito importante.
-Eu não estou com tempo para você.
-é sobre a Jullie, garanto que você vai querer saber o que é.
-Onde?
-No circo. Agora. Por favor, é muito importante, prometo que te deixo em paz.
-Tudo bem. Estou indo para ir.

ligação off
{...}
-Demorou amor. –diz com sua voz de taquara rachada.
-O que você queria falar comigo de tão importante?
-A Jullie está te traindo com o Luka.
-Como é que é? –pergunto exaltado.
-eu vi os dois juntos.
-eu não acredito em você, chega. –levanto. Dou as costas indo embora.
-ah não, e se eu te disser que eles estão aqui se divertindo como uma família. –paro.
-Prove.
-Vem comigo. –puxa-me.
-Ali estão eles. –aponta para um canto. O vejo, correndo atrás do seu irmão e o pateta atrás. Levanto. Ela puxa-me novamente. 
-Espera.
-O que?
-eles se beijarem.
-Não. –beijar não, grito internamente.
-Olha lá. –aponta para os dois novamente. E quase perco as forças, ao ver, ele ficar muito próximo a ela. 
-Mas que merda é essa? –rosno. Arranco um sorriso dela.
-Eu te avisei.
Vou em direção a eles com passos firmes e rápidos, o pirralho os separa, isso gostei dele. Abraçam-se. Bato palmas.
-Lindo casal. –digo com fúria. –é por isso que você não quer mais nada comigo? É por causa dele? 

continua...