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História My Sweet Delirium - Momento esquecido.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 39 - Momento esquecido.


POV LAUREN

Entramos na minha casa e pouco tempo depois a Dinah chegou. Havíamos deixado a Normani em seu prédio, antes de ir pra minha casa.

-Comece a falar, ela já chegou. – Vero disse.

-Vamos ao meu quarto primeiro, não quero acordar o pessoal. – seguimos para o meu quarto e elas logo se atiraram na cama, o problema de amigos de longa data é a folga, mas essa é uma de suas maiores qualidades também. Eu me direcionei a poltrona que tinha no quarto, até por que não se cabia mais nada na minha cama.

-Comece, Laur. Não nos enrole. – Lucy falou enquanto tinha o queixo sobre as mãos e me encarava como uma criança esperando pra ouvir uma história.

-Eu não sei como dizer isso, não faço a menor ideia nem por onde começar. – falei e deixei meu corpo escorregar sobre a poltrona e fiquei praticamente deitada.

-Que tal pelo começo? – Dinah disse.

-Vocês são uns amores. – falei com um sorriso debochado.

-Anda logo, Lauren. – Vero disse me jogando um travesseiro.

-Eu gosto dela. – confessei e as três fizeram expressões diferentes. Lucy me olhava com cara de tédio, como se já soubesse do que eu revelei, Vero tinha uma expressão de surpresa e eu diria incredulidade e Dinah me olhava em dúvida.

-Jura? Se você não tivesse falo eu nunca ia perceber. – Lucy disse debochadamente e Vero a olhou.

-Você sabia? – perguntou olhando nos olhos da morena.

-É claro, eu não sei é como vocês não perceberam. Aquelas briguinhas todas era só fogo de palha. Toda vez que estamos na faculdade e a Camila chega, Lauren faz questão de a seguir com o olhar até ela entrar na ala. São tantos fatos que só não vê quem não quer. – Lucy falou e todos a encaramos com cara de surpresa. – O que é? Parece que não enxergam.

-Tá bom, quero que conte fatos, Laur. – Dinah pediu.

-Vocês são sempre curiosas assim? – Vero pegou o outro travesseiro, Dinah sua sandália de salto e Lucy o controle remoto da TV. Elas levantaram o objeto ameaçando jogar em mim. – Tá, tá bom. Caramba. Okay, vou resumir. Nosso ódio nem foi desde o início, foi com o tempo. Quanto mais passávamos tempo juntas mais no sentíamos repulsa. O primeiro beijo aconteceu no corredor do banheiro do prédio da faculdade. Foi um dia após a festa que todas nós fomos. Fui explicar pra ela que não tínhamos transado, discutimos e acabou rolando um beijo incrível. O Segundo foi logo depois que conheci Sofia. Ela estava sozinha em uma praça e eu a levei pra casa, e lá encontrei a Camila, discutimos e nos beijamos. Nossa primeira vez foi logo após ao sábado que passamos na minha casa, vocês lembram, que a gente brincou na piscina. – elas assentiram. – Bom, depois que a Dinah apagou e vocês estavam praticamente transando no sofá, a gente discutiu e acabamos na cama. A segunda vez foi depois de um problema familiar dela, que eu não vou contar por que não é assunto de vocês. Ela e Sofia foram pra minha casa e acabou rolando. Novamente ficamos, pouco depois da Tay ser internada. E tivemos nossa última vez no heliporto da corporação Jauregui. E nos beijamos hoje novamente. Parece que tem uma força que me puxa pra ela. Eu não sei o que é. Mas sei lá, caramba. Deu pra vocês me entenderem? – perguntei bufando e pousando minhas mãos sobre meu rosto.

-Você está apaixonada. – Lucy disse e eu engoli em seco sabendo que ela tinha razão. Como não respondi nada, as outras duas constataram que ela tinha razão.

-E ela, vocês já conversaram sobre isso? – Vero perguntou e eu ergui meus olhos pra olhar pra elas.

-Não, e nem vamos. – respondi engolindo o nó na minha garganta.

-E por que não, Lauren Jauregui. Não é possível que você seja tão boba, vai deixar o sentimento morrer dentro de você por que é orgulhosa demais pra falar... – Dinah começou e eu a interrompi.

-Camila se casa em quatro meses e meio. – falei e as três ficaram embasbacadas.

-Como? Ela não me falou nada ainda. O que tá acontecendo? – Dinah disse e se pôs a andar pelo quarto.

-E você vai desistir assim? Tão fácil? – Lucy perguntou e eu senti meu coração comprimido.

-Se ela não quisesse, não teria aceitado. Vou deixar ela viver a vida dela e ser feliz. Camila merece mais do que ninguém. – falei e todas me olharam e eu vi pena em seus olhos. – Vocês vão dormir aqui? – perguntei tentando mudar de assunto.

-Não, tenho que ir pra casa. E vocês? – Dinah disse e direcionou os olhos para Vero e Lucy.

-Também vamos. – Lucy disse, Vero se aproximou dela e enlaçou sua cintura.

-Eu ficaria agradecida se vocês guardassem essa história pra vocês, eu só contei por que precisava compartilhar com alguém. – falei e elas assentiram, eu sabia que elas não contariam, mas eu não podia deixar de me prevenir.

-Se cuida, Laur. – Vero disse e veio até mim me dando um beijo na testa.

-Eu sempre o faço. – falei e me despedi da Lucy e Dinah. Depois que elas foram embora, voltei ao meu quarto, me jogando na cama e encarando o teto. – Por que você escolheu uma mulher comprometida, coração? – perguntei esperando uma resposta do órgão. – Tantas mulheres solteiras no mundo, e logo uma que vai se casar. Se você tivesse escolhido melhor, nenhum de nós dois estaríamos tão ferrados assim. – meus pensamentos voaram até Camila e eu percebi que fiquei com um sorriso idiota nos lábios. Levantei da cama e fui até o banheiro tomar um banho gelado, mas um, já me acostumei. Vesti uma calcinha boxer e uma camiseta. Entrei debaixo do grosso edredom e liguei a TV. Olhei no relógio em cima do criado mudo, duas e vinte da manhã, e provavelmente seria mais uma noite que eu demoraria a dormir. Como vem sido nos últimos dias, por que eu não consigo desligar meus pensamentos da latina. As coisas acontecem de um jeito que nem percebemos, eu nem sei quando me apaixonei. Mas se tornou tão intenso que nem eu sei como controlar. É minha mãe tinha razão, alguém chegou e abalou todas as minhas estruturas. Eu só queria saber se foi com os olhos avelãs, o sorriso doce, a voz reconfortante. Provavelmente teria sido os três juntos. Provavelmente teria sido seu jeito carinhoso de agir, de olhar as coisas, de encarar meus olhos, seu perfume marcante, seu rosto sem maquiagem que arremete a uma jovem linda, ou seu lado criança emburrada, com o bico nos lábios e os olhos enfurecidos. Oh minha doce Camz, minha maior vontade era descobrir cada mistério seu que eu desconheço, desvendar cada sorriso, e saber de cór as expressões de seu rosto e as demonstrações de seus olhos. Eu queria ser seu futuro, mas serei apenas um momento esquecido de seu passado.


Notas Finais


Da vontade de abraçar a Laur e ajudar ela de alguma forma.
Vai demorar um pouquinho pra ter Camren de novo :-*


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