História My Sweet Delirium - Especial Saylor 2

POV TAYLOR

Lauren do nada resolveu levar a Clara pra dormir fora, eu adorei a ideia por que dormiria a noite toda depois de quase três meses. Amo minha filha com todas as minhas forças, mas da trabalho, viu. Depois que elas saíram Sofia disse pra eu ir tomar banho. Chris estava na casa de um amiguinho, e meu pai teve fisioterapia das pernas hoje e ele dorme cedo nesses dias por conta do cansaço que ele sente. Senhora Roberts fez massa para o jantar e logo se retirou dizendo que sentia dor de cabeça. Então só eu e Sofia jantaríamos hoje. E estávamos praticamente sozinhas. Acho que é a primeira vez que fico relativamente sozinha nessa casa. E eu gostei. Demorei um bom tempo no banho e só sai quando percebi meus dedos já enrugados. Vesti um shorts de algodão curto e uma blusa da Sofia que se tornou minha a algum tempo. Amarrei meus cabelos e saí do meu quarto. No corredor vi a Sofia com uma carinha engraçada mostrando nervosismo e uma rosa nas mãos.

-Ham, oi. – ela disse e eu encostei o ombro na parede analisando seus gestos.

-Oi. – falei e ela engoliu em seco.

-Eu fiz algo pra gente. – ela disse e veio em minha direção estendendo sua mão. Eu a segurei e a senti gelada. Por que ela está tão nervosa? Ela me levou até o quarto da Lauren e eu estranhei. Por que viríamos até aqui? A luz estava apagada, depois que entramos ela ligou a luz e eu vi que na mesa que antes ficava o computador e os livros da minha irmã, agora tinha o jantar. E a cama estava cheia de pétalas de rosa. Eu sorri com isso, nunca achei que alguém faria algo tão fofo por mim. – Hum, vamos jantar? – ela perguntou e apontou para a mesa que agora tinha duas cadeiras.

-Por que no quarto da minha irmã? – perguntei enquanto me sentava.

-Tem isolamento acústico e tranca. – ela disse e eu ri. – Quer dizer, não que eu queira fazer barulho e ficar sozinha com você. Se bem que também não é uma ideia ruim. Ai droga, eu tenho que calar a boca. – ela disse e bateu em sua testa. Eu apenas ri. Sofia é fofa sem nem perceber.  – É melhor a gente jantar. – ela sorriu forçadamente e eu quis beija-la.

-Claro. – ela nos serviu o macarrão ao molho branco e serviu suco de uva.

-Não podemos beber, não temos idade, você está amamentando e Lauren puxaria minha orelha. – ela disse e eu a puxei pra selar meus lábios nos seus.

-Pra mim tá perfeito assim. – falei e ela sorriu docemente, comemos em um clima bom. Em meio a brincadeiras e sorrisos espontâneos. Depois de alguns minutos nós terminamos e ficamos nos encarando esperando o próximo passo. Sofia se levantou e me estendeu a mão, eu a segurei e ela me guiou até a cama. Eu sei o que isso significa, mas não tenho certeza se ela está preparada. E não sei nem se eu estou preparada.

-Isso não significa que temos que fazer, okay? É uma coisa que nós duas temos que decidir juntas. E se decidirmos que não podemos só assistir algum filme na TV. – ela disse e beijou minhas mãos. Sofia deve ser um anjo. Tão doce quanto um. Eu não sabia o que fazer e fiz a única coisa que eu tinha certeza que queria. A beijei. Ela devolveu na mesma altura, segurando em minha nuca. Enquanto eu me apoiava em seus ombros. Queríamos ficar cada vez mais perto e não tínhamos oportunidade. Até Sofia se sentar no meu colo de frente pra mim. O beijo ainda violento em nossos lábios, nossos hormônios a flor da pele já fez o clima esquentar. Até que ela separou nossos lábios e me olhou com a respiração irregular, assim como a minha. – Você quer? – perguntou com os olhos brilhando e meu coração pulou em resposta.

-Sim, é o que eu quero com toda a certeza. – falei e ela abriu um grande sorriso. Eu levei minhas mãos até a camiseta branca em seu corpo e a levantei retirando a do seu corpo. Ela corou quando ficou apenas de sutiã preto na minha frente. Já havíamos nos visto em roupas intimas, até por que dormimos no mesmo quarto todos os dias. Mas não antes de fazer amor, é diferente. Ela fez o mesmo com minha blusa revelando o sutiã rosa. Ela saiu do meu colo e me puxou para o centro da cama, ligou o abajur e desligou a luz principal do quarto. Ela pegou o controle ao lado do abajur e ligou o som da minha irmã. Talking to the moom invadiu o quarto e ela veio em minha direção. Ficamos de joelho sobre a cama e voltamos a nos beijar. As mãos dela se pousaram em minha cintura e ela deu um leve aperto. E eu envolvi seu pescoço com meus braços. Suas mãos geladas foram para a base das minhas costas e ela subiu vagorosamente até o feixe do meu sutiã, eu me arrepiei com o contato. Ela o abriu e se separou do nosso beijo. Deslizou as alças do sutiã pelo comprimento dos meus braços com a ponta dos dedos enquanto distribuía beijos por meus ombros e colo. Assim que o sutiã caiu em cima da cama, Sofia olhou para meus seios cheios e sorriu de leve, abriu o próprio sutiã e o deixou cair no chão. Levei meus dedos até o botão ta bermuda jeans que ela usava e a desabotoei, deslizei o zíper pra baixo. Sofia olhava pra baixo analisando meus movimentos, peguei nas laterais da bermuda e a deslizei pra baixo relevando a calcinha preta e a bunda que eu descobri ser feita de pura genética a algum tempo. Sofia terminou de tira-la e logo depois tirou meu short de algodão. Ela acariciou meu rosto e beijou minhas bochechas e testa antes de colar nossos lábios. Um beijo calmo e repleto de carinho deu seu inicio, ela foi levando meu corpo de encontro ao colchão e se deitou sobre mim com cuidado. O beijo que tanto demonstrava não saiu do puro e belo carinho. Até ela se afastar mordendo meu lábio e partindo para beijar meu pescoço, eu me arrepio a cada toque seu. Ela mordeu e um gemido escapou de meus lábios, a senti sorrir contra minha pele satisfeita com seu feito. Ela se atreveu mais e levou seus lábios aos meus seios deslizando a língua gelada sobre os mamilos repetida vezes, senti minha calcinha se molhar e entendi vários termos que eu já tinha lido antes. Sofia colocou suas mãos nas laterais da minha calcinha e a puxou pra baixo. Eu tentei deixar minha vergonha de lado, até por que era ela que estava ali comigo. Sofia voltou a se posicionar sobre mim e me olhou hesitante levando sua mão direita até meu sexo. Ela pediu permissão com seus olhos e eu assenti ansiando pelo que se seguiria. Senti seus dedos deslizarem entre os lábios e arfei com o primeiro contato mais intimo entre nós duas. Ela apertou algo que me fez estremecer. Sofia sorriu parecendo ter descoberto um tesouro. Ela levou um dedo até minha entrada e o deslizou pra dentro com lentidão e eu mordi meu lábio pra segurar o gemido que queria sair. Sofia beijou meu rosto e começou a se mover dentro de mim. – Mais, eu quero mais, Sofi. – falei e ela com todo o cuidado do mundo introduziu um segundo dedo. Agora não tive como segurar o gemido. Seus movimentos começaram lentos e foram aumentando gradativamente a velocidade. Eu já não conseguia mais controlar os meus gemidos, e senti minhas pernas tremerem em alguns momentos. Os dedos dos meus pés se fecharam e ela acertou algo dentro de mim que me fez gritar. Sofia mordeu o lóbulo da minha orelha e eu tive um orgasmo. Meu primeiro orgasmo foi com minha garota. Eu consegui ver estrelas no teto do quarto e tinha um sorriso enorme. Ela diminuiu os movimentos e se retirou de dentro de mim com cuidado.

-Tudo bem? - perguntou e eu olhei em seu rosto, depois de alguns segundos consegui focar sua imagem. Seus olhos preocupados me encaravam com ansiedade.

-Melhor impossível. – falei e ela sorriu docemente e se aproximou pra me dar um selinho que eu correspondi. – Agora quero que você se sinta bem. – falei e ela me olhou cautelosamente. Colei novamente nossos lábios em um beijo terno de paixão e amor. Fiz ela se deitar e fiquei sobre seu corpo. Separei meus lábios dos seus e comecei a beijar seu rosto, ombros, colo e cheguei a seus seios. Chupei o mamilo esquerdo e ela estremeceu. Os peitos não tão grandes, mas tão convidativos. Me saboreei dela por alguns segundos enquanto ela apertava o lençol em seus dedos. Desci mais meu corpo até chegar em seu ventre. Sofia me encarou com curiosidade e eu beijei suas coxas antes de lentamente separar suas pernas, eu a vi corar. Mas não dei tempo dela desistir e deslizei minha língua sobre seu sexo. Ela gemeu e caiu na cama. Logo senti sua mão atrás da minha cabeça e fiquei feliz em saber que ela estava gostando. Sofia tem um sabor tão bom. Separei os lábios com a mão esquerda e deslizei um dedo da mão direita pra dentro dela. Ela ficou rígida e eu voltei a chupar seu sexo. Senti algo pulsar na minha língua e me concentrei ali. Sofia pareceu adorar. Senti algo me impedir a continuar com meu dedo e forcei um pouco o sentindo romper. Sofia gemeu e eu decidir ficar apenas no único dedo por ser a primeira vez dela. Circulei meu dedo dentro dela e o curvei. Ela gemeu alto e eu senti seu líquido escorrer por meu dedo, Sofia relaxou na cama e eu me separei dela. Escalei seu corpo distribuindo pequenos beijos em toda sua extensão e me deitei ao lado dela suspensa pelo braço direito e com a cabeça apoiada na mão. – Tudo bem? – perguntei.

-Melhor impossível. – ela respondeu da mesma maneira que eu e sorrimos. Ela me deu um longo selinho e eu senti o cansaço bater. Me deitei no ombro dela e nos embrulhei.

-Te amo, Taytay. – ela disse e a ouvi bocejar.

-Te amo, amorzinho. – falei e não demorou muito pra que eu dormisse muito bem.